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Re: É esta a Eduação Sexual que queremos???
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 11 de July de 2005 10:54


Uma questão pra o José Galvão:
Escreveu o caro amigoa que um dos objectivos da Educação na área da SExualidae seia a de permitir construir:


""uma sexualidade livre, opcional, consciente, responsável, e sobretudo segura e saudável, para todos e sem qualquer ser sem excepção. "


Quando se refere "a todos e sem qualquer excepção" estava concerteza a pensar em grupos minoritários como os deficientes ou as pessoas com orientação sexual homossexual, não é verdade?

Re: É esta a Eduação Sexual que queremos???
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 11 de July de 2005 22:09

eu não tenho a crença privada que os catolicos estão protegidos contra a sida.
Tenho sim a crença de que as pessoas procuram ser coerentes com a sua fé embora caiam frequentemente. Essa procura de coerencia leva os catolicos a terem menos comportamentos de risco e daí ser estatisticamente menos provavel um catolico ter DSts que um não catolico.

Creio sim que reduzir a prevenção à promoção do preservativo, com campanhas que exageram a sua eficacia e para ser campanhas de incentivo à promiscuidade, dar falsas informações aos jovens sobre a eficacia do preservativo, exagerando a sua eficacia, ter posturas de relativismo moral que facilitam comportamentos promiscuos dão piores resultados que incentivar uma sexualidade responsavel, não promiscua, uma sexualidade que não reduza o sexo ao seua specto fisico mas que seja a expressão de um projecto de vida.

Estatisticamente verifica-se que nas zonas aonde os comportamentos sexuais estão mais dominados pelo relativismo moral têm maiores taxas de DSTs.

Re: É esta a Eduação Sexual que queremos???
Escrito por: Joaquim José Galvao (IP registado)
Data: 12 de July de 2005 00:53

Par o Fórum e especialmente para a catolicapraticante

Quando a Senhora afirma: ....- "O GRANDE ALIADO DA DISSEMINAÇÃO DA SIDA E DE OUTRAS PATOLOGIAS SÃO PRECISAMENTE A IGNORÂNCIA, AS FALSAS CRENÇAS E PRECONCEITOS DESTE TIPO, relativamente aos modos de transmissão, por exemplo.

Permita em parte a minha discordância e que afirme que o grande aliado de todos estes dramas é, não só e sem dúvida a ignorância mas principalmente a falta de responsabilidade de quem não é ignorante. Pais e sociedade, comunicação social, marketing publicitário e exploração de modos de vida onde impera o facilitismos e o viver sem regras em que tudo é permitido em nome da liberdade sexual.

A responsabilidade dos médicos e serviços de saúde, dos pais e da família são os principais factores para combater a ignorância quanto aos riscos da vida sexual, não só para a saúde física, (da disseminação da sida e de outras patologias) mas e principalmente da saúde psíquica tantas vezes sofredora de gravíssimas patologias ligadas a sequelas de vivências negativas de carácter sexual. Alem da "saúde reprodutiva", a que gosto mais de chamar saúde da paternidade responsável, que tantas vezes acaba na gravidez não desejada ou "acidental" com todas as sequelas do aborto e da IVG.

Digo-vos neste sentido que creio plenamente e militantemente que:
- “O ser humano é corpo e alma logo o bem-estar e a saúde são o que constitui o equilíbrio físico, psíquico e social na ausência da doenças e ou da enfermidade", de acordo com a definição de saúde feita pela OMS e reiterada por João Paulo II no dia mundial da saúde quando afirmava:
-“Saúde é a harmonia global na mulher e no homem, de corpo (físico) e mente (psíquico), que se vive pessoal e socialmente, reforçada pelo bem estar numa mente sã e num corpo são, individual e social, bem como a ausência da doença e da enfermidade". -Dia Mundial do Doente no Ano 2000).

Não entro em ligações a responsabilidades das crenças e de preconceitos intencionalmente. Cada um faça o seu exame de consciência, se isso ainda existe ou é possível.

Faço o desafio e a sugestão: - Desempenhem os responsáveis pela formação e educação dos seres humanos, desde a nascença e até à maturidade, os seus papeis com dignidade, coerência e responsabilidade cívica e humana, e a vida será felicidade se outras causas reais de faltas de saúde não poderem ser tratadas e apoiadas para a qualidade de vida possível. Então os seres humanos não sofrerão as consequências da vida sexual se a viverem assumida na sexualidade responsável e digna, de seres com inteligência e possibilidade de liberdade de consciência, e portanto de opção no sexo e nos seus comportamentos.

Assim se poderá falar, como anota, em “"A educação da sexualidade é a educação dos valores e das opções, da responsabilidade e da liberdade."
Claro que sim. Essa é a Key -word - liberdade e autonomia.

Alguns chamam-lhe "relativismo moral" porque na sua concepção do mundo dos valores e dos afectos, querem impor aos outros aos seus modelos e ideologias. A ponto de distorcerem a realidade. E de considerarem uma "perversidade perigosa" a Educação para os valores e a responsabilidade.

Não serão seguramente os pais e a família quem vove está a denunciar.
Será sim a sociedade, a comunicação social, o marketing publicitário e toda a exploração de modos de vida onde impera o facilitismos e o viver sem regras em que tudo é permitido em nome da liberdade sexual.

Importa que quem fizer educação nas escolas não vá nestes modelos, a eles esteja atenta e saiba fazer o seu enquadramento e prevenção, não embarque nos seus facilitismos nem numa educação reactiva exclusivamente mas activa e responsável, livre e verdadeira.


Joaquim Galvão

Re: É esta a Eduação Sexual que queremos???
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 12 de July de 2005 01:48

"Estatisticamente verifica-se que nas zonas aonde os comportamentos sexuais estão mais dominados pelo relativismo moral têm maiores taxas de DSTs."

Não deixa de ser curioso considerar o relativismo moral (O que quer que isso seja) um agente patogénico. Pra Ficção científica aconselho a Guerra dos Mundos. è mais verosímel.

Não deixa de ser engraçado, , segundo essa análise, saber que na região de Lisboa e vale do tejo, mas também no porto e em Braga grassa o relativismo moral .....

Em compensação, na região Centro e e sobrtudo no Alentejo o rigor da ortodoxia moral católica explicam os casos de sida muito abaixo da media nacional...

è reconfortante ter estas certezas...





Re: É esta a Eduação Sexual que queremos???
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 12 de July de 2005 01:56


Caro José Galvão:

A definição de saúde da OMS que apontou, não abarca o conceito de relativismo moral.

Pelo contrário, como deve saber, a rigidez moralista estreita , em matéria de sexualidade humana, está na base de muitos problemas de saúde mental e saúde sexual, nomeadamente disfunções sexuais.

DEpois, noto em si uma grande contradição - por um lado defende a livberdae d opção e autonomia sexual n autodeterminação da condua sexual ( e nisso estamos plenamente de acordo), mas depois contradiz-se e afirma-se contra a Liberdade sexual ....
SErá que defende a coacção sexual?

Gostaria que o caro José Galvão respondesse com CLAREZA e VERDADE á minha pergunta.


Fui directa e simples, gostaria,se puder, claro, de ter uma resposta.

Vou repetir:


Quando se refere "a todos e sem qualquer excepção" estava concerteza a pensar em grupos minoritários como os deficientes ou as pessoas com orientação sexual homossexual, não é verdade?




Re: É esta a Eduação Sexual que queremos???
Escrito por: Lopes Galvao (IP registado)
Data: 12 de July de 2005 11:17



perguntas de catolica praticante.


DEpois, noto em si uma grande contradição - por um lado defende a livberdae d opção e autonomia sexual n autodeterminação da condua sexual ( e nisso estamos plenamente de acordo), mas depois contradiz-se e afirma-se contra a Liberdade sexual ....
SErá que defende a coacção sexual?

Gostaria que o caro José Galvão respondesse com CLAREZA e VERDADE á minha pergunta.

Fui directa e simples, gostaria,se puder, claro, de ter uma resposta.

Vou repetir:

Quando se refere "a todos e sem qualquer excepção" estava concerteza a pensar em grupos minoritários como os deficientes ou as pessoas com orientação sexual homossexual, não é verdade?

Nunca defendi qualquer tipo de coação fora das regras integradas na declaração universal dos direitos humanos, a qual implica cumprimento de deveres que, quando não cumpridos se devem julgar, com direito a defesa, e sancionar quando confirmado o incumprimento das regras.
Mais directo não posso responder sendo que não sei o que é a coação sexual.
Nada pode obrigar à abstinencia compulsiva da vida sexual como nada deve justificar a violação ou sexo por obrigação.
Aqui distingo a sexualidade humana da animal e o discernimento da vontade inteligente e responsável do ser humano.
Mas defendo que se deve expor e logo nos adolecentes que na sexualidade amor com vida sexual e manifestações de amor sem a obrigação de sexo.

Sem excepção é sem excepção

Joaquim Galvão

Re: É esta a Eduação Sexual que queremos???
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 12 de July de 2005 12:56

Muito obrigada pela resposta, caro amigo.

SEm excepção é de facto sem excepção.


Partilhamos então os mesmos valores, sendo que, quando se fala em sexualidade plena, responsável e autónoma, se incluem, naturalmente todas as pessoas, mesmo aquelas cuja orientação sexual é a homossexual, e que portanto têm pleno direito á vivência integral da sua sexualidade.

E qualquer programa de formção/educação na área da Sexualidade não pode ignorar esta dimensão.


Re: É esta a Eduação Sexual que queremos???
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 12 de July de 2005 13:46

Sugestões Úteis para os Pais

• SEJA UM BOM MODELO. As crianças aprendem na maior parte da vezes através de exemplos. Dizer às crianças "Faz como te digo, não como eu faço" falha completamente. Ensine os seus filhos através do seu próprio comportamento, expectativas e mensagens.

• ENCORAGE A AUTO-CONFIANÇA. A auto-confiança ajuda as crianças a ultrapassar a pressão dos seus iguais e o elogio é a melhor maneira de ensinar a auto-confiança. Os adultos devem elogiar a honestidade, e esforço, a bondade, etc. Os mais novos precisam de saber que são capazes.

• RECORDE AOS SEUS FILHOS QUE SÃO AMADOS. Encontre as oportunidades de "apanhar" os seus filhos a fazer coisas boas. Deixar-lhes saber que se orgulha deles pode ajudar a construir a auto-estima. Os mais novos precisam de saber que são objecto de amor.

• ESCUTE. Antes de responder a uma pergunta, ouça o que está a ser perguntado. Uma pergunta sobre sexo não significa necessariamente que o seu filho ou filha estão a ter actividade sexual. Não tire conclusões precipitadas.

• SEJA PACIENTE. Algumas crianças dirão ou pensarão que o aborrecem ou embaraçam. Em vez de os criticar, use estas situações como oportunidades de aprendizagem. Seja gentil - não ajuda a aprendizagem se se importunar, repreender ou gritar.

• PROMOVA SENTIMENTOS POSITIVOS ACERCA DA SEXUALIDADE. Os jovens que têm sentimentos positivos acerca da sexualidade e dos seus corpos são mais propensos e capazes de se protegerem das DST, gravidez indesejada e abuso sexual - e de discutir estes assuntos com os seus pais ou com adultos em quem confiem.

• AJUDE-OS A CONQUISTAR A CAPACIDADE DE TOMAR DECISÕES. Encoraje os seus filhos a fazer escolhas e a tomar decisões desde a mais tenra idade. Praticar com pequenas decisões como o que comer ou o que vestir prepara-os para as maiores decisões.

• ESTEJA SEMPRE DO LADO DELES. Os adulto devem estar sempre do lado dos seus filhos. As crianças têm de ser capazes de confiar que os seus pais sejam razoáveis, independentemente do tipo de problemas ou preocupações que eles lhes tragam.

• ASSEGURE-LHES QUE SÃO NORMAIS. O que as crianças mais desejam é saber que são "normais". Pode ajudá-los a compreender que é normal ser diferente.

OS NOSSOS PRÓPRIOS VALORES

Os valores afectam o nosso comportamento e as escolhas que fazemos na vida. Enquanto os seus filhos desenvolvem capacidades de tomar decisões e definem os seus valores, é importante que seja claro acerca dos seus. Como pode partilhar os seus valores com o seus filhos sem ditar sobre o modo como vivem as suas vidas?

• Explique a diferença entre factos e crenças pessoais. Pode acreditar que a pessoas não devem ter relações sexuais até estarem casadas. É uma coisa que, apesar disso, muitas pessoas fazem. Afirmações como " Eu acredito" ou "Eu sinto" pode ajudar as crianças a compreender a diferença entre os seus valores e a informação factual, muitas vezes conflituosa que existe por aí.

• Use palavras e conceitos-chave;. Por exemplo:

• Respeito - Toda a gente, incluindo tu próprio, deve ser tratado com dignidade

• Consequências - Todas as acções, decisões e escolhas têm resultados positivos e negativos.

• Responsabilidade - Se tens uma obrigação, tens de a ter em linha de conta e responder pelas tuas acções - boas ou más

• Honestidade - É importante dizer a verdade e ter a certeza de que se é coerente com o que se diz.

• Auto-estima - sentirmo-nos bem connosco e com o nosso mundo é importante e é a base do auto-respeito.

• Se a religião tem um papel importante na sua vida, pode ter um papel na discussão dos seus valores. Mais uma vez lembre-se de distinguir os factos das opiniões. Deixe os seus filhos saber que é correcto discordar de alguém que tem um passado religioso diferente, mas que essa pessoa tem o direito de ter as suas próprias crenças.

• Não tem que fazer tudo sozinho. Por vezes os pais acham que é complicado introduzir o assunto dos valores em conversas sobre sexualidade. Pode ajudar falar dos seus valores com o seu companheiro ou cônjuge, conselheiro religioso ou amigo antes de falar com os seus filhos.


E RELATIVAMENTE À ABSTINÊNCIA?

Abster-se de ter relações sexuais é a única forma 100% garantida de evitar a gravidez e o contágio de IST como o VIH/SIDA. Que tipo de mensagens pode você dar aos seus filhos acerca do adiar as relações sexuais, sem que seja maçador ou como se vivêssemos na idade das trevas? Aqui vão algumas sugestões:

1. Algumas definições de termos. Qualquer pessoa pode escolher abster-se de ter relações sexuais. E só porque alguém já teve relações sexuais, não quer dizer que não possa escolher adiar ter de novo relações. Quando se escolhe a abstinência das relações sexuais durante alguns períodos da vida, isso designa-se por abstinência periódica. Quando se escolhe a abstinência das relações sexuais por toda a vida, tal designa-se por abstinência contínua. Embora a média de idade da primeira relação sexual seja os 17 anos, muitas pessoas esperam ultrapassar a adolescência para terem a sua primeira relação sexual. Alguns esperam até estarem casados, outros não.


2. Nem toda a gente o faz. "Toda a gente o faz" é uma velha táctica de pressionar que se aplica tanto a experimentar drogas e álcool, como a experimentar o sexo. Encoraje os seus filhos a não se deixarem levar. Os adolescentes dizem ter relações pela primeira vez por curiosidade. A comunicação aberta sobre sexualidade nas famílias pode tornar o comportamento sexual menos misterioso.


3. Dizer "Não" pode não ser fácil. Mas é possível! A maioria dos pais espera que os seus adolescentes aguardem até ter actividade sexual. É importante que os pais sejam capazes de construir esta esperança com um bom balanço de regras de saúde, valores e aturada informação sobre a saúde sexual e as suas consequências. Embora possamos encorajar os adolescentes a adiar as relações sexuais, o facto é que, a maioria dos jovens torna-se sexualmente activa quando se sente preparada. Por isto devem estar preparados para se protegerem quando decidirem parar a abstinência. A informação sobre a prevenção da gravidez e das DSTs é vital para ajudar os jovens a tomar decisões informadas.


DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍEIS

Normalmente, quando os miúdos ouvem falar acerca de doenças sexualmente transmissíveis (DST) pensam em VIH/SIDA exclusivamente. Existem actualmente mais de 30 DSTs. O que é que o seu filho precisa de saber acerca delas?

• As DSTs são transmissíveis através das relações vaginais, orais e anais, ou de outros contactos íntimos.

• As DSTs podem provocar danos permanentes na saúde dos indivíduos sem mostrarem qualquer sintoma. Ninguém está imune.

• As DSTs podem ter consequências perigosas e exigir cuidados médicos. A maioria, no entanto, pode ser tratada e curada com medicação. Certas DSTs podem ser passadas da mulher para o seu feto durante a gravidez e o nascimento.

O VIH/SIDA pode ser um assunto particularmente sensível para os jovens. Eles ouvem muita informação e muita dela é assustadora e ameaçadora. Os jovens precisam de saber o que é a SIDA e como a evitar. Aqui seguem alguns factos básicos que pode partilhar com os seus filhos:


• A SIDA, o Síndroma da Imunodeficiência Adquirida é o ultimo estádio da doença provocada pelo VIH.

• A SIDA é fatal. Não existe cura.

• O VIH é difícil de apanhar. É transmitido através da troca de sangue, sémen ou de secreções vaginais, como nestas situações:

• relações sexuais sem protecção
• troca de agulhas ou outros materiais para a introdução de drogas
• ser exposto a sangue de um portador ...
• ter nascido com ele. Também pode ser transmitido a uma criança através da amamentação
• Apanhar VIH de uma transfusão ou através de alguns procedimentos médicos é muito improvável e a hipótese de apanhar VIH de outros quaisquer procedimentos é menor do que um para 10 milhões.
• Não pode apanhar VIH através de abraços, beijos, toques, tampos de sanita ou água da piscina.
• A forma mais segura de evitar o VIH é não ter sexo anal, vaginal ou oral e não usar drogas intravenosas. Se for sexualmente activo, praticar "sexo seguro" reduz o seu risco de infecção de VIH.
• A maioria das pessoas com VIH não sabe que o tem. Pode demorar 10 anos antes que os sintomas se manifestem.


ABUSO SEXUAL - AOS MEUS FILHOS NÃO

O abuso sexual é um dos assuntos mais sensíveis que os pais precisam de discutir com os seus filhos. Alguns pais retiram este assunto das conversas, com medo de assustar os filhos. Outros nem querem pensar que isso se possa passar nas suas famílias.
Pensa-se que aproximadamente uma em cada seis mulheres e um em cada dez homens, quando crianças, sofreram alguma espécie de abuso sexual. Portanto, o seu filho precisa de saber que existem pessoas neste mundo que forçam os outros a ter relações ou outros actos sexuais. Isso chama-se abuso sexual.
O que é o abuso sexual?
O abuso sexual acontece sempre que a privacidade sexual de alguém é desrespeitada. Forçar alguém a ter relações sexuais chama-se violação - e a violação é particularmente comum em adolescentes. Mas a violação é só um dos tipos de abuso sexual. O toque não desejado, as carícias, a observação, a conversação ou ser forçado a olhar para os órgãos sexuais de outra pessoa, são outras formas de abuso sexual. Embora a maioria das pessoas que praticam o abuso sexual sejam homens, os perpetradores podem ser homens ou mulheres, mesmo os nossos amigos ou até membros da nossa família. De facto, 80% dos casos de abuso sexual são cometidos por amigos, conhecidos ou familiares. A actividade sexual entre pessoas com ligações de sangue designa-se por incesto.
O abuso sexual, a violação e o incesto são crimes graves que são punidos pela lei. No entanto, são ainda seriamente omitidos. Muitas vezes, as vítimas sentem-se demasiado embaraçadas e envergonhadas para contar o que lhes aconteceu. Sentem-se muitas vezes, ou fazem-nas sentir, que o abuso ou a violação foi culpa sua. Assegure-se que os seus filhos sabem que:
• Ninguém tem, nunca, o direito de lhes tocar ou de os obrigar a fazer algo de sexual sem a sua autorização.
• As vítimas de abuso sexual não são responsáveis pelo que lhes aconteceu.
A ideia de abuso sexual pode confundir muito as crianças. Ensinaram-lhes a respeitar os adultos e a fazer o que os pais e outros familiares lhes dizem para fazer. Muitas crianças são obrigadas a prometer segredo do abuso sexual. Pode ajudar o seu filho falando abertamente sobre o que é o abuso sexual, que tem o direito de se proteger e insistindo que toda a pessoa que seja vítima de abuso sexual deve falar com um familiar em quem confie, um amigo, um professor, o padre, alguém que seja capaz de ajudar a acabar com o abuso sexual.



Re: É esta a Eduação Sexual que queremos???
Escrito por: Lopes Galvao (IP registado)
Data: 12 de July de 2005 13:49

Da Nota da Conferencia Episcopal sobre a Educação da Sexualidade em Portugal
que peço que leiam na integra e podem encontrar em www.ecclesia.pt apresento notas pontuais.

1. Recentemente, vieram a público reacções de um número considerável de pais, professores e outros cidadãos perante iniciativas no domínio da educação da sexualidade realizadas em escolas estatais, algumas delas a título experimental por designação do Ministério da Educação. Em causa está um documento datado do ano 2000, da responsabilidade conjunta do Ministério da Educação, do Ministério da Saúde, da Associação para o Planeamento da Família e do Centro de Apoio Nacional – Rede Nacional de Escolas Promotoras da Saúde, intitulado “Educação Sexual em Meio Escolar: Linhas Orientadoras”. Os conteúdos e ideias que se pretendem veicular, as metodologias propostas e a bibliografia sugerida como base de trabalho, que serviram de suporte àquelas iniciativas, colidem com a sensibilidade e as convicções do público referido.
Tratando-se de matéria particularmente delicada e controversa e dada a pertinência de algumas das questões levantadas, a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), no seguimento de posições sobre a sexualidade humana já anteriormente divulgadas em documentos recentes (1) , apresenta, agora, uma palavra que se pretende de iluminação do debate e de orientação e estímulo ao empenhamento dos cristãos, particularmente as famílias, e dos cidadãos em geral


2. A sexualidade é um dos núcleos estruturantes e essenciais da personalidade humana, que não se reduz a alguns momentos e comportamentos, mas é, pelo contrário, um complexo que se integra no pleno e global desenvolvimento da pessoa. Tem uma dimensão biológica, evidente na diferenciação sexual, nos mecanismos de reprodução, no crescimento e nos ciclos de mudança e aparência física. Tem, também, uma dimensão psicológica, que se exprime no conjunto de emoções e sentimentos que proporciona, na sua evolução com a maturidade e a experiência, na influência sobre o auto-estima, na variedade das suas expressões afectivas e no sentido em que proporciona segurança e comunicabilidade interpessoal. Nesta relação se situa a dimensão social da sexualidade, uma vez que os encontros e desencontros de uma relação contribuem para amadurecer, em cada homem ou mulher, dinamismos de doação, de entrega, de abertura aos outros e ao mundo.


3. A família é a primeira comunidade responsável pela educação das crianças, dos adolescentes e dos jovens. É o lugar privilegiado onde, de forma vivencial e com o esforço de todos os seus membros, se estabelecem relações interpessoais, cada um se descobre a si próprio, se desenvolvem e assumem valores como “a generosidade, a disponibilidade para partilhar, a compreensão, a tolerância, o perdão, a contínua abertura à reconciliação, a solidariedade na ajuda mútua, a fidelidade às pessoas e ao projecto comum, o respeito pela vida e pela dignidade de cada elemento que integra a comunidade familiar, a intimidade construída na ternura e na doação” (4) .
Os pais têm o direito e o dever de educar os filhos, inclusive no referente à sexualidade. O exercício desse direito-dever é anterior à intervenção de outras instituições, para além da família, designadamente a escola. Essa responsabilidade, inalienável e insubstituível, envolve o período da vida dos filhos desde o nascimento à idade adulta. ...


4) ...O facto de a educação da sexualidade constituir uma componente do actual sistema de ensino básico e secundário, sustentada por legislação própria, não pode conduzir à subalternização da família, nem impedir o direito de os pais não aceitarem determinados projectos ou acções por os considerarem desajustados em relação à perspectiva educativa que desejam para os filhos. Como noutra ocasião já afirmámos, é tarefa fundamental do Estado “defender os direitos e deveres educativos dos pais e apoiar as instituições que os completem na responsabilidade da educação. Segundo o princípio da subsidiariedade, deve completar a tarefa e missão educativa dos pais, sem, todavia, contrariar os seus legítimos e justificados desejos, assim como, criar as estruturas indispensáveis, escolas ou outras instituições, na medida em que o bem comum o exigir” ...
...Se é necessário que as orientações gerais e os programas apresentem um elenco coerente e bem fundamentado de objectivos e conteúdos, é indispensável, por outro lado, que os métodos de trabalho e os suportes pedagógicos se harmonizem com aqueles, de forma a não permitir desvios entre o ideal a atingir e os resultados alcançados. Se tal harmonia é quebrada, os resultados serão inevitavelmente negativos e afectarão globalmente a personalidade dos alunos, comprometendo o seu desenvolvimento.
Quanto aos docentes, cabe-lhes um papel fundamental. Para além das competências científicas e pedagógicas, requer-se, como formadores, maturidade afectiva e humana, e fidelidade aos valores que sustentam os projectos propostos pela escola. Só assim, poderão merecer a indispensável confiança por parte das famílias.

...

6) Contribuir para a educação da sexualidade das crianças, dos adolescentes e dos jovens é uma responsabilidade de todos os cidadãos. Apelamos à participação de todos, em especial dos cristãos – famílias, professores e jovens –, a quem dirigimos o repto recentemente lançado por Bento XVI às famílias cristãs de Roma:
“Continuai, pois, sem vos deixardes desencorajar pelas dificuldades que encontrais (…) Hoje, um obstáculo particularmente insidioso na obra educativa é constituído pela presença massiva na nossa sociedade e cultura, daquele relativismo que, ao não reconhecer nada como definitivo, tem como última medida apenas o próprio eu com os seus apetites, e, sob a aparência de liberdade, torna-se para cada um uma verdadeira prisão. Neste horizonte relativista, não é possível, portanto, uma verdadeira educação: sem a luz da verdade, mais cedo ou mais tarde, cada pessoa é condenada a duvidar da bondade da sua própria vida e das relações que a constituem, da validade do seu empenho em construir com os outros qualquer coisa em comum”


Peço: Leiam na integra e façam a cópia para analisar na totalidade

Joaquim José Galvão

Re: É esta a Eduação Sexual que queremos???
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 12 de July de 2005 13:55

Goataria que lesem e dissessem se concordam com as sugestões úteis ao PAIS SOBRE A FORMA COMO DEVEM EDUCAR OS SEUS FILHOS EM QUESTÕES DA SEXUALIDADE.

Re: É esta a Eduação Sexual que queremos???
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 12 de July de 2005 20:25

CP, o link que indicou

[www.aidsportugal.com]

não mostra que a incidencia de sida é maior no norte.

Comparar em bruto os dados de evora com Braga não faz o menos sentido. Evora tem menos população e uma população mais envelhecida. Para perceber se a taxa de incidencia de infectados é maior ou menos teremos de dividir pela população e para sermos mais correctos pela população das faixas etarias mais afectadas, dos 20-44. Não tenho os do dados da população nessas faixas etarias, por distritos. Se alguem mos arranjar agradeço. Mas tenho os dados dos nascimentos que tambem são um bom indicador para comparar a dimensão das faixas etarias mais sujeitas a contrair sida em cada distrito.

comparando então os infectados pelo HIV com o nº de nascimentos (que conresponde bastante bem à dimensão das faixas etarias em maior risco) encontramos:

[www.imagehosting.us]

Como pode ver os distritos do norte, com excepção do Porto, tem taxas de sida mais baixas. Os distritos do centro que pensava que tinham taxas baixas tem taxas mais elevadas que os do norte. Evora é o 5º distrito mais afectado. Grosso modo o sul é mais afectado que o norte. Braga que tem a par de portalegre a taxa de incidencia mais baixa.

O caso do Porto. Quem conhece o distrito do Porto sabe que os conselhos do grande porto tem % de casamentos não catolicos elevados, taxas de divorcio elevadas, taxas baixas de participação na eucaristia dominical. Os restantes conselhos do Porto são muito diferentes. São das zonas com maior participação nas eucaristias dominicais, etc.

Pelos seus proprios dados pode ver que sem ter uma influencia esmagadora a religiosidade tem alguma influencia e é um dos varios factores que contribui para que os comportamentos de risco sejam menos frequentes.

já agora acrescento que para mim é claro que a matematica não é o seu forte e tambem não compreendeu o que eu quis dizer até agora. Tem interpretado mal o que eu tenho dito.

Quanto à sexualidadee para todos não concordo com a sexualidade para deficientes mentais.
Para além disso existem para mim existem 2 patamares neste assunto. O pessoal e o dos outros. Para mim sexo é conjungal, com amor, homem e mulher. Entendo que este deve ser o ideal. é um ideal elevado e exigente mas largo e espaçoso é o caminho da perdição.
Para os outros, nomeadamente os homossexuais, eu poderia aconselhar a castidade, mas entendo que deve existir liberdade e as pessoas são livres de seguirem outros caminhos.

O seguir do instinto, seguir cegamente a inclinação pessoal, não é liberdade. Ter sexo com esta e aquela se apetece mutuamente não me parece liberdade mas sim escravidão do instinto.

Por isso mesmo para os outros o minimo que acoselharia é que tentassem integrar a sua vida sexual num plano mais vasto de um projecto de vida.

Quanto às sugestões que colocou concordo com praticamente tudo. Apenas colocaria algumas pequenas ressalvas:

- é colocado muito enfase na SIDA e a hepatite mata mais que a sida em portugal. E aa hepatite pode transmitir-se pelo beijo, pelos tampos das sanitas, etc.
- provavelmente vem aí uma epidemia de cancro do colo do utero. alertar para um despites sistematico do HPV não era má ideia. Noutros paises faz-se. Cá não, por motivos economicos.
- ainda na questão da sida e das DSTs não existe sexo anal seguro. Mesmo com preservativo é uma pratica perigosa.

um preciosismo, os 17 anos para a 1ª relação sexual é a idade mediana e não media.

Tambem acho que está excessivamente focado nos medos associados à sexualidade. Fala das DSTs mas não da sexualidade como expressão de afecto, fala da gravidez indesejada mas não da desejada.
Um conselho que já tenho dado sobre o inicio da actividade sexual, é "se tens duvidas é porque ainda não é a altura. Espera por aquele/a que será o ou homem ou mulher da tua vida. Se assim não for quando ele/a chegarem terás pena de não ter esperado".

Re: É esta a Eduação Sexual que queremos???
Escrito por: tony (IP registado)
Data: 12 de July de 2005 23:09

Deixo-vos esta crónica:


Crónica de Frei Bento Domingues O.P. copiada da edição impressa do Jornal Público

....

"2. Uma outra Nota da Conferência Episcopal Portuguesa (23/06/2005) refere-se às reacções de "um número considerável de pais, professores e outros cidadãos, perante as iniciativas no domínio da educação da sexualidade realizadas em escolas estatais".
A educação da sexualidade é uma questão fundamental e as considerações dos bispos portugueses são importantes. Lamento, todavia, que não tenham apresentado ao país o que neste campo se faz nas famílias católicas, na catequese, nos colégios e movimentos católicos e nos meios de comunicação da Igreja para efectivar uma verdadeira educação sexual. Não conheço os textos de apoio aos pais, aos catequistas, aos educadores católicos que respondam a uma educação sexual que tenha a dimensão biológica, psicológica, social e espiritual, ao serviço do desenvolvimento do amor. Não basta queixar-se do que acontece e não acontece, ao nível da escola pública. Se for verdade, a Igreja deve mostrar que está a fazer mais e melhor do que o Estado. Isso dar-lhe-ia autoridade crítica e capacidade de propostas alternativas convincentes."

Re: É esta a Eduação Sexual que queremos???
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 13 de July de 2005 01:08

O camilo não percebe mesmo nada de epidemiologia.

Mistura o conceito de taxas de infecção com número total de casos de infecção, cruza o número de nados -vivos ( será?) com o número total de casos de Sida er não sei o quê…. ( quando nos relatórios por mim linkados está disponível a distribuição de cassos por faixa etária, por região)
Que tal cruzar outrso dados desconexos como a cor dos olhos e o número de casos de parotidite???? Ouo comprimento das unhas com as taxas de infecção por HIV?? ??

Que gráfico tão giro….Mas que quer dizer? Que indicador de saúde representa?

Há mais casos de sida no Norte do que no Sul de Portugal???
Porque o Sul é menos católico que o Norte???

Que disparate completo.

Também há mais casos de tuberculose e de gripe, provavelmente de varicela e enfartes do miocárdio.


Não será necessário cruzar o número de casos com a população residente? Ter em conta factores como a urbanização, desenvolvimento, densidade populacional e pirâmide demográfica????

Não será básico ter em conta que só na região de Lisboa e Vale do Tejo residem cerca de três milhões e meio de pessoas do total de uma população nacional de dez milhões???? ( já agora, para quem continua a martelar na tecla da do HIV ser religioso, desses milhões , quase oitenta por cento são católicos?)
E que na região do grande porto, ( onde pontuam o segundo maior número de casos) se cracteriza também por uma elevada densidade populacional, onde a maioria é católica??


Enfim- vamos aos números estatísticas do INE.

A análise regional de óbitos por VIH/SIDA por 100.000 habitantes permite concluir que, em 2002, omaior valor se verificou em Lisboa e Vale do Tejo
(15,9), seguido do Algarve (10,3) e do Norte (7,1).

Os menores valores deste indicador pertenceram à região
Centro (2,5), à Madeira e aos Açores (ambos 2,9) e
ao Alentejo (3,8).


A nível nacional, o valor deste
rácio, em 2002, foi de 9,2.

Ficamos então a saber que , relativamente a Portugal Continental, na região de LVT, onde se concentra uma expressiva parte da população católica portuguesa, as mortes por Sidapor habitante são as mais elevadas do país e ultrapassam largamente a média nacional…


Numa análise transversal, Podemos até concluir que quanto maior o número de católicos por região ( LVT, Algarve, Porto) maior o número de casos de sida e o número de mortes.

Face a este indicador, sabemos que na região Centro e no Alentejo a rácio de mortes por sida por número de habitantes é menos de metade da média nacional!!!

Logo, parece que no Alentejo não grassa o relativismo moral, ao contrário de LVT e da região Norte….



Deve ser da profunda ortodoxia católica tão característica da população alentejana….












Re: É esta a Eduação Sexual que queremos???
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 13 de July de 2005 01:12

"Quanto à sexualidadee para todos não concordo com a sexualidade para deficientes mentais."


PorquÊ???

Não são pessoas???


São seres assexuados???

Devem ser castrados????

Re: É esta a Eduação Sexual que queremos???
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 13 de July de 2005 01:21

Fico satisfeita por o Camilo concordar com praticamente todas as sugestões aos pais que aqui postei....

"Quanto às sugestões que colocou concordo com praticamente tudo"

Já agora, FOI A APF QUE ELABOROU ESTE DOCUMENTO.... Logo concorda quase integralmente com a APF relativamente a este tema ...

[www.apf.pt]

Muita gente fala do que não conhece…


Quanto á sua preocupação relativamente ao contágio da Hepatite B - Deixo-lhe um conselho profissional - se tem assim tanto receio, faça análises ( marcadores) e se for caso disso faça uma vacina.
Ficará protegido .

Re: É esta a Eduação Sexual que queremos???
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 13 de July de 2005 11:27

Para o camilo - dados sobre a demografia portuguesa. Censos 2001

[alea-estp.ine.pt]

Veja o mapa relativo à densidade populacional..
Coincide na quase totalidade com o mapa de distribuição regional dos casos de sida á escala nacional.
E não, não é coincidência.

Maior concentração de casos em zonas do litoral e nos grandes centros urbanos. ( uma tendência quase universal à escala do planeta)
Básico, não é?

(Já agora, o número "bruto" de nascimentos por região pouco nos diz- è preciso saber o número de nados-vivos.

Para sermos mais rigorosos, devemos utilizar as taxas de natalidade ou os índices de fertilidade e a sua destribuição regional... Já agora a mortalidade infantil e fetal são outros dados importantes...)

Relativamente ao número de nados –vivos por região, estatísticas demográfiacs 2003 ( INE)

Cuiriosamente, Comparando 2002 com 2003, observaram-se decréscimos no número de nados-vivos no Norte, Centro e Alentejo (-4,2%, -1,8% e -0,9%, respectivamente), e aumentos em Lisboa, Algarve e Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira (0,3%, 3,7%, 1,2% e 2,1%, respectivamente).

Quanto ao número de divórcios decretados ( em bruto) , Lisboa e a região Norte apresentam os valores mais elevados, valores muito próximos.



Já gora, a nível regional, o valor mais elevado da taxa de mortalidade infantil, em 2003, observou-se na Região Autónoma da Madeira (7,9‰),



Re: É esta a Eduação Sexual que queremos???
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 13 de July de 2005 11:33

eu sou dador de sangue faço analises regularmente quando dou sangue.

quando ao resto digo-lhe as suas objecções só mostram que é uma nulidade a matematica. Os numeros não são o seu forte e não tem a capacidade para compreender o que envolva tratamento matematico.

não basta ter numero em bruto por região e faixa etaria, é preciso ter as taxas por faxa etaria. As taxas do norte são inflacionadas pelo grande porto. As taxas do alentejo são baixas devido ao envelhecimento da população.

E claro que há que ter em conta a urbanização, desenvolvimento, densidade populacional e pirâmide demográfica.

Apenas estava a tentar discernir outro factor, nomeadamente como as crenças pessoais ajudam ou não a disseminar a epidemia. Mas esqueça, tudo o que envolva numeros é para si uma ciencia oculta. Aliás a senhora fez uma serie de afirmações ridiculas em toda estra conversa que mostram isso mesmo. Portugal tem mesmo um defice de educação em matematica. A senhora é um exemplo disso. Por isso não compreende o tratamento que faço. Soubesse 2 dedos de matematica e compreenderia.

quanto à sexualidade de deficientes mentais porque nenhum metodo anticoncepcional é 100% eficaz e não me parece desejavel multiplicar os filhos dos imbecis e idiotas.

Quanto à APF eu nunca pretendi que esta associação fosse uma entidade demomiaca. Fará coisas boas e más. Os manuais tinham defeitos graves, defende a legalização do aborto que considero um crime detestavel, tem sido demagogica (no caso do barco do aborto), tem um contrato duvidoso com o estado (parece que recebe 100 mil contos para manter umas linhas telefonicas o que me parece excessivo), foi pouco inteligente no caso do estudo que referi mas tambem tem coisas boas. Tem bons tecnicos, a defesa da educação sexual é em si uma coisa boa.

Re: É esta a Eduação Sexual que queremos???
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 13 de July de 2005 11:51

"Os numeros não são o seu forte e não tem a capacidade para compreender o que envolva tratamento matematico. "
(Acho o tom do discurso bastante mal educado, mas enfim.. Deve ser fruto da ausência de relativismo moral.. Ou de educação básica.)


Caro senhor camilo. O s Números que referi são do INE e dos organismso portugueses responsáveis por estudos epidemiológicos á escala nacional.

Parece-me que a sua capacidade de analisar estatísticas em saúde que envolvam tratamento matemático é de facto muito reduzida. Mas o mesmo não se pode dizer dos peritos do INE.
Nem vale a pena falar dos seus conhecimentos básicos de Epidemiologia da Saúde. A iliteracia é um problema nacional, mas pode sempres er melhorada.

Quanto á afirmação de "não me parece desejavel multiplicar os filhos dos imbecis e idiotas. "

Bem acho que, a aplicar a sua teoria, as taxas de natalidade em PORTUGAL seriam ainda mais reduzidas.

Os cidadãos portugueses com deficiência mental, não são imbecis nem idiotas.


Vejo que advoga a esterilização cirúrgica ou a castração de todos os cidadãos deficientes mentais EM PORTUGALpara evitar que se reproduzam.. muito democrático..

Em, sobretudo, muito cristão...

Já agora, esse modelo já foi tentado . Na Alemanha, década de quarenta. E nos EUA.


Ainda bem que admite a validade científica da APF e dos seus programas. ao menos isso. Olhe, aptroveite e leia alguma coisa pas publçicações da APF...
Quem sabe....



Re: É esta a Eduação Sexual que queremos???
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 13 de July de 2005 11:56

"As taxas do norte são inflacionadas pelo grande porto"


Já agora "As taxas do sul são inflacionadas pela grande lisboa "


La palisse não diria melhor. Ainda ganha o prémio nobel da matemática...

Re: É esta a Eduação Sexual que queremos???
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 14 de July de 2005 01:13

Terei sido rude ou mal-educado quando lhe disse que considerava que não tinha capacidade matematica mas desde que aqui cheguei chamou-me 5 vezes de ignorante, não foi nessas ocasiões mal educada?

Fui tão mal-educado ao referir que a acho incompetente nesta area como a senhora o foi 5 vezes ao chamar-me de ignorante. Posso até mostrar as razões porque me ficou evidente a sua falta de preparação matematica.

Um exemplo entre outros, disse que número "bruto" de nascimentos por região pouco nos diz- è preciso saber o número de nados-vivos isto mostra como está deslocada nestes assuntos. Em 2003 a zona que teve maior indice de fetos mortos foi o alentejo e esse indice foi de 0,61%. 0,61 % não afectam nada, significa uma gravidez em cada 164. Um nº irrelevante para o tratamento que fiz. Esta afirmação e outras do genero mostram claramente que não tem a formação tecnica necessaria para lidar com estes assuntos.


acrescento que pouco entendeu daquilo que eu disse.

E continua a compreender mal, eu não disse que aceitava a validade cientifica de todos os programas da APF.

E não defendo a castração dos imbecis e idiotas (que são deficientes mentais) mas tambem não defendo, como já tem sido feito, a contratação de prostitutas para a satisfação sexual dos retardados mentais. Defendo sim que a a sua sexualidade deve ser limtada limitando as ocasiões. Aliás informo-a que a castração forçada de deficientes, não apenas mentais mas tambem motores, cegos, surdos, etc, foi feita tambem na suecia e na australia até à decada de 70. Tenho a ideia que tambem foi feita noutros paises mas neste momento não me lembro de quais.
Anteriormente tinha sido feita tambem na inglaterra na decada de 20.

Os numeros do INE não são os mais relevantes por causa da piramede etaria das varias regiões. O valor mais relevante seria a taxa de sida nas varias faixas etarias e este não o encontro, seria preciso tratar os dados e faltam-me os nºs da população das varias faixas etarias, por distritos. Coisa simples mas algo trabalhosa e que talvez faça um dia se tiver tempo.

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