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Re: É esta a Eduação Sexual que queremos???
Escrito por: VM (IP registado)
Data: 14 de June de 2005 09:37

Já experimentaram ler na Bíblia, o Cântico dos Cânticos? Querem melhor poemas sobre o Amor?

Abraço Fraterno

Re: É esta a Eduação Sexual que queremos???
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 20 de June de 2005 08:35


Re: É esta a Eduaçăo Sexual que queremos???
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 21 de June de 2005 04:19



Porquê, no meio desses Doutores todos, não há um Padre ou um Bispo?

Re: É esta a Eduação Sexual que queremos???
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 21 de June de 2005 07:59

(do Tozé)

Quem ouviu ontem (21) o programa "amores" na RTPN e ainda tinha dúvidas sobre toda esta história da educação sexual nas escolas e a forma como, baseando-se em mentiras e deturpações tentou manipular os fundados receios de muitos pais ficou esclarecido ao ouvir o Prof. Júlio Machado Vaz justamente indignar-se.

Talvez o progrma repita. Estejam atentos

Tozé

Re: É esta a Eduaçăo Sexual que queremos???
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 21 de June de 2005 15:35


Pe. João Luis

Os seus temas são os que têm mais ( Vis. e mais msg) Está de parabéns:)

Re: É esta a Eduação Sexual que queremos???
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 29 de June de 2005 06:21

Do «Público» de ontem:
Citação:

Educação sexual compete à família, dizem bispos


A Conferência Episcopal Portuguesa divulgou ontem à tarde uma Nota sobre a Educação da Sexualidade na qual sublinha, por diversas ocasiões, que a educação sexual deve ser feita em primeiro lugar pela família e que a escola só tem um papel "subsidiário". "No campo da sexualidade, como noutros, compete à família decidir as orientações educativas básicas que deseja para os seus filhos, decorrentes dos seus valores, crenças e quadro cultural", lê-se no texto da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP).

Os bispos admitem que "a cooperação da família com a escola potencia a aprendizagem dos alunos e promove um desenvolvimento mais adequado". Mas, insistem, "os pais têm o direito e o dever de educar os filhos, inclusive no referente à sexualidade". E acrescentam: "O exercício desse direito-dever é anterior à intervenção de outras instituições, para além da família, designadamente a escola. Essa responsabilidade, inalienável e insubstituível, envolve o período da vida dos filhos desde o nascimento à idade adulta." Em outro passo, lê-se ainda na nota: "As outras instituições nunca podem substituir os pais, mas devem ajudá-los no cumprimento da sua missão educativa."

No documento, que se pode encontrar na íntegra em [www.agencia.ecclesia.pt], a CEP alude à recente polémica a propósito dos manuais escolares. Em causa, recorda a nota, está o documento Educação Sexual em Meio Escolar: Linhas Orientadoras. "Os conteúdos e ideias que se pretendem veicular, as metodologias propostas e a bibliografia sugerida como base de trabalho, que serviram de suporte àquelas iniciativas, colidem com a sensibilidade e as convicções do público referido", critica o texto.

A nota acrescenta que "a educação da sexualidade não se resume a mera informação sobre os mecanismos corporais e reprodutores, (...) reduzindo a sexualidade à dimensão física possível de controlar com vista à prevenção contra o contágio de doenças sexualmente transmissíveis e o surgimento de gravidezes indesejadas".

Uma tal abordagem "deturpa" a sexualidade, "isolando-a da dimensão do amor e dos valores", e abre caminho à "ausência de critérios éticos, e à aceitação, por igual, de múltiplas manifestações da sexualidade, desde o auto-erotismo, à homossexualidade e às relações corporais sem dimensão espiritual porque o amor e o compromisso estão ausentes".

A.M.
«Público», 2005-06-28

Re: É esta a Eduação Sexual que queremos???
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 29 de June de 2005 06:21

E a nota dos bispos:

Citação:

Educação da Sexualidade

Nota da Conferência Episcopal Portuguesa

Nota sobre a Educação da Sexualidade


1. Recentemente, vieram a público reacções de um número considerável de pais, professores e outros cidadãos perante iniciativas no domínio da educação da sexualidade realizadas em escolas estatais, algumas delas a título experimental por designação do Ministério da Educação. Em causa está um documento datado do ano 2000, da responsabilidade conjunta do Ministério da Educação, do Ministério da Saúde, da Associação para o Planeamento da Família e do Centro de Apoio Nacional – Rede Nacional de Escolas Promotoras da Saúde, intitulado “Educação Sexual em Meio Escolar: Linhas Orientadoras”. Os conteúdos e ideias que se pretendem veicular, as metodologias propostas e a bibliografia sugerida como base de trabalho, que serviram de suporte àquelas iniciativas, colidem com a sensibilidade e as convicções do público referido.

Tratando-se de matéria particularmente delicada e controversa e dada a pertinência de algumas das questões levantadas, a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), no seguimento de posições sobre a sexualidade humana já anteriormente divulgadas em documentos recentes (1), apresenta, agora, uma palavra que se pretende de iluminação do debate e de orientação e estímulo ao empenhamento dos cristãos, particularmente as famílias, e dos cidadãos em geral.

2. A sexualidade é um dos núcleos estruturantes e essenciais da personalidade humana, que não se reduz a alguns momentos e comportamentos, mas é, pelo contrário, um complexo que se integra no pleno e global desenvolvimento da pessoa. Tem uma dimensão biológica, evidente na diferenciação sexual, nos mecanismos de reprodução, no crescimento e nos ciclos de mudança e aparência física. Tem, também, uma dimensão psicológica, que se exprime no conjunto de emoções e sentimentos que proporciona, na sua evolução com a maturidade e a experiência, na influência sobre o auto-estima, na variedade das suas expressões afectivas e no sentido em que proporciona segurança e comunicabilidade interpessoal. Nesta relação se situa a dimensão social da sexualidade, uma vez que os encontros e desencontros de uma relação contribuem para amadurecer, em cada homem ou mulher, dinamismos de doação, de entrega, de abertura aos outros e ao mundo.

Na perspectiva da revelação cristã, “o homem é criado à imagem e semelhança de Deus, e o próprio Deus é amor. Por isso, a vocação ao amor é aquilo que faz do homem a autêntica imagem de Deus: ele torna-se semelhante a Deus na medida em que se torna alguém que ama” (2).

Entender-se como pessoa humana criada por amor e com a missão de amar é a premissa essencial para alguém atingir a plenitude da realização humana. A sexualidade humana, correctamente entendida, tem uma ligação profunda com o amor e só nele encontra o seu verdadeiro sentido. Desta ligação resulta o papel central da sexualidade na vida humana, factor decisivo para o desenvolvimento harmonioso da pessoa que só se atinge no amor.

É, também, um dado da revelação cristã que o ser humano é homem e mulher, diferenciados sexualmente, e que se complementam numa relação de amor. E é na referência a Deus, que é comunhão na unidade trinitária, que o homem e a mulher encontram o modelo da comunhão perene, ideal sempre a atingir a partir da vivência quotidiana da sua relação.

Estas características da antropologia cristã, porque radicam na revelação divina e não resultam de uma qualquer elaboração social ou cultural, têm o carácter de verdade objectiva. Por isso, constituem para os cristãos ideal a atingir, pelo esforço educativo e pela acção da graça de Deus ao longo de toda a vida, e critério indispensável para a avaliação das diferentes visões e propostas de educação da sexualidade.

A educação da sexualidade não se resume a mera informação sobre os mecanismos corporais e reprodutores, como tantas vezes tem acontecido, reduzindo a sexualidade à dimensão física possível de controlar com vista à prevenção contra o contágio de doenças sexualmente transmissíveis e o surgimento de gravidezes indesejadas. Desta forma, deturpa-se o sentido da sexualidade, isolando-a da dimensão do amor e dos valores, e abre-se caminho à vivência da liberdade sem responsabilidade, pela ausência de critérios éticos, e à aceitação, por igual, de múltiplas manifestações da sexualidade, desde o auto-erotismo, à homossexualidade e às relações corporais sem dimensão espiritual porque o amor e o compromisso estão ausentes.

“A sexualidade deve ser orientada, elevada e integrada pelo amor, o único que a torna verdadeiramente humana. Preparada pelo desenvolvimento biológico e psíquico, cresce harmonicamente e realiza-se em sentido pleno somente com a conquista da maturidade afectiva, que se manifesta no amor desinteressado e no dom total de si” (3). A educação da sexualidade deve, pois, inserir-se no processo global e contínuo da formação da pessoa.

3. A família é a primeira comunidade responsável pela educação das crianças, dos adolescentes e dos jovens. É o lugar privilegiado onde, de forma vivencial e com o esforço de todos os seus membros, se estabelecem relações interpessoais, cada um se descobre a si próprio, se desenvolvem e assumem valores como “a generosidade, a disponibilidade para partilhar, a compreensão, a tolerância, o perdão, a contínua abertura à reconciliação, a solidariedade na ajuda mútua, a fidelidade às pessoas e ao projecto comum, o respeito pela vida e pela dignidade de cada elemento que integra a comunidade familiar, a intimidade construída na ternura e na doação” (4).

Os pais têm o direito e o dever de educar os filhos, inclusive no referente à sexualidade. O exercício desse direito-dever é anterior à intervenção de outras instituições, para além da família, designadamente a escola. Essa responsabilidade, inalienável e insubstituível, envolve o período da vida dos filhos desde o nascimento à idade adulta.

Os pais são o primeiro modelo dos filhos, educando-os através do seu comportamento e atitudes e do clima familiar que existe em suas casas, nomeadamente na relação existente entre o pai e a mãe, e de cada um destes com cada filho ou filha. Também educam para a sexualidade no contexto das orientações e pedidos gerais que, habitualmente fazem aos filhos, desde muito novos, e das respostas às questões e dúvidas que estes lhes vão apresentando.

Esta tarefa exige dos pais preparação adequada e contínua, de modo a capacitá-los para o diálogo, em clima de simplicidade e abertura à comunicação, que permita esclarecimento e orientação dos filhos. Mas, acima de tudo, espera-se dos pais o testemunho dos valores da sexualidade, o que implica o esforço permanente por a viverem com equilíbrio e sentido.

Reconhecemos e louvamos a generosidade e a coragem de tantos casais que, perante as pressões do clima geral de permissividade e de indiferença ou hostilidade perante a instituição familiar, lutam por manter a fidelidade ao compromisso matrimonial que um dia firmaram e assumem a educação dos filhos como uma das primeiras prioridades na organização da vida familiar.

As outras instituições nunca podem substituir os pais, mas devem ajudá-los no cumprimento da sua missão educativa.

4. A escola tem um papel relevante no processo de socialização da pessoa, fornecendo experiências e quadros de referência que prolongam e completam a educação familiar. É insubstituível o seu papel na transmissão de conhecimentos e no proporcionar variadas experiências culturais.

É sabido que a cooperação da família com a escola potencia a aprendizagem dos alunos e promove um desenvolvimento mais adequado. No entanto, a escola é subsidiária da família e, no campo da sexualidade, como noutros, compete à família decidir as orientações educativas básicas que deseja para os seus filhos, decorrentes dos seus valores, crenças e quadro cultural.

Do dever de escolher a educação adequada para os seus filhos, decorre, para a família, o direito de cooperar no planeamento da educação da sexualidade na escola, contribuir para a definição de objectivos e selecção de estratégias, acompanhar o processo de tomadas de decisão, incluindo a selecção e a formação dos professores, e as diversas fases de execução do projecto e a avaliação dos resultados obtidos.

O facto de a educação da sexualidade constituir uma componente do actual sistema de ensino básico e secundário, sustentada por legislação própria, não pode conduzir à subalternização da família, nem impedir o direito de os pais não aceitarem determinados projectos ou acções por os considerarem desajustados em relação à perspectiva educativa que desejam para os filhos.

Como noutra ocasião já afirmámos, é tarefa fundamental do Estado “defender os direitos e deveres educativos dos pais e apoiar as instituições que os completem na responsabilidade da educação. Segundo o princípio da subsidiariedade, deve completar a tarefa e missão educativa dos pais, sem, todavia, contrariar os seus legítimos e justificados desejos, assim como, criar as estruturas indispensáveis, escolas ou outras instituições, na medida em que o bem comum o exigir” (5).

A educação da sexualidade deve basear-se nas necessidades dos alunos. É destas que derivam as metas e objectivos, que se referem a um quadro de valores decorrente da noção de pessoa humana. Falhar na identificação dessas necessidades e alhear-se do referencial ético compromete totalmente o programa. É igualmente indispensável entender que os interesses dos alunos, tanto na infância como na adolescência, embora constituam base motivacional adequada para aprender, não se assimilam, inevitavelmente, às suas necessidades profundas.

5. É imprescindível ter em conta que o desenvolvimento da sexualidade apresenta notáveis diferenças de ritmo, mesmo em indivíduos da mesma idade ou grupo, e que estas têm de ser respeitadas. Não devem, por isso, antecipar-se informações, nem incentivar dúvidas ou dificuldades que o processo desenvolvimental ainda não proporcionou ou não aconselha.

O respeito pelos alunos não permite a utilização de jogos e de outras estratégias, como o desempenho de papéis, que excitam a imaginação e exploram sensações de forma manipulatória, ferindo a sensibilidade e a dignidade dos alunos e não respeitando a sua intimidade e pudor. Tão pouco se poderão considerar como padrão, comportamentos evidenciados por minorias, tal como o que respeita às relações sexuais praticadas por adolescentes.

Se é necessário que as orientações gerais e os programas apresentem um elenco coerente e bem fundamentado de objectivos e conteúdos, é indispensável, por outro lado, que os métodos de trabalho e os suportes pedagógicos se harmonizem com aqueles, de forma a não permitir desvios entre o ideal a atingir e os resultados alcançados. Se tal harmonia é quebrada, os resultados serão inevitavelmente negativos e afectarão globalmente a personalidade dos alunos, comprometendo o seu desenvolvimento.

Quanto aos docentes, cabe-lhes um papel fundamental. Para além das competências científicas e pedagógicas, requer-se, como formadores, maturidade afectiva e humana, e fidelidade aos valores que sustentam os projectos propostos pela escola. Só assim, poderão merecer a indispensável confiança por parte das famílias.

Quanto à integração da educação da sexualidade na organização curricular, qualquer que seja a modalidade escolhida (transdisciplinaridade, área específica de formação, ou outras), há que garantir a qualidade formativa dos docentes, a possibilidade de abertura da escola à colaboração de organizações exteriores, a divulgação antecipada dos projectos, a clarificação das perspectivas, o direito de opção das famílias e o respeito pela dignidade com que matéria tão delicada merece ser tratada.

6. Contribuir para a educação da sexualidade das crianças, dos adolescentes e dos jovens é uma responsabilidade de todos os cidadãos. Apelamos à participação de todos, em especial dos cristãos – famílias, professores e jovens –, a quem dirigimos o repto recentemente lançado por Bento XVI às famílias cristãs de Roma:

“Continuai, pois, sem vos deixardes desencorajar pelas dificuldades que encontrais (…) Hoje, um obstáculo particularmente insidioso na obra educativa é constituído pela presença massiva na nossa sociedade e cultura, daquele relativismo que, ao não reconhecer nada como definitivo, tem como última medida apenas o próprio eu com os seus apetites, e, sob a aparência de liberdade, torna-se para cada um uma verdadeira prisão. Neste horizonte relativista, não é possível, portanto, uma verdadeira educação: sem a luz da verdade, mais cedo ou mais tarde, cada pessoa é condenada a duvidar da bondade da sua própria vida e das relações que a constituem, da validade do seu empenho em construir com os outros qualquer coisa em comum” (6).

Lisboa, 23 de Junho de 2005


Notas
(1) Cf., entre outros: Comunicado do Conselho Permanente da CEP sobre o Projecto de Lei que “reforça as garantias do direito à saúde reprodutiva” (1999); Nota Pastoral da CEP “Crise de Sociedade, Crise de Civilização” (2001); Carta Pastoral da CEP “Educação, Direito e dever – missão nobre ao serviço de todos” (2002); Nota do Conselho Permanente da CEP “sobre o problema da pedofilia” (2002); Carta Pastoral da CEP “A Família, esperança da Igreja e do Mundo” (2004).
(2) BENTO XVI - Discurso por ocasião do Congresso Diocesano de Roma sobre a Família (06 de Junho de 2005).
(3) CONGREGAÇÃO PARA A EDUCAÇÂO CATÒLICA - Orientações Educativas sobre o Amor Humano. Linhas gerais para a educação sexual (1983), nº 4, apud CEP - Carta Pastoral Educação, Direito e dever – missão nobre ao serviço de todos (2002), nº 11.
(4) CEP - Carta Pastoral A Família, esperança da Igreja e do Mundo (2004), nº 9.
(5) Cf. II CONCÍLIO ECUMÉNICO do VATICANO - Declaração Gravissimum Educationis, nº 3, apud CEP - Carta Pastoral Educação, Direito e dever – missão nobre ao serviço de todos (2002), nº 21.
(6) BENTO XVI - Discurso por ocasião do Congresso Diocesano de Roma sobre a Família (06 de Junho de 2005).



Re: É esta a Eduação Sexual que queremos???
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 01 de July de 2005 09:41

O que pensam os pais:
[dn.sapo.pt]

Re: É esta a Eduação Sexual que queremos???
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 01 de July de 2005 10:25

os pais? as associações de pais não estão muito instrumentalizadas pelos partidos politicos?

É vulgar os partidos politicos, em particular o BE e o PCP, criarem muitas associações e movimentos que apenas são veios de transmissão dos respectivos partidos. O PCP até criou outro partido que não é mais que um fantoche.

Já a Frenprof é sabido que está fortemente dominada pelo PCP.

Re: É esta a Eduação Sexual que queremos???
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 01 de July de 2005 13:07

Pois, isso não sei... Referia-me apenas aos pais.... A CONFAP representa mais de 600.00 pais e encarregados de educação.

Sobre este tema, O Inimigo público tem um cartoon sobre o assunto...

Mas esta questão tem muitop a ver com a questão do laicismo.

Num Estado verddaeiramente laico e democrático podem as confissões religiosas controlar pos conteúdos científicos e as metodologias pedagógicas leccionadas no Ensino ??


Re: É esta a Eduação Sexual que queremos???
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 01 de July de 2005 16:27

Num estado verdadeiramente democratico devem existir varias opções de ensino à escolha dos pais. Os pais depois escolhem qual a opção de ensino que querem para os seus filhos.

Num estado laicista o estado trata os seus cidadãos como incompetentes para educar os seus filhos e obriga-os a seguir o esquema unico que os dirigentes iluminados escolhem.

Num estado democratico existe possibilidade de escolha e não existem dirigentes iluminados que consideram os seus cidadãos como sistematicamente incompetentes.

Porque não se adopta o cheque-ensino? Porque não existem varias opções de educação sexual à escolha e os pais escolhem aquela que lhes parece mais adequada a um saudavel desenvolvimento dos seus filhos? Obrigar as crianças e adolescentes a frequentarem aulas de educação sexual que vão contra a sensibilidade e opção dos pais é democratico? Só para pessoas que se julgam iluminadas e donas do saber e que os restantes cidadãos são seres inferiores e incapazes.

E nesta questão da educação sexual se nos limitarmos às questões cientificas então ficamos pela biologia. Passando disso tudo óu quase tudo está minado de opções ideologicas. A educação sexual que foi ministrada pela APF também tem uma fortissima componente ideologica. Pode o esrado laico obrigar os seus cidadãos a receber aulas conforme a ideologia dominante estabelecida pelos iluminados dirigentes?

Quanto às metodologias pedagogicas... há muitas modas nisto e iunfelizmente o nosso ensino tem sido vitima dos iluminados que impoem metodologia na moda com resultados lamentaveis. Eu por acho que grande mal da edudcação vem precisamente do relevo dado à pedagogia em lugar de se formar melhor o professor naquilo que vai ensinar. Há um dito humoristico que diz que "a pedagogia é a arte de um professor ensinar aquilo que não sabe a um aluno que não quer aprender". Soubessem mais os professores da matéria que pretendem ensinar e não precisariam de dar tanto relevo às praticas pedagogicas.



A representatividade da CONFAP. Funciona assim:

Numa associação de pais ninguem ou quase ninguem quer ser o presidente. É escolhido aquele que se voluntaria para tal, normalmente depois de ser precionado pelos outros pais. Mais facilmente alguem ligado a um partido que tem instruções para tal. Depois faz-se uma reunião a nivel nacional. Aparecem poucos e ninguem ou quase ninguem quer o trabalho de ser dirigente nacional. Poucos interessados. Dos poucos interessados a maioria estão ligados a partidos e querem instrumentalizar o grupo, têm instruções para tal. Votam em grupo, coordenados. Ou seja a CONFAP para mim pouco ou nada representa. Normalmente este tipo de associações está completamente dominada por um aparelho partidario, a mais da vezes pelo PCP.

Re: É esta a Eduação Sexual que queremos???
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 01 de July de 2005 16:32

pressionado

Re: É esta a Eduação Sexual que queremos???
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 01 de July de 2005 23:11

O cheque ensino destina-se a pagar educação (sexual e outras) a la carte ??



Quanto aos comentário sobre a Pedagogia... seria antipedagógico comentar...

Re: É esta a Eduação Sexual que queremos???
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 01 de July de 2005 23:30

Afirmar que uma associação que representa mais de meio milhão de pais e faz parte do CNE "nada representa", parece-me pouco democrático e muito laicista....


Re: É esta a Eduação Sexual que queremos???
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 02 de July de 2005 00:21

O cheque-ensino destinar-se-ia a que os pais colocassem os filhos na escola que entendessem.

Os pais que têm filhos nas escolas privadas tambem pagam impostos. Pagam a educação em duplicado. Com o cheque-ensino os pais que quisessem que os filhos frequentassem a escola publica descontariam aí o cheque, se frequentassem a escola privada descontariam aí o cheque. Daria mais liberdade aos pais e até poderia aliviar o custo do ensino ao estado. Claro que as escolas privadas seriam mais e seria menor o ensino publico. Aos milhares de professores do ensino publico isto não convem. Mas convém aos pais que poderiam ter acesso a que os seus filhos frequentassem a escola que considerassem melhor.

Aquilo que disse da CONFAP tenho-o ouvido de vários pais que pertencem a associações de pais. Ninguém quer ser da direcção local, muito menos da nacional. Não se revêm nas tomadas de posição da direcção nacional. A realidade da CONFAP não é muito democratica.

Re: É esta a Eduação Sexual que queremos???
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 02 de July de 2005 01:17

Caro Camilo,

Pessoalmente, não concordo com o cheque-ensino. Pelo seguinte. Se eu (e os demais) pago impostos, é para que o estado tenha capacidade de fornecer um conjunto de serviços do interesse de todos: administração, justiça, saúde, estradas, educação, segurança, cultura, entre outros. Se o estado decide dar-me um cheque-ensino, eu levanto duas questões:

1) Porque razão o estado me está a devolver o dinheiro que me cobrou dos impostos? Não seria melhor privatizar o ensino e não me cobrar a parcela de imposto referente à educação?

2) Se é válido o cheque-ensino, porque não o cheque-saúde, o cheque-estradas, o cheque-segurança, etc...?

Corremos o risco de deixar de ter um Estado que proporciona o serviço público e podemos ter, sim, um conjunto de empresas que fornece serviços a quem pode pagar. Continuaremos a ter uma educação de qualidade duvidosa, com a agravante que existirá, por parte das empresas, o objectivo primeiro de ter lucro.

Se a questão são os conteúdos dos programas escolares, então promova-se a diversidade dentro do ensino público. Queira-se ou não, salvo raras excepções, todos os professores preferem leccionar no público. Só os melhores é que conseguem ficar colocados. Os outros vão ensinar nos privados, donde posso concluir que os melhores professores estão no público. E os melhores professores propiciam o melhor ensino.

Quanto aos programas das escolas, durante as últimas três décadas, devemos ter tido, pelo menos, duas mãos cheias de ministros da Educação, de diferentes cores políticas, pelo que não podemos falar de um grupo de iluminados, mas de muitos e em épocas e governos diferentes.

Luis

Re: É esta a Eduação Sexual que queremos???
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 02 de July de 2005 02:08

As estradas e a segurança são monopolios naturais. As despesas em saude são muito variaveis de pessoa para pessoa. Já os gastos em educação o estado sabe quanto gasta por aluno e a sua variação não me aprece significativa.

Se os melhores professores proporcionam o melhor ensino e estão no ensino publico nada impede os pais de colocarem os filhos nesse ensino publico. Se deixarem de colocar é porque entendem que no ensido privado conseguem ter um ensino melhor. Este cheque ensino teria de ser gasto, os pais não poderiam ficar com nenhum dinheiro, provavelmente ainda teriam de gastar algum se escolhessem uma escola particular para os seus filhos.

Se o estado gasta, suponhamos, 3000 euros por aluno em determindo nvel de ensino pode dar um cheque ensino de 2000 que os pais podem usar para ajudar a pagar uma escola privada ou devolvem quando colocam o seu filho na escola publica. O estado ainda lucra, os pais lucram se conseguirem uma escola melhor. O estado continua com a obrigação de assegurar o acesso ao ensino.

Se o ensino publico tem os melhores professores então porque todos os anos os alunos de alguns colegios particulares aparecem nos lugares cimeiros dos rankings das escolas?

Não basta ter os professores com melhores notas, é preciso que todo o ambiente da escola favoreça o estudo. Além disso actualmente as melhores notas não conrespondem necessariamente aos melhores professores. Os estudantes das universidades privadas saiem com notas inflacionadas aos estudantes das universidades publicas, sendo muitas vezes pior preparados e pior estudantes o facilitismo de algumas universidades privadas faz com que estes tirem o lugar aos que se formam nas universidades publicas.

Quanto aos "iluminados" mudam regularmente, mesmo não mudando a cor politica. A questão é que os pais devem ter alguma palavra a dizer e não serem meros espectadores passivos a verem os filhos serem cobaias da moda pedagogica da equipa ministerial do momento.

Re: É esta a Eduação Sexual que queremos???
Escrito por: tony (IP registado)
Data: 02 de July de 2005 05:28

Não querendo mudar o assunto deste tópico, nem tão pouco explorar esta matéria, importa explicar algumas coisas sobre o cheque-ensino, pois já aqui foi mencionado várias vezes.

Aproveito para esclarecer em relação ao cheque ensino, que esta ideia surgiu, nos anos de 98/99/2000 dentro da Federação Nacional das Associações de Estudantes do Particular e Cooperativo (FNESPC) [não confundir com FNAESP – Federação Nacional das Associações de Estudantes do Ensino Superior Politécnico]. Quando lançamos, integro-me neste quadrante porque na altura fazia parte dos órgãos sociais da mesma, foi no intuito de nos aproximarmos do ensino americano, onde as “grandes” Universidades são privadas e funcionam por bolsas de estudo decidas aos estudantes. O cheque ensino seria uma forma de financiamento aos estudantes do ensino privado, que como devem saber não tem bolsas de estudo por parte do estado, pois estas só funcionam para o ensino público. Nesta matéria, a discriminação é tanta que para além de não haver subsídio para refeições nas cantinas, como acontece no ensino público, o próprio CRUP (Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas), só representa o ensino público português. Agora que sou “jornalista”, já posso fazer perguntas incómodas como esta ao Reitor Pimpão!!!!! Será para breve. (heheheh)

Mas continuando…o que aconteceu, é que esta questão do cheque ensino, foi vulgarizada nos Enda´s e algumas Associações de Estudantes pegaram nela, ou para desacreditar o Ensino Particular e Cooperativo, ou porque achavam que seria uma alternativa ás fracas bolsas de estudo que se praticam em Portugal, e pronto! essa bandeira foi hasteada também pelo ensino público. Claro, que então o assunto foi abordado por toda a gente e hoje é uma bandalheira e recusado por todos.

Ainda que concorde em substância, com os ponto de vista deixado pelo Luís em 1) e 2) (e somente até ai) porque no ensino privado há tanta ou mais qualidade do que no ensino público, é importante não generalizar. Até porque como devem saber, há universidades privadas que primam pelo rigor, e há universidades públicas que são uma bandalheira pegada. A este respeito devo dizer-vos que o governo de António Guterres andou a fazer grupos de estudo e avaliação com extremo rigor às universidades privadas, o que não aconteceu com as públicas. O rigor foi tanto que passavam revista às frequências e exames, provas estas que passaram, até hoje, a ter a correcção do professor em anexo, para consulta dos avaliadores. Portanto se até 2001/2002, se podia falar de falta de isenção no ensino privado, isso acabou com os grupos de avaliação. Mais tenho a acrescentar, que a APESP faz regularmente estas avaliações junto do ensino particular e cooperativo. Enquanto que no ensino público não há qualquer fiscalização externa, esta compete somente ao Senado e ao Reitor (que dentro do universo do ensino universitário público são soberanos). Basta ver, que para a criação de novos cursos, estes no ensino público, vão para despacho ministerial com a assinatura do Reitor, sendo automaticamente aprovados, enquanto que no ensino privado, isso não acontece. Um novo curso, que se queira ministrar, ou mesmo a reestruturação programática de cursos já existentes, carecem de aprovação do secretário de Estado, o que chega a levar anos para acontecer. Dou-vos um exemplo da Universidade do Algarve, que tem um curso, creio que pós-graduação, em Gestão de Campos de Golfe, o qual foi aprovado de um semestre para outro, unicamente para dar um “lugar” a alguém, o mesmo acontece com os concursos de professores, os quais estão completamente minados pelos interesses pessoais e favoritismos. Aqui também podemos colocar a questão das competências, ou não! Enquanto que uma universidade privada, não se pode dar a estes luxos, porque o professor ou é competente e exigente e dá provas disso, ou então não fica lá a leccionar.

Mas é importante referir, que no ensino privado as famílias (muitos destes alunos trabalham, são casados, têm filhos e estudam em regime pós-laboral para poder adquirir ou revalidar as suas competências e ferramentas de trabalho), ao pagarem as suas mensalidades, tanto por mês, quanto no ensino publico num ano, estão automaticamente, como em tudo o resto neste país, a pagar o IVA sobre esta prestação de serviços. E tal como todas as outras pessoas, ainda pagamos os normais impostos, que segundo nos dizem vão para a educação, saúde, e segurança social. (ou seja um aluno que esteja numa universidade privada para impostos a dobrar, sem usufruir disso em nada!) E agora podem argumentar: “então porque não vão para uma pública” e a resposta é simples, porque o acesso ao ensino superior público é restrito à mobilidade, com todos os custos que isso acarreta. Ou seja, fica mais barato pagar a mensalidade numa universidade privada, perto de casa, do que colocar o filho a estudar longe de casa, pagar deslocação, alimentação, casa, luz, água, gás, e todas as preocupações que os pais têm com um filho deslocado… (quem esteve deslocado a estudar sabe do que estou a falar), para não falar no facto de que as universidades públicas, têm na sua esmagadora maioria, apenas ensino diurno, o que inviabiliza o acesso aos trabalhadores que queiram estudar.

Bem, isto tudo para explicar que a história do cheque-ensino, é hoje um assunto mal debatido, mal explicado e mal estruturado, porque passado mais de 5 anos, já ninguém se lembra de como tudo começou. E tudo começou com a simples ideia de querer igualar, o acesso ao ensino privado, tal como é feito no ensino público, isto é através de ajudas financeiras por parte do Estado.
(Agora por favor, não entrem no debate ensino publico vs ensino privado. Isto é só para explicar a história do cheque ensino).

Bom fim-de-semana

Abraço fraterno

Re: É esta a Eduação Sexual que queremos???
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 02 de July de 2005 08:41

Duas notas sobre a Educação Sexual e o monopólio dos pais ( e das famílas) para fazer formação nesta área:

1 - O poder paternal não é ilimitado. O seu "controle" sobre a vida, os valores morais, a consciência e autodeterminação dos filhos menores não é absoluto.
Num Estado de Direito Democrático compete ao Estado fiscalizar e controlar o exercício do poder paternal. Em prol obviamente do bem-estar e interesse dos menores.

Este princípio explica que haja limites e restrições ao exercício do poder paternal por parte do Estado e, que em algumas situações o Estado possa mesmo proteger os menores CONTRA os pais, retirando a estes ou comprimindo fortemente o Exercício do Poder Paternal.

Em Situações de negligência, abusos e maus-tratos, onde se inclui a violência sexual, é pacífico que compete ao Estado proteger o menor contra os pais.

Também a discussão sobre a proibição por parte dos pais de transfusões de sangue ou outros tratamentos por motivos religiosos em crianças menores, pondo em causa a sua vida, são inadmissíveis face ao nosso direito, e, por isso mesmo, as convicções religiosas dos pais não são de modo algum um valor absoluto...

Mas no dia a dia todos temos experiência desta limitação do estado no exercício do poder paternal. Por exemplo, há um calendário vacinal obrigatório e até se exige que na matrícula das crianças estas apresentem uma avaliação clínica do pediatra....

Relativamente à Educação das crianças também o exercício do poder paternal está fortemente balizado e limitado – tendo em conta o bem-estar das crianças.

Por exemplo, existe em Portugal a Escolaridade Obrigatória, contra a opinião ( e a prática) de muitos extremosos pais, que estão convencidos que a escolaridade é inútil e que as criancinhas devem é começar a trabalhar a sério aos dez ou nove anos, ou ainda mais cedo, como acontece em alguns países subdesenvolvidos...

Depois, os Estado também controla a Educação das crianças de outra forma – através dos programa oficiais do Ensino, dos curricula, dos conteúdos programáticos e da avaliação/fiscalização que incumbe ao Estado fazer a todas as instituições de ensino, de todos os níveis de Ensino, desde o Pré-primário ou Superior.

E aqui a discussão entre o público/ privado é espúria e sem sentido, para o ensino básico e secundário. (que é o que interessa para a questão da Educação Sexual nas escolas).
É sem sentido porque TODAS as instituições de Ensino em Portugal são obrigadas a leccionar os mesmos currículos e conteúdos programáticos relativamente ás disciplinas que o Estado Português decidiu que devem fazer parte da formação académica.

SE há pais que não concordam com o ensino da filosofia ou da história, da matemática, da Biologia ou da Educação sexual, não é por retirarem os sues filhos do ensino público ou por usarem cheques-ensino que estes conteúdos não vão ser leccionados aos seus filhos.

2 – Dizer que a educação sexual compete apenas e exclusivamente aos pais e à família , que estes devem poder optar livremente por o seus filhos terem ou não educação sexual ou até que podem optar por modelos educativos não científicos e confessionais tem riscos muito sérios:


2.1 – È esquecer que a maior parte dos abusos sexuais de menores são perpetrados por pais e familiares directos.
E em Portugal os abusos e maus tratos a crianças colocam o nosso país num ranking elevado.
Pais e familiares abusadores, pedófilos e que cometem incesto não se enquadram bem na ideia ingénua de que nestas matérias o Estado deve ser um papel subsidiário ou taé que não deve ter papel nenhum.

São uma minoria? Mas exsietm. E as crinaças violadas e abussadas não são apenas números. São maninos e meninas . Como os vossos filhos.

2.1 – É esquecer que muitos mais, não têm de facto capacidade/disponibilidade/ formação e conhecimentos para fazer esta formação aos seus filhos na área da Sexualidade.
E que , numa sociedade altamente erotizada e sexualizada como aquela em que vivemos, são os próprios pais e os próprios alunos que pedem a ajuda da Escola ( E outros técnicos) pois sentem necessidade premente desta formação.

2.3 – É esquecer que os modelos educativos não científicos e confessionais em matéria de sexualidade não são consistentes nem emancipatórios e não são aceitáveis num Estado de direito democrático, como aliás resulta da nossa Constituição, além de poderem violar gravemente os direitos humanos mais fundamentais.

Exemplo – é inaceitável que se ensine nas escolas que se deve praticar a infibulação ou a mutilação genital feminina porque é um pecado as mulheres terem orgasmos. ( E isto é um ensinamento religioso seguido por certos grupos culturais, mesmo em Portugal)

Também é inaceitável que se ensine numa escola que os preservativos não protegem contra o HIV e não previnem a SIDA e por isso não vale a pena usá-los.

Ou que a única protecção contar a SIDA é o casamento.... ( E isto é um ensinamento religioso seguido por certos grupos , mesmo em Portugal)


Re: É esta a Eduação Sexual que queremos???
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 02 de July de 2005 08:57

Quanto ao financiamento das escolas privadas - desculpem lá mas acho muito bem que os pais paguem o custo deste tipo de ensino.

Se pagam é porque podem. E se podem, porque se queixam?

Eu, com os meus impostos e apesar de ter os meus filhos todos no Ensino Público (por escolha, mas também porque, mesmo que não fosse essa a minha que não posso pagar um Colégio privado) também financio o ensino privado com os meus impostos, pois como sabem o Estado contribui fortemente para o financiamento demuitas intituições privadas (sobretudo as religiosas) .

Eu é que pago duplamente através dos meus impostos - pelo público e pelo privado, embora só usufruindo de um sistema.

Sou completamente contra o Cheque-Ensino.

Acho que em vez de inventar esquemas para financiar as negociatas das privadas se devia era investir fortemente na qualiadade do Ensino Público, que em Portugal, é incomparavelmente melhor que o Privado.

Por ùltimo - Tony - quanto à avaliação das instituições públicas do Ensino Superior, parece não estás muito actualizada. Os modelos de avaliação pública/privada são iguais e existe sempre uma Comissão de Avaliação externa...

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