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Re: O Inferno e o diabo...
Escrito por: rodrigo netto (IP registado)
Data: 26 de March de 2004 13:41

bem eu sei que lúcifer existe, mas nada mais pode fazer contra nós, pois seus poderes se foram quando yaohushua falou no madeiro. está consumado. lúcifer não tem mais poder nenhum contra nós. ele existe sim mas nada mais pode fazer contra nós graças a yaohushua que morreu por todos nós no madeiro amnao. fique na paz.

Re: O Inferno e o diabo...
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 29 de March de 2004 23:01

PedroB,

A rápida leitura deste tópico baralhou-te. Identificas o não acreditar na existência do diabo com o não acreditar na existência do Inferno. O que é errado.

Se o Inferno faz parte da opção fundamental que nos é posta: Queremos Deus ou decidimos pela Sua rejeição em absoluto (=inferno), já o diabo não aquece nem arrefece para tal matéria.

Se eu não acreditasse no inferno, toda a salvação seria uma coisa assim mais ou menos: acreditar ou não acreditar em Deus seria um joguinho de valor médio.

Mas o sim a Deus é A escolha em que colocamos a nossa existência. Sendo livres obrigatoriamente existe a possibilidade do não a Deus, que é o inferno.

Já o diabo, não tem qualquer utilidade para esta escolha. Nem para o que quer que seja.

Já me esquecia: tem utilidade para não assumirmos os nossos erros e como crianças da primária podermos dizer quando erramos "ó stôr a culpa não foi minha, foi daquele menino..."

João (JMA)

Re: O Inferno e o diabo...
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 29 de March de 2004 23:14

dizem k eu sou um diabo!!!!!!!!!!!!!!
ahahahhaha...........

Re: O Inferno e o diabo...
Escrito por: rodrigo netto (IP registado)
Data: 30 de March de 2004 13:04

bem olha só diabo evm do hebraico e sigyinifica mentiroso , dabo qualquer pessoa pode ser, inferno tb vem do hebraico e siguinifica sepultura. eu não falçei que não acredito an existencia d lúcifer e dos anjos que ele trouxe junto com ele aqui pra terra. e falei que ele mora aqui na terra pois assim diz apocalipse 12, e falei que crer num ligar chamado inferno e que lá mora satanas com os diabinhos é cre em papai noel coelinho da pascoa lobisomem. é isos que falei amigo.

Re: O Inferno e o diabo...
Escrito por: rodrigo netto (IP registado)
Data: 30 de March de 2004 13:19

quer dizer então que vc cre no pai eterno por medo dele???como eu falei inferno é a sepultura e pra lá todos n´ps vamos quanod morrer a não ser que vc queira ser cremado lógico, diz a biblia em eclesiates 12 o pó0 volta a ser pó , e o espírito volta a Deus. e me hebreus diz, o home está destinado a morrer um só vez, depois vem o juizo, ou seja só retornaremos no dia do juizo. se o espírito vlta a Deus e com ele permanece até o dia do juizo final. onde está o tal inferno que vc cre?????vc segue ao pai eterno por medo dele a biblia diz os medrosos os ladrões e os homicidas não herdarão o reino do céu . aiaiai vc é um forte candidato a ir para a geena=lago de fogo e enxofre. a geena esse passará a existir no dia do juizo final e será o inferno(sepultura) eterna de todos os que forem para lá fique na paz.

Re: O Inferno e o diabo...
Escrito por: rodrigo netto (IP registado)
Data: 30 de March de 2004 13:29

bem como falei temos livre arbitrio, ou seja se uma pessoa faz o mal, ela faz por que quer, faz de propósito, e se a pessoa não assume seus erros é por que ela é uma covarde usar do inferno para por medo nas pessoas e fazer elas assumirem seus erros é um erro enorme. pois como está escrito muio os chamados e poucos os escolhidos , não precisa existir nada disso para provarmos ser dignos a ir para as alturas celestiais e morar ao lado do pai eterno. como diz a biblia feliz de quem faz e vive conforme a vontade do pai eterno que está no céu , sonceramente se pra cv precisa dessas coisas para seguir ao pai eterno então só tenho a te dizer que o teu lugar é na geena sinto em te informar pois o bem não precisa do mal para existir nem o céu da terra, e nem a luz da escuridao fique na paz é melhor vc rever seus conceitos amigo enquanto ainda há tempo.então vc precisa ter uma confirmação para poder seguir ao pai eterno??? coitado de ti no dia do juizo final, pois eu amo o pai eterno de forma incondicional. sem impor condição nenhuma. eu o sigo por amor a ele tenho epena d e ti e que yaohu tenha misericórdia de cv no dia do juizo final apsse bem.

Re: O Inferno e o diabo...
Escrito por: rodrigo netto (IP registado)
Data: 30 de March de 2004 15:31

as pessoas tratam deus e diabo ceu e inferno como um assunto de interessesnpróprios, para alguns fazer a vontaden de deus pra nãoir para o inferno. só por isso??? não é por que ama ao pai eterno????? quanto jogo de interesse há nisso a verdadeira razão parece que caiu no esquecimento não é mesmo fique na paz

Re: O Inferno e o diabo...
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 31 de March de 2004 23:16

Rodrigo,

Não dizes coisa com coisa. Onde é que foste buscar a ideia que eu acredito em Deus por medo? Ainda por cima por medo de Deus, o que é um absurdo nos seus próprios termos.

O que eu defendi por diversas vezes, neste tópico e noutros é que existe um erro quando se ama a Deus por medo ao que quer que seja.
Ao amor de Deus só se pode corresponder da mesma maneira: com amor ao próximo e a Deus.

Ou seja, exactamente o contrário daquilo que tu afirmas.

Perguntas depois "onde" está o inferno. Se queres uma localização geográfica do inferno deves perguntá-lo àqueles que lêem a Bíblia como um livro de Geografia, e andam à procura do jardim do éden. Como não é o meu caso, lamento desapontar-te.

Já escrevi acima que o inferno é a rejeição voluntária absoluta e total da comunhão com Deus. É um "direito" que assiste a todo o homem. É uma decisão estúpida mas possível, face à liberdade de escolha com que Deus nos dotou. Não é nenhum lugar geográfico, nem na terra nem fora dela.

Já que achas que o meu lugar é na "geena" faz-me um favor e arranja-me um mapa para lá. O Indiana Jones alinha numa viagem até lá. Se arranjares também um mapa para o jardim do éden então é um "dois em um" :o))

João (JMA)

Re: O Inferno e o diabo...
Escrito por: tzm (IP registado)
Data: 01 de April de 2004 00:52

Como dizia um padre meu amigo, se Deus nos amou primeiro e a sua misericordia é infinita, o inferno, se existir, estará certamente vazio...

Re: O Inferno e o diabo...
Escrito por: rodrigo netto (IP registado)
Data: 01 de April de 2004 15:47

bem amigo agora que vc deixou bem esclarecidos a suas idéias então te peço perdão por miha falha eu o interpretei mal desculpe. vou tomar mais cuidado ao ler seus comentários e não errar mais ok, ja a geena o édem e o céu não adiantam tentam procurar pois só o pai eterno sabe onde fica e sabe onde é a entrada e a saida , fique na paz e desculpe o mal entendido, acontece rsssss. fique na paz

Re: O Inferno e o diabo...
Escrito por: rodrigo netto (IP registado)
Data: 01 de April de 2004 15:53

o pessoal confunde inferno=sepultura com geena=lago de fogo e enxofre ou moret eterna como queiram. ele nos ama dmais acontece que determinados sunjeitos negam ao pai eterno rejeitam a ele. e por isso serão lançados na geena. não só or que engaram ao pai , mas por que viveram durante toda sua vida pratinado coisas onsideradas abomináveis aos olhos do pai u sejavivendo em desarcodo com a vom a vontade do pai eterno, pois todo ser tem livre arbitrio e faz sua vda conforme achar mlhor para si, e acabam esquecendo que o que o pai eterno quer a nós é que é o melhor pra nós. se deixam levar por interesses próprios. fique na paz

Re: O Inferno e o diabo...
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 02 de April de 2004 23:22

TZM,
estou de acordo. Apesar de considerar que existe como possibilidade, parece-me muito difícil que existam pessoas com uma rejeição tão absoluta de Deus.

João (JMA)

Re: O Inferno e o diabo...
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 03 de April de 2004 00:03

Rodrigo,

Não tens de pedir desculpa.

Paz e Bem

(e com esta mensagem atingimos as 333 mensagens. é como o código postal, meio caminho andado)

Re: O Inferno e o diabo...
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 03 de April de 2004 06:34

Bem, aqui fica uma ajudinha para passar do meio... 334. Será difícil chegar ao número profetizado pelo JMA (666), mas já estivemos mais longe...

O Diabo/Demónio e seus clones está agradecido aos seus devotos... Bem, a verdade é que aqui quem mais fé manifestou no mafarrico foi o Avlis e a legião de clones que trouxe para aqui...

O Avlis até criou um novo dogma: o de que eu sou herege e sacrílego, porque, como diz, eu não acredito no mafarrico e, portanto, não acredito no inferno e, portanto, que não acredito em Deus e, que, portanto, estou automaticamente excomungado, porque sou progressista e modernista e portanto, portanto, portanto... Não consigo perceber tanto fel destilado em nome da sua ortodoxia.

Aliás, o Avlis, que tanto gosta de me atirar para o Inferno, não é o primeiro a excomungar-me. Um dia entrei num Chat de nome "Católicos On-line" e fui expulso porque fiz umas perguntas que alegadamente me indiciavam como "cão protestante"! E garanto que nada do que disse tinha a mais leve pitada de heresia! ;-)

Kyrie, eléison!

Alef

Re: O Inferno e o diabo...
Escrito por: rodrigo netto (IP registado)
Data: 03 de April de 2004 13:20

olha amigo vc tem livre arbitrio, vc tem direito de crer no que quiser, as pessoas que te excomungam essas ja tem o pé dentro da geena,pois yaohushua falou, não jugueis para não serdes julgado, pois , da mesma forma que julgar tu seras julgado. com certeza todos os que te julgaram terão que responder pelo o que fizeram a ti. fique na paz e vou tentar errar menos e ser mais esclarecido em minhas idéias ok fique na paz.

Re: O Inferno e o diabo...
Escrito por: Ricardo (IP registado)
Data: 04 de May de 2004 16:29

Essa foi a opinião sobre o espiritismo mais idiota que eu já pude ver... É impressionante como vocês se escondem da verdade que Jesus pregou...

Re: O Inferno e o diabo...
Escrito por: Cris (IP registado)
Data: 04 de May de 2004 21:13

A existência do Diabo

Audiência do Papa Paulo VI do dia 15 de novembro de 1972 ´ Alocução “Livrai´nos do mal”

Publicado no L’Osservatore Romano, ed. port. em 24/11/1972.

“Atualmente, quais são as maiores necessidades da Igreja?

Não deveis considerar a nossa resposta simplista, ou até supersticiosa e irreal: uma das maiores necessidades é a defesa daquele mal, a que chamamos Demônio. Antes de esclarecermos o nosso pensamento, convidamos o vosso a abrir´se à luz da fé sobre a visão da vida humana, visão que, deste observatório, se alarga imensamente e pene­tra em singulares profundidades. E, para dizer a verdade, o quadro que somos convidados a contemplar com realismo global é muito lindo. É o quadro da criação, a obra de Deus, que o próprio Deus, como espelho exterior da sua sabedoria e do Seu poder, admirou na sua beleza substancial (cf. Gn 1,10 ss.). Além disso, é muito interessante o quadro da história dramática da humanidade, da qual emerge a da redenção, a de Cristo, da nossa salvação, com os seus magníficos tesou­ros de revelação, de profecia, de santidade, de vida elevada a nível sobrenatural, de promessas eternas (cf. Ef 1,10). Se soubermos contemplar este quadro, não poderemos deixar de ficar encantados (Santo Agostinho, Solilóquios); tudo tem um sentido, tudo tem um fim, tudo tem uma ordem e tudo deixa entrever uma Presença´Transcendência, um Pensamento, uma Vida e, finalmente, um Amor, de tal modo que o universo, por aquilo que é e por aquilo que não é, se apresenta como uma preparação en­tusiasmante e inebriante para alguma coisa ainda mais bela e mais perfeita (cf. ICor 2,9; Rm 8,19´23). A visão cristã do cosmo e da vida é, portanto, triunfalmente otimista; e esta visão justifica a nossa alegria e o nosso reconhecimento pela vida, motivo por que, celebrando a glória de Deus, canta­mos a nossa felicidade.

Ensinamento Bíblico

Esta visão, porém, é completa, é exata? Não nos impor­tamos, porventura com as deficiências que se encontram no mundo, com o comportamento anormal das coisas em rela­ção à nossa existência, com a dor, com a morte, com a mal­dade, com a crueldade, com o pecado, numa palavra, com o mal? E não vemos quanto mal existe no mundo especialmen­te quanto à moral, ou seja, contra o homem e, simultanea­mente, embora de modo diverso, contra Deus? Não consti­tui isto um triste espetáculo, um mistério inexplicável? E não somos nós, exatamente nós, cultores do Verbo, os cantores do Bem, nós crentes, os mais sensíveis, os mais perturbados, perante a observação e a prática do mal? Encontramo´lo no reino da natureza, onde muitas das suas manifestações, se­gundo nos parece, denunciam a desordem. Depois, encon­tramo´lo no âmbito humano, onde se manifestam a fraqueza, a fragilidade, a dor, a morte, e ainda coisas piores; observa´se uma dupla lei contrastante, que, por um lado, quereria o bem, e, por outro, se inclina para o mal, tormento este que São Paulo põe em humilde evidência para demonstrar a necessidade e a felicidade de uma graça salvadora, ou seja, da salvação trazida por Cristo (Rm 7); já o poeta pagão Ovidio tinha denunciado este conflito interior no próprio cora­ção do homem: “Video meliora proboque, deteriora sequor”(Ovídio Met.7, 19). Encontramos o pecado, perversão da liberdade humana e causa profunda da morte, porque é um afastamento de Deus, fonte da vida (cf. Rm 5,12) e, também, a ocasião e o efeito de uma intervenção, em nós e no nosso mundo, de um agente obscuro e inimigo, o Demônio. O mal já não é apenas uma deficiência, mas uma eficiência, um ser vivo, espiritual, pervertido e perversor. Trata´se de uma realidade terrível, misteriosa e medonha. Sai do âmbito dos ensinamentos bíblicos e eclesiásticos quem se recusa a reconhecer a existência desta realidade; ou melhor, quem faz dela um princípio em si mesmo, como se não tivesse, como todas as criaturas, origem em Deus, ou a explica como uma pseudo´realidade, como uma personi­ficação conceitual e fantástica das causas desconhecidas das nossas desgraças. O problema do mal, visto na sua complexidade em rela­ção à nossa racionalidade, torna´se uma obsessão. Constituí a maior dificuldade para a nossa compreensão religiosa do cosmo. Foi por isso que Santo Agostinho penou durante vários anos: “Quaerebam unde malum, et non erat exitus”, pro­curava de onde vinha o mal e não encontrava a explicação. (Confissões, VII,5 ss) Vejamos, então, a importância que adquire a advertência do mal para a nossa justa concepção; é o próprio Cristo quem nos faz sentir esta importância. Primeiro, no desenvol­vimento da história, haverá quem não recorde a página, tão densa de significado, da tríplice tentação? E ainda, em mui­tos episódios evangélicos, nos quais o Demônio se encontra com o Senhor e aparece nos seus ensinamentos (cf. Mt 1,43)? E como não haveríamos de recordar que Jesus Cristo, referindo´se três vezes ao Demônio como seu adversário, o qualifica como “príncipe deste mundo” (Jo 12,31; 14,30; 16,11)? E a ameaça desta nociva presença é indicada em muitas passagens do Novo Testamento. São Paulo chama´lhe “deus deste mundo” (2Cor 4,4) e previne´nos contra as lutas ocultas, que nós cristãos devemos travar não só com o Demônio, mas com a sua tremenda pluralidade: “Revesti´vos da armadura de Deus para que possais resistir às cila­das do Demônio. Porque nós não temos de lutar (só) contra a carne e o sangue, mas contra os Principados, contra os Dominadores deste mundo tenebroso, contra os Espíritos malignos espalhados pelos ares” (Ef 6,11´12). Diversas passagens do Evangelho dizem´nos que não se trata de um só demônio, mas de muitos (cf. Lc 11,21; Mc 5,9), um dos quais é o principal: Satanás, que significa o adversário, o inimigo; e, ao lado dele, estão muitos outros, todos criaturas de Deus, mas decaídas, porque rebeldes e condenadas; constituem um mundo misterioso transformado por um drama muito infeliz, do qual conhecemos pouco (cf. DS 800).

O Inimigo Oculto

Conhecemos, todavia, muitas coisas deste mundo diabó­lico, que dizem respeito à nossa vida e a toda a história humana. O Demônio é a origem da primeira desgraça da huma­nidade; foi o tentador pérfido e fatal do primeiro pecado, o pecado original (cf. Gn 3; Sb 1,24). Com aquela falta de Adão, o Demônio adquiriu um certo poder sobre o homem, do qual só a redenção de Cristo nos pode libertar. Trata´se de uma história que ainda hoje existe: recorde­mos os exorcismo do batismo e as freqüentes referências da Sagrada Escritura e da Liturgia ao agressivo e opressivo “domínio das trevas” (Lc 22,53). Ele é o inimigo número um, o tentador por excelência. Sabemos, portanto, que este ser mesquinho, perturbador, existe realmente e que ainda atua com astúcia traiçoeira; é o inimigo oculto que semeia erros e desgraças na história humana. Deve´se recordar a significativa parábola evangélica do trigo e da cizânia, síntese e explicação do ilogismo que pare­ce presidir às nossas contrastantes vicissitudes: “Inimicus homo hoc fecit” (Mt 13,2). É o assassino desde o princípio... e “pai da mentira”, como o define Cristo (cf. Jo,44´45); é o insidiador sofista do equilíbrio moral do homem. Ele é o pér­fido e astuto encantador, que sabe insinuar´se em nós atra­vés dos sentidos, da fantasia, da concupiscência, da lógica utópica, ou de desordenados contatos sociais na realização de nossa obra, para introduzir neles desvios, tão nocivos quanto, na aparência, conformes às nossas estruturas físicas ou psíquicas, ou às nossas profundas aspirações instintivas. Este capítulo, relativo ao Demônio e ao influxo que ele pode exercer sobre cada pessoa, assim como sobre comuni­dades, sobre inteiras sociedades, ou sobre acontecimentos, é um capitulo muito importante da doutrina católica, que deve ser estudado novamente, dado que hoje o é pouco. Algumas pessoas julgam encontrar nos estudos da psicaná­lise ou da psiquiatria, ou em práticas evangélicas, no princi­pio da sua vida pública, de espiritismo, hoje tão difundidas em alguns países, uma compensação suficiente. Receia´se cair em velhas teorias maniqueístas, ou em divagações fan­tásticas e supersticiosas. Hoje, algumas pessoas preferem mostrar´se fortes, livres de preconceitos, assumir ares de po­sitivistas, mas depois dão crédito a muitas superstições de magia ou populares, ou pior, abrem a própria alma ´ a própria alma batizada, visitada tantas vezes pela presença eu­carística e habitada pelo Espírito Santo ´ às experiências licenciosas dos sentidos, às experiências deletérias dos estupefacientes, assim como às seduções ideológicas dos erros na moda, fendas estas por onde o maligno pode facilmente penetrar e alterar a mentalidade humana. Não quer dizer que todo o pecado seja devido diretamente à ação diabólica; mas também é verdade que aquele que não vigia, com certo rigor moral, a si mesmo (cf. Mt 12,45; Ef 6,11), se expõe ao influxo do “mysterium iniquita­tis”, ao qual São Paulo se refere (2Ts 2,3´12) e que torna pro­blemática a alternativa da nossa salvação. A nossa doutrina torna´se incerta, obscurecida como está pelas próprias trevas que circundam o Demônio. Mas a nossa curiosidade, excitada pela certeza da sua doutrina múltipla, torna´se legitima com duas perguntas: Há sinais da presença da ação diabólica e quais são eles? Quais são os meios de defesa contra um perigo tão traiçoeiro?

A Ação do Demônio

A resposta à primeira pergunta, requer muito cuidado embora os sinais do Maligno às vezes pareçam tornar´se evi­dentes (Tertuliano, Apologia, 23). Podemos admitir a sua atuação sinistra onde a nega­ção de Deus se torna radical, sutil ou absurda; onde o engano se revela hipócrita, contra a evidência da verdade; onde o amor é anulado por um egoísmo frio e cruel; onde o nome de Cristo é empregado com ódio consciente e rebel­de (cf. ICor 16,22; 12,3); onde o espírito do Evangelho é fal­sificado e desmentido; onde o desespero se manifesta como a última palavra, etc. Mas é um diagnóstico demasiado amplo e difícil, que agora não ousamos aprofundar nem autenticar; que não é desprovido de dramático interesse para todos, e ao qual até a literatura moderna dedicou páginas famosas (*). O problema do mal continua a ser um dos maiores e perma­nentes problemas para o espírito humano, até depois da res­posta vitoriosa que Jesus Cristo dá a respeito dele. “Sabemos ´ escreve o evangelista São João ´ que todo aquele que foi gerado por Deus guarda´o, e o Maligno não o toca” (IJo 5,19).

A Defesa do Cristão

A outra pergunta, que defesa, que remédio, há para com­bater a ação do Demônio, a resposta é mais fácil de ser for­mulada, embora seja difícil pô´la em prática. Poderemos di­zer que tudo aquilo que nos defende do pecado nos protege, por isso mesmo, contra o inimigo invisível. A graça é a defesa decisiva. A inocência assume um aspecto de fortaleza. E, depois, todos devem recordar o que a pedagogia apostóli­ca simbolizou na armadura de um soldado, ou seja, as virtu­des que podem tornar o cristão invulnerável (cf. Rm 13,13; Ef 6,11´14´17; lTs 5,8). O cristão deve ser militante; deve ser vigilante e forte (lPd 5,8); e algumas vezes, deve recorrer a algum exército ascético especial, para afastar determinadas invasões diabólicas; Jesus ensina´o, indicando o remédio “na oração e no jejum” (Mc 9,29). E o apóstolo indica a linha mestra que se deve seguir: “Não te deixes vencer pelo mal; vence o mal com o bem” (Rm 12,21; Mt 13,29). Conscientes, portanto, das presentes adversidades em que hoje se encontram as almas, a Igreja e o mundo, procurare­mos dar sentido e eficácia à usual invocação da nossa oração principal: “Pai nosso... livrai´nos do mal”. Contribua para isso a nossa Bênção apostólica.

DO LIVRO ´OS ANJOS´ do Prof. Felipe de Aquino

Re: O Inferno e o diabo...
Escrito por: rodrigo netto (IP registado)
Data: 05 de May de 2004 13:09

que verdade vc se refere??? pode me dizer???? só sei que espiritismo é perdição quem é dessa doutrina ja está destinado a ir para a morte eterna.

Re: O Inferno e o diabo...
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 08 de May de 2004 00:42

Cris,

No texto que citas diz-se "Sai do âmbito dos ensinamentos bíblicos e eclesiásticos quem se recusa a reconhecer a existência desta realidade"
Logo, para ser coerente, e se isso fosse verdade, devia ser lançada a excomunhão sobre os que não acreditavam nisso.

Porque não o fez?
Se calhar porque nem a Comissão Bíblica nem a Congregação para a Doutrina da Fé subscreveram ou subscrevem tal opinião. E porque obviamente é uma mera opinião e não uma verdade, nem bíblica nem da Fé.

Aliás, falta ali qualquer coisa. Os argumentos em que se baseia, por exemplo.

João (JMA)

Re: O Inferno e o diabo...
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 17 de May de 2004 23:11

Aqui está uma opinião de quem acredita na existência do diabo:

"D. Frei Boaventura Kloppenburg - O EXORCISMO Pai, ... livrai-nos do mal!
Síntese: Livrai nos do mal! - pedimos ao Pai na oração que Jesus ensinou. O mal, de que se trata aqui - explica Frei Boaventura, Bispo emérito de Novo Hamburgo não é mera abstração, mas o Maligno, Satanás, o príncipe deste mundo. Jesus, vencedor das tentações e insídias do Diabo (cf. Mt 4,1-11 e Mc 1 e Lc 4: par.), deu poder aos apóstolos e a seus sucessores para expulsar os demônios. Assim, para disciplinar o exercício desse poder, a Igreja publicou em 1999 um novo Ritual dos Exorcismos, que fixa os critérios e as regras de sua prática. O artigo pondera também possíveis modos de atuação do demônio (direta ou indireta?) e chama-se a atenção para a gravidade pecaminosa de práticas como a evocação dos espíritos dos falecidos, a magia negra e a bruxaria."

João (JMA)

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