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Re: Aborto - Thread "Oficial"
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 28 de October de 2006 21:54

Por concordar com o texto que apareceu no Público, coloco-o aqui.
Não é meu , mas a partir do momento que é publicado posso apresentá-lo.



Argumentos a favor do aborto são "fracos", diz cardeal-patriarca

Público, 26 de Outubro de 2006


O cardeal-patriarca de Lisboa, José Policarpo, afirmou ontem à noite que os argumentos políticos e culturais a favor do aborto "são fracos e, por vezes, contraditórios".
Apesar de haver partidos, e o próprio Governo, "empenhados" na proposta de despenalização do aborto que será sujeita a referendo, "tudo se decidirá ao nível das consciências - e estas não se esclarecem à força, nem com meias verdades", disse o cardeal, na homilia da missa da dedicação da sé patriarcal.
José Policarpo acrescentou: "Estamos dispostos a amar e mesmo a compreender todas as [mulheres] que vivem esse drama; mas não podemos dar o nosso apoio a uma lei que relativiza o valor da vida." É contra essa "lei tolerante e permissiva em relação à interrupção violenta da vida no seio materno" que o patriarca quer ver os católicos "na primeira linha" do "combate pela vida".
O bispo de Lisboa acredita que "a comunidade nacional vai mostrar o apreço que tem pelo mistério da vida e aí exprimirá a sua atitude cultural e os seus valores morais".
O patriarca disse ainda que a Igreja católica deve defender "corajosamente" a vida, para proteger "os mais pobres, desprotegidos, ameaçados e injustamente tratados". Essa defesa deve incluir outras situações: "As crianças abandonadas, a velhice desamparada, a pobreza não socorrida, a solidão não visitada, são exigências contínuas da caridade." A.M.

Re: Aborto - Thread "Oficial"
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 30 de October de 2006 09:46

Porque será que quem tem posições fáceis e certezas definitivas ( tanto de um lado como de outro) relativamente a esta questão são:

a) Homens

b) Mulheres sem filhos ou em idade em que já não podem engravidar.

Tenho observado em silêncio e questionado este padrão.


Onde está a linguagem da misericórdia a que somos obrigados?

Re: Aborto - Thread "Oficial"
Escrito por: Paulo (IP registado)
Data: 30 de October de 2006 18:24

Ve-se que o Vitor faz parte de uma Associação Pró Vida. È o resumo da nossa actividade.
Parabems pelo testemunho.

Re: Aborto - Thread "Oficial"
Escrito por: rmcf (IP registado)
Data: 30 de October de 2006 19:00

Não gostei do texto que o Camilo linkou. Arrogante, eruditóide, complexo, nada concreto, descontextualizA Pasolini, ofensivo para todos, pela comparação que supõe com os nazis. Não nos ajuda a defender qualquer Não...

Abraço fraterno,

Miguel

Re: Aborto - Thread "Oficial"
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 30 de October de 2006 19:28

Não sei se o Vítor faz parte de uma associação próvida.Nem tal se pode deduzir do seu texto.
Nunca li este tipo de discurso por parte de nenhuma associação dita pró-vida.

Mas verifico que o Paulo concorda com o Vítor quanto á não condenação das mulheres.

Re: Aborto - Thread "Oficial"
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 30 de October de 2006 19:39

És muito caridoso com o Timshell. O autor é de esquerda e contra o aborto. Mantem frequentes discussões com blogs liberais de direita.
Aquele post insere-se nesse panorama. Os autores do blog "ablasfemia" são de direita e favoraveis à legalização do aborto.

Linkei-o para mostrar que há pessoas de esquerda e direita a favor e contra o aborto, assim como há na cultura de esquerda e na de direita factores que favorecem ser contra ou a favor da legalização do aborto.

A esquerda favorece o colectivo sobre o individual. Tende a proteger o mais fraco.
No par mãe - filho por nascer o mais fraco é o filho por nascer.

A cultura intervencionista, mais tipica da esquerda porque favorece o colectivo, é mais consistente com a penalização do aborto que a cultura individualista da direita. Se a isso juntarmos uma genuina solidariedade com os mais fracos então é mais consistente uma posição de esquerda favoravel á proibição do aborto que uma de direita. A direita tem maior preocupação com a eficiencia, a produtividade.
O problema é que raramente se encontra essa genuina solidariedade, quer nos que votam à esquerda quer no que votam à direita.



Editado 2 vezes. Última edição em 31/10/2006 22:14 por camilo.

Re: Aborto - Thread "Oficial"
Escrito por: Paulo (IP registado)
Data: 31 de October de 2006 02:15

Enganda cara CP. Acho que as mulheres como os homens, não estao a cima da lei.
Se cometem um crime, tal como os homens devem ser penalizadas pelo crime que cometeram.
No caso do Aborto, trata-se de de um crime. E como não estao acima da lei, so por sere mulheres, e disporem da vida de um ser que não é delas devem ser dissudadidas de o fazer.
Devem ser apoiadas, coisa que as associaçoes pro vida tem feito

www.mulheresemaccao.org
so um exemplo.
As que defendem o aborto livre não tenho conhecimento de ajuda nenhuma. A não ser de descaradamente dizerem "eu abortei" como se isso fosse um motivo de orgulho.
Aconselho a conhecer o trabalho das associações pro vida que tenho citado por aqui. Ve-se o trabalho que fazem.
So nao entendo é o porque dessa tonica da mulher... um homem não ha problema em ser condenado. A questão é serem as mulheres condenadas. Mas não são iguais ao homem do ponto de vista legal?
Devem as mulheres ser alvo de um retrocesso tornando-as imputaveis por nao terem "razão".
Estamos no sec XXI: Direitos Iguais, Deveres iguais. Em caso de crime a mulher não é uma coitadinha.

Re: Aborto - Thread "Oficial"
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 31 de October de 2006 19:55

Nota de rodapé - as mulheres adultas e psicologicamente saudáveis são sempre imputáveis .

Se lhes faltasse "a razão" é que poderiam ser inimputáveis.

( As dificuldades de terminologia reflectem as de conceptualização)

Re: Aborto - Thread "Oficial"
Escrito por: Paulo (IP registado)
Data: 01 de November de 2006 01:41

Não entendo então porque o alarido feito sobre a questão. Se são imputaveis, se cometem um crime...QUalquer que ele seja... logo tem a pena prevista pela lei como um homem.
Não entendo o porque do argumento pro liberalização para impedir que as mulheres sejam condenadas se cometem um crime.

Re: Aborto - Thread "Oficial"
Escrito por: Paulo (IP registado)
Data: 01 de November de 2006 01:48

«Ponto de Apoio à Vida»
Uma associação para ajudar as mulheres que pensam abortar
.
Numa altura em que se discute na sociedade portuguesa o tema do aborto induzido, as suas causas, consequências, razões e a possível despenalização, julgamos oportuno e pertinente a divulgação do trabalho do «Ponto de Apoio à Vida» (PAV).
O «Ponto de Apoio à Vida» é uma Instituição Particular de Solidariedade Social de reconhecida utilidade pública, que actua principalmente na área da grande Lisboa, ainda que aberto a responder a outras zonas do pais.

Trabalhamos em colaboração com as restantes respostas sociais, nomeadamente Maternidades, Hospitais, Centros de Saúde e Misericórdias. É para nós claro que muitas grávidas em dificuldade se sentem de tal forma pressionadas a rejeitar o seu filho que, frequentemente, mesmo não sendo esse o seu desejo, deixam de o trazer à vida cedendo ao desespero, à solidão e ao abandono em que se encontram, desconhecendo muitas vezes os seus direitos por falta de informação em relação aos apoios a que podem recorrer.

É para esta mulheres, para estas Mães que o PAV existe. É para elas que trabalhamos em cada dia, procurando restituir a esperança perdida, ajudando-as na sua gravidez e aos seus bebés já nascidos, nas suas dificuldades concretas em organizar e gerir as suas vidas, perante o nascimento do seu filho, muitas vezes não planeado, mas assumido e desejado.

A equipa do PAV é constituída por profissionais de diferentes áreas de maneira a responder às necessidades de cada mulher e de cada criança: técnicas de serviço social, psicólogas, médicos, enfermeiras, advogados.

O PAV dispõe de uma Casa de Acolhimento na baixa de Lisboa, a Casa de Santa Isabel, dois Gabinetes de Atendimento Externo, junto à nossa sede, no Alto do Lumiar e outro no Monte Estoril.

O PAV abriu o Gabinete de Atendimento em 1998, tendo já dado apoio a mais de 850 mães e, só em 2005, fez 642 atendimentos. Desde a sua abertura em 2003 e até Dezembro de 2005 foram acolhidas na Casa de Santa Isabel 24 mães e 28 crianças, 20 das quais nascidas na Casa.

A Casa de Santa Isabel, por sua vez, tem capacidade para acolher 8 mães com os seus bebés e, sempre que necessário, com os seus filhos já nascidos.

Estes números aumentam todos os anos, especialmente quando fazemos campanhas de divulgação do nosso trabalho em espaços públicos ou junto da comunicação social, demonstrando que são muitas as mulheres que precisam e querem ajuda, mas não sabem a quem recorrer. Qualquer esclarecimento que julgue necessário pode contactar-nos entre as 9h00m e as 17h00m através do Tel. 800208090, Tel./fax. 217570941, Tm. 968267383, ou Email pavida@sapo.pt ou marcar uma visita às nossas instalações

Pe. Duarte da Cunha

(o tal do MCL que tantas cocegas faz a muita gente)

in www.ecclesia.pt



Editado 1 vezes. Última edição em 01/11/2006 01:50 por Paulo.

Re: Aborto - Thread "Oficial"
Escrito por: Paulo (IP registado)
Data: 01 de November de 2006 01:52

Carta Aberta a quem vai votar Sim

Foi recentemente votada, na AR, a pergunta a colocar aos portugueses no próximo referendo ao aborto. A pergunta é: «Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?»

Existem, certamente, muitas pessoas que vão votar "Não" porque são insensíveis aos problemas sociais e humanos do aborto clandestino, tal como existem muitas pessoas que vão votar "Sim" porque são insensíveis ao direito à vida do feto. Não é a nenhuma dessas pessoas que esta carta se dirige porque essas pessoas não têm consciência moral a que se possa fazer apelo.

Esta carta é dirigida a todas aquelas pessoas que, repudiando a liberalização do aborto, estão a pensar votar "Sim" no referendo por razões humanitárias: aborto clandestino, situações dramáticas diversas. Pessoas sensíveis aos problemas dos outros e, portanto, de espírito suficientemente disponível para procurar soluções.

Se é o seu caso, perca alguns minutos do seu tempo a pensar comigo.

Vejamos os argumentos do Sim:

1º O problema do aborto clandestino em Portugal é dramático.
Ninguém o nega, mas esse drama é usado demagogicamente por aqueles que querem liberalizá-lo sem esclarecer muitos aspectos:
Esses abortos clandestinos são feitos em situações que a despenalização até às dez semanas iria evitar?
Quantos abortos clandestinos são realizados depois das dez semanas?
Quantos abortos clandestinos poderiam, na verdade, ter sido praticados no actual quadro legal?
As mulheres recorrem ao aborto clandestino porque ele é proibido ou porque têm medo de perder o anonimato se forem ao hospital?
Será que as campanhas pró-liberalização não têm contribuido para criar um clima de medo que leva as mulheres a evitar o hospital em situações em que o aborto seria autorizado?

2º A nossa lei é a mais restritiva da Europa.
É mentira. É uma mentira descarada e desonesta. Quem argumenta, isso aproveita-se do facto de a maioria das pessoas não procurar informar-se sobre o assunto. A lei portuguesa é tão restritiva como a espanhola. É absolutamente igual.
Porque é que em Espanha se fazem abortos a pedido? Por duas razões:
A primeira é que em Espanha se criaram clínicas especializadas em abortos - só fazem abortos - que têm equipas médicas multi-disciplinares destinadas, apenas, a assegurar que todos os casos previstos na lei se "encaixam" nos casos pedidos: à falta de melhor, a razão de carácter psicológico serve para tudo e é fácil de encobrir porque, eliminada a causa - a gravidez - é impossível averiguar a sua veracidade. Essas clínicas não rejeitam nenhum pedido (ou rejeitam o mínimo possível) porque vivem, precisamente, de fazer abortos.
Mas há outra razão: as portuguesas que recorrem a essas clínicas são, para todos os efeitos, estrangeiras. Um aborto realizado - ainda que fora do quadro legal espanhol - a uma estrangeira é virtualmente impossível de controlar. A estrangeira chega, no mesmo dia é observada, é passada a respectiva prescrição, é realizado o aborto, a estrangeira vai-se embora. Depois de passar a fronteira quem é que a vai procurar?... Fácil, não é? Ninguém se lembrou de fazer o mesmo do lado de cá para as espanholas abortarem fora do quadro legal deles...

3º O que se pretende é despenalizar e não liberalizar.
Outra mentira desonesta. Querem enganar quem? «Não é de graça, é mas é de borla?»... Se a pergunta diz, claramente «a pedido da mulher» isso significa que a mulher chega ao hospital ou à clínica, pede para fazer um aborto, fazem-lhe a ecografia para determinar o tempo de gestação e aborta. Mais nada. É aborto a pedido. Livre. Sem mais perguntas. Em estados de direito, tudo o que não é proibido é permitido. Portanto, se até às dez semanas o aborto não for proibido, passa a ser permitido. Isso é liberalizar. Tudo o resto são jogos de palavras.

4º Uma mudança na lei acabará - ou reduzirá drasticamente - os abortos clandestinos.
Não é possível saber. Era necessário saber qual o tempo de gestação médio dos abortos clandestinos para poder afirmar isso com segurança. Para além das dez semanas continuará a haver abortos clandestinos a menos que, mais dia, menos dia, queiram alargar o prazo para dez, doze, dezasseis... até que nenhum aborto seja clandestino, mesmo aos oito meses. Convençamo-nos: vai continuar a haver mulheres a recorrer ao aborto, faça-se o que se fizer.

5º Nenhuma mulher realiza um aborto de ânimo leve.
Há mulheres que espancam e matam os filhos e atiram bébés a lixeiras. Isso não é, sequer, argumento.

Quanto ao argumento do direito ao corpo, por exemplo, nem vou perder tempo com ele. Esta carta não se destina a quem acha que isso é argumento.

Resumindo e concluíndo, esta carta é um apelo às pessoas que pensam, que se preocupam com o seu semelhante mas que não se deixam levar por lamechices. Porque, convenhamos, há argumentos lamechas dos dois lados: desde as pobres "mártires" que abortam no vão de escada ao famoso e infeliz «Zézinho», tudo isso é areia para os olhos e só serve para desviar o assunto do essencial: liberalizar o aborto significa banalizá-lo e torná-lo um substituto da contracepção, uma forma de controlo de natalidade.

Se o "Sim" ganhar, o aborto clandestino não vai acabar, a penalização do aborto, a partir das dez semanas, vai continuar e continuará a haver julgamentos de mulheres. Por outro lado, a sociedade vai descansar sobre o assunto, as consciências vão ficar mais tranquilas e questões como a sexualidade responsável, a contracepção e a educação sexual vão passar para último plano da agenda política. Ao mesmo tempo, todo um conjunto de problemas se vão acumular aos que já existem: aspectos logísticos relacionados com os serviços públicos de saúde, listas de espera, etc.

Se o "Não" ganhar, ainda é possível fazer alguma coisa para diminuir o aborto clandestino. Campanhas de informação que expliquem às mulheres que não tenham medo de recorrer ao hospital ou ao seu médico de família e colocar o seu problema: há muitas situações em que o aborto pode ser realizado legalmente, designadamente aquelas relacionadas com aspectos psicológicos, que a actual Lei prevê.
As mulheres que recorrem ao aborto por desespero (e há situações terríveis que nem gosto de imaginar) terão a ajuda do médico e, se for justificável, o aborto será realizado dentro da lei.
As mulheres que recorrem ao aborto levianamente (também as há) continuarão a ser impedidas legalmente de o fazer. Qual é o problema?

Pense bem antes de pôr o "Sim" no dia do referendo. O "Sim" é irreversível. Ninguém vai pedir outro referendo, daqui a oito anos, se ganhar o "Sim". O "Sim" acaba com a discussão.

O "Não", bom... o "Não" também deveria ser irreversível. Mas, principalmente, o "Não" é um incentivo a que se procurem outras soluções, mais dignas e mais humanas. O "Não" é um sinal de que os portugueses não se demitem das suas responsabilidades. O "Não" é um sinal claro de que queremos uma sociedade melhor, de que escolhemos o certo em deterimento do fácil.

O "Não" não é uma condenação a mulheres desesperadas. É uma mensagem de esperança em que é possível fazer melhor do isto. É possível resolver os problemas em vez de os ignorar e atirar o lixo para baixo do tapete.

Vote em consciência e com informação.
Se votar "Sim", tenha a consciência de que não está a ajudar ninguém, nem a evitar problemas a ninguém, nem a salvar a vida de ninguém. Está a poupar, isso sim, muitas dores de cabeça aos políticos e a ajudar o negócio das clínicas de aborto "a granel".

Se votar "Não" tenha consciência de que não estará a mandar mais mulheres para a prisão nem a condenar ninguém à morte. Estará, isso sim, a evitar a banalização do aborto e a contribuir para encontrar soluções.

Vote em consciência. Eu vou votar "Não" e tenho a consciência muito tranquila.

uma amiga minha que por razoes de privacidade não digo o nome

Re: Aborto - Thread "Oficial"
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 01 de November de 2006 02:58

[padre-inquieto.blogspot.com]

Pedro Nunes considera ridículo que o Ministério da Saúde já esteja disponível para pagar no privado os abortos ao abrigo da lei, num país onde a meio do ano já não existem pílulas contraceptivas para distribuir nos centros de saúde, onde o preservativo e as pílulas do dia seguinte são caros, se esteja a pensar fazer convenções para praticar abortos em clínicas privadas.

Esta semana, vários médicos pediram a revisão do código deontológico da classe, que apenas permite a realização de abortos em caso de risco para a vida da mãe, colidindo com a lei da interrupção voluntária da gravidez (IVG). Qual é a sua posição?
O Código deontológico não é alterável pelas circunstâncias do país. Antes das alterações à lei de 1984 a legislação portuguesa proibia qualquer forma de aborto e o código deontológico dos médicos permitia-o quando a vida da mãe estava em risco. Não é possível segundo a moda social tentar alterar a ética de um grupo profissional. Os códigos baseiam-se num conjunto de conceitos que são da ética de cada profissão e tem um carácter humanista universal. O compromisso baseia-se numa ética que é igual para mim que trabalho em Portugal ou para o médico que trabalha na China, onde aos condenados à morte lhes retiram os órgãos para transplante. Na prática, um médico que faz uma IVG numa vítima de violação, prevista na lei, está a ir contra o seu código deontológico.



A entrevista continua e podem lê-la no link referido. Deixo aqui apenas a pertinente pergunta final do referido blog:

Porque é que o código deontológico dos médicos condena o aborto? Já pensaste nisto.

Re: Aborto - Thread "Oficial"
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 01 de November de 2006 06:04

Paulo ( ou João, ou Luís?):


Que pena a tua "amiga"(???) ter de fingir que é outra pessoa para exprimir a sua opinião.

SE está de consciência tranquila ao condenar mulheres á prisão ,

porque se esconde no anonimato ou na falsa identidade?

Re: Aborto - Thread "Oficial"
Escrito por: Paulo (IP registado)
Data: 01 de November de 2006 21:52

Ja publiquei acima o <juramento de Hipocrates. Basta lê-lo para se ter uma ideia.

Re: Aborto - Thread "Oficial"
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 01 de November de 2006 22:08

De quê?

Re: Aborto - Thread "Oficial"
Escrito por: Diogo Taveira (IP registado)
Data: 01 de November de 2006 22:09

De que é ilícito ao médico atentar contra a vida humanda.
CP, não vi nenhum comentário teu ao meu texto...

Abraçando-vos em Cristo,

Diogo, A.M.D.G.

Re: Aborto - Thread "Oficial"
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 01 de November de 2006 22:13

Já agora, considero muito útil para o debate que o camilo tivesse linkado a entrevista do senhor Bastonário da Ordem dos Médicos.

Permitam-me que destaque as suas afimações, precisamente nessa entrevista:

Citação:
Bastonário da Ordem dos Médicos
Para a OM não é claro, antes pelo contrário, que a vida se inicie no momento da fecundação.E portanto há formas eficazes de actuação, como a contracepção de emergência, conhecida como a pílula do dia seguinte
.
E ainda:

Citação:
Bastonário da Ordem dos Médicos
O debate sobre o referendo não deve passar pela defesa da vida, mas manter-se estritamente legal
."

Re: Aborto - Thread "Oficial"
Escrito por: Paulo (IP registado)
Data: 01 de November de 2006 22:13

Guardarei respeito absoluto pela Vida Humana desde o seu início, mesmo sob ameaça e não farei uso dos meus conhecimentos Médicos contra as leis da Humanidade.Faço estas promessas solenemente, livremente e sob a minha honra


Claro que há sempre quem não cumpra o que promete.

Re: Aborto - Thread "Oficial"
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 01 de November de 2006 22:17

"A Saúde do meu Doente será a minha primeira preocupação" - Juramento de Hipócrates.

Página actual: 20 de 68


Este tópico foi encerrado

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