CP: escreveu:

Fazer amor todos os dias Não é nada de anormal.... Pode apenas significar que se está profundamente apaixonado.

Eu não concordo!!!
É melhor fazer a pergunta a quem saiba e vou fazê-la!!!

SE fizeres a pergunta a quem sabe a resposta só pode ser a mesma....

;))

POdes consultar:

[www.abcdasaude.com.br]

[www.spsc.pt]

[psicologia.usal.es]

Ó Ana, porque é que fazer amor todos os dias, e até várias vezes ao dia, há-de ter algo de mal? :D

O desejo sexual varia muito de pessoa para pessoa.
Desejar ter relações sexuais todos os dias ou até mais que uma vez por dia não é doentio, anormal.

O que é anormal é não saber controlar o desejo.

Mas aqui a Ana aborda uma possivel causa para algumas infidelidades, a diferença de desejo sexual.
O nivel de desejo pode ter varias causas, uma delas são os niveis hormonais.

Se o homem, por exemplo, sentir desejo todos os dias e a mulher só 1 vez por semana isso pode ajudar a que ele (ou ela) se sintam tentados mais facilmente a trair.

Camilo:


Por isso é que a compatibilidade sexual é tão importante.....

E repara que quandop falas de diferença não estamos a falra d edisfunções.

Hoje um das principais doenças da sexualidade ( disfuncões sexuais) é a faltade desejo sexual.

A diferença de desejo sexual não "explica" ou justifica a infidelidade.... Até porque pode o desejo da mesma pessoa variar no tempo, com os contextos ou com as circunstãncias, com o estado de saúde...

Mesmo com ritmos de desejo diferentes, um casal pode ter harmonia sexual, gratificação sexual e equilíbrio e a tudo isso se chama amor...

O desejo é também o barómetro de uma relação de casal.. .

Achei muito bonito o testemunho que um forista aqui deixou de como o amor , a delicadeza e apaixão pelo outro podem ajudar a construir o bem estar sexual entre um casal , mesmo quando tiveramm alguns desencontros na sua sexualidade e tiveram de fazer um ajustamento...


Claro que há casais que têm a sorte de ter uma química fantástica e uma enorme compatibilidade sexual... e que, claro, estão apaixonados.

Quando há amor a infidelidade é uma questão que não se coloca...

Uma pessoa que é mal formada, acreditem, nem saberá o que é o amor: nem por si, nem por mais ninguém.
Quem se deita em camas alheias, revela que nem ama o seu próprio corpo - caso contrário, não o daria a qualquer um / uma: considerá-lo-ia uma oferta especial ao ser amado - nem ama a pessoa com quem, supostamente, firmou um compromisso.
O amor é um todo: físico e espiritual. Quando me dou, dou-me em espírito e corpo.

Tanto há desamor naquele casal que nem se fala, como naquele em que há traições a nível sexual - ainda que o sexo seja dissociado da afectividade.

Além disso, o amor pressupõe liberdade. Uma pessoa que trai por mtivos sexuais não é livre para escolher ser fiel, porque é "comandada" pela líbido. Não há amor.

E, tal como disse a CP, aqueles homens que vão para a cama com outras e dizem amar as esposas...é uma tanga mais que óbvia!
Podem depender das esposas (podem até considerá-las como mãezinhas que tratam deles), mas nunca se relacionam com elas de igual para igual. Não há respeito, logo, não há amor.



Anna

Quando há amor, não há lugar à infidelidade, nem tão pouco há desculpas para a mesma.
As pessoas escolhem ou não trair o compromisso firmado, o "sim" perante Deus e os homens.
A isso se chama livre arbítrio.
Quando escolhem trair, é porque não há amor. Ponto final.


Eu posso ter um nível de desejo sexual acima do do meu marido. Mas a forma como lido com a situação é que determina a minha escolha.
Se eu amar o meu marido, respeito-o a todos os níveis. Não há pessoas iguais e ainda bem. Obviamente, não vou à procura de outro.
Além disso, o sexo não é tudo numa relação. Faz parte, mas reduzir o casamento a sexo...

Anna

Anam em teoria até podia concordar com o que dizes mas a realidade humana é muito complexa, as pessoas vivem e crescem em muitas condicionantes, muitas limitações.
Há uma enorme variedade de pessoas com diferentes sentimentos e formas de sentir.

Da interessante discussão que está a decorrer vou tirando para mim esta lição: a infidelidade tem um tal potencial demolidor que todo o cuidado é pouco para a evitar.

Rezam as estatísticas (serão de fiar?) que os homens traem mais. Pelas conversas que ouço daqui e dali, a "facadinha no matrimónio" é referida por muitos homens, em tom de vanglória, como coisa normal, corriqueira.

Alguns teorizam mesmo sobre a pretensa natureza poligâmica do homem, em contraposição, obviamente, com a indiscutível natureza monogâmica da mulher... Desconheço se há nessa tese alguma coisa de científico, mas é uma teoria claramente machista, interesseira e oportunista.

Não sei se as mulheres são muito sujeitas a tentações. Mas que o homem é muito tentado lá isso é, sei-o por experiência própria. O desejo sexual masculino parece estar sempre à flor da pele, pode ser despoletado com uma facilidade tremenda. Dizem os entendidos e sabemo-lo bem nós, os pobres homens, que, por exemplo, o estímulo visual é, no sexo masculino, poderosíssimo. Ante o corpo esbelto de uma mulher é fácil ao homem resvalar da fronteira da contemplação estética para a fogueira da concupiscência. Há silhuetas que ofuscam, olhares que queimam, sorrisos que incendeiam, vozes que dilaceram o coração - e tantas vezes, meu Deus, não são os das nossas legítimas esposas!

"Quando há amor a infidelidade é uma questão que não se coloca..." - dizem alguns. Eu também acredito nisso. Mas será assim tão simples? Quem dera que fosse! O estarem apaixonados pelas respectivas esposas não confere aos homens (falo só do que me é possível, como homem, experimentar) imunidade contra a tentação. Há que encarar isso com realismo e naturalidade para não haver surpresas. É melhor estar-se preparado para enfrentar situações perigosas do que ser-se apanhado desprevenido e deixar-se levar por elas.

Conheci um amigo meu, casado, católico convicto, marido exemplar, amantíssimo da esposa, com 5 filhos. Tinha, segundo me confidenciou, um casamento sereno, perfeito, de 30 anos, e a melhor mulher do mundo. Um belo e aziago dia, insinuou-se-lhe, com falinhas mansas e meiguices no olhar, uma jovem colega de trabalho, muito mais jovem que a esposa, lindíssima, cativante, inteligente e... insensatamente atrevida, pois sabia que ele era casado. Acompanhei o drama que lhe dilacerou a alma durante umas semanas. Apesar de lhe ter dado mil e um conselhos e de lhe ter feito apelos à sensatez, foi tudo em vão. Caiu, como caem tantos! Arruinou a família e, anos depois de ter mergulhado no abismo da aventura, reencontrei-o desiludido, destroçado e abandonado.

A consciência da nossa fragilidade não nos deve demover de resistir ao facilitismo das paixões fatais e, muito menos, nos deve levar a pôr em causa os princípios e valores que norteiam a nossa vida como cristãos. Pelo contrário, é nas fraquezas que devemos encontrar forças, como nos ensina S. Paulo.

Há que dar uma luta feroz e sem tréguas à infidelidade. A infidelidade, pese embora o clima social largamente permissivo em que vivemos, é um mal abominável que destrói vidas e causa sofrimentos indizíveis. Estejamos atentos, vigilantes, precavidos. Há olhares, confidências, sorrisos, desabafos que se podem infiltrar perigosamente por entre as fissuras de um casamento amortecido. As tentações são mais que muitas, espreitam a cada esquina - e o ambiente social e cultural em que vivemos também não ajuda nada.

O melhor antídoto contra a infidelidade é, sem dúvida, o Amor, não o amor das paixões fátuas que as novelas e os filmes tanto celebram (por sinal, quase sempre num quadro de infidelidade, como se no casamento não pudesse haver lindas histórias de amor...),mas aquele Amor que o Apóstolo S. Paulo soube definir como ninguém:

"O amor é paciente, o amor é prestável, não é invejoso, não é arrogante nem orgulhoso, nada faz de inconveniente, não procura o seu próprio interesse, não se irrita nem guarda ressentimento. Não se alegra com a injustiça, mas rejubila com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta."(1ª COR 13, 4-7).

Quem é capaz de amar assim?

Ovelha:

Gostei da tua intervenção ( ainda bem que voltaste...)

Alguns comentários:
A)"Rezam as estatísticas (serão de fiar?) que os homens traem mais. Pelas conversas que ouço daqui e dali, a "facadinha no matrimónio" é referida por muitos homens, em tom de vanglória, como coisa normal, corriqueira.

AS estatísticas valem o que valem ( e algumas indicam que homens e mulheres traem da mesma forma) . De quelquer foem não esqueças o factoe "vangloriara". Infelizmente muitos homens fazem depender a sua virilidade de apregoarem as suas façanhas sexuais ( que, tal como as façanhas da caça ou da pesca tendem a exagerar ou amesmo ainventar as conquistas.. depois, há um factor social - as mulheres que traem os maridos são mais discretas e não se vangloriam publicamente do assunto...

b) Quanto ás tentações - não tenho a menor dúvida que, no contexto histórico e social em que vivemos ( numa sociedade machista e falocêntrica) as mulheres são muito mais assediadas do que os homens... Dito de outra forma, quem é mais tentado são sempre as mulheres...

E não só são mais tentadas como, se o quiserem fazer, têm até menos dificuldades em trair. Basta-lhes fazer um jogo mínimo de sedução e arranjam logo parceiro disponível.
Ou, sendo ainda mais pragmático e simplista - praticamente nenhuma muçlher tem dificuldades em ter uma aventura ou um caso sexual. Como tu próprio explicaste, dificilmente um homem resite a uma mulher sedutora... Já Os homens, para o conseguirem, têm de se esforçar mais um bocadinho...

POrtanto essa conversa das tentações parece-me falsa.

Eu amo tanto o meu marido que não me sinto tentada por mais ninguém. A traição é inconcebível para quem ama.

E só se explica num contexto que tu próprio definiste muito bem - quando já não exsite amor , mas penas aquele hábito, aquela pasmaceira conjugal, aquela coisa em que as mulheres se transformam nuam espécie de mãezinhas dos maridos e em que o sexo e a sedução já não estão presentes... Em suma, a verdadeira tentação surge apenas " entre as fissuras de um casamento amortecido" ou perturbado...

Ouseja, antes da traição está o desamor....


E isto vale tanto para os homens como para AS MULHERES...( Embora, isso tenho de admitir, as mulheres são mais coerentes consigo mesmas e mais corajosas nas suas opções )

Eu iria um pouquinho mais longe, até. É a minha consciência da minha fraqueza (e, já agora, da da minha esposa) que me permite zelar pelo meu casamento. No momento em que daria o meu casamento como um dado adquirido seria o momento em que deixaria de cuidar dele, de o alimentar. Isso seria o início do desleixo e quando déssemos por nós seríamos apenas duas pessoas que viveriam juntas mas sem comunhão.
Da mesma forma que não bebo quando vou conduzir também terei que ter a capacidade de evitar as situações que sei, à partida, que me poderão colocar numa situação difícil.
O problema é que nós nunca deixamos de gostar de sermos seduzidos/as. Mesmo tendo um casamento feliz sabe-nos bem quando verificamos que, afinal, ainda despertamos a libido de alguém. A diferença está na "saúde" do casamento: se passa por uma fase boa não há nada que o coloque em risco; se, por outro lado, passa por fragilidades - e há tantas numa vida de casal! - deveremos estar duplamente atentos e temerosos de nós próprios.

Acho que o JosePinho (gosto das tuas intervenções) disse tudo.
É isso mesmo!!!

E a CP também tem razão quando diz que se uma mulher quiser trair, tem a vida muito mais facilitada que um homem...pois os homens são "fáceis", ao passo que uma mulher nem sempre...


Anna

"O problema é que nós nunca deixamos de gostar de sermos seduzidos/as. Mesmo tendo um casamento feliz sabe-nos bem quando verificamos que, afinal, ainda despertamos a libido de alguém"....

Tens razão José....quantas mulheres conheço que trairam porque não se sentiam amadas e seduzidas e excitadas pelo seu marido? ....

Xiiii...essas mulheres gostam do seu próprio corpo?

Concerteza! SE não gostassem do seu corpo ( e de simesmas) não aceitavam viver insatisfeitas.

Ó CP:(

Será esta afirmação de uma Menina Católica??? Quem foi que te ensinou a religião católica????????????????
Será que este Fórum ainda não te ensinou nada? O Camilo é bem explícito.

Ai ana , ana.....

Tens tanto a aprender....