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Re: Casamento entre pessoas do mesmo sexo
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 27 de February de 2006 08:43

facto destes adolescentes estarem numa instituição de acolhimento católica deve questionar-nos se estas instituições têm de facto condições e capacidades técnicas para responder às necessidades específicas aos problemas e às dificuldades comportamentais destas crianças.

Esta geenralização é demagogica. O autor acusa no texto de se estar num ambiente que promove o ódio aos homossexuais mas este tipo de afirmações gratuitas (o autor nada conhece daquela instituição em concreto) promove o ódio aos catolicos e às instituições catolicas.

tipo de orientação, de acompanhamento, de apoio psicoterapêutico, que tipo de educação, que projecto de vida e que valores é...

Pelo que conheço deste tipo de adolescentes e conheço alguma coisa os menos culpados podem ser os responsaveis e funcionarios da instituição.

O mais frequente é as crianças arrastarem-se anos a fio por familias problematicas, violentas, desajustadas até que finalmente um tribunal decida que é melhor retirar a criança ou o já adolescente aos pais.

Estas crianças e adolescentes viveram normalmente em familias de perturbados mentais, drogados, alcoolicos, foram vitimas de maus tratos. Normalmente são noticia quando os tribunais se desleixam mais do que aquilo que é habitual e morrem. Viveram a maior parte da sua infancia habituados a maus tratos, a violencias varias, sendo só enviados para uma instituição quando tarde e más horas a familia consentiu, foram vitimas de abandono ou de algum mau trato mais chocante.

quando chegam a essas instituições é muito dificil apagar os efeitos dos maus tratos que sofreram até aí. Depois juntam-se todos, numa idade em que o exemplo dos colegas muitas vezes conta mais que exemplo dos adultos de quem sofreram violencias repetidas.

Nesses grupos não é raro estarem crianças que sofreram abusos sexuais de homossexuais.

Foram fracos vitimas de violencias gratuitas de quem era mais forte que eles.

Aprenderam com o exemplo, se sentem que agora são eles os "fortes" podem facilmente descarregar as suas frustações acumuladas num fraco.

Atacam em grupo como costuma sempre acontecer com aqueles que têm medo, os cobardes. Quem nunca esteve numa turma aonde azucrinavam, zombavam de um colega mais timido? O principio é o mesmo, a cobardia daqueles que só sentem coragem de atacar em matilha. A agressividade cobarde de quem foi vitima de sucessivas violencias gratuitas durante muito tempo, durante tempo demais.

Admira-me esta situação? Nada, deve ocorrer muitas vezes, só que normalmente não morre ninguem.

Estas agressões e as agressões de são vitimas as crianças pequenas são 2 faces da mesma moeda. Violencia gera violencia. Normalmente não é sobre o agressor mas sobre outra pessoa.

Re: Casamento entre pessoas do mesmo sexo
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 27 de February de 2006 10:07

Camilo:

O habitual teu discursos de total des-responsabilização é bastante infeliz. ( mas nada surpreendente).


Afirmaste taxativamente que , se existirem problemas comportamentais com estas crianças, a culpa nunca é das instituições de acolhimento, mas delas próprias.

"
Citação:
Pelo que conheço deste tipo de adolescentes e conheço alguma coisa os menos culpados podem ser os responsaveis e funcionarios da instituição
. "
(SE calhar foi o que aconteceu na Casa Pia).


Re: Casamento entre pessoas do mesmo sexo
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 27 de February de 2006 10:13

1 -
Citação:
O facto destes adolescentes estarem numa instituição de acolhimento católica deve questionar-nos se estas instituições têm de facto condições e capacidades técnicas para responder às necessidades específicas aos problemas e às dificuldades comportamentais destas crianças
2 - Interpretação delirante do texto anterior:

Citação:
"O autor acusa no texto de se estar num ambiente que promove o ódio aos homossexuais mas este tipo de afirmações gratuitas (o autor nada conhece daquela instituição em concreto) promove o ódio aos catolicos e às instituições catolicas. "

Qual autor??? DE quem falas?


3 - A tua incapacidade em ler textos começa a ser muito grave para alguém que pretende ser um "moderador" de um Forum.



Re: Casamento entre pessoas do mesmo sexo
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 27 de February de 2006 10:14

E o texto é integralmente meu.

Re: Casamento entre pessoas do mesmo sexo
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 27 de February de 2006 10:34

"Igreja reconhece que existem problemas na Oficina de S. José

A Diocese do Porto admite que a Oficina de S. José tem problemas em controlar os menores lá internados, depois de 11 jovens que acolhia terem estado envolvidos na morte do transexual sem-abrigo. O padre Lino Maia, responsável pela Pastoral Social-Caritativa da diocese, que tem a alçada da instituição, admitiu ao DN que "havia situações menos convenientes", mas justifica-as com o internamento de jovens que a Oficina de S. José não está vocacionada para receber.

"Não vamos negar os problemas. Os jovens saíam à noite e, neste caso, tiveram comportamentos hediondos", reconheceu Lino Maia, após ontem se ter reunido com elementos da Mesa Administrativa da Oficina de S. José, num encontro realizado para dar início ao inquérito ordenado pelo Bispo do Porto, D. Armindo Lopes Coelho, com prazo de conclusão para o dia 17 de Março, dia de S. José no calendário católico. O objectivo é saber se a instituição tem responsabilidades. Onze dos 14 jovens que estão envolvidos na morte de Gisberta são internos da oficina. Dez foram já colocados pelo tribunal em centros educativos.

Lino Maia revelou que os jovens terão iniciado as agressões ao transexual uma semana antes de ter ocorrido a morte. "Andaram dias a perseguir a vítima, usando a violência física de forma pouco usual. Desde pedras e cigarros, vários objectos foram utilizados", disse. Estes elementos foram revelados pelos adolescentes na presença de responsáveis da Oficina de S. José.

O inquérito será efectuado pelos seis membros da Mesa, que dirigem a instituição, e por representantes da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade e pelo padre Lino Maia, que agora é também o porta-voz da Oficina da S. José. O sacerdote adiantou que as conclusões do inquérito serão tornadas públicas. "É importante que não se faça mistério e que não se escamoteie nenhum facto", frisou.

Além dos problemas com o comportamento dos jovens no exterior da instituição, o responsável da Igreja assume que "houve casos pontuais" de comportamentos desviantes no interior da instituição. "Mas foram pontuais. O ambiente é globalmente bom para o tipo de utentes que tem", disse. E justificou: "A oficina não tem vocação para receber jovens com antecedentes de delinquência, alguns com problemas mentais e muitos desenraizados. Sem querer antecipar conclusões, no estudo que vamos fazer teremos de apontar isso. É preciso separar bem os jovens que precisam de protecção social de outros que têm de ser reeducados em instituições próprias. Assim é difícil que prevaleça a bondade. Prevalece a perversidade."

O Instituto da Segurança Social (ISS) irá também averiguar se há responsabilidade da Oficina de S. José, tal como o DN adiantou ontem. Na próxima quarta-feira, uma equipa de técnicos da Segurança Social irá à instituição portuense para "averiguar o que se terá passado, perceber o que correu mal e se é necessário tomar medidas correctivas", explicou ao DN Edmundo Martinho, presidente do ISS."

JN



Re: Casamento entre pessoas do mesmo sexo
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 27 de February de 2006 11:15

Então é a bluesmile, autora do blog:

[www.muralidades.blogspot.com]

Espero que sim porque esse texto está no blog referido. Eu sabia lá que eram a mesma pessoa.

De qualquer forma não retiro o que disse. É demagogico e incentiva ao ódio aos catolicos e às instituições catolicas acusar todas elas aproveitando-se deste caso. O facto de demagogicamente aproveitar este caso para atiçar o ódio aos catolicos e à igreja catolica não me surpreende em si. Costuma procurar sempre uma ponta por onde pegar para atacar a igreja, costuma usar todas as oportunidades para atacar os catolicos. Já me admirava não usar tambem esta morte para mais um ataque generalizado a todas as instituições catolicas. Aqui está ele:

O facto destes adolescentes estarem numa instituição de acolhimento católica deve questionar-nos se estas instituições têm de facto condições e capacidades técnicas para responder às necessidades específicas aos problemas e às dificuldades comportamentais destas crianças.

Eu não responsabilizei os adolescentes por este caso mas sim aqueles que sobre eles exerceram violencia e as assistentes sociais e comissões de menores que mantem demasiado tempo as crianças em situações de risco.

O texto do JN "Igreja reconhece que existem problemas na Oficina de S. José" insere-se na mesma linha de pensamento.

A oficina não tem vocação para receber jovens com antecedentes de delinquência, alguns com problemas mentais e muitos desenraizados

O problema é que no norte há falta de lugares em casas para crianças e adolescentes em risco. Muitos são colocados tardiamente e por ordem do tribunal em casas que não estão vocacionadas para receber adolescentes repetidamente agredidos que se tornaram agressivos e violentos.

Não sei se neste caso a instituição tem ou não responsabilidades e culpa. Ao contrario de si que já está a condenar não só aquela instituição mas todas as instituições ligadas à igreja eu acho que é necessaria prudencia e analisar as condições concretas deste caso antes de se fazerem acusações.

Re: Casamento entre pessoas do mesmo sexo
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 27 de February de 2006 12:03

Camilo:

Repito que as tuas palavras são lamentáveis e não correspondem ao que escrevi nesse texto.

Uma reflexão não é uma condenação. E a própria Igreja Católica está a fazer essa reflexão, como cosnta da notícia que postei, embora tu não concordes ....

O texto do JN "Igreja reconhece que existem problemas na Oficina de S. José" é a constatação de um facto, e revela uma atitude corajosa e esperemos que cheia de discernimento . ESperemos sobretudo que destes acontecimentos terríveis resulte algum Bem - a melhoria do acompanhamento de adolescentes em risco em instituições de acolçhimento católicas. Um maior rigor, uma maior resposnsabilidade


O autismo e a agressividade face a dificuldades nunca são as respostas adequadas.

Pensa nisto relativamente ao teu papel de "moderador" deste Forum. Que deixa muito a desejar.


Re: Casamento entre pessoas do mesmo sexo
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 27 de February de 2006 12:41

1 - Vejo que o facto de me terem feito moderador a incomoda apesar de eu nunca ter precisado de moderar nada até este momento. Digo-lhe que também acho demagogico estar repetidamente a referir que eu exerço o cargo de moderador num debate que nada tem a ver. Não exerci nenhuma das funções especificas de um moderador neste topico e em nenhum outro até agora. Pedir-me para alterar aquilo que digo por ser um moderador é desapropriado, é uma tentativa de coerção que digo-lhe desde já não resultará. Não é pelo facto de eu ser moderador que fico limitado no direito de expressar as minhas opiniões.

2 - Quanto às instituições catolicas de acolhimento de menores em risco elas terão certamente muito a melhorar, assim como as não catolicas e as estatais. Aliás pelo que conversei com um delegado do procurador da republica, o chamado juiz de menores, as estatais são mesmo as piores de todas. Li uma noticia que o estado pretende fechar muitas delas e enviar os menores que nelas estão para instituições privadas que reconhecia o proprio estado faziam melhor trabalho que as instituições estatais.

Mas principalmente parec-mee que as comissões de menores e as assistentes sociais têm muito a melhorar, provavelmente muito mais a melhorar. Estas crianças e adolescentes frequentemente chegam a estas instituições tarde demais depois de viverem demasiado tempo em situações traumaticas.

Re: Casamento entre pessoas do mesmo sexo
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 27 de February de 2006 12:44

O autismo e a agressividade face a dificuldades nunca são as respostas adequadas.

Re: Casamento entre pessoas do mesmo sexo
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 27 de February de 2006 12:51

"Não é pelo facto de eu ser moderador que fico limitado no direito de expressar as minhas opiniões. "

Mas tens um dever acrescido de não seres agressivo, de leres e interpretares com correcção o que outros foristas escrevem . No mínimo...

Também deves ser mais moderado - a um moderador não ficam bem os insultos permanentes aos outros, nem a exaltação escrita, nem argumentos classistas, nem a falta de fundamentação das opiniões...

Isto claro, é a minha opinião pessoal sobre o papel dos moderadores...



Re: Casamento entre pessoas do mesmo sexo
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 05 de March de 2006 03:10

Um artigo brilhante de Joana Amaral Dias ( até parece que andou a ler o Forum , em particular este tópico):


"O Carnaval dos homofóbicos


Psicóloga genecanhoto@hotmail.com
Joana Amaral Dias

1. A homossexualidade não é natural, como a pílula ou os canais televisivos para adultos. Aliás, toda a sexualidade humana não é natural, já que a espécie copula de Janeiro a Dezembro, coisa rara e nunca vista, mesmo nos primatas superiores. Vejam se o orangotango, o macaco rhesus e o chimpanzé lá são capazes de tais proezas;

2. O casamento de homossexuais destrói a instituição. Os divórcios, as separações e as uniões de facto, também. Exceptuam-se as anulações decretadas pelo poder papal que servem para proteger e dignificar o matrimónio;

3. O casamento é uma instituição milenar, logo não pode ser alterado, devendo manter-se a subjugação da mulher. Exceptuam-se os malvados da Igreja Anglicana, que mudaram os seus bons costumes graças às urgentes paixões de Henrique VIII, o que custou a cabeça a Thomas Moore. Face ao matrimónio, não há utopia que nos salve;

4. O casamento de homossexuais cria um precedente para todo o tipo de comportamentos inaceitáveis: poligamia, incesto e o enlace nupcial com animais. Estudos empíricos mostram que a assunção da homossexualidade conduz a uma inevitável exposição pública de bizarrias, como um coronel inglês beijando na boca uma caniche, em Trafalgar Square. Cada vez que se muda uma prática civilizacional, passa a valer tudo. O sufrágio universal foi acompanhado pelo direito de voto dos recém-nascidos, dos animais e das plantas. A abolição da pena de morte implicou o passeio impune dos assassinos. O fim da escravatura levou à saída dos porcos dos currais.

5. O casamento de homossexuais não deve ser legalizado porque, sendo recente em vários países, não podemos aferir as suas consequências. A mesma razão deveria ter impedido essa coisa indesejável chamada Revolução Francesa, que introduziu conceitos como Liberdade (!), Igualdade (!!) e Fraternidade (!!!), noções que até aí não tinham sido experimentadas;

6. O casamento homossexual não pode ser válido porque não gera bebés. Tal como os casamentos de casais inférteis, idosos ou casais que simplesmente não querem ter filhos;

7. O casamento homossexual deve permanecer interditado porque duas pessoas do mesmo sexo não podem educar crianças. Como se sabe, todos os homossexuais são filhos de homossexuais. Do mesmo modo, devem ser proibidas as famílias monoparentais, mesmo em caso de viuvez. "

Re: Casamento entre pessoas do mesmo sexo
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 05 de March de 2006 13:59

C.P.
Será que só tu és a dona de verdade?
Os outros têm sempre pontos de vista errados, a não ser que coincidam com os teus.
Tu dizes:"O autismo e a agressividade face a dificuldades nunca são as respostas adequadas". Concordo inteiramente contigo.
Discordo que consideres que o Camilo tem esse tipo de respostas.
Acho que é uma questão de justiça, dizer o que pensamos. Eu penso que tu estás a ser absurdamente injusta...

Quanto ao tópico em debate:
A humanidade não se divide entre homossexuais e heterossexuais mas sim entre homens e mulheres.
O que muitos pretendem é confundir identidade sexual com preferências sexuais.
O casamento não tem nada a ver com as preferências sexuais. O casamento não pode , pois, ser entre pessoas do mesmo sexo.

Re: Casamento entre pessoas do mesmo sexo
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 05 de March de 2006 17:14


I, MJ:

Sim, há muita gente confusa e com vontade de confundir os outros.

1) Por exemplo a MJ parece estar confundidad quanto á noção d eidentidade sexual ou identidade de Género

A identidade de género é a pessoa sentir-se subjectivamente homem ou mulher.

Os homossexuais não têm nenhum transtorno da identidade de género - sentem-se plenamente homens ou mulheres, ( e essa percepção subjectiva coincide com o seu sexo biológico - simplesmnte sentem-se sexualmente atraídos(as) por pessoas do mesmo sexo.


2) A MJ também confunde ]preferências sexuais ( tipos de prática sexuais preferidas ou tipo de parceiros sexuais preferidos) com orientação sexual ( sentir-se atraído por pessoas do mesmo sexo ou do sexo oposto.

Uma coisa é eu preferir um homem moreno e alto, ou ter algumas preferências sexuais que me dão mais gratificação, ( que é algo resultante da minha vontade ou da minha sensibilidade e que posso eventualmente modificar ) outra coisa completamente diferente á a minha atracção sexual por homens ( pois que nunca conseguiria, mesmo que tentasse ou que fizesse "terapia" mudar a minha orientação sexual e sentir-me atraída por mulheres.


Mais uma vez, a MJ, baralha os conceitos e confunde as coisas.

3) O casamento pode , pois, ser entre pessoas do mesmo sexo.




Re: Casamento entre pessoas do mesmo sexo
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 05 de March de 2006 23:50

CP
Por que falas daquilo que não sabes? Nota-se perfeitamente na tua intervenção.
Vou utilizar exactamente a frase que utilizas a meu respeito. Passo a citar-te, só muda o nome: "Mais uma vez, a CP, baralha os conceitos e confunde as coisas.

Tens o direito de defenderes o que tu chamas casamento.

Na realidade não há nem haverá nunca casamento entre pessoas do mesmo sexo, entre outras coisas, pelas razões já expostas . .

Deixa de ofender quem não pensa como tu. Eu tenho feito, um esforço enorme, para não te responder, pois parece-me que contigo não é possível dialogar, a não ser que se pense como tu pensas...

Não encomendes a outros que me respondam a mim.

É a última vez que vou responder a provocações tuas. Podes atacar-me à vontade... Não sei se sabes o ditado"(... ) e a caravana passa". É isso que vou fazer.

Adeus CP.


ESCLARECIMENTO: Não vou falar sobre o tópico, mas acho que tenho o direito de resposta e, por isso, estou a utilizar esse direito.




Re: Casamento entre pessoas do mesmo sexo
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 06 de March de 2006 01:08

Só é pena nada mais teres acrescentado ao tema. Como de costume.

Re: Casamento entre pessoas do mesmo sexo
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 09 de March de 2006 08:34


Re: Casamento entre pessoas do mesmo sexo
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 23 de March de 2006 00:56

Li hoje uma notícia que me surpreendeu, ou talvez não. Tem pelo menos o mérito de não ser gato escondido com rabo de fora e assumir-se aquilo que se pretende. Os destaques são de minha autoria.

Citação:
Após três meses de reflexão do casal
Bloco de Esquerda defende direito ao divórcio a pedido de apenas um dos cônjuges
22.03.2006 - 17h23 Lusa
Fonte: Jornal PÚBLICO


O Bloco de Esquerda apresentou hoje um diploma que propõe a aprovação do processo de divórcio a pedido de um dos cônjuges após três meses de reflexão, uma iniciativa que justifica com a necessidade de "modernizar o casamento", adaptando-o à realidade social.

Em conferência de imprensa, no Parlamento, o deputado do Bloco de Esquerda (BE) Fernando Rosas defendeu que "o único motivo que deve bastar para originar o divórcio é a vontade expressa de um dos cônjuges, ou dos dois" e que o casamento deve adaptar-se às mudanças sociais e ser entendido como "um encontro de duas liberdades".

Fernando Rosas referiu "novas exigências de autonomia individual e de realização afectiva" e considerou o projecto do BE "a mais importante proposta de modernização do direito de familiar português desde 1975, ano em que foi reposto o divórcio para o casamento religioso".

"Se a vontade dos cônjuges é indispensável para originar o casamento, não se compreende que ele possa manter-se contra a vontade de uma das partes", argumentou o deputado, contestando que seja necessário invocar a violação dos deveres para solicitar o divórcio e defendendo o direito à privacidade.

O diploma entregue hoje pelo BE, que recupera um projecto do partido de 2003 que caiu com a dissolução parlamentar, torna possível o "divórcio a pedido de um dos cônjuges" contra a vontade do outro, após duas conferências separadas por um período de reflexão de três meses, sem obrigação de revelar os motivos.

O projecto estabelece que o divórcio pode ser requerido "a qualquer momento" e, segundo Fernando Rosas, poderá ser declarado mesmo se o cônjuge que não o solicitou faltar às conferências convocadas pela conservatória do registo civil, findo o período de reflexão.

"Uma pessoa casa-se. Chega à conclusão que foi um erro de 'casting'. Pode requerer a dissolução do casamento. Conclui que se enganou, que não está bem, pede o divórcio", exemplificou, salientando que o projecto de lei do BE copia "o regime que existe em Espanha", aprovado pelo actual Governo socialista de José Luis Rodríguez Zapatero.

Fernando Rosas referiu que, havendo filhos, a única imposição é que "o processo de regulação do exercício do poder paternal tem que, pelo menos, estar desencadeado" para poder ser declarado o divórcio e que o processo patrimonial decorre paralelamente.

Questionado sobre as consequências do diploma na valorização do casamento, o deputado respondeu que "a instituição casamento está em crise, não por causa deste projecto de lei, mas por causa da complexificação da sociologia da família".

"Este projecto de lei limita-se a reflectir as mudanças que houve na sociedade. Há já uma série de situações que desvalorizam o casamento como instituição. Esta lei vai ao encontro dessa tendência de torná-lo mais de acordo com a realidade da vida de hoje", concluiu.

O casamento como instituição já tem sido tão desvalorizado, também pela tentativa de o equiparar à união de homossexuais, que aquilo que pretende é tão só acabar com ele de uma vez por todas.

Luís Gonzaga

Re: Casamento entre pessoas do mesmo sexo
Escrito por: rmcf (IP registado)
Data: 23 de March de 2006 01:33

Caro Luís,

"o casamento como instituição já tem sido tão desvalorizado, também pela tentativa de o equiparar à união de homossexuais"...
Era escusada a referência, ou não? Não é certamente esse o objectivo dos homossexuais que querem casar. E não sei se será necessariamente esse o efeito. Mas enfim... só achei mesmo desnecessário.

Abraço fraterno

Miguel

Re: Casamento entre pessoas do mesmo sexo
Escrito por: (IP registado)
Data: 23 de March de 2006 09:31

"o casamento como instituição já tem sido tão desvalorizado, também pela tentativa de o equiparar à união de homossexuais"...

1- O facto dos homossexuais quererm aceder ao casamento apenas mostra como este é valorizado.

2- Dizes que o casamento tem sido desvalorizado porque consideras uma união homossexual inferior a uma união heterossexual. Eventualmente menos digna ou moralmente repreensível. Isso são raciocínios que não cabem numa argumentação jurídica, nem podem ser válidos para uma instituição civil. Assim sendo, não se está a desvalorizar nada; penso que ao contrário tu é que estás ainda a pensar no casamento civil como uma "mímica" do casamento-sacramento.

3- Concordo absolutamente que o divórcio possa ser pedido por apenas um dos cônjugues. Até estou escandalizado que ainda não seja assim.

Re: Casamento entre pessoas do mesmo sexo
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 23 de March de 2006 10:00

LOS OBISPOS DE QUEBEC DISPUESTOS A DIALOGAR CON 19 SACERDOTES ACERCA DE LA HOMOSEXUALIDAD
por LAURA LERACI.
Catholic News Service (15/03/2006)



TROIS-RIVIERES, Quebec (CNS) -- Los obispos de Quebec han dicho que quieren mantener el espíritu de unidad y que aceptan establecer un diálogo con 19 sacerdotes de Quebec que publicaron una carta de desacuerdo en relación al tema de la homosexualidad.

"La carta de los sacerdotes pone el dedo en una herida de nuestra sociedad, un complejo problema, al cual debemos prestar atención. Hay una llamada mayor al diálogo sobre este fenómeno de la homosexualidad y, sobre este punto, damos la bienvenida a esta invitación a la reflexión y al diálogo," dijo Marc Ouellet, Cardenal, de la ciudad de Quebec.

El Cardenal Ouellet, Jean-Claude Turcotte Cardenal de Montreal y el Obispo Gilles Cazabon de Sant Jerôme, presidente de la Asamblea de Obispos Católicos de Québec, hablaron el 9 de marzo en rueda de prensa, en Trois-Rivieres, durante la reunión semestral de cuatro días de los obispos de Québec, en el vecino Cap-de-la-Madeleine.

La carta de los sacerdotes sobre esta cuestión, que ha llamado la atención internacional, ha aparecido el 26 de febrero en La Presse, el periódico de mayor tirada de Montreal. Expresaba una fuerte critica a la Iglesia católica en cuanto a su enseñanza sobre la homosexualidad.

En particular, la carta criticaba la declaración de los obispos canadienses sobre el matrimonio entre miembros del mismo sexo y el reciente documento del Vaticano, que trata el tema de la admisión de candidatos homosexuales al Seminario. También incluía preguntas sobre la enseñanza de la iglesia, que afirma que los actos homosexuales son inmorales y decía que la iglesia debe avanzar en su posición sobre estas cuestiones.

Los firmantes proceden de cinco diócesis de la provincia de Quebec. Ellos se van a encontrar con sus correspondientes obispos en las próximas semanas. El Cardenal Turcotte dijo a los periodistas que el desacuerdo dentro de la iglesia no es insólito. Muchas de las cuestiones en la carta habían sido puestas de relieve en una reunión de dos días, pero él ya venía hablando con sus sacerdotes hace casi dos años, dijo, añadiendo que estaba ya proyectando otra reunión que tratara sobre estas cuestiones.

También minimizó la importancia sobre el gran debate generado en los medios de comunicación, "el que esto saliera fuera" había generado "un contencioso dinámico." "Las opiniones diferentes en la iglesia son muy comunes, " -dijo Turcotte-. " Entonces, no pienso que debamos dar una importancia excesiva a este acontecimiento, como si afrontáramos un cisma "; "Tengo ganas de hablar con estos sacerdotes, " añadió.

Más tarde, les dijo a los reporteros: "Tengo amigos entre esa lista de sacerdotes. Si ellos hubieran querido ponerse en contacto conmigo, todo lo que tendrían que haber hecho era llamarme y nos habríamos encontrado", "Pero ellos prepararon algo y lo dirigieron a los medios de comunicación. Ahora se hace un proceso más difícil."

Durante la rueda de prensa, Turcotte defendió con fuerza las enseñanzas de la Iglesia y su papel de proclamar el Evangelio a la sociedad. La iglesia da la bienvenida y trabaja ministerialmente con los homosexuales, pero esto no puede significar bendecir comportamientos que contradicen el Evangelio, dijo.

"Lo mismo debe aplicarse a los heterosexuales," añadió "La persona debe ser aceptada sin condiciones", expresó. " Sin embargo, la homosexualidad tiene comportamientos, como también (los tiene) la heterosexualidad, que aparecen como no conformes, a nuestro entendimiento, al Evangelio y a nuestra misión de predicar el Evangelio".

Incluso, aunque nosotros aceptemos a las personas y les demos la bienvenida a ellas, no podemos dar la bienvenida a todas sus acciones", " En un proceso, es un poco ingenuo pensar que solamente porque acojamos a la persona, no vayamos a hacer preguntas sobre lo que esta persona hace".

"El Evangelio se basa en enseñanzas muy hermosas, pero también se basa en enseñanzas muy exigentes. Este es el papel de la iglesia y este es el papel de los obispos: destacar estas enseñanzas, incluso si esto no siempre complace,"dijo.

El Cardenal Ouellet defendió la enseñanza de la Iglesia sobre el matrimonio entre miembros de mismo sexo, diciendo que se deriva de la Escritura. Afirmó que la iglesia debe permanecer fiel al mensaje del Evangelio y que no podía bendecir matrimonios entre miembros de mismo sexo. Al mismo tiempo, dijo, esto no significa que la iglesia esté contra de los homosexuales.

Ouellet añadió que entiende que los homosexuales pueden tener dificultad con el modelo de familia nuclear.

Los obispos de Quebec estarán en Roma para las visitas regulares previstas (ad limina) del 1 al 15 de mayo. El Cardenal Turcotte afirmó que los obispos relatarán durante la visita las cuestiones que han sido puestas de relieve en la carta. ""



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