Fóruns Paroquias.org
paroquias.org

  A participação no Fórum Paroquias.org está condicionada à aceitação das Regras de Funcionamento.
Inteligência Espiritual
Fóruns Paroquias.org : Geral

 

Ir para tópico de discussão: AnteriorPróximo
Ir para: Lista de fórunsLista de mensagensNovo tópicoPesquisarEntrar
Página actual: 77 de 87
Re: Casamentos homosexuais
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 27 de October de 2007 20:07

Okay

Re: Casamentos homosexuais
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 28 de October de 2007 10:35

Do jornal Publico. Para desfazer algumas ideias erradas sobre a aceitação geral da homossexualidade na antiguidade.

Sexo e Arte Há três mil anos havia menos tabus?
26.10.2007, Alexandra Prado Coelho

...
A prostituição em Roma
Em Portugal, vários professores universitários juntaram-se também para, durante um período mais modesto, de apenas três dias, não falarem de mais nada se não de sexo. Num colóquio que termina hoje na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, especialistas de várias áreas da História discutiram A Sexualidade no Mundo Antigo, num debate do qual podem sair respostas a algumas das questões levantadas pela exposição de Londres.
A vida sexual na Roma antiga, por exemplo, tinha tão poucos tabus como parece nas séries de televisão? "A prostituição não era propriamente elogiada, aliás quem a exercia estava na base da pirâmide social, mas era vista como totalmente necessária", explica Nuno Simões Rodrigues, da Universidade de Lisboa, que, no colóquio, falou precisamente sobre Os submundos da sexualidade em Roma. "As matronas, senhoras da aristocracia, muitas vezes mantinham as escravas como prostitutas, ganhando dinheiro para elas próprias, e tendo os maridos, os filhos ou os pais como clientes."
A distinção entre as senhoras respeitáveis e as que não o eram baseava-se num tabu mais de natureza social do que sexual. "Tinha que haver as mulheres sobre as quais não existia suspeita em relação à paternidade dos filhos, as que dão aos homens os filhos legítimos", diz Simões Rodrigues. Essa é a razão por que o adultério era tabu - "não tanto por causa do sexo, mas pelas consequências que o acto tinha para a comunidade". Por isso, conta, houve mesmo matronas que, acusadas de adultério, pediram para ser inscritas junto do edil como prostitutas. "Apesar de ser uma queda de estatuto social, isto mostra que o estigma não era assim tão grande."
Um dos grandes tabus da actualidade - a pedofilia - não fazia, aparentemente, parte das preocupações dos romanos antigos. Simões Rodrigues recorda que, no Satyricon, Petrónio relata uma festa em casa de uma matrona que, para divertir os convidados, organiza como espectáculo a iniciação sexual de uma menina de sete anos.
Homossexualidade tabu
Havia, contudo, outros tabus. Se o sexo com prostitutas ou prostitutos não era mal visto - os escravos eram apenas objectos sexuais - já a homossexualidade entre dois "homens livres" era duramente condenada, porque implicava "usar como elemento passivo um homem de nascimento livre", levantando também aqui uma questão mais de natureza social do que sexual.
A ideia, por outro lado, de que a homossexualidade masculina era perfeitamente aceite pelos gregos antigos - e lá estariam os vasos para o provar - pode ser um mito que fomos construindo, como muitos outros relativos à sexualidade dos antigos, afirma Frederico Lourenço. Foi isso, aliás, que explicou na sua intervenção sobre Homossexualidade masculina e cultura grega. "A intolerância existia na Grécia antiga como existe hoje. E tinha muito a ver com a ideia de que o homem que se demite do seu papel de homem não merece respeito, o que também está ligado à visão negativa em relação às mulheres." Tal como em Roma, também na Grécia existia legislação condenando os homens livres que "desempenhassem um papel passivo" na relação sexual.
O amor, sobre o qual Platão escreve, entre um homem mais velho e um rapaz mais novo, era rodeado de grande pudor. "Mesmo nas representações na cerâmica, as posições sexuais tinham que ser não penetrativas, de respeito pela integridade física", e a expectativa era de que esses jovens viessem a casar e a ter uma família. Os gregos antigos, defende Frederico Lourenço, "não compreenderiam aquilo a que chamamos hoje homossexualidade".
O mito da Mesopotâmia
Apesar de as imagens de Pompeia terem ido parar a um gabinete secreto - ou talvez por causa disso -, o mundo ocidental alimentou sempre uma série de mitos, mais ou menos exóticos, em relação à sexualidade no mundo antigo. Um exemplo é a célebre "prostituição sagrada" na Mesopotâmia, entre o terceiro e o primeiro milénio antes de Cristo. Afinal, explica Maria de Lurdes Palma, da Universidade de Lisboa, há muito mais dúvidas do que certezas. Sabe-se que havia um ritual de casamento entre dois deuses ou entre um deus e uma mulher, mas essa tradição acabou por se misturar com o relato do grego Heródoto, segundo o qual todas as mulheres tinham que, uma vez na vida, ir para o Templo e ter relações sexuais com o primeiro estranho que passasse. "É daí, dessas duas ou três linhas escritas por Heródoto, que surgem todas as teorias sobre a prostituição sagrada, mas trata-se de conjecturas", diz Maria de Lurdes Palma.
Também aí, na sociedade suméria, os interditos são sobretudo de natureza social. "Se a mulher comete adultério, sofre sanções porque saiu da esfera do controlo do marido. É mais isso que está em causa do que um julgamento moral. O poder patriarcal não pode ser posto em causa." Tal como na Grécia, as mulheres têm um estatuto claramente inferior. Maria de Fátima Silva, da Universidade de Coimbra, reconhece que, em termos legais, era assim na sociedade grega, mas lembra a Lisístrata, comédia de Aristófanes, recentemente recuperada a propósito da guerra do Iraque. Aí, as mulheres "conduzem uma espécie de revolução feminina em que, pela greve ao sexo, obrigam os maridos a fazerem a paz". Foi nessa Grécia patriarcal que surgiu uma ideia como esta, sublinha Maria de Fátima Silva: as mulheres possuem uma arma que é o sexo e com ela podem dominar a agressividade masculina.
E, no entanto, contrapõe Luís Manuel de Araújo, egiptólogo da Universidade de Lisboa, foram os gregos que vieram introduzir "uma certa boçalidade" nas imagens de "erotismo recatado, inteligente", que era o dos egípcios antigos. O sexo estava também muito presente no Egipto Antigo, pelo menos é o que nos dizem as imagens gravadas em templos e túmulos, as representações de deuses com grande potência sexual "que dialogam com faraós e reis numa familiaridade despida de preconceitos".
"O erotismo egípcio", explica, "não privilegia muito a imagem da mulher nua, prefere cobri-la com linho transparante, ou tecido molhado colado ao corpo". Quando a influência grega começa a fazer-se sentir, no século VII a.C., "acaba-se o refinamento e os egípcios começam a despir as suas deusas", e as cenas de erotismo passam "a jogar mais com o irónico do que com o erótico".
Antes e depois de Cristo
No Antigo Egipto, o sexo não podia ter uma carga negativa, porque "os exemplos vinham de cima, dos deuses". É, aliás, um deus criador, Atum, que forma a Terra a partir da masturbação, diz Luís Manuel de Araújo.
Esta ideia de divindades com vida sexual (e bastante activa) desaparece com o monoteísmo. E "a noção do pecado surge [na Mesopotâmia] com os semitas, 1700 ou 1800 anos antes de Cristo", afirma Maria de Lurdes Palma. Houve realmente, como diz o historiador de arte John R. Clarke, citado pelo Telegraph a propósito da exposição de Londres, "um mundo antes do cristianismo, antes da ética puritana, antes da associação da vergonha e da culpa com o acto sexual"?
"A experiência cristã corresponde, de facto, a um corte", admite o teólogo José Tolentino Mendonça, da Universidade Católica, a quem coube no colóquio da Faculdade de Letras falar sobre A Sexualidade no Novo Testamento. Mas, acrescenta, não no sentido que estaríamos à espera. "A mensagem cristã, na sua origem, não legisla directamente sobre os dois grandes interditos", os alimentares e os sexuais. Não há, no Novo Testamento, "um interesse em legislar sobre a sexualidade".
Com o cristianismo, defende Tolentino Mendonça, a própria noção de corpo é reinventada e "trabalha-se a ideia de que existe um corpo individual". Se compararmos "o catálogo dos vícios que aparece em São Paulo com os que existiam em escolas como a dos estóicos ou dos cínicos, percebemos que São Paulo não é o "castrador de serviço", mas que, no contexto do mundo antigo, é capaz de olhar para a corporalidade de uma forma que integra a sexualidade no projecto humano".
Quanto à vergonha e à culpa, são conceitos que vêm do Antigo Testamento (Adão e Eva expulsos do Paraíso e subitamente envergonhados por estarem nus), "não são invenções cristãs". "Claro que há leituras legalistas e moralistas, que se tornam sufocantes", admite, mas na narração bíblica "as palavras procuram guardar uma enorme abertura". "A sexualidade é a expressão do segredo mais radical, a sua linguagem mais funda, mais íntima", pelo que "recusar esse pudor é diminuir a expressão poética do próprio amor".
...

Re: Casamentos homosexuais
Escrito por: (IP registado)
Data: 29 de October de 2007 10:07

Um artigo da Fernanda Câncio no DN:

O que está em causa não é apenas uma questão de corrigir uma injustiça sentida por uma parte particular da sociedade, mas a necessidade de afirmar o carácter da nossa sociedade como sendo baseado em tolerância e respeito mútuo. O teste da tolerância não é aceitar pessoas e práticas com as quais nos sentimos confortáveis, mas como lidamos com aquilo que nos desagrada. (...) A opinião da maioria pode ser muitas vezes dura para as minorias. É precisamente a função da Constituição e da lei intervir contrariando, e não reforçando, discriminações injustas em relação a uma minoria. (...) A generalização do preconceito não implica a sua legitimidade."

"A exclusão dos casais do mesmo sexo dos benefícios e responsabilidades do casamento não é um inconveniente pequeno e tangencial, resultante dos resquícios do preconceito social e destinado a desaparecer como a neblina matinal. Representa um duro embora oblíquo reconhecimento pela lei de que os casais do mesmo sexo são outsiders e que a sua necessidade de afirmação e protecção das suas relações privadas como seres humanos é de alguma forma menor que a dos casais heterossexuais. Reforça a danosa ideia de que devem ser tratados como aberrações biológicas, como seres humanos caídos ou falhados que não têm lugar na sociedade normal e que, como tal, não merecem o respeito que a nossa Constituição procura assegurar a todos. Significa que a sua capacidade de amor, compromisso, e de aceitação da responsabilidade é por definição menos merecedora de atenção e respeito que a dos casais heterossexuais. (...)"

"Pode ser que, como alguns sugerem, muitos casais do mesmo sexo recusem mimar as normas heterossexuais, ou o que consideram a rotinização e comercialização das suas relações mais íntimas e pessoais. Mas o que está em causa não é a decisão que tomem, mas a escolha que lhes está disponível. (...) A ideia de que estender a possibilidade do casamento aos casais do mesmo sexo iria de algum modo prejudicar aqueles que já dele beneficiam só pode basear-se num preconceito contra a homossexualidade. É precisamente por causa desse tipo de atitude que a Constituição proíbe a discriminação em função da orientação sexual."

As citações acima integram o notável acórdão de Dezembro de 2005 do Tribunal Constitucional da África do Sul - um dos poucos países do mundo cuja lei fundamental, como a portuguesa, proíbe expressamente a discriminação em função da orientação sexual - que considerou inconstitucional a lei que impedia o casamento entre pessoas do mesmo sexo e deu um ano ao parlamento para a alterar. Um casal de mulheres, Adriaana Fourie e Cecelia Bonthuys, iniciou em 2002 o processo judicial que culminou nesta decisão. Por cá, o caso de Helena Paixão e Teresa Pires, iniciado em 2006, chegou agora ao Tribunal Constitucional. O mesmo preceito constitucional, o mesmo assunto para decidir. Que as semelhanças, espera-se, não se fiquem por aí.

Re: Casamentos homosexuais
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 29 de October de 2007 13:38

O Mundo está deturpado por completo; é o casamento de homossexuais, é o sexo antes do casamento, é o sexo fora do casamento, é o sexo em público; ao que vai chegar o Mundo?
Há dias ao sair de uma reunião pelas 20:05 deparei que do lado de fora havia sexo em público. Fiquei cheia de vergonha sem saber o que fazer, já só estava eu e outra pessoa. Já não saímos pela mesma porta. Tentamos sair por outra porta, mas dessa porta ainda se observava mais. Fiquei repugnada e chamei a polícia do meu telemóvel. Falei com a polícia e perguntei-lhe se era legal fazer estas cenas em público. " Disseram que era um crime"

Mas ao que vai chegar o Mundo?

Re: Casamentos homosexuais
Escrito por: (IP registado)
Data: 29 de October de 2007 13:45

Citação:
camilo
[Na Roma antiga] já a homossexualidade entre dois "homens livres" era duramente condenada, porque implicava "usar como elemento passivo um homem de nascimento livre", levantando também aqui uma questão mais de natureza social do que sexual.

Já seria "normal" (aceitável, embora moralmente duvidoso) um cidadão livre usar um escravo como "elemento passivo". A questão era que ao usar um homem livre "como uma mulher" (ou "vaso receptor") se rebaixava o homem à categoria de mulher. E isso era intolerável.

Por outro lado, também é verdade que na Grécia antiga a homossexualidade de que se fala não é o que é hoje.

Aliás, esse é um dos argumentos usados para rebater que São Paulo estivesse a condenar a homossexualidade como duas pessoas do mesmo sexo pretendendo construir um projecto de vida em comum em Romanos I. É que simplesmente a homossexualidade que São Paulo conheceria não seria essa... Para São Paulo, provavelmente a homossexualidade seria uma pessoa abusar de um escravo do mesmo sexo ou enganar a mulher com uma pessoa do mesmo sexo ou ir a prostitutos. Será essa posição de São Paulo extensível aos casais "gay" actuais? Fica a pergunta. :)



Editado 2 vezes. Última edição em 29/10/2007 13:47 por Zé.

Re: Casamentos homosexuais
Escrito por: pontosvista (IP registado)
Data: 29 de October de 2007 14:34

Rita

Há situações que nos fazem sentir inseguros. Nessas alturas eu sinto que tudo pode ser uma ameaça. Contudo quase tudo o que referes existe desde que o mundo é mundo. A única novidade da nossa época será talvez o reconhecimento formal do casamento de homossexuais, o que não parece alterar grande coisa ao resto.

pontosvista

Re: Casamentos homosexuais
Escrito por: pontosvista (IP registado)
Data: 29 de October de 2007 14:38



A realidade de S. Paulo no que diz respeito à sexualidade era bastante diferente da nossa. E mesmo no que era mais semelhante, há preceitos que já não fazem sentido a menos que sejam reinterpretados (caso da submissão das mulheres).

pontosvista

Re: Casamentos homosexuais
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 29 de October de 2007 15:18

pontosvista

Acho que em primeiro era tudo mais raro...agora as pessoas perderam a vergonha. Sexo em publico, nunca tal tinha visto:-) Hoje já me faz rir...mas quando deparei com tal cena fiquei sem saber o que devia fazer...e passavam pessoas por eles, havia pessoas as janelas das casas.
Pelo que vi, era uma pessoa experiente em sexo. A cena durou desde as 20:05 as 20:35. Agora imaginem se houvesse criancas a passar. Aquela hora ainda ha criancas pelas ruas.!


Uma ameaça como?

Re: Casamentos homosexuais
Escrito por: pontosvista (IP registado)
Data: 29 de October de 2007 15:48

Citação:
Rita
Uma ameaça como?

Se duas pessoas estão a fazer sexo entre elas, porque é que isso te incomoda? Porquê chamar a polícia? Se uma criança vir a cena, o que há de mal?

pontosvista

Re: Casamentos homosexuais
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 29 de October de 2007 15:54

Citação:
Rita*
Pelo que vi, era uma pessoa experiente em sexo. A cena durou desde as 20:05 as 20:35.

Rita
agora fizeste-me rir.

Ficaste repugnada mas até sabes a hora exacta de começo e inicio e o grau de experiência de um dos envolvidos. Não admira que houvesse mirones... afinal uma aula prática grátis em tempo real não é todos os dias.
:)

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: Casamentos homosexuais
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 29 de October de 2007 17:19

Lena

Sinceramente nunca vi coisa igual...e estava junto de mim um senhor.


Nos nem podíamos sair por isso eu marquei a hora:) se saíssemos tínhamos de passar por eles, bem tentei outras portas, mas o cenário era o mesmo ou ainda mais visível. O de andar de porta em porta e que se tornou mais visível, porque eu bem tentei desviar-me. No dia achei repugnante, agora quando me lembro da para rir.
Eu contei a senhoras, o senhor contou aos senhores, quando tivemos a proxima reuniao deu para rir. Havia cenario na parte de fora do edificio, mas tambem havia na parte de dentro...o senhor ia para uma porta e eu fugia para a outra...fiquei mesmo baralhada com tal cenario!:-) Mas todos dizem que tive a ideia correcta, chamar a policia.

Re: Casamentos homosexuais
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 29 de October de 2007 17:29

pontosvista

Nao penso assim. A propriedade no futuro fica a ser vigiada pela polícia. E um local onde essas coisas não devem ser feitas.

Re: Casamentos homosexuais
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 29 de October de 2007 17:34

Rita
Pois fizeste bem em chamar a policia. Foi uma pena terem demorado tanto a chegar. Felizmente não aconteceu nada.
Nunca se sabe o que pode acontecer a um casal distraido à noite. Desde o assalto ao assassinato... já nem se pode amar ao ar livre.
De facto este mundo anda muito inseguro. Que desagradável!

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: Casamentos homosexuais
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 29 de October de 2007 20:17

Lena

Por acaso me deu medo de andar à noite! Foi numa zona de moradias, apenas mais um edificio publico que merece respeito e foi mesmo na frente do dito edificio.

Re: Casamentos homosexuais
Escrito por: Diogo Taveira (IP registado)
Data: 29 de October de 2007 22:29

Sejamos certos: então agora fazer sexo na rua deixa de ser descabido? As coisas têm os seus lugares!

Queria lembrar uma coisa: por muito correntes ou comuns que certas práticas possam ser, a sua "normalidade" não as legitima.

Abraçando-vos em Cristo,

Diogo, A.M.D.G.

Re: Casamentos homosexuais
Escrito por: (IP registado)
Data: 29 de October de 2007 22:35

Suponho que fazer sexo na rua não seja corrente. Nem legítimo, parece-me. Cada coisa no seu sítio.

Outra coisa em que estou de acordo: a normalidade não legitima nem deixa de legitimar nada.

Re: Casamentos homosexuais
Escrito por: pontosvista (IP registado)
Data: 29 de October de 2007 23:05

Tenho ideia que nos EUA chega a haver casos de mães que são perseguidas por amamentarem em público.

O que me preocupa com as questões do pudor é que muitas vezes o mal está mais na cabeça de quem se diz ofendido. Por isso as mulheres são obrigadas a usar a burka em certos países: os homens sentem-se irresistivelmente provocado pela visão obscena e sexualmente explícita de... um rosto de mulher.

E, neste aspecto bastante mais do que em outros, é a normalidade que legitima os comportamentos. Um beijo em público já foi considerado muito grave no ocidente. E há alguns anos atrás se uma mulher se apresentasse como muitas das nossas jovens no verão, seria imediatamente presa por atentado ao pudor.

pontosvista

Re: Casamentos homosexuais
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 29 de October de 2007 23:26

Tanto quanto sei, os nossos antepassados não procuravam qualquer tipo de privacidade para uma série de actos.
Com o aumento e fixação das populações vieram os papeis sociais e o tal pudor que não passa de algo meramente cultural e como tal questionável e mutável.

Fazer sexo à vista de todos não é para nós muito normal, mas já o foi e ainda será com certeza nalguns lugares do nosso planeta.
Sem ser demagógica, há coisas que me chocariam muito mais como ver alguém urinar contra uma parede, ou miúdos a partir candeeiros, ou condutores em evidente excesso de velocidade em zonas residenciais. São situações de vandalismo, de destruição e de colocar em perigo terceiros. O sexo em si que mal trás? Nada.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: Casamentos homosexuais
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 30 de October de 2007 03:19

Lena


Os nossos antepassados faziam sexo ao ar livre? Eu foi a primeira vez que vi tal cenario...e falei com senhoras canadianas que tambem nunca viram...
Perguntaram-me se as pessoas eram brancas ou pretas. O corpo dela era bem branquinho:)
Aqui nunca vi ninguem a urinar contra a uma parede.

Re: Casamentos homosexuais
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 30 de October de 2007 03:28

pontosvista

Acho que ha homens que ficam provocados com pequeninas coisas. Ate se sentem provocados com uns olhos grandes atraentes de mulher. Vamos tapar os olhos? Ou alguns gostam das maos, vamos usar sempre luvas?:-)

Página actual: 77 de 87


Desculpe, apenas utilizadores registados podem escrever mensagens neste fórum.
Por favor, introduza a sua identificação no Fórum aqui.
Se ainda não se registou, visite a página de Registo.

Nota: As participações do Fórum de Discussão são da exclusiva responsabilidade dos seus autores, pelo que o Paroquias.org não se responsabiliza pelo seu conteúdo, nem por este estar ou não de acordo com a Doutrina e Tradição da Igreja Católica.