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Re: Casamentos homosexuais
Escrito por: s7v7n (IP registado)
Data: 02 de November de 2007 09:50

Eu sou da opinião que fazer sexo em público é escandalizar os outros e como tal deve ter a sua punição. Imaginem os nossos filhos a passar à frente de uma cena desse tipo? Que bonito que era...NOT! Arranjem um quarto, vão para um hotel, façam o que quiserem mas não incomodem os outros. Já viram o que era começarmos todos a fazer sexo no meio da rua, enquanto esperamos pelo autocarro, ou no jardim zoológico à frente dos macacos, ou a comer na pastelaria. Lol, havia de ser bonito, digno de registo.

"Ama e faz o que quiseres" - Santo Agostinho

Re: Casamentos homosexuais
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 02 de November de 2007 10:03

Diogo

por que razão temos de ser caridosos para quem não é connosco? Dar a outra face?!?! Não somos Cristo mas apenas meras imitações de fraca qualidade.

Não vi até agora nenhuma vontade de conciliação por parte do Camilo. Bem pelo contrário, ele insiste em ofender as pessoas, em minimizá-las.
Mas ninguém gosta de ser comido por parvo, certo?

Então,meu caro, só estamos a dar-lhe a provar o mesmo veneno.
Fica ridículo, desagradável, desconfortável, não é? Ora bem, é esse o objectivo. Infelizmente há pessoas que só entendem os seus erros de conduta quando colocados nas mesmas situações em que colocam os outros.
Não que eu acredite que vá fazer algum efeito no Camilo, pois está há demasiado tempo colado à cadeira do orgulho e flexibilidade não é o seu forte. Mas quem sabe outros vejam como tudo isto é patético e sem sentido quando estamos aqui todos em pé de igualdade para discutir ideias e não pessoas.

Podes dizer... ah mas agora também estás a discutir a pessoa do Camilo. Estou de facto, mas foi ele quem abriu a porta a esta discussão quando apontou o dedo ao PV de modo completamente desajustado e, a meu ver, mal educado.

Mais do que a pessoa do Camilo, o importante aqui é o desagrado por atitudes como as reveladas por ele. Infelizmente não são únicas... há outros colegas que fazem o mesmo de forma velada. Se é por serem hipócritas ou porque ainda têm alguma vergonha na cara é coisa que ainda não descobri.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.



Editado 1 vezes. Última edição em 02/11/2007 10:05 por Lena.

Re: Casamentos homosexuais
Escrito por: (IP registado)
Data: 02 de November de 2007 12:04

Recomendo a leitura do seguinte artigo do Miguel Vale de Almeida: "The Loving Analogy: Casamento interracial nos EUA e outras alianças proibidas"

Só um excerto:

Para Strasser (1991) são patentes os paralelos entre a recusa dos casamentos
interraciais e entre pessoas do mesmo sexo. Embora tenha sido invocado que os casos Loving e Perez – este último um caso de 1948, “Perez v Sharp”, em que o Supremo Tribunal da California reconheceu que a proibição de casamentos interraciais violava a Equal Protection Amendment da Constituição Federal - não alteraram a definição básica de casamento como sendo entre homem e mulher, Strasser afirma que poderia igualmente estar escrito que o casamento deve ser entre um homem e uma mulher desde que sejam da mesma raça. Argumentando que o casamento homossexual não contradiz o interesse do estado em promover o casamento e a família, contempla a questão dos interesses individuais, isto é, a liberdade de casar enquanto direito pessoal vital (1991: 999). Os teóricos e juristas opostos ao casamento entre pessoas do mesmo sexo têm argumentado em dois planos: ou dizendo que a recusa do estado seria um caso de imprecisão teórica inerente a toda a legislação e não seria constitucionalmente ofensivo (isto é, há uma impossibilidade prática de tratar todos por igual); ou afirmando que homossexuais e heterossexuais são distinguíveis e que por isso o privilégio de um grupo
não tem que ser extendido ao outro, no que poderíamos chamar uma perpectiva
diferencialista. (1991:1005)
Os opositores do reconhecimento evitariam mencionar que as razões hoje
invocadas para impedir o casamento entre pessoas do mesmo sexo foram já usadas no
passado para estabelecer a mesma tese no que diz respeito ao casamento interracial
(1991: 1008). Quanto à questão do “carácter odioso” ou invidiousness, os opositores argumentam por vezes que apenas os estatutos que impedem casamentos entre raças diferentes contêm invidiousness. Para Strasser, tal só se justificaria se fosse falso que um grupo estivesse a ser focado e identificado, ou se, sendo identificado, merecesse a discriminação. Parte do raciocínio do tribunal no caso Loving era que o estatuto da Virginia promovia a percepção de uma raça como sendo superior a outra. Mas – e à semelhança do que acontece com os homossexuais – poderia ter dito que não subscreviam a inferioridade duma raça perante outra, mas que simplesmente queriam preservar a integridade racial dos cidadãos, prevenir a corrupção do sangue ou o fim do orgulho racial. Poderiam simplesmente ter defendido a pureza racial como um bem em si mesmo. Já quanto às questões da ordem da moralidade, Strasser aborda os argumentos sobre o perigo das “exibições ofensivas”, isto é, o facto de os casais homossexuais poderem passar a exibir afecto. Também no caso da miscigenação, o tribunal do caso Loving havia recusado o argumento do “mau gosto” da visibilidade de casais interraciais e suas crianças. Por fim, o argumento da procriação e da protecção
da discriminação de terceiros menores poderia igualmente ter sido usado em Loving – como aliás o foi no passado, em que as crianças de casais interraciais eram vistas como potenciais vítimas de discriminação social.

Re: Casamentos homosexuais
Escrito por: (IP registado)
Data: 02 de November de 2007 14:02

Continuando a citar Miguel Vale de Almeida, há coisas que fazem pensar (e não se procure vislumbrar no que cito nenhum argumento da minha parte que não o da antropologia ser também ela complexa e merecer um pensamento profundo):

Embora o caso não seja único – ou o único a desafiar “verdades” adquiridas pela antropologia; os Na da região dos Himalaias na China desafiaram recentemente algumas das nossas supostas certezas1. Porquê? Porque, tal como foi tão publicitado, porque os Na viveriam sem a instituição do casamento. Com mais rigor: vivem sem nenhuma instituição de aliança. Irmãos e irmãs vivem juntos toda a vida, criando os filhos e filhas das mulheres. À semelhança de qualquer sociedade, proibem o incesto entre determinadas categorias de parentes: apesar de viverem juntos, irmãos e irmãs não têm relações conjugais ou sexuais entre si. Mas tão‐pouco têm relações conjugais com pessoas de fora da casa, antes praticam um sistema mais ou menos furtivo ou visível de “visitas nocturnas”, durante as quais – e as informações que temos referem-se por defeito à heterossexualidade – um homem se dirige a casa duma mulher. Estas relações afectivas e sexuais podem prolongar‐se ou não, mas nunca assumem a forma da conjugalidade, da constituição duma nova unidade doméstica ou da efectivação de uma aliança entre dois grupos através do reconhecimento de um laço entre os membros do casal. O resultado deste sistema é a inexistência social de pais (homens) ou esposos. As relações de visita são relações heterossexuais consensuais em que os parceiros permanecem como membros das suas casas natais. Após a visita nocturna, os homens Na regressam pela manhã às suas casas, partilhadas com mães, tias, tios e irmãos e irmãs. Os parceiros podem terminar a relação de visita quando entenderem e podem ter outros amantes durante ou entre relações mais longas. Nas casas matrilineares dos Na o pai (em rigor, o genitor) é considerado socialmente pouco importante e a sua identidade era muitas vezes desconhecida. Os Na partilham a ideia, ainda que flexível, da família como o conjunto de membros “de sangue” ou adoptados da casa e vêem‐na como central dos pontos de vista económico, social e emocional. Segundo eles, é para manter a estabilidade da família que não desejam que ela se funde em arranjos românticos considerados instáveis.



Editado 1 vezes. Última edição em 02/11/2007 14:03 por Zé.

Re: Casamentos homosexuais
Escrito por: (IP registado)
Data: 02 de November de 2007 14:21

Finalmente, o texto talvez mais fácil de ler e menos técnico (e por conseguinte mais interessante para "leigos" do assunto como eu):

Discurso do primeiro-ministro espanhol no plenário do Congresso, no dia da aprovação da reforma do Código Civil, 30 de Junho de 2005: No estamos legislando, Señorías, para gentes remotas y extrañas. Estamos ampliando las oportunidades de felicidad para nuestros vecinos, para nuestros compañeros de trabajo, para nuestros amigos y para nuestros familiares, y a la vez estamos construyendo un país más decente, porque una sociedad decente es aquella que no humilla a sus miembros.

[...]

No acórdão do caso Hillary Goodridge and others vs Department of Public Health, que marcou toda a polémica em torno do casamento entre pessoas do mesmo sexo no Estado de Massachusetts, os juízes dizem que o casamento civil é uma instituição estimada porque “satisfaz desejos de segurança, abrigo e relação que exprimem a nossa comum humanidade”; a decisão sobre casar ou não e com quem, é “um dos actos de autodefinição mais significativos”; e “os benefícios a que pode aceder‑se apenas através de uma licença de casamento são imensos, tocando praticamente todos os aspectos da vida e da morte”. Reconhecendo que a decisão altera o significado da instituição, pode ler-se que, no entanto, não perturba o valor fundamental do casamento na nossa sociedade. As queixosas pretendem apenas casar se, e não minar a instituição do casamento civil. Não querem a abolição do casamento. Não atacam a natureza binária do casamento ou as regras da consanguinidade […]. O facto de casais do mesmo sexo desejarem aceitar as obrigações solenes do casamento referentes à exclusividade, apoio e compromisso mútuos é um testemunho do lugar duradouro do casamento nas nossas leis e no espírito humano […]. (tradução minha)

Esta posição favorável baseia-se numa perspectiva universalista em que a defesa da instituição do casamento como valor social não é desafiada pelo sexo dos cônjuges. Tem também um cariz integracionista, algo a que a legislação que alterou o Código Civil espanhol acrescenta um propósito igualitarista, encarando a possibilidade do casamento entre PMS como parte de um processo maior de transformações da instituição no sentido da sua democratização. Na lei espanhola pode ler-se que “a relação e convivência de casal, baseada no afecto, é uma expressão genuína da natureza humana e constitui uma via privilegiada para o desenvolvimento da personalidade”. Um lugar de destaque é conferido a uma visão histórica e sociológica evolutiva: “a sociedade evolui [e] a convivência, em casal, entre pessoas do mesmo sexo, baseada na afectividade, tem sido objecto de reconhecimento e aceitação social crescentes e tem vindo a superar preconceitos arreigados e estigmatizações”. Além disso, o preâmbulo reconhece a “longa trajectória de discriminação baseada na orientação sexual, discriminação que o legislador decidiu eliminar”, como parte da “promoção da igualdade efectiva dos cidadãos” e aprecia mesmo o “contributo dos colectivos [LGBT]” (tradução minha).

Re: Casamentos homosexuais
Escrito por: firefox (IP registado)
Data: 02 de November de 2007 16:53

Seven, permita-me tomar o seu post como exemplo, dessa vez a questão nem é com vc.

Citação:
Eu sou da opinião que fazer sexo em público é escandalizar os outros e como tal deve ter a sua punição.
Citação:
Arranjem um quarto, vão para um hotel, façam o que quiserem mas não incomodem os outros.

Por acaso nem sou favorável a que se faça sexo em público. Qdo entrei nessa discussão foi pq disseram que os índios não tem moral nenhuma, mas nem vou mais comentar sobre isso para não piorar o quadro. É o tipo de assunto que não me agrada. Depois, e não foi somente nesse caso, já aconteceu em mais de um assunto, posso concordar com uma idéia mas discordar profundamente dos meios que usam para defendê-la, ao ponto de começar daí a defender quem tem o ponto de vista contrário ao meu.

Por exemplo, o argumento de que aquilo que escandaliza os outros sempre merece punição é um que eu acho que nunca usaria. Como contra-exemplo lembro do caso do fanatismo religioso no islã, com a imagem de mulheres sendo atacadas com ácido somente pq não usaram a burka. O "argumento" naqueles casos era o mesmo: quem escandaliza os outros merece punição, e os fanaticos ficavam escandalizados ao ver o rosto de uma mulher.

Outro argumento que eu não usaria é esse de que não se pode fazer nada que incomode os outros. Nem preciso me esforçar muito para lembrar de casos em que isso ia dar mal. Em muitos lugares, por exemplo, incomoda bastante ver alguém usando um crucifixo ou carregando uma Bíblia. Na Suiça de Calvino, incomodava quem faltava ao sermão do culto dos domingos, e por isso eram torturados para servir como exemplo. Na Roma antiga, incomodava quem não adorava o imperador... há muitos outros exemplos, mas esses bastam.

Daí que acho mais problemático um grupo de pessoas defendendo punições com base em valores absolutos que desconsideram diferenças de culturas, de época e de costumes, do que duas pessoas fazendo sexo de comum acordo. Há outros modos de se defender valores e princípios. E espero ao menos agora a tradução esteja inteligível, pq antes parece que eu falava javanês.

Paz e Bem.



Editado 2 vezes. Última edição em 02/11/2007 16:55 por firefox.

Re: Casamentos homosexuais
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 02 de November de 2007 16:54

Para reflectir


A vida não cabe em conceitos comuns, não se entende por uma simples ciência, nem menos suporta meras opiniões. A vida tem a ver com sua origem, sua criação, o seu misterioso existir, sua transcendência.

Re: Casamentos homosexuais
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 02 de November de 2007 16:55

Para reflectir


A vida não cabe em conceitos comuns, não se entende por uma simples ciência, nem menos suporta meras opiniões. A vida tem a ver com sua origem, sua criação, o seu misterioso existir, sua transcendência.


Palavras de um padre amigo! Aproveito para colocar aqui!!![i][/i]

Re: Casamentos homosexuais
Escrito por: s7v7n (IP registado)
Data: 02 de November de 2007 20:32

Quando eu falei de punição não foi de irem para a cadeia 5 anos ou serem apedrejados. Mas pelo menos uma obrigatoriedade de ir a umas consultas de psicologia ou psiquiatria (não sei qual seria a melhor), isso acho que era justo. Porque eu não quero os meus filhos a passar na rua, e a verem cenas de sexo. E quem faz isso é porque "não arruma a roupa toda na mala".
Acho que há punições e punições.

"Ama e faz o que quiseres" - Santo Agostinho

Re: Casamentos homosexuais
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 03 de November de 2007 16:07

Lembram-se da polémica deste vídeo?

[www.youtube.com]

pois é... esta tendência terrível para vigiar, controlar, castigar...

Quem será que precisa verdadeiramente de acompanhamento clínico?

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: Casamentos homosexuais
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 04 de November de 2007 16:33

QUEIXUMES DE DEUS

(Queridas crianças, não me deixam entrar nas escolas!)...


*É triste como as pessoas simplesmente culpam Deus
e não entendem porque o mundo vai a passos largos para o mal.

*É triste como cremos em tudo o que os jornais e a Tv dizem,
mas duvidamos do que a Bíblia nos diz.


*É triste como todo o mundo quer ir para o Céu, desde que
não precise crer, nem pensar, nem praticar qualquer coisa
que a Bíblia ensine.

*É triste como alguém diz: (Eu creio em DEUS) mas ainda
assim, segue o demónio que, por sinal, também "crê" em DEUS
.
*É triste como somos rápidos para julgarmos mas não queremos ser julgados!...
.
*É triste ver como o matereal imoral, obseno e vulgar corre livremente na Internet, mas que uma discussão pública a respeito de DEUS é suprimida, rápidamente, na escola ou no trabalho.
.
*É triste ver como certas pessoas vão á missa aos domingos mas depois transformam-se em cristãos invisíveis no resto da semana.


Não é verdade? É engraçado como nós nos preocupamos
mais com o que as outras pessoas pensam a nosso respeito do que com o que DEUS pensa sobre nós!...


Fonte: "Cruzada Eucarística

Re: Casamentos homosexuais
Escrito por: aguastranquilas (IP registado)
Data: 14 de January de 2008 11:39

Bom dia.

A minha opinião refere-se à questão inicial, questão essa, cuja interrogação não diferencia o sacramento do casamento civil. Em termos religiosos a questão é clara e distinta. Não é permitido! Portanto estará em transgressão quem se unir a um parceiro de igual sexo.
Todavia, a religião não é a sociedade, a religião é uma ferramenta usada pelos que a desejam, para se aproximarem de Deus. Sabemos que muitos não desejam tal coisa, preferindo abster-se de opinião, manifestação, prática ou culto. É um direito que os assiste enquanto seres humanos, nascidos como qualquer um de nós num estado de direito onde a liberdade se preza como valor fundamental. Não são melhores nem piores, são simplesmente diferentes. Ora a diferença não deverá ser motivo de escárnio ou de condenação, até porque moralmente todos temos telhados de vidro, daí a necessidade de bater com a mão no peito na confissão...

Posto isto e tendo o livre arbítrio como conselheiro neste tema, penso que compete a cada um, e não a um grupo, decidir acerca da sua condição e da sua felicidade. Considero injusta qualquer discriminação e como tal não poderia concordar com uma manifestação contrária à minha consciência.

Cordiais saudações

Re: Casamentos homosexuais
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 20 de July de 2008 17:11

Casamentos gay na agenda do PS
O compromisso de debater o casamento entre homossexuais deve constar do próximo Programa de Governo socialista para as eleições legislativas de 2009. O tema é fracturante, mas o líder parlamentar do PS, Alberto Martins, afirmou ontem que é uma matéria que deve ser objecto de discussão e consideração dos portugueses na próxima Legislatura.


"É tema de um debate que deve ser feito na próxima legislatura", reafirmou aos jornalistas o líder parlamentar do PS, citado pela agência Lusa. Alberto Martins participou na sessão de abertura do XVI Congresso Nacional da Juventude Socialista (JS), a decorrer até hoje no Porto.

O casamento homossexual, aliás, vai continuar a ser uma das ‘bandeiras’ da JS, de acordo com as intenções de Duarte Cordeiro, que é eleito novo líder dos ‘jotas’.

Presente também na sessão de de abertura do congresso da ‘jota’, Renato Sampaio, líder da Federação do PS-Porto, considerou ao CM que "não tenho objecção a que seja feito um debate na próxima Legislatura".

José Sócrates encerra hoje a reunião-magna

CM

Re: Casamentos homosexuais
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 23 de July de 2008 03:57

A Ana tem o privilégio de viver num país onde o casamento de homossexuais é permitido.

Um país que aliás A Ana compara sistematicamente com Portugal, considerando-o um país mais evoluído, com melhor nível de vida e mesmo "moralmente superior".

Daí o interesse da Ana pelo tema.

católica praticante



Editado 1 vezes. Última edição em 23/07/2008 04:15 por catolicapraticante.

Re: Casamentos homosexuais
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 23 de July de 2008 13:51

CP

Não; não:-) O Canadá não é o país que era antes! Está a mudar muito...

Re: Casamentos homosexuais
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 23 de July de 2008 17:56

CP

Antes era o País do mundo onde se vivia melhor agora acho que não! Os preços do gás; da luz; das casas e mesmo comida são exorbitantes. Gente com o salário mínimo já não consegue comprar casa. Nos últimos 3 anos as coisas mudaram. O Canadá é um País desenvolvido mas não creio que em moral seja dos melhores.

Re: Casamentos homosexuais
Escrito por: cristina dinis saraiva (IP registado)
Data: 24 de July de 2008 15:01

O Socrates é um espertalhão.

Está em dificuldades e lança esta atuarda que a esquerda adora dos casamentos homosexuais.

Mas catolica estás em grande equivoco Os homosexuais em Portugal podem casar.


Cristina

Re: Casamentos homosexuais
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 24 de July de 2008 15:41

Cristina:


Podem casar, desde que não seja com uma outra pessoa homossexual.

O que é uma dramática injustiça e viola mesmo os direitos humanos.

Seria a mesma coisa que dizer que os heterossexuais podem casar... mas não com outros heterossexuais.

católica praticante

Re: Casamentos homosexuais
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 24 de July de 2008 16:09

O Sócrates assim sempre vai buscar mais uns votos! Se olhasse para os pobres e para os sem emprego seria bem melhor...

Quando há eleiçoes novamente?

Re: Casamentos homosexuais
Escrito por: cristina dinis saraiva (IP registado)
Data: 24 de July de 2008 17:29

Há entã estamos de acordo que os homosexuais podem casar (há muitos que são aliás casados)

Coisa diferente é casar com pessoas do mesmo sexo.

Não podem independentemente da orientação sexual.


Ou seja não podem nem homosexuais nem heterosexuais.


E não podem porquê?

Porque o casamento é um contrato entre pessoas de sexo diferente.


O proprio instituto do casamento é incom+atível com tais casamentos de pessoas do mesmo sexo.


Vou dar um exempplo. A Lei, no regime do casamento, presume que os filhos nascidos no ambito do casamento são filhos do casal. Tal realidade é uma presunção básica do regime geral de casamento.

Tratando-se de uma presunção legal a mesma é fisicamente impossível em caso de casamento de pessoas do mesmo sexo.

Ou seja esta presunção do casamento é incompatível com propria circunstancia de um eventual casamento de pessoas com o mesmo sexo.

Haveria mais exempos mas penso que este é suficiente para explicar a não adequação do instituto do casamento e passoas do mesmo sexo.

Claro que se podem criar outros contratos tipicos com algumas das consequencias juridicas do casamento. Estamos é falar d ecoisas diferentes.

Cristina

Mas porque é assim? porq

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