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Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: pontosvista (IP registado)
Data: 13 de March de 2007 18:45

Rita

O resumo das 16:16 está bom. O texto original mistura demasiadas coisas e pretende ver evidências que não são evidentes para muita gente de bem.

pontosvista

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: Tilleul (IP registado)
Data: 13 de March de 2007 19:09

Rita,

Desculpa lá mas andas a ler uns sites muito estranhos. Estes textos são autênticos atentados à verdade e à inteligência individual. Ou seja por detrás de frase complicadas e que aparentam ser de compaixão e compreensão, estão a chamar'nos estúpidos.

O que é pecar contra a castidade? Será que há um padre ou seminarista em cada esquina a avaliar se um beijo é mais ou menos casto? A mensagem tem que passar antes do acto ter acontecido. Se a Igreja não consegue fazer passar a mensagem que a sexualidade é um bem e um dom, que a recrimina e a reprime quer depois vir com moralismos sobre o bem e o mal?

Afinal que mensagem queremos passar?

Então agora a contracepção para além de ser um acto imoral e contra natura é também um acto maligno?

Alguns jovens pensam que usando os preservativos, podem pecar à vontade. Não é deste modo que se forma uma geração de fortes, de sábios, de varões prestantes, de patriotas destemidos.

Que linguagem neo nazi é esta? Agora usar preservativo numa realidade em que impera a pobreza e o desânimo é um factor destabilizador da formação gracional? Isto estresanda a Slazarismo e a Franquismo descarado.

Aposto aqui com vocês todos que dentro em breve vai aparecer uma aparição de Nossa Senhora qualquer a condenar o Lula.

A Igreja é coerente com o quê?

Sim estamos de acordo com o resumo que a educação sexual passa pela formação que os filhos recebem em casa. Mas qual é o pai que pode negar ao filho a informação que caso não se consiga abester que se proteja? Ou será que vamos voltar ao tempo em que os pais batiam nas filhas que eram desonradas enquanto os varões patriotas e destemidos se iniciavam sexualmente em casas de prostituição? Onde a violência doméstica era uma constante e as mulheres subjugadas pela dependência finaceira e social se submetiam a humilhações e traições?

Volto a dizer na nossa sociedade europeia rica e instruída, podemos-nos dar ao luxo de usar métodos naturais que são mais exigentes em termos de formação e disciplina dentro do casal. Em países do terceiro mundo onde a Sida vive ao nosso lado, o sexo e outros vícios são escapatórias, a Castidade é um luxo que bocas com fome não conseguem sequer perceber.

Citação:
Mateus 25
Vinde, benditos de meu Pai! Recebei em herança o Reino que vos está preparado desde a criação do mundo. 35Porque tive fome e destes-me de comer, tive sede e destes-me de beber, era peregrino e recolhestes-me, 36estava nu e destes-me que vestir, adoeci e visitastes-me, estive na prisão e fostes ter comigo.

Em comunhão

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 13 de March de 2007 19:46

"Comment se fait-il qu’un pays très sécularisé comme la France arrive au premier rang de l’Europe pour le nombre de naissances ? ». La question, en réalité, en cache une autre, qui préoccupe sérieusement ici les responsables de l’Eglise: Pourquoi l’Italie catholique arrive-t-elle au dernier rang pour le nombre d’enfants par femme ? Comment se fait-il que l’Italie, nation la plus pratiquante de l’Europe occidentale, refuse de faire des enfants ? Mais cette question-là reste plus implicite…

La réponse que je donne ne satisfait pas pleinement, je le sens bien. J’explique qu’en France une femme peut travailler et avoir des enfants, que des systèmes de garde existent, je parle du quotient fiscal pour les familles nombreuses, des aides spécifiques à partir du troisième enfant… Trop simple, trop évidente, la réponse ? Ici, certains voudraient expliquer le peu d’enfants par un manque de foi dans l’avenir, une crise des valeurs familiales.
Pourtant, comme le remarque cet enseignant de l’université Santa Croce de l’Opus Dei, donc peu susceptible d’anticatholicisme, l’une des raisons pourrait être qu’en Italie la famille reste trop liée à l’Eglise: la famille est « l’affaire de la religion ». Et de ce fait, n’est pas celle de l’Etat, qui s’en désintéresse…Paradoxe, donc: ce serait alors le poids encore important de l’Eglise dans la société qui freinerait la mise en place, en Italie, d’une vraie politique familiale...

católica praticante

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 13 de March de 2007 20:34

Tilleul, podes comentar essa noticia aqui:


[www.catolicanet.com]

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: Tilleul (IP registado)
Data: 25 de September de 2007 17:48


Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: cristina dinis saraiva (IP registado)
Data: 26 de September de 2007 10:15

Tilleul

Podemos criticar a Igreja em muito mas de facto o que ela não faz é assobiar para o lado.

Pode.se criticar a sua posição mas é sem duvida uma posição que nada tem a ver com a assobiar para o lado.

Cristina

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 26 de September de 2007 10:40

De facto n assobia para o lado. Nestes assuntos tapa os ouvidos, fecha os olhos e repete, repete e repete o mesmo discurso de sempre.
Como dá para ver o impacto do seu discurso é mínimo.
O que fazer então para a sua mensagem ser relevante? Ou será que ela realmente não faz sentido?

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: lopessergio (IP registado)
Data: 26 de September de 2007 13:10

Ola a todos

Bem é sempre fácil dizer que assobia para o lado ou então tapa os ouvidos...
Creio que em tantas coisas, a Igreja apresenta um caminho, propõe actitudes positivas e transformação de hábitos, no entanto havera sempre insatisfeitos, uns querem mais outros menos. Não podemos fazer um moral individual, ou á medida de cada vontade, as propostas são para todos os crentes, cabe a cada um decidir pela sua felicidade, a Igreja, nem Jesus Cristo o fez, não obriga ninguém a seguir os seus ensinamentos.
Não deixa de ser curioso que maior parte das vezes são os de fora a querer impor mudanças á Igreja, a exigir actualização de discursos e de propostas.
Neste caso concreto ver somente a contracepção como um acto isolado da sexualidade é limitador dessa mesma sexualidade, a Igreja vê o conjunto da sexualidade e da afectividade, por isso reduzir a sexualidade ao uso de preservativo e da pilula é muito castrador da realidade proposta pela Igreja.

Cumprimentos

Sérgio Lopes

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: Tilleul (IP registado)
Data: 26 de September de 2007 13:33

Cristina,

Quando eu digo que está a assobiar para o lado não estou a falar de falta de posição. Estou simplesmente a referir-me a um indício mais que óbvio que há um afastamento entre o que a Hierarquia diz, o que o Padre da paróquia diz e o que os fiéis fazem.

Não consigo encontrar nenhuma base teológica para se recusar o uso à contracepção. Vou mais longe e afirmo que é hipocrita e revelador falta de sentido e de conhecimento da realidade de defender o não ao aborto e ao mesmo tempo defender o não à contracepção.

E repara aqui eu sinto-me totalmente à vontade a falar porque sou contra o aborto à la carte e uso o método natural.

Já disse aqui várias vezes que recomendo o método natural mas que compreendo as razões para muitos não o usarem. O que será ser preciso para a Igreja compreender o mundo?

Rendas, incensos e paramentos seculares não vão reconciliar e muito menos ser veículos da tão precisa nova evangelização.

Em comunhão

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: Tilleul (IP registado)
Data: 26 de September de 2007 13:37

Caro Sérgio,

Que realidade é essa proposta pela Igreja ao nível da sexualidade, da vida em família e da contracepção?

Podes esquematizar com alguns pontos?

Eu estou dentro e bem dentro da Igreja e não é por isso que me coibo de criticar e propor.

Em comunhão

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: (IP registado)
Data: 26 de September de 2007 19:26

Citação:
lopessergio
a Igreja vê o conjunto da sexualidade e da afectividade

Verá? Ou verá a sexualidade sempre e apenas subordinada à concepção? Não será essa uma visão limitada, que não leva em conta outras realidades?



Editado 1 vezes. Última edição em 26/09/2007 19:27 por Zé.

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 26 de September de 2007 20:38

E mesmo os que se dizem catolicos, cumprem com as leis da igreja na contracepção? São muito poucos os que cumprem!

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 26 de September de 2007 21:24

Este verao entrei numa casa de ferias onde estava um casal de namorados e a mae da namorada. A mae dormia numa cama e o casal de namorados juntos. Eu perguntei a mim mesma; eu nunca seria capaz de dormir numa casa onde a minha filha estivesse a dormir com um namorado.

___-Ou isto ja nao ha respeito para com os pais e filhos ou o mundo anda todo doido...

___Ou serei eu que sou atrasada.....gostariam que comentassem!

Isto nao pertence bem a estopico, mas.....

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 27 de September de 2007 11:01

Citação:
lopessergio
Não deixa de ser curioso que maior parte das vezes são os de fora a querer impor mudanças á Igreja, a exigir actualização de discursos e de propostas.

Curioso,e bastante significativo, é que muitas das críticas fundamentadas vêm de dentro e não de fora. Muitos católicos estão cientes do divórcio existente entre o discurso oficial e a prática do povo católico. Estão preocupados e com toda a razão.
Há qualquer coisa que não está a resultar e é urgente mudar. Negar este problema é ser autista.

Citação:
lopessergio
Neste caso concreto ver somente a contracepção como um acto isolado da sexualidade é limitador dessa mesma sexualidade, a Igreja vê o conjunto da sexualidade e da afectividade, por isso reduzir a sexualidade ao uso de preservativo e da pilula é muito castrador da realidade proposta pela Igreja.

Considero que uma das razões está bem patente neste texto.
O discurso oficial da igreja tem a terrível tendência para se outorgar como única verdadeira defensora duma sexualidade plena e multidimensional. Como se ela fosse a única a pensar na dimensão afectiva, na maturidade emocional, na responsabilização. Mas a mensagem que fica é que a parte física deve ser reduzida ao mínimo dos mínimos e apenas para fins procriativos.
Com este intuito taxam-se todas as campanhas relacionadas com planeamento familiar como fontes de imoralidade, como estímulos ao sexo pelo sexo. Desculpem mas é meio tola essa visão.
Comer, beber e sexo são necessidades básicas de todo o ser humano, nada trazem de mal se tivermos cuidados e evitarmos abusos e há sempre espaço para escolhas individuais. Ninguém responsável vai dizer come tudo o que vires na frente, assim como não vai dizer para praticar sexo com qualquer um. Há cuidados a ter, critérios, prevenções. É disto que as campanhas e sessões de esclarecimento falam: dos cuidados a ter, como nos podemos prevenir e evitar aquilo que não queremos para nós. Isto é negar a afectividade?!? Bem pelo contrário, é reconhecer que estamos na posse de algo que podemos gerir de modo inteligente de acordo com os nossos objectivos de vida, é mostrar que há diferentes vias possíveis, todas válidas e que cada um pode e deve escolher aquela que mais se adequa a si.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.



Editado 1 vezes. Última edição em 27/09/2007 11:02 por Lena.

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: lopessergio (IP registado)
Data: 27 de September de 2007 15:01

Ola a todos

Mas alguem morre se não fizer sexo??

A sexualidade é muito maior que o simples acto sexual, senão coitados dos nossos padres e consagrados(as) que ao abdicarem do sexo estão a escolher o martirio deliberado e uma morte certa. Alguém duvida que os padres e consagrados(as) vivem uma sexualidade, a sexulaidade dos afectos?

A Igreja alerta para um ponto muito concreto a fidelidade, não é de agora, ja vem da tradição, uma tradição de 2000 anos.

Viver a sexualidade é tomar a pessoa como um todo, objecto de afectos e de emoções. Ficarmo-nos pela genitalidade é de facto redutor. No entanto as presões acentuam-se para que se altere este principio da fidelidade (a iniciação Cristã alerta-nos para a dupla fidelidade: A Deus e ao Homem), dentro da Igreja existem varios movimentos de casais que procuram na escuta da Palavra e na vida aplicar esta fidelidade (casos das equipas de nossa Senhora, por exemplo).
Mas dentro da Igreja existem outras formas de pensar e de sentir, não nego, o movimento Nós somos Igreja é disso exemplo, outro exemplo numa linha mais conservadora temos os movimentos tridentinos. isto enriquece o debate e a forma de pensar e viver esta Igreja e o Evangelho.

Fora da Igreja temos a ideia do "usa o preservativo e faz o que quiseres" (algumas campanhas publicitarias, pagas pelo erario publico são disso exemplo), levam a que?? A que Portugal seja um dos lideres de gravidez na Adolescência...que depois é argumento para o Aborto, porque as jovens não teem condições para educarem e dar condições aos nascituros... Cá esta um bom exemplo de sexualidade bem resolvida. Os nossos jovens teem acesso cada vez mais precoce ao acto sexual, esquecem por outro lado a dimensão dos afectos, dos sentimentos. Temos a liberdade sexual e jovens infelizes, dificil de compreender...

Não é de facto, e como escrevi mais acima, pelos catolicos fazerem tabua rasa desta fidelidade que deixa de ser válida, o principio continua actual e válido (o principio não matar, não roubar, perdeu validade? Não deixam de acontecer assassinatos e roubos), cabe a cada um observar da melhor forma este principio.
Agora não é com o "usa o preservativo que vais ser mais feliz" que vamos lá.
Criem-se grupos de namorados nas Paroquias e movimentos para se perceber o porque de se namorar e casar, assim não assitiamos a cenas tristes nalguns CPM's nos quais descobrimos que namoram ha cerca de 5 ou 6 anos e não se conhecem, conhecem todas as posições do Kamasutra, mas os gostos, as ideias do outro, isso não interessa para nada, o que importa é que somos compativeis na cama...

Desculpem algum exagero de linguagem mas talvez assim faça passar melhor as minhas ideias.

Cumprimentos

Sérgio Lopes

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 27 de September de 2007 15:39

Sergio

Escreves muito bem...presumo que sejas seminarista, certo? E assim mesmo, e de gente com o teu pensar que eu gosto!

E isso mesmo os jovens de hoje conhecem-se na cama, mas nao se conhecem um ao outro! Querem saber se tem as mesmas campatibidades na cama, mas esquecem-se se tem no resto tudo em comum. Depois divorcio. Enquanto nao havia sexo a balda, havia menos divorcios.


Vais ser um padre a 100% gosto de gente assim. continua a escrever como pensas e sabes, que e muito util ao mundo.

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: lopessergio (IP registado)
Data: 27 de September de 2007 16:20

Ola a todos

Rita

Lamento disulidir-te mas não sou Seminarista, tenho 31 anos sou casado e temos uma filha linda com 18 meses. Trabalho na Pastoral Juvenil e numa cooperativa de formação de Catequistas e animadores dos Salesianos. Na minha vida profissional trabalho em Seguros.

Cumprimentos

Sérgio Lopes

PS: Obrigado pelas palavras que disseste, mas creio que não devo ser o unico a pensar e viver desta forma.

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: pontosvista (IP registado)
Data: 27 de September de 2007 16:48

Sérgio

Não encontro no que dizes fundamento para considerar imoral a contracepção. Porque é que um casal não pode considerar adequado o uso da pílula ou do preservativo?

pontosvista

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: pontosvista (IP registado)
Data: 27 de September de 2007 17:04


Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: lopessergio (IP registado)
Data: 27 de September de 2007 17:25

Ola a todos

Onde é que eu falo de imoralidade, pontosdevista?
Não encontras e não podes encontrar eu não disse isso.

Cumprimentos

Sérgio Lopes

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