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Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: Tilleul (IP registado)
Data: 06 de March de 2007 07:32

Continuo a preferir o método sintotérmico. Quem falar comigo vai continuara ouvir a mesma explicação que para diferentes pessoas, diferentes métodos.

Realmente só não gosto da tua arrogância e do teu menosprezo perante pessoas bem intencionadas.

Há quem pense que uma taxa de até 16% de erro, compensa contra os 8% e hormonas e químicos.

Como já se disse e continuarei a dizer, estes 16% compensam o não ter efeitos secundários sobre a saúde da mulher.

Quanto à frequência do sexo, depende de cada casal. Já te disse, coisa que pareces querer ignorar, que durante o periodo chamado de abstinência, podes usar preservativo, o chamado back-up.

A tua realidade concreta da vivência da juventude é pouco como a ideia que eu tinha das senhoras muito bem intencionadas que nos vinham falar de sexo e drogas. No fundo eram gozadas e não levadas muito a sério, pelo principal motivo de que nos falavam dos métodos (coisa que com 15-16 anos todos achamos muito graça) mas não se falam das consequencias dos actos.

Concerteza não vais querer discutir aqui quem tem mais experiência com jovens ou mundivivência, mas é sinal de humildade e de boa fé respeitar e não menosprezar as práticas e tradições das outras pessoas.

Mais uma vez, quem pratica o método Sintotérmico, sabe à partida que existem métodos com uma percentagem de eficácia mais alta. No entanto as vantagens apresentadas ao nível dos efeitos secundários, na saúde e no empenhamento que este método imprime no casal, fazem com que compense.

Não há cá morais relativas ou actos intresacamente maus. É tudo uma escolha e ponderação dos pros e dos contras.

Em comunhão

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 06 de March de 2007 12:16

Pois Tilleul, por falar em preconceito… Eu não ando por aí em escolas secundárias a falar de métodos contraceptivos ( como tu fantasias) e essas experiências da tua juventude de que falas com tanta frustração estão muito áquem ddo trabalho que hoje se está a fazer na formação de jovens na área da sexualidade …

Mas fico satisfeita por ( finalmente!!) admitires a baixa eficácia dos métodos sintotérmicos face a outros métodos contraceptivos e por concordares comigo no essencial.
Quanto á combinação do método sintoérmico com o uso de preservativo, sem dúvida que o uso de preservativo aumenta a eficácia contraceptiva ...( três métodos ao mesmo tempo ?...).


Estamos de acordo no essencial - cada casal deve decidir.
Não há cá morais relativas ou actos intresacamente maus. É tudo uma escolha e ponderação dos pros e dos contras.

Obviamente. È isso e apenas isso que tenha dito desde o início.

católica praticante



Editado 1 vezes. Última edição em 06/03/2007 12:18 por catolicapraticante.

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: Tilleul (IP registado)
Data: 06 de March de 2007 13:28

Infelizmente continuas no mesmo tom de menosprezo e muito pouco dialogante. Talvez com exemplos consigas perceber melhor que a procura de um método contraceptivo não se resume apenas e só à sua eficiência.

Escolher um método natural, é como decidir ir de bicicleta para o trabalho, é menos eficiente, demora mais tempo que ir de carro mas muito mais rápido do que se formos de patins ou a pé e faz melhor à saúde e ao ambiente.

Escolher o método natural é como inscrever um filho deficiente numa escola normal. Está-se mais sujeito a certos riscos mas com mais empenho e boa vontade os resultados são bastantes satisfatórios mesmo sabendo que nunca serão excelentes.

Escolher o método natural é como uma criança que vez de usar a máquina calculdora para fazer a tabuada utiliza a memória e o cálculo. É menos rápido e eficiente, com um periodo de treino e aprendizagem mas a longo prazo os frutos são maiores.

Escolher o método natural é como escolher tudo o que seja natural em vez de artificial e químico para o nosso bem estar. É como escolher a agricultura biológica em vez da agricultura de massa, tomar sumos de fruta e comer legumes em vez tomar comprimidos de vitaminas.

Escolher o método natural é como ir passar uma semana a Taizé em vez de ir passar uma semana no algarve. Não te resolve os problemas da vida, não te torna nem mais eficaz, nem mais rápido ou eficiente mas corres o risco de te vires a tornar melhor pessoa e mais aberto ao outro.

Em comunhão

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: (IP registado)
Data: 06 de March de 2007 13:52

Citação:
Tilleul
...a procura de um método contraceptivo não se resume apenas e só à sua eficiência.

Estava a ler na diagonal, e achei por bem dizer:

Se o Tilleul e a esposa (não me querendo meter!) sabem o que querem e se dão bem com isso, acho que estão no seu pleno direito e fico feliz por eles. Não que eu tenha seja o que for a ver com isso...

O que é importante, diria eu, é que as pessoas sejam formadas e informadas, para que possam fazer as suas escolhas em liberdade e consciência.

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 06 de March de 2007 16:30

Lena

(Agora já está no lugar correcto :-)


CP

O que esse link mostra é das escolas publicas. www.hpvinfo.ca


As escolas católicas não ensinam dessa maneira:) no Canadá há o ensino público e o ensino católico. Agora abriu uma escola Muçulmana na cidade! Aqui há para todos os gostos:)

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: pontosvista (IP registado)
Data: 06 de March de 2007 16:45

Tilleul

Excelente caracterização.

pontosvista

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: firefox (IP registado)
Data: 06 de March de 2007 20:51

Tilleul,

depois que vc colocou as coisas nesses termos, que posso dizer? Ainda bem que temos católicos como vc! Estou sendo sincero, o seu último post me tocou mais do que longas explicações, foi bem espiritual.

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 07 de March de 2007 13:54

"Escolher um método natural, é como decidir ir de bicicleta para o trabalho, é menos eficiente, demora mais tempo que ir de carro mas muito mais rápido do que se formos de patins ou a pé e faz melhor à saúde e ao ambiente. "


;))

Essa de fazer melhor ao ambiente é deliciosa!!!( Mas nada tem a ver, como é óbvio...)

Tilleul - Já reparaste que não dás nem uma única razão que tenha alguma coisa (ainda que remota) a ver com as normas da moral sexual católica?
Nem uam única razão que tenha aver com o essencial, que é com o amor?

.

Claro que quem não se precocupa muito com a eficácia pode usar os MÉTODOS menos eficazes.

O QUE NÃO PODE É PRETENDER IMPOR AOS OUTROS ESSES MÉTODOS COMO SENDO OS MELHORES.

católica praticante



Editado 1 vezes. Última edição em 07/03/2007 13:55 por catolicapraticante.

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: Tilleul (IP registado)
Data: 07 de March de 2007 15:20

CP,

Deves andar a querer brincar com as pessoas...

Depois senão consegues perceber a imagem peço desculpa mas já não tenho mais forma de te fazer o desenho e não tenho talento para a banda desenhada.

Não dou uma única razão baseada na moral porque a escolha de um método contracepcional vai mais longe que isso. Já o disse várias vezes que não existe contraceptivos moralmente superiores aos outros, por isso o argumento não se aplica aqui. Existem sim, vantagens e desvantagens em cada método. A única razão que continuo a falar deste método sintotérmico é pela tua insistente menosprezo e desinformação.

Quanto ao amor... és engraçada tenho que admitir. Tu que falas em eficiência vens falar-me da ausência à referência ao amor? Onde escolher a pílula, o diu ou preservativo tem alguma referência ao amor? Ou achas que quando se vai a uma consulta de planeamento familiar lhe perguntam assim:

"Então vamos lá ver, os senhores querem um método que vos dê mais ou menos amor?"

A escolha do método contracepcional em nada tem a ver se amas ou menos, se desejas mais ou menos. É uma escolha que tem ser feito consoante as vantagens e as desvantagens.

Posso-te dizer que em termos exclusivamente pessoais, fizemos a escolha em conjunto mas de cada um houve muito amor. Posso dizer que por amor e por não querer que a minha mulher estivesse sujeita a qualquer possível, mesmo que remota complicação de saúde, fui contra a minha concepção que tinha dos métodos naturais.

Dispus-me a aprender, a ser humilde, a compreender os prós e os contras de um método natural que achava errado, a estar sujeito a periodos de abstinência, tudo por uma coisa... porque amo a minha mulher.

Quanto ao não me preocupar às questões de eficácia, mais uma vez te enganas. Não sei qual será a percentagem de eficácia do método sintotérmico com utilização de preservativo nos peridos de fertelidade mas concerteza deve baixar o nível de erro.

Impor aos outros que este é o melhor método? Claro que recomendo às pessoas que me perguntam e se interessam. Mas repara que este diálogo começou por tu começares a dizeres que este era um pseudo método equivalente ao coito interrompido. Depois de admitires que é um método válido quiseste fazer passara mensagem que não havia vantagens em usar este método visto não ser dos mais eficazes.

E agora eu é que quero impôr aos outros que este é o melhor método?

Como disse várias vezes, em diversas ocasiões, em diversos tópicos, diferentes tempos de vida, diferentes pessoas, diferentes métodos contraceptivos. Nunca disse que era o mais eficaz, mas simplesmente que é eficaz. Nunca disse que era o melhor mas é bom e que tem vantagens.

Tu é que tens dito desde à muito que não presta, que não funciona e que é igual a não fazer nada.

Isso, não te permito porque é mentira.

Em comunhão

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: Tilleul (IP registado)
Data: 07 de March de 2007 15:33

Em Portugal, a ideia de planeamento familiar resume-se a passar a pílula.

Não há escolhas, não há espaço para ponderação, para avaliar os prós e os contras.

Vamos na carneirada. Todos fazem, eu também quero fazer. É assim com maior parte das coisas... o sexo, a droga, as roupas, o achar a Igreja uma seca, o não querer aprender na escola, o não respeitar os mais velhos... não se pensa, vai-se atras porque não se quer ficar mal visto perante os amigos.

Para quando um planeamento familiar que explica a importância de estar preparado para começar a vida sexual activa? Não é preciso ser cristão para se desvalorizar a presmicuidade.

Para quando um planeamento familiar que seja uma sessão de esclarecimento e um real planeamento da família. Planear quer dizer que se faz uma estratégia que se vai adaptando conforme os contornos da realidade. Não me parece que receitar apenas a pílula e depois parar seja planeamento do que quer que seja.

Para quando um planeamento familiar em que a família seja o alvo desse planeamento e não apenas e só a mulher que quer usar um contraceptivo. Gostava de saber dados sobre a frequencia de homens nas consultas de planeamento familiar.

Para quando um planeamento familiar que ensine e recomende comportamentos e não seja apenas uma farmácia?

Em comunhão

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 08 de March de 2007 20:28

Citação:
A única razão que continuo a falar deste método sintotérmico é pela tua insistente menosprezo e desinformação.

Qual a informação que dei sobre o método está incorrecta?Referir as graves desvantagens de um método não é menosprezo, é pura honestidade.

católica praticante

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 08 de March de 2007 20:40

1 - "que durante o periodo chamado de abstinência, podes usar preservativo, o chamado back-up.

Não posso nem quero, porque não uso métodos pouco eficazes.
Mas parece-me inconsistente fazer a apologia de métodos naturais e logo a seguir afirmares que os conjugas com outros mais fiáveis.

Além disso , é verdade que o métodos"naturais", incluindo o sintotérmico, em utilizadores regulares, ao fim de um ano, tem uma taxa de falibilidade muito próxima do "coito interrompido", que aliás é considerado por muitos um método natural.

SEjamos claros na informação.


2 - "
Citação:
Em Portugal, a ideia de planeamento familiar resume-se a passar a pílula.
Não há escolhas, não há espaço para ponderação, para avaliar os prós e os contras. "
Não é verdade. Em Portugal exeistem as escolhas, as informações, os recursos e todos os métodos contraceptivos disponíveis.

SE precisares de uma consulta com estas características terei todo o gosto em ta marcar.

3 - Quanto Á frequência dos homens em consultas de planeamento familiar estão a aumentar drásticamente, sobretudo em casais muito jovens.


Mesmo em consultas onde se prescreve a pílula ...

Isso tem a ver com a mudança de mentalidades e não com os métdodos contraceptivos.
A esse propósito acho muito interressante uma recente campanha de Planemento Familiar em Portugal que usa a imagem de um homem grávido.
Em suma - parece-me que desconheces a realidade portuguesa actual.

católica praticante



Editado 2 vezes. Última edição em 08/03/2007 20:52 por catolicapraticante.

A Igreja e a contracepção
Escrito por: Tilleul (IP registado)
Data: 09 de March de 2007 06:13

Como não disseste nada sobre o método, porque não conheces e nem queres aprender o diálogo tona-se estéril e sem sentido.

A única coisa que se insistes em dizer é só as desvantagens. Não vale a pena continuar um diálogo nestes termos contigo.

Além disso , é verdade que o métodos"naturais", incluindo o sintotérmico, em utilizadores regulares, ao fim de um ano, tem uma taxa de falibilidade muito próxima do "coito interrompido", que aliás é considerado por muitos um método natural. Onde foste buscar esta informação??? Até quando continuaras tu a mentir?

Diz a wikipedia:
When used correctly and consistently, studies have shown some forms of FA to be 99% effective, the same as oral contraceptives.

From Contraceptive Technology:
The symptothermo method has a method failure rate of 2% per year.


Depois és livre de escolher o método contracepcional que quiseres. E quanto à informação não posso ser mais claro e aberto no meu discurso. Não ando aqui para ganhar adeptos ou argumentos.

Quanto à escolha... Não vale a pena mentires. Fiz parte de campanhas contra a SIDA, ambos os meus pais são enfermeiros em Centros de Saúde e tenho prazer de conhecer e ter como amigos muitos médicos. Esta queixa da falta de escolha é feita por alguns e assumida com clareza por outros.

Quanto ao planeamento familiar, não exige apenas e só a presença do homem quando se quer engravidar. Essa campanha do homem grávido demonstra essa tal exclusão do homem do processo de decisão da escolha de um método contraceptivo. Deveriam a ver uma consulta para ambas as partes do casal se informar sobre os métodos de contracepção que existem e qual escolher.

Não queiras tapar o sol com a peneira e dizer que eu não conheço a realidade portuguesa. Posso não estar a viver em Portugal mas saí à pouco tempo. Para além disso é unanime que não há sequer uma política que incentive o planeamento familiar. isto foi dito por ti aqui várias vezes quando quiseste apresentar como argumento para justificar a necessidade de legalizar o aborto.

Em suma, porque este diálogo contigo já vai longo e torna-se cansativo estar constantemente a rebater e a dizer as mesmas coisas. Quando achar que eficiência seja o parâmetro mais elevado na escolha de um método contraceptivo não tenho complexos morais para usar qualquer outro método que não o sintotermico. Mas como amo a minha mulher e me preocupo com a saude dele... pode ser que tenha que andar o resto da vida com o mesmo método.

Pelas tuas contas daqui a 15 anos terei 20 filhos.... no minimp

Em comunhao

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 09 de March de 2007 10:16

Tilleul:
Além da tua habitual grosseria, partes de alguns pressupostos errados por ignorância.

Aqui fica informação sobre as taxas de falibilidade dos métodos ditos naturais, comparados com todos o outros para os que estiverem interessados.

[www.gpnotebook.co.uk]

[www.jr2.ox.ac.uk]

[www.guttmacher.org]

[www.contraceptiononline.org]

[www.contraceptiononline.org]

[www.fda.gov]


Todos indicam indíces de falha até 25%.

Dito de outra forma, em 100 casais que usam este método, ( regular users) ao fim de um ano de 20 a 25 mulheres estão grávidas sem o desejar.

O resto são tretas.

católica praticante



Editado 1 vezes. Última edição em 09/03/2007 10:21 por catolicapraticante.

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 09 de March de 2007 10:24

"Quanto ao planeamento familiar, não exige apenas e só a presença do homem quando se quer engravidar. "


Nem só a presença da mulher...

Citação:
Essa campanha do homem grávido demonstra essa tal exclusão do homem do processo de decisão da escolha de um método contraceptivo
A exclusão não é feita pelo sistema de saúde mas por uma certa mentalidade machista ainda dominante na sociedade portuguesa ( fruto da matriz judaico cristã...). A campanha pretende combater isso, não percebeste?

Ah e eu nunca disse que não há uma política que incentive o planeamento familiar.
O que que eu disse e repito é que a Igreja é contra o Planeamento familiar eficaz....

católica praticante



Editado 3 vezes. Última edição em 09/03/2007 10:27 por catolicapraticante.

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 09 de March de 2007 10:32

Cara catolicapraticante:

Por que razão a «mentalidade machista ainda dominante na sociedade portuguesa» é «fruto da matriz judaico cristã»?

Alef

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 09 de March de 2007 10:33

Caros amigos:

Parece-me que já estamos a ficar cansados do constante recurso aos argumentos da ignorância ou da (falta de) inteligência com que vários intervenientes têm «pintado» as suas mensagens, neste e noutros tópicos.

«Eu sei mais do que tu», «eu sou mais inteligente do que tu», «o meu pai é mais forte que o teu», «a minha mãe é mais bonita que a tua»...

Será que não somos capazes de conversar sem desqualificar constantemente o interlocutor?

Vamos experimentar?

Alef

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 09 de March de 2007 11:05

O tom deste tópico está a ficar deveras desagradável.

Já todos concordaram que o método utilizado deve ser escolhido em consciência pelo casal de acordo com as suas características.

Já todos concordaram que nenhum dos métodos aqui discutidos é 100% garantido, e que a taxa máxima de eficácia só é conseguida quando são respeitadas as suas regras.

Já todos concordaram que embora se use preferencialmente um método, há ocasiões em que se tem de recorrer a outro, e isto é tão válido para os naturais como para os químicos. O preservativo é sem dúvida o mais fácil e seguro para contornar essas situações eventuais.

Eu que nem sou cristã, prefiro o método do calendário! Tão simples como isto, sou regular, detesto químicos, sou pouco disciplinada quanto a horas e gosto de sentir o ritmo natural do meu corpo. Apenas tomei a pilula um ano após o nascimento do meu filho por motivos mais que óbvios. Sou sexualmente activa há mais de 20 anos e recorro ao preservativo muito pontualmente. Nem por isso faço menos sexo ou faço sexo com menos "qualidade". Aliás como o Tilleul já disse é muitas vezes nesssas ocasiões proibidas que a imaginação do casal mais aprofunda a relação de amor.
(Antes que me perguntem... só tenho um filho e nunca abortei.)


O tema deste tópico é "A igreja e a contracepção" e é nesse sentido que devia ser feito o debate.
No meio desta discussão torna-se evidente algo que todos já sabemos: em Portugal os casais católicos não seguem as directrizes do Vaticano e recorrem à pilula, ao Diu, ao preservativo e a outros ditos não naturais, se acharem que é esse o método que mais lhe convém - afinal é a sua vida que está em jogo.
Ter famílias grandes pode ser muito bonito e poético mas é realisticamente um sonho de gente rica ou um pesadelo de gente muito pobre. Demograficamente, a nível planetário, é um erro gravissimo.

Fica a pergunta....Por que razão insiste a hierarquia em "meter o nariz" em algo tão privado como a sexualidade do casal?

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.



Editado 1 vezes. Última edição em 09/03/2007 11:06 por Lena.

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: pontosvista (IP registado)
Data: 09 de March de 2007 11:50

CP

Todos os sites que apontas para as taxas de sucesso do método sintotérmico têm uma coisa em comum: não distinguem sequer os métodos de auto-observação dos métodos de abstinência periódica que não levam em conta a auto-observação. Se misturares tudo no mesmo saco consegues as taxas que quiseres. Só que isso é tão honesto como discutir a eficácia da pílula fazendo a média das taxas de sucesso de todos os métodos contraceptivos (incluindo os de menor taxa de sucesso) e vindo depois dizer que em geral todos contraceptivos têm baixas taxas de sucesso.

pontosvista

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: Tilleul (IP registado)
Data: 09 de March de 2007 11:54

Todos os sites apresentados apresentam um outro dado comum. Os métodos naturais mesmo não diferenciados, são os únicos que não apresentam riscos e efeitos secundários ao nível da saúde.

Em comunhão

Em comunhão

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