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Re: A cidadania
Escrito por: pontosvista (IP registado)
Data: 06 de October de 2006 01:47
Citação:Camilo Terás de me indicar que posição da hierarquia não está fundamentada.
Podes então explicar-me qual a fundamentação da hierarquia para a censura da contracepção.
pontosvista
Re: A cidadania
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 06 de October de 2006 02:05
Citação:catolicapraticante 1)
...
" Verifico com assombro que ninguém neste forum, é capaz de justificar uma moldura penal de três anos de prisão, o que acho extrordinário.
...
Creio que tem esta moldura penal por as penas até 3 anos de prisão poderem ser substituidas pelo juiz por outro tipo de penas. Penas de maior duração não podem ser susbtituidas.
Com penas iguais ou inferiores a 3 anos o juiz pode, se entender, substituir a pena de prisão por determinado tipo de serviço à comunidade ou outra pena que não a de prisão.
Não é algo que esteja muito nos habitos dos juizes nacionais mas o juiz pode faze-lo quando enteder.
Creio eu que é isto. Aliás creio que a lei presente estipula um maximo, não um minimo. O juiz tem poder para avaliar caso a caso, os atenuantes e agravantes não podendo ultrapassar o maximo. As leis costumam prever penas maximas e minimas.
Isto digo eu que pouco percebo do sistema legal portugues (e ainda menos dos outros sistemas legais)
Editado 1 vezes. Última edição em 06/10/2006 02:08 por camilo.
Re: A cidadania
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 06 de October de 2006 02:13
Citação:pontosvistaCitação:Camilo Terás de me indicar que posição da hierarquia não está fundamentada.
Podes então explicar-me qual a fundamentação da hierarquia para a censura da contracepção.
poderei explicar, noutro dia, noutra hora, desde que não comecemos neste topico sobre cidadania um debate sobre a qualidade dessa fundamentação. Ela existe, tem argumentos de varias naturezas, filosoficos e biblicos.
Não sei se ignoras a argumentação existente ou se apenas não a consideras suficientemente válida para justificar a censura que a hierarquia tem feito da contracepçao.
Re: A cidadania
Escrito por: pontosvista (IP registado)
Data: 06 de October de 2006 10:50
Camilo
Já criei um novo tópico sobre a Igreja e a contracepção para não sairmos do tema neste tópico.
Fico a aguardar a tua explicação da fundamentação da posição da Igreja sobre o assunto.
Citação:Camilo Não sei se ignoras a argumentação existente ou se apenas não a consideras suficientemente válida para justificar a censura que a hierarquia tem feito da contracepçao.
Conheço a fundamentação que é dada e que se resume de dois modos: é assim porque se trata de uma lei natural (Humanae Vitae). Ora será uma lei natural que ninguém reconhece como tal, nem a maioria dos católicos, o que é contraditório com a própria noção de lei natural. A outra fundamentação é mais do género: é assim porque eu sou Papa e digo que sim.
Isto é apenas uma simplificação. Obviamente argumentos do tipo: a contracepção oral pode fazer mal à saúde não são aceitáveis, pois se não servem para classificar o tabaco como intrinsecamente mau também não podem servir para classificar a contracepção como intrinsecamente má.
pontosvista
Re: A cidadania
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 06 de October de 2006 23:02
Penso que fugimos e, de que modo, ao tema.
Mesmo sem terem sido dado respostas ao problema de cidadania que tinha a ver com a intervenção das pessoas na vida pública em questões de ética... acho louvável a abertura de um novo tópico.
Obrigada
Re: A cidadania
Escrito por: s7v7n (IP registado)
Data: 07 de October de 2006 01:32
Maria José,
se ninguém o fizer, faço-o eu. Senão temos a conversa do aborto em todos os lados.
Abraço e durmam bem!
"Ama e faz o que quiseres" - Santo Agostinho
Re: A cidadania
Escrito por: pontosvista (IP registado)
Data: 15 de November de 2006 17:44
Já desafiei os defensores do referendo da RMA a lerem o projecto que os proponentes apresentaram e a descobrirem a limitação introduzida que, além de não ter nada a ver com as perguntas do referendo, é, do meu ponto de vista, profundamente desumana.
Como parece que não lêem o que defendem, esclareço no meu blog qual é essa limitação.
Deixo uma questão: que tipo de exercício de cidadania é este que afirma uma coisa e esconde outra muito bem encapotada no projecto de lei que apresenta?
pontosvista
Re: A cidadania
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 16 de November de 2006 22:49
Citação:pontosvista Deixo uma questão: que tipo de exercício de cidadania é este que afirma uma coisa e esconde outra muito bem encapotada no projecto de lei que apresenta?
Este é a cidadania de cidadãos responsáveis e conscientes.Há outras formas de exercer a cidadania, pois não temos que ser todos iguais. Mas na cidadania impera sempre os valores éticos, o que acontece neste caso.
Nota: Por favor, se alguém me citar, quero que o parágrafo seja totalmente apresentado.
Re: A cidadania
Escrito por: pontosvista (IP registado)
Data: 16 de November de 2006 23:01
Maria José
Achas normal esconder no artigo 4 uma alteração que não tem nada a ver com as três perguntas depois de se afirmar que só se alterou o que tem a ver com as três perguntas? Para mim isto mostra a qualidade da ética das pessoas que querem impor ética aos outros.
pontosvista
Re: A cidadania
Escrito por: Paulo (IP registado)
Data: 17 de November de 2006 00:47
QUando é que o pontosvista para de insultar as pessoas?
Aguardo resposta dos moderadores.
Re: A cidadania
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 17 de November de 2006 00:57
Caro Paulo:
Perguntas: «QUando é que o pontosvista para de insultar as pessoas?»
E pedes que os moderadores respondam.
Ora bem:
- Tens que perguntar isso ao pontosvista, porque eu não tenho a resposta.
- Eu não identifiquei qualquer insulto, mas poderás ser mais explícito. E naturalmente o pontosvista esclarecerá.
E ficamos todos amigos! :-)
Alef
Re: A cidadania
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 29 de November de 2006 00:11
Encontrei esta mensagem.
Achei que se adequa , muito bem, ao tópico.
Levanta novas questôes. Concordo com o que está escrito.
Aqui vai:
"João Paulo II
Mensagem aos católicos da Áustria, Junho 1982
"Levantar-se-á nação contra nação"
Perante os múltiplos perigos e ameaças contra a existência da humanidade, os cristãos lutam, com toda a força da sua esperança e em união com todos os homens de boa vontade, por um futuro mais seguro, mais digno de ser vivido. Aliás, o que nos anima não é apenas uma esperança puramente terrestre, mas também e sobretudo essa esperança que provém da fé cujos fudamento e objectivo são em definitivo o próprio Deus: Deus que, em Cristo Jesus, disse o seu sim definitivo ao homem. Com a sua cruz e ressurreição, Cristo venceu todo o sofrimento e toda a calamidade do mundo, tornando-se assim para nós todos o sinal da esperança.
A esperança é uma virtude divina; é basicamente um dom que obtereis desde já... se o pedirdes inisistentemente a Deus, com os outros e pelos outros...
Nós, os cristãos, temos simultaneamente o dever de manifestar publicamente a nossa esperança e de a partilhar com os outros. Pelas nossas palavras e acções, ricas de esperança, ajudaremos os outros a vencerem o medo de viver, a resignação e a indiferença e a terem confiança em Deus e nos homens. Como discípulos de Cristo..., oferecereis ao homem de hoje, cercado por mil ameaças e cheio de confusão, a palavra e a esperança que libertam. "
Nota: o texto sofreu alteração na cor. Foi feita por mim.
Re: A cidadania
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 27 de December de 2006 18:50
Como cidadãos temos algo a fazer na nossa sociedade. Em outras intervenções falei de vários aspectos do exercício da cidadania. Claro que tal tema não se pode esgotar.
No nosso dia-a-dia aparecem sempre novas situações.
Aqui está mais uma.
Este artigo do Público de 22/12/06
"Natal e hipocrisia
Nuno Pacheco
A rejeição de símbolos natalícios a pretexto de ofender os "não-crentes" é um exemplo de hipocrisia que pode tornar-se perigoso no futuro
Voltamos ao mesmo, de forma igualmente infeliz: os europeus que se assanharam contra a ostentação de símbolos religiosos em sociedades laicas (sejam eles crucifixos ou véus) descobriram no Natal um novo alvo. Dois exemplos espanhóis: numa escola de Saragoça, cancelou-se a festa natalícia para não ofender "crianças não-cristãs"; em Málaga, a pretexto de não serem permitidos símbolos religiosos na escola pública de um país laico, a directora de um colégio deitou para o lixo um presépio feito pelos alunos da aula de... Religião (estranho como não deitou fora, também, os próprios alunos e a professora de uma aula não-laica). À semelhança de Espanha, também em Inglaterra o Natal se tornou incómodo: três em cada quatro empresários consultados num inquérito afirmaram que proibiriam decorações alusivas à época; outros substituíram "Feliz Natal" por "Boas Festas"; e em Birmingham a câmara decidiu mudar Christmas (Natal) para Winterval (intervalo de Inverno). O argumento para todas estas aberrantes proibições, até agora inéditas, é o mesmo que foi usado em Chicago, há dias, para não projectar numa feira natalícia o filme O Nascimento de Cristo: ninguém quer correr o risco de ofender os "não-cristãos". Esqueceram-se, claro, de ouvir os "não-cristãos". E os que já falaram estão atónitos perante tais actos. E estão também preocupados. Se hoje se ocultam os símbolos ou as histórias associadas ao nascimento de Cristo também amanhã lhes poderão proibir, sob idêntico pretexto de laicidade, as suas próprias celebrações religiosas. Não exactamente proibir, mas ocultar, excluir, tornar clandestinas. Quase criminosas.
Jack Straw, ministro britânico dos Assuntos Parlamentares, encontrou o termo exacto para classificar tais exercícios de autocensura: uma "parvoíce politicamente correcta". E também será politicamente perigosa. Porque em lugar de fomentar o diálogo entre religiões e culturas prefere reduzi-lo ao silêncio, ignorando que é na assunção e aceitação pública das diferenças (culturais, religiosas, sexuais) que se devem construir as sociedades de hoje e do futuro. O recalcamento, a ocultação, o medo, a culpa, são resquícios medievais que na Europa ainda sobrevivem à custa de uma ignorância arvorada em conhecimento, de um atraso cultural mascarado de civilização. O presépio, mesmo na mais laica das escolas, deveria servir para aproximar as crianças através do conhecimento das histórias e crenças que invoca, das observações de tradições que nele se revêem e não revêem, do respeito pelas diferenças. Deitá-lo para o lixo é semear, nas trevas da ignorância, o ódio. É preferível ver um cristão ou muçulmano ostentando claramente os seus símbolos, mas respeitando-os mutuamente, do que seres que gerem tais crenças na penumbra e, por elas, sejam capazes de humilhar ou matar. A Europa precisa de cidadãos livres: nos seus hábitos, nas suas tradições, nas suas crenças. Não precisa de autómatos falsamente iguais, prontos a passar sem mácula nos códigos de barras de uma civilização que se pretende impoluta mas é ferozmente hipócrita. Crentes e laicos devem, pois, defender a liberdade das suas opiniões e símbolos, sem medo ou vergonha de os fazerem públicos - porque só no respeito das suas diferenças se refrearão os piores antagonismos."
Não acham que todos os cidadãos têm uma palavra a dizer?
Quem assina o artigo fê-lo deste modo. Concordo com o que afirma.
E vocês?
Nota: negrito e sublinhados são meus
Re: A cidadania
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 27 de December de 2006 21:16
Concordo plenamente.
Como sabem sou ateia e não é por isso que vai deixar de haver festinha de Natal cá em casa.
Este ano aconteceu algo muito curioso.
O meu filho, que está no 4º ano, participou com os coleguinhas na festa de Natal da escola. A dado momento eles recitaram poemas. Todos eles á excepção do meu miudo, disseram poemas relativos a Jesus, à mensagem de esperança associada ao nascimento de Cristo; o poema do meu foi sobre Janeiro. Na altura estranhei e fiquei a matutar. Por que razão o professor escolheu assim? Coincidencia? Naaaa. Ai lembrei-me.
No ano passado o professor perguntou-me se o Miguel podia participar nuns momentos criados às segundas por umas irmazinhas (foi assim q ele falou). Eu perguntei se era algo parecido com catequese e o professor repondeu que nãooooo, era só conversar sobre amizade, boas acções e assim, uma espécie de conversas sobre ser um "bom menino". Não vi problema nenhum e autorizei verbalmente.
Qual não é o meu espanto quando no fim do ano lectivo o Miguel aparece com uma pasta de trabalhos de Educação Moral e Religiosa Católica!!! Continha imagens de Maria e os pastorinhos para pintar, Avé Marias com espaços completados por ele, e "inocentes" textinhos falando de meninos pobres muito piedosos e ateus ricos insensiveis. Fiquei fula, é obvio. Anda uma pessoa a batalhar contra os esteriótipos, a tentar educar um filho na tolerancia e aparece aquilo?!?
Vocês não são obrigados a saber, mas o meu filho é Asperger (uma espécie de autismo leve) e como tal leva tudo à letra. Para ele não há simbolismos e o que é dito na escola tem valor de Lei. Ora eu estando em casa, mesmo sendo prof, fico em desvantagem perante o que as irmãs falaram numa sala de aula. Lá terei de esperar por uma ocasião mais vantajosa para retomar o assunto, sem baralhar ainda mais a cabeça do miudo...
Retomando a história, quando fui receber a avaliação disse ao professor o que me tinha desagradado.
Penso ser esta a razão do poema dele este ano ser sobre Janeiro.
Depois deste texto enorrrme, pelo qual peço desculpa, queria que entendessem que há aqui duas posições erradas, uma politicamente incorrecta e outra politicamente dita de correcta.
A das irmãs considero abusiva e completamente incorrecta. Se eu quisesse catequese punha o meu miudo numa. A disciplina de EMRC é facultativa e eu não assinei nada.
O professor, bem intencionado eu sei, tentou evitar uma situação que não tinha mal nenhum. Tanto que no teatrinho orientado pela prof de Artes Plásticas ele fez de S. José.
O problema é que muitas vezes pensamos de menos nas nossas acções, porque não se espera que o outro seja diferente. E quando descobrimos a diferença, com medo de dar barraca é pior a emenda que o soneto.
Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.
Editado 1 vezes. Última edição em 27/12/2006 21:18 por Lena.
Re: A cidadania
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 28 de December de 2006 22:01
Lena
Desculpa o oportunismo.
Sabes: acabei de ver o que vou agora apresentar. Gostei tanto que pensei: vou no paroquias. Mas onde?
Saltou-me à atenção que tu tinhas respondido ao tópico. Fui ver o que tinhas escrito.
Estou de acordo.
Acho que como cidadãos devemos proporcionar alegrias aos outros.
Este vale a pena. Tem música e ajuda a relaxar
Veja ou importe o show "Fotografias maravilhosas" em
[ www.acmedia.pt]
Re: A cidadania
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 29 de December de 2006 21:39
Mais uma manifestação de reconhecimento ao cidadão João Paulo II.
Vem em notícas Ecclesia 28/12/06
Aqui vai:
" Estação de comboios dedicada a João Paulo II
Numa homenagem a João Paulo II, a cidade de Roma e a empresa de caminhos de ferro italiana dedicaram a estação terminal de comboios na capital de Itália à memória do Papa falecido em 2005.
A renovada "Estação Terminal João Paulo II", foi inaugurada no passado dia 23 de Dezembro, sob a presença de uma multidão que a esta cerimónia se quis juntar.
Segundo dados estatísticos da empresa detentora dos caminhos de ferro, afirma que cerca de 480 mil pessoas passam por dia naquela estação, num total de 150 milhões por ano.
Na cerimonia de dedicação, o Presidente da Câmara de Roma, Walter Veltroni, lembrou a pessoa de João Paulo II, enquanto "homem com uma profunda ligação ao diálogo e na interpretação contínua de valores que percebeu na sociedade".
O Cardeal Camillo Ruini, Presidente da Conferência Episcopal Italiana, manifestou entre a multidão presente na cerimónia, o quanto fazia sentido dedicar uma estação de comboios a um Papa que viajou tanto."
Re: A cidadania
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 04 de January de 2007 19:01
Um outro caso de exercício da cidadania
Conheciam?
Aqui vai:
COMUNICADO
A PETIÇÃO QUE O MOVE PROMOVEU SOBRE A EDUCAÇÃO SEXUAL NAS ESCOLAS PORTUGUESAS VAI SER APRECIADA EM REUNIÃO PLENÁRIA DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA, amanhã dia 5 de Janeiro, às 10h00.
Recordamos aqui alguns dos pontos importantes que defendemos:
É impossível dissociar a Educação Sexual de questões éticas e morais (excepto no campo biológico que, obviamente, deverá respeitar o rigor científico)
A escola é um espaço de formação de indivíduos e transmissão de conhecimentos, onde se apontam direcções e metas
Não é possível ter, em simultâneo, a obrigatoriedade de um qualquer modelo e a transmissão de ideias que não sejam universais
Se o modelo se destina obrigatoriamente a TODOS, então tem que respeitar TODOS e assim os seus conteúdos terão que ser os mínimos possíveis, incluindo apenas factos científicos e objectivos
A transversalidade implica obrigatoriedade pois impede uma escolha, ao transmitir qualquer modelo em várias disciplinas que são curriculares e obrigatórias
Sendo assim, não é possível que se imponha um modelo único,
É necessário devolver aos Pais um dos seus direitos fundamentais: o de escolherem o modelo educativo para os seus filhos.
Assim, algumas das exigências da petição são
1) A revogação da Lei 120/99 no que respeita à implementação de um modelo transversal de Educação Sexual, exigindo que esta área seja um projecto com um espaço curricular próprio.
2) A implementação de um projecto que seja de carácter optativo e nunca obrigatório.
3) A exigência de que os pais (cada pai) sejam envolvidos no processo de escolha estando sempre a Escola subordinada ao desejo dos pais (cada pai).
4) Que haja pluralidade de ofertas de forma a reflectirem a pluralidade cultural, social, religiosa, ideológica que exista na sociedade portuguesa.
Desde o despacho da Ministra da Educação em Novembro de 2005 onde o GTES era mandatado para formalizar e elaborar uma nova abordagem sobre a Educação Sexual nas escolas, poderemos afirmar que ESTÁ TUDO PRATICAMENTE NA MESMA.
Foram feitas algumas tentativas da parte do MOVE para contactar o GTES, mas não o conseguimos.
ALERTAMOS OS PAIS para o facto de se continuarem a praticar em escolas portuguesas acções de Educação Sexual, sem informação e articulação com os Pais! Em suma, se os filhos não contarem, os Pais não ficam a saber.
Concretamente em alguns casos, a acção inclui material muito prejudicial aos nossos filhos, com imagens e ideias que chocarão muitos adultos!
Estamos atentos para o desfecho deste tema e alertaremos os Pais sempre que soubermos que os seus direitos (e deveres enquanto Pais) continuam a ser desrespeitados. O que está em causa são os nossos filhos e o seus direitos, inscritos na Declaração Universal dos Direitos da Criança, de que Portugal é subscritor!
4 de Janeiro de 2007
MOVE – Movimento de Pais
Ana Líbano Monteiro
Presidente da Direcção
Tel: 934 600 075
[ www.move.com.pt]
Re: A cidadania
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 24 de March de 2007 22:48
O exercício da cidadania tem pré-requesitos.
Vou referir apenas um:
Ler para poder falar!!!
Muito se fala do documento assinado por Bento XVI e que resulta do Sínodo dos Bispos, realizado em 2005. Chama-se "Sacramentum- Caritatis"
Está-se a dar opinião sobre o texto mas parece que ele é desconhecido, da maior parte, dos que falam sobre ele.
Considero ser uma manifestação de honestidade emitir opinião sobre aquilo que se conhece.
Infelizmente tal parece não estar a acontecer. Em muitos casos parece que o documento não foi lido e que se debitam, para a comunicação social, uns quantos comentários que não estão devidamente fundamentados.
Sugestão: Vamos todos ler para poder, com honestidade, falar.
É fácil: basta fazer um clique em: [ www.vatican.va]
ESte documento interessa a todos,especialmente áqueles que o queiram comentar e aos católicos.
Um cidadão está a par de o mundo onde está inserido.
Re: A cidadania
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 28 de March de 2007 16:59
Já sabiam?
"Comunicado à Imprensa
"Juntos pela Vida e pela Verdade"
Dia 31 de Março , pelas 15 horas
Concentração nos Jardins junto ao
Palácio de Belém.
Portugal foi enganado.
Pela Assembleia da República e pelo Governo e por todos aqueles que (afinal) queriam mesmo a liberalização total do Aborto até às 10 semanas, excluindo todos os mecanismos que pudessem desincentivar a mulher a recorrer ao aborto.
Mas a Assembleia da República e o Governo querem mais: propõem-se estender a despenalização até mais tarde. Desta forma a Lei portuguesa tornar-se-ia a lei da Europa mais inimiga da mulher.
Ainda podemos fazer alguma coisa, vamos pedir verdade e coerência a quem tem responsabilidades perante os portugueses.
Em resposta, neste Domingo iremos mostrar que existe uma rede de cidadãos dedicados à ajuda e apoio a grávida, à ajuda ou apoio aos bebés, seja de ajuda e apoio psicológico a vitimas de aborto legal ou clandestino.
Vamos afirmar que em Portugal há gente empenhada em fazer a que cada vez mais mulheres e famílias possam receber, amar e educar os seus filhos.
Serão distribuídas grandes flores coloridas que nas suas pétalas transportam mensagens dirigidas ao Sr. Presidente da República.
Estas flores representam a beleza e a fragilidade de cada vida humana e beleza e a fragilidade de cada mulher grávida.
Representam também a forma como estamos presentes neste debato. sensibilizando com verdade e convicção, sem violência nem arrogância.
Somos um, somos dois, somos três, seremos milhões….
Caminhada Pela Vida
Informações
www.caminhadapelavida.org
Sofia Guedes – 917 211 422
Catarina Almeida – 916543233
Joana Brito Fontes – 965 717 558
A nossa indignação:
- Na campanha, insistiram que não iam liberalizar o aborto. Não faz sentido que a actual proposta de lei proponha o aborto livre. Os defensores do "Sim" repetiram milhares de vezes ao longo da campanha que também eram contra o aborto e também defendiam a vida, e que por isso consideravam o aconselhamento das mulheres uma prática essencial para o objectivo de prevenir e diminuir o número de abortos.
- Agora a Lei faz do Aconselhamento uma prática facultativa e discrimina os médicos e profissionais de saúde que declarem não fazer abortos, impedindo-os de participar no aconselhamento, provavelmente porque haveria o perigo de incentivarem a mulher a dar a vida ao seu filho. Afinal já não somos todos contra o aborto…
- Disseram sempre também que o grande objectivo do "Sim" era diminuir o aborto clandestino e "acabar com a vergonha das mulheres na cadeia". Até às 10 semanas o aborto seria legal, livre, gratuito (sempre pago pelo Estado), feito nos hospitais públicos ou em clínicas privadas licenciadas para o efeito.
- Manter-se-ia como crime sujeito a pena de prisão o aborto para lá das 10 semanas ou feito em locais sem licença.
- Perante as várias propostas de suspensão provisória do processo sugeridas há muito por defensores do "Não" (só para as mulheres, dado que quem faz abortos por dinheiro dificilmente tem culpa atenuada), os defensores do "Sim" disseram sempre que "não é possível haver crime sem pena", recusando discutir essas propostas que se mantém nas gavetas da Assembleia da República - algumas há anos. O Primeiro-Ministro disse mesmo que a suspensão provisória do processo para as mulheres que abortaram seria uma "hipocrisia processual".
- Agora a Lei politica criminal propões como regra a suspensão provisória do processo no caso de crime de aborto para além das dez semanas ou fora de estabelecimento legalmente autorizado, para todos os seus autores, incluindo assim médicos, parteiras e clínicas clandestinas. Não é possível maior incentivo à prática do aborto clandestino.
- Mas querem mais, propõem-se estender a despenalização até mais tarde. Desta forma a Lei assim como está proposta, será a pior lei da Europa, com as consequências terríveis que acarreta."
O exercício da cidadania é uma manifestação de "não apatia" e de "defesa de valores"
Re: A cidadania
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 28 de March de 2007 21:31
Atenção: circulam situações confusas sobre o dia da concentração "Pela Vida e pela Verdade"
A concentração é sábado dia 31 de Março
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