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Re: A cidadania
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 10 de July de 2006 22:50

Gostava de saber quem é assessor de quem? A mim parece-me que a católica praticante é assessora do pontosvista.
Passo a explicar: estava em diálogo com o pontovistas e de seguida entra a católica praticante a continuar o trabalho realizado pelo pontosvista. De certo é sua assessora.
Mas tenho outra dúvida: não será que, às vezes , escrevem com o nome do outro?

Católica praticante tu já utilizaste (indevidamente o nome Tozé Monteiro...não o fizeste? Gostava de que o negasses.Tiveste uma intervenção ponde dizia Tozé Monteiro e no final tiveste a atitude eticamente correcta de escrever: (católica praticamente em computador alheio)). Tudo bem.Parabéns por isso. Fizeste algo correcto. só que fizestes , depois, mais intervenções que são tuas, fiz um estudo...a tal análise de conteúdo e uma análise de datas...e concluí que a católica praticante tinha incarnado no Tozé Monteiro. Ele estava possuído por ela.

Desculpem, fugi ao tema...mas as intervenções vossas, anteriores a esta, não são de fuga ao tema? A cidadania incomoda alguns que desviam o tema: leia-se c.P. e C.A.
Atenção :isto não é nenhum ataque pessoal. É uma constatação. E a verdade é a verdade. A verdade não é a mentira...

Re: A cidadania
Escrito por: pontosvista (IP registado)
Data: 11 de July de 2006 00:17

Será um acto de cidadania acusar um órgão de soberania de ditadura por tomar uma decisão dentro das suas competências legais e no respeito da Constituição?

Como pode haver uma cultura de legalidade e participação na política quando se subvertem deste modo as palavras?

pontosvista

Re: A cidadania
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 11 de July de 2006 00:36

Passaram mais de 60 minutos e tu fazes uma intervenção estranha...
Não deu para ler o que escrevi?

O que é subverter as palavras? Sei bem o que significa democracia para certos grupos...tu também o sabes...até podes chamar democracia ao que eu considero ditadura.

Re: A cidadania
Escrito por: pontosvista (IP registado)
Data: 16 de July de 2006 21:16

Foi publicado o projecto de lei dos proponentes do referendo nesta página.

Este projecto introduz uma limitação muitíssimo grave que não estava prevista nas três perguntas nem decorre delas. Qual é?

pontosvista

Re: A cidadania
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 19 de July de 2006 00:03

Só espero que tenham a honestidade de conseguir novas assinaturas.... =:0)

E que façam uma boa análise de conteúdo do novo texto antes de o assinar.( se conseguirem).

Re: A cidadania
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 01 de August de 2006 00:06

Mais um exemplo de exercício de cidadania.
Os deputados não têm poder para decidir sobre o aborto...é isso que eu acho...

Têm medo de perder?


No D.N. 31/7/06
Maioria defende realização de um novo referendo

Pedro Correia

Uma maioria clara de portugueses (55%) defende a realização de um novo referendo sobre o aborto. Esta é uma conclusão do Barómetro feito pela Marktest para o DN e a TSF. O mesmo estudo de opinião conclui também que, para uma larga maioria dos inquiridos (71%), o Presidente da República deve viabilizar uma proposta de referendo que lhe venha a ser submetida pela actual maioria governamental.

Pormenor significativo: esta questão parece dividir pouco o eleitorado dos dois principais partidos políticos portugueses. Entre os habituais eleitores dos PS, 55% mostram-se favoráveis a um novo referendo, que actualize a consulta popular realizada em 1998. Mas também quase metade dos eleitores sociais-democratas (49%) estão a favor de uma nova consulta popular. A anterior, recorde-se, foi tangencialmente ganha pelo "não" à despenalização, embora apenas cerca de 30% dos eleitores tenham participado neste referendo.

Claramente derrotadas são as teses dos partidos à esquerda do PS, que pretendem alterar a lei por simples votação parlamentar, sem um novo referendo: apenas 17% dos inquiridos neste barómetro aplaudem esta solução. Também chumbada é a hipótese de manter inalterado o quadro legal, que o CDS e uma parte substancial do PSD preconizam: só um quinto das pessoas consultadas subscrevem este cenário.

Os eleitores mais jovens (entre os 18 e os 34 anos) mostram maior entusiasmo perante o referendo (67%), inversamente aos inquiridos com mais de 55 anos (apenas 43% apoiam uma nova consulta).

Por áreas geográficas, a adesão ao referendo é mais significativa no Litoral Centro (69%) e no Sul do País (62%), tornando-se menos expressiva no Interior Norte (47%).

Os inquiridos em Lisboa e Porto registam opiniões muito semelhantes nesta matéria (55% e 53%, respectivamente). Entre homens e mulheres as diferenças também parecem esbater-se nesta matéria: 56% dos eleitores e 54% das eleitoras defendem o referendo.

Repto a Cavaco

A margem de manobra do Presidente da República está condicionada: eis outra conclusão relevante do barómetro. Cavaco Silva deve aprovar a realização de um aborto -concorde ou não com ele - caso o PS lhe faça esta proposta. Só 18% dos inquiridos entendem que o Chefe do Estado não deve dar luz ao referendo mesmo sob proposta governamental. Uma questão mais académica do que real, sublinhe-se, já que o próprio Cavaco, quando era candidato à Presidência da República, deixou claro que viabilizaria um novo referendo.

Nesta questão já são significativas as diferenças entre eleitores do PS e do PSD. Enquanto 80% dos simpatizantes socialistas consideram que o Presidente deve despachar favoravelmente a proposta da maioria parlamentar, esta percentagem diminui para 58% entre os sociais-democratas. Com 32% dos eleitores do PSD a defender que Cavaco deveria inviabilizar essa proposta.

Pela despenalização

É também uma clara maioria (58%) que se pronuncia pela despenalização da interrupção voluntária da gravidez até às dez semanas, como o PS preconiza. Uma percentagem que aumenta consideravelmente entre os eleitores socialistas (68%). Entre os sociais-democratas prevalece uma opinião contrária à despenalização (50%), embora a percentagem dos que advogam uma alteração do actual quadro legal seja também significativa (41%).

A despenalização é mais popular junto dos eleitores jovens (73%), do sexo masculino (62%), residentes no Sul (70%) e pertencentes à classe média (68%). Inversamente, os adversários da despenalização estão entre os mais idosos (44%), maioritariamente do sexo feminino (36%), residentes no Litoral Centro (42%) e pertencentes às classes baixas (36%).


Nota: que fique claro que abortar é matar!!! É assim que eu penso. Entre referendo e deputados opto pelo referendo...mas sou contra a pena de morte mesmo que "legitimada???...."por um referendo.

Opto por dar voz às pessoas...não mandatei os deputados para fazerem o que bem entendem... não lhes compete decidir nas costas dos trabalhadores...

Re: A cidadania
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 02 de August de 2006 23:57

Sobre o tema da morte e da vida, recomendo vivamente a revista Science et Vie deste mês ( Agosto 2006), em particular um conjunto de artigos sobre a morte ( e a vida)
Ce que la science sait de la mort . Quand? comment? Pourquoi?
Em linguagem acessível para leigos mas nem por isso menos científica.
Excelente para compreendermos a complxeidade de temas que são tratados com tanta superficialidade e alguma irresponsabilidade.

Re: A cidadania
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 03 de August de 2006 21:37

C.P.
De acordo .O tema da vida e da morte são tratados "com tanta superficialidade e alguma irresponsabilidade"... Coincidimos nisto. Ainda bem!!!
Isto não quero dizer que concorde com os artigos que recomendas...

Penso que concordas comigo se eu substituir "alguma" por "muita" irresponsabilidade.

Re: A cidadania
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 04 de August de 2006 00:40

Ainda bem que assumes a tua irresponsabilidade.

Quanto aos artigos que referi, não são de forma alguma artigos de opinião , pelo que falar de "discordar" face a factos científicos só revela superficialidade.

Mas fazias bem em lê-los. Estão em linguagem acessível pelo que, embora com esforço, deves conseguir perceber o seu conteúdo...embora em francês.

No meu blogue encontras algusn extractos traduzidos.

Re: A cidadania
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 04 de August de 2006 00:42

EStão aqui:

[www.muralidades]

Re: A cidadania
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 04 de August de 2006 17:42

Ao pensar no tópico cidadania, que lancei, nunca pensei num aspecto que aqui vou colocar.

É notícia na Agência Ecclesia de 2/8/06.

Aqui vai:
"
> Idosos asseguram igrejas abertas em Torres Vedras
As pessoas reformadas ou com mais de 65 anos, residentes no concelho de Torres Vedras vão assegurar, durante um ano, o funcionamento de monumentos existentes naquela cidade e que normalmente se encontram encerrados.
No âmbito do Projecto Anual de Actividades para a População Sénior- "P´ra Si- Dar Vida aos anos", o Projecto "Idosos Saudáveis e Activos - Património" iniciou ontem, terça feira, uma nova fase, que decorrerá até Agosto de 2007, que conta agora com uma equipa de 8 idosos.
Este Projecto, coordenado pela Câmara Municipal de Torres Vedras, tem como parceiros a Paróquia da Cidade, a Associação de Reformados do Concelho de Torres Vedras, e a Polícia de Segurança Pública.
Com o objectivo de incentivar hábitos de vida saudáveis, como forma de combater o isolamento e a inactividade da população idosa; reforçar a cidadania, valorizando a capacidade de participação da vida activa; e manter em funcionamento regular e ao serviço da comunidade património histórico de manifesto interesse público, as Igrejas da Graça, Santa Maria do Castelo, Misericórdia e S. Pedro são os Monumentos abrangidos por este Projecto, estando em funcionamento das 10h00 às 13h00 e das 15h00 às 18h00 (excepto às Segundas-Feiras).
Segundo informação da autarquia, foram contabilizados, neste âmbito, até 31 de Maio de 2006, 38506 visitantes, numa média mensal de 3850 visitas. "

Nota: negrito é meu


É algo muito positivo e que deve ser fomentado.

Concordam? Discordam?

Re: A cidadania
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 05 de September de 2006 16:26

Quero apresentar aqui uma pessoa já falecida e agora homenageada em Paris. Considero-o uma pessoa que nos foi dando ao longo da sua vida exemplo de um cidadão.

Esta homenagem vem nas notícias da Agência ecclesia de 4/9/06

Aqui vai:
"> Paris homenageou João Paulo II
O adro da Catedral de Notre-Dame foi o local escolhido para que Paris homenageasse Karol Wojtyla com a criação da praça João Paulo II. A cerimónia, que decorreu ontem, contou com a presença do presidente da Câmara parisiense, Bertrand Delanoë, e do Arcebispo local, D. André Vingt-Trois, acompanhados por cerca de 3 mil pessoas.
Delanoë classificou João Paulo II como uma "sentinela maior dos tempos modernos", lembrando a sua "clarividência activa". "A sua marca ultrapassa um quadro estritamente espiritual, para se exprimir no campo muito mais vasto do humano".
O descerrar da placa "Adro Norte-Dame - Praça João Paulo II, 1920-2005, Papa (1978-2005)", foi testemunhada também pelo Núncio Apostólico Fortunato Baldelli e o Cardeal Jean-Marie Lustiger, Arcebispo emérito de Paris.
D. André Vingt-Trois lembrou que Notre-Dame é "uma igreja católica" e que a capital francesa teve "a honra de acolher João Paulo II por duas vezes", em 1980 e 1987. "A forte identidade destes lugares, bem como a sua abertura a todo o espírito humano marcado pelo direito e a justiça, ajudam-nos a compreender algo da ligação dos homens rectos à pessoa de João Paulo II".
A decisão de prestar esta homenagem ao Papa polaco foi votado no Conselho de Paris por uma maioria pouco habitual de PS, UMP e UDF, apesar de alguns protestos de partidos mais à esquerda "

Naturalmente os cidadãos não têm todos o mesmo campo de actuação.
Acho que a coerência de Wojtyla é uma mais valia no exercício da cidadania

Re: A cidadania
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 07 de September de 2006 15:17

"Acho que a coerência de Wojtyla é uma mais valia no exercício da cidadania"
Sinceramente, não vejo em quê.

Re: A cidadania
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 28 de September de 2006 23:50

As questões éticas são, em minha opinião, um dos grandes campos onde se exerce a cidadania.

Vejam o que disse D. José Policarpo e que vem recolhido num texto da Agência Ecclesia de 27/9/06 e depois vamos debater, O.K?

Aqui vai o texto:

"> Condenação do aborto depende de questões éticas fundamentais
O Cardeal-Patriarca de Lisboa falou ontem sobre um eventual novo referendo sobre o aborto, para dizer que esta é uma questão de "ética fundamental" e não "eclesiástica".
"O aborto é uma questão de ética fundamental, de direitos humanos. Gostaríamos muito que fossem os leigos, os país e mães de família, os médicos, os homens de ciência a liderar a campanha pelo «não»", indicou, em encontro com jornalistas.
Deixando claro que "a doutrina da Igreja sobre o respeito pela vida não mudou, nem mudará", D. José Policarpo espera que a campanha seja um tempo para "grande esclarecimento das consciências".
Assim, lamentou que a discussão esteja condicionada por algumas confusões, como a de limitar a questão a um problema religioso ou um direito da mulher. "Há uma questão básica, que é saber em que medida pode o Estado apoiar uma coisa que é de ética fundamental", disse o Cardeal-Patriarca, questionando como é que o Estado "consegue fixar o momento em que um indivíduo é cidadão com direitos".
"Porquê as 10 semanas, as 18, as 16?", perguntou.
O "drama do aborto clandestino" continua a preocupar a Igreja, mas para D. José Policarpo "não se pode resolver um problema criando outro, sobretudo no caso de um cidadão gerado por cidadãos nacionais que não é sujeito de direitos, liberdades e garantias".
Este problema não é "religioso" e o Patriarca de Lisboa lamenta que se olhe para a "Igreja Católica como o outro lado da barricada. Infelizmente, o outro lado da barricada é o povo português", concluiu.
A proposta para um novo referendo à despenalização do aborto será apresentada no Parlamento pelo PS, a 19 de Outubro."

Nota: o negrito é meu.

Os leigos têm ou não um papel importante? Podem ficar indiferentes ou apáticos?
Qual a vossa opinião?

Re: A cidadania
Escrito por: pontosvista (IP registado)
Data: 29 de September de 2006 05:51

D. José Policarpo tem razão em dois aspectos: o problema não é religioso e não é apenas uma questão dos direitos da mulher. Em contrapartida insiste em não ver dois aspectos absolutamente fundamentais: o aborto também é um problema de direitos da mulher e a idade gestacional é importante. Usar a religião para esconder dois aspectos fundamentais é tão limitado como usar a ideologia para esconder que o aborto também é um problema dos direitos de um ser em formação. Tudo pronto para um debate de surdos. E é muito possível que passemos de uma lei que precisava de revisão para uma lei irresponsável. Mas aqueles que insistem em manter tudo como está são tão responsáveis como aqueles que tudo fazem para liberalizar completamente o aborto até às 10 semanas.

pontosvista

Re: A cidadania
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 29 de September de 2006 10:20

Em que ponto a lei actual precisa de revisão?

E o homem, não é também pai? Se há igualdade entre os sexos então deve ser permitido livremente à mãe matar o filho que não é apenas dela?

Há algum direito que possa suplantar o direito à vida do ser humano por nascer?

Re: A cidadania
Escrito por: (IP registado)
Data: 29 de September de 2006 10:48

Se vamos por aí, Camilo, concordo que o pai deve ter direitos mas não por exemplo em caso de violação.

Re: A cidadania
Escrito por: pontosvista (IP registado)
Data: 29 de September de 2006 10:51

Citação:
Em que ponto a lei actual precisa de revisão?

No facto de levar a julgamento as mulheres independentemente das circunstâncias.

Citação:
Há algum direito que possa suplantar o direito à vida do ser humano por nascer?

Há. O direito à vida e o direito ao corpo e à mente de quem já nasceu.

pontosvista

Re: A cidadania
Escrito por: s7v7n (IP registado)
Data: 29 de September de 2006 11:34

CP,

Já leste essa revista? Onde está no teu blog? Já lá fui e não vi o artigo. Podes dizer aqui o que diz essa revista concretamente? Ela diz que a concepção não marca o início da vida do Ser Humano?

"Ama e faz o que quiseres" - Santo Agostinho

Re: A cidadania
Escrito por: s7v7n (IP registado)
Data: 29 de September de 2006 12:33

Olá pontosvista,

Citação:
Há. O direito à vida e o direito ao corpo e à mente de quem já nasceu.
O que queres dizer com isto? Não sei se percebi bem. Quer dizer que o direito a viver só se aplica a quem já está cá fora?

"Ama e faz o que quiseres" - Santo Agostinho



Editado 1 vezes. Última edição em 29/09/2006 12:33 por s7v7n.

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