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Re: RMA
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 17 de November de 2006 11:25

Uma coisa é a doação de óvulos e esperma, que permite a PMA heteróloga.


Outra coisa completamente diferente é a adopção de embriõesexcedentários, que como é evidente, deve ser feita com a autorização dos progenitores biológicos.


No normal processo de adopção também se utiliza o conceito da mãe/pai "dar a criança" para adopção.

Acho incrível que se concorde com a adopção de crianças e se discorde da adopção de embriões, sobretudo quando se trata de embriões excedentários associados á imponderabilidade dos processos biológicos reprodutivos.
É uma incongruência completa.



Editado 1 vezes. Última edição em 17/11/2006 11:26 por catolicapraticante.

Re: RMA
Escrito por: Paulo (IP registado)
Data: 17 de November de 2006 12:43

Nao tarda estamos a discutir a adoção de ovulos e de espermatozoides.
Caricato. Mas tudo é passivel de ser discutido. Até os sapatos do Papa.

Re: RMA
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 17 de November de 2006 13:06

????

Não vejo quel a relação dos sapatos do Papa com o tema.

Mas se cahas caricato que se discuta a PMA, não percebo porque escreves neste tópico.



Editado 1 vezes. Última edição em 17/11/2006 13:08 por catolicapraticante.

Re: RMA
Escrito por: pontosvista (IP registado)
Data: 17 de November de 2006 14:22

Citação:
Paulo
Nao tarda estamos a discutir a adoção de ovulos e de espermatozoides.

Paulo

Se considerares que o zigoto é pessoa humana deverias admitir a adopção dessas pessoas humanas. Não faz qualquer sentido é dizer que são pessoas para umas coisas e compará-las aos óvulos e espermatozoides para outras. Em que ficamos afinal?

pontosvista

Re: RMA
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 17 de November de 2006 20:45

Referendo chumbado

PS, PSD, PCP, Bloco de Esquerda e "Verdes" inviabilizaram ontem a realização de um referendo sobre procriação medicamente assistida (PMA), projecto de resolução baseado numa petição de 80 mil cidadãos, que apenas recolheu votos favoráveis da bancada do CDS/PP.

Os chumbo da proposta foi justificado com o facto de não fazer sentido referendar uma lei já promulgada pelo Presidente, assim como por o diploma ter sido fruto de um consenso parlamentar e da auscultação de varíadissimas entidades, vindo colmatar um vazio legal de mais de 20 anos, durante os quais as técnicas foram utilizadas sem enquadramento legislativo "
Agência Lusa

Re: RMA
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 18 de November de 2006 01:20

Ver:

[agencia.ecclesia.pt]

Apresento este texto porque estamos em: Paróquias de Portugal e considero importante que todos os católicos (pelo menos) estejam informados. Que não leiam apenas o que acontece na A.R. ou na P.R. (eles têm locais próprios para divulgar as suas notícias)

Re: RMA
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 18 de November de 2006 01:26

Como vocês, gosto mais de ler o texto do que a leitura do texto, feita por outros.

Desculpem de ter mandado o anterior. Se derem conta passem à frente e vejam preferencialmente:


[agencia.ecclesia.pt]

Re: RMA
Escrito por: Paulo (IP registado)
Data: 18 de November de 2006 01:50

Obrigado pelo texto isento Maria José.

Re: RMA
Escrito por: pontosvista (IP registado)
Data: 18 de November de 2006 03:02

Maria José

Já na página anterior eu tinha colocado o link para a nota da CEP e estivemos a discutir o seu conteúdo. Não reparaste?

pontosvista

Re: RMA
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 18 de November de 2006 11:23

Parece que a maria José que não reparou.

Já agora, a CEP não tem o poder, capacidade nem legitimidade democrática para legislar sobre PMA.

A Assembleía da República , sim.

Re: RMA
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 18 de November de 2006 11:27

"Estes métodos ( PMA HETRÒLOGA) .....constituírem uma infidelidade do casal, ainda que consentida."CEP


Infidelidade, como????

Será que frases destas resultam da ignorãncia ou da perversão de conceitos?

Re: RMA
Escrito por: pontosvista (IP registado)
Data: 18 de November de 2006 13:18

Sobre esta infidelidade: O meu óvulo e o teu espermatozóide, no DN:

Citação:
João Miguel Tavares
Ora, o problema destas tiradas insensatas é que elas acabam por se voltar contra a própria Igreja, contaminando os bons argumentos que ela também tem, sobre esta e outras matérias. Ou seja, perante tais delírios, quem não for católico fervoroso acaba por fechar automaticamente os ouvidos ainda antes de um bispo começar a falar - a radicalização dos discursos é sempre um convite ao preconceito.

pontosvista

Re: RMA
Escrito por: Paulo (IP registado)
Data: 18 de November de 2006 13:29

Citação:
João Miguel Tavares
Os bispos estiveram em Fátima mas o Espírito Santo, esse, ficou de fora.

As coisas que o moçoilo sabe. Acusam a igreja de falar do que nao deve e não sabe, mas este é dos ao que parece ao falar da igreja tambem pesca pouco.
Esperemos pelo pregador dominical do DN. Mais outra perola que ai vem.

Re: RMA
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 18 de November de 2006 13:42

Relativamente a essa delirante afirmação da CEP, concordo integralmente com o texto citado.

Re: RMA
Escrito por: rmcf (IP registado)
Data: 19 de November de 2006 02:20

"pregador dominical do DN".

Peço desculpa, e garanto que não para te quero chatear: mas parece-me pouco respeitoso e desnecessário este tipo de qualificativos. O Pe. Anselmo Borges é um filósofo reconhecido, professor universitário na Univ. Coimbra, que exerce o sacerdócio católico sem jamais ter sido suspenso, é constantemente convidado para congressos católicos, aqui e no estrangeiro, é um investigador conceituado, que deu provas e que é reconhecido pelos seus pares. Não estamos a falar de um padre qualquer. Nem se o fosse, seria desejável que se referissem assim a alguém sistematicamente. Podemos concordar ou não com ele. Mas não me parece justas este tipo de qualificações subreptícias. É mais pelo respeito pelo indivíduo que estou a escrever, contra a ironia óbvia subjacente, que não acrescenta nada de verdadeiramente positivo ao discurso.

Mas já agora, qual a tua opinião sobre o texto do J. M. Tavares? Não percebi. Mesmo se concordo contigo sobre a frase que citas quanto ao facto de ser infeliz, parece-me que o resto do texto é equilibrado e justo. Ele não nega o direito da Igreja em defender a existência do ser humano desde a fecundação, nem as consequências que esse princípio tem sobre a PMA. Ele não critica a posição da Igreja neste caso concreto. É mais sobre 'o passo em frente' da CEP...

Abraço fraterno,

Miguel



Editado 1 vezes. Última edição em 19/11/2006 02:25 por rmcf.

Re: RMA
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 19 de November de 2006 02:44

Pontosvista

Obrigada. Mas sabes eu quis que ficasse claro.

Onde escreveste e no seguimento havia muito ruido.

O ruido distrai. Perde-se o essencial.

Não te respondi na cidadania por achar que tu estás de uma forma subtil a tentar denegrir a imagem deles.É o que me parece. Mas nem tudo o que parece é. Espero que a outra pessoa (C.P.) que no outro dia respondeu a uma pergunta que te fiz e afinal a tua resposta não era a mesma, não me venha fazer perguntas. pOr favor, avisa-a. E era uma pergunta que apenas admitia uma de duas respostas: ou sim ou não. Infelizmente apareceu o sim e o não. Estou baralhada. Deve ser por isso que me estou a defender do ruído.

Adeus
Mª José

Re: RMA
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 19 de November de 2006 17:27

Que disparate. eu sei ler, não preciso que me avisem.
Essa fixação...

Re: RMA
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 20 de November de 2006 00:22

Se a fecundação for feita com o esperma do homem e um ovulo de uma mulher estranha ao casal isso não representa uma forma de infidelidade consentida?

biologicamente o filho é dele mas não dela. Esta situação é muito diferente da adopção de um embrião congelado, estranho a ambos os membros do casal.

O fim primario do sexo é a reprodução. Neste tipo de reprodução há realmente uma quebra da união com o conjugue para se criar uma união com alguem estranho ao casal.

Disse Jesus: O homem se unirá à sua mulher e farão os dois um só carne. Desta união carnal, na qual deve existir amor, pode surgir a vida. Mas o que se dá na reprodução em que intervêm elementos estranhos ao casal é a união com outra pessoa.

Para mim isto é uma infidelidade consentida. O autor do texto considera a CEP insensata, eu considero que ele revela falta de inteligencia porque não compreende este facto.

Este tipo de reprodução levanta serios problemas eticos. Os mais relevantes de ordem pessoal e conjugal. É provavel que o elemento do casal que é pai ou mãe biologico/a se sinta mais proximo do filho, com mais direitos sobre ele. É tambem possivel que fantasie um pouco com o verdadeiro/a pai/mãe do seu filho. Ou seja podem surgir os problemas e diferenças que existem entre uma mãe e uma madrasta, um pai e um padastro. Mesmo que negados eles ficarão latentes.
Mas não me parece que as questões eticas de ordem pessoal que levantam sejam de tal forma ponderosas que devam levar a uma proibição taxativa destas praticas na lei.
Mas há problemas de outra natureza e sobre estes a lei deve prever algo. A possibilidade do homem ou mulher que surgirão deste acto terem ou não o direito a conhecer os pais biolgicos, a utilidade do conhecimento da origem biologica para tratamentos medicos, a possibilidade de vir a casar-se com um irmão ou irmã ou até com o proprio pai ou mãe (o que se torna possivel se não os conhecer).
A RMA heterologa faz surgir estes problemas e convem que a lei estipule como serão tratados.

Re: RMA
Escrito por: pontosvista (IP registado)
Data: 20 de November de 2006 00:46

Camilo

Um espermatozóide fora do homem não faz parte do corpo do homem. Um óvulo fora do corpo da mulher não faz parte do corpo da mulher. Se eles se unirem não são as pessoas que se unem só por isso. Não há aí infidelidade. Aliás é isso que o título do artigo do João Miguel Tavares destaca muito bem. Daí em diante o facto da mulher acolher em si o embrião também não pode ser considerado infidelidade, sobretudo por quem considera que se trata de um novo ser que é autónomo e apenas precisa de protecção.

pontosvista

Re: RMA
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 20 de November de 2006 01:08

A união da carne a que se refere Jesus não é o mero contacto fisico. A ser assim sexo com preservativo podia não ser sexo, bastava um pouco de contorcionismo e não havia verdadeiro contacto fisico.

A visão da infidelidade que referes é muito redutora. Redutora e bastante cinica. O/A dador/a sabe o que se vai fazer com o ovulo ou esperma. É preciso existir muita restrição mental para não ver aí a infidelidade consentida.

Restrição que se acentua quando se diz que depois de criado o novo ser este é autonomo (embora quem defenda a legalização do aborto costume opor-se a isto) e precisa e protecção. Pois até é verdade mas quem doa os gametas não ignora o que vai ser feito.

Suponhamos então que um homem dá o seu esperma para a RMA de uma mulher que não a sua esposa. A esposa não sabe que o marido foi pai de um filho doutra mulher.
Ah, não teve relações sexuais com ela.
Mas diz-me qual é mais relevante, ter uma relação sexual sem gerar nenhum filho ou gerar intencionalmente um filho de outra mulher sem ter contacto carnal?

Para mim é obvio que ambas as situações representam uma traição e a geração de um filho noutra mulher é mais grave que uma relação sexual esteril.

Vejamos ainda do ponto de vista da mulher. Suponhamos que esta usa esperma de outro homem que não o seu marido para engravidar sem que este o saiba. O homem fica então convencido que está a criar um filho que é seu quando na realidade é filho de outro homem.
Acaso isto não representa uma traição, uma infidelidade da mulher?

Francamente só com um raciocinio muito rebuscado me parece possivel não ver numa RMA heterologa deste tipo uma infidelidade consentida.

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