Tb ando sempre com uma cruz. É de madeira e recebi-a no COR. Para quem não sabe COR quer dizer Curso de Orientação Religiosa e é como que uma apresentação de Deus. Este encontro veio do Brasil para a paróquia de Odivelas e agora já está noutras paróquias. Um dos últimos ocorreu em Viseu com prostitutas e toxicodependentes. O objectivo é chamar as pessoas para Deus e mostrar-lhes que Deus é Amor e que está sempre à espera do nosso sim, independentemente do nosso passado e presente.

Costumo usar sempre esta cruz, mas não como amuleto. Simplesmente acho que é uma das formas de mostrar que sou cristã, sem vergonhas e perconceitos. Claro que a melhor forma de o mostrar é através de acções, de amor.

Mas, pensem bem, qualquer pessoa é capaz de fazer boas acções. Não é por isso que vamos dizer que acredita em Deus e que é cristã. Tem um bom coração. Mas, se essa pessoa trouxer com ela alguma coisa que indique que é cristã, essa acção pode levar à conversão da outra pessoa. ÀS vezes, há pequenos gestos que são decisivos na nossas escolhas espirituais. Numa sociedade onde ainda há tanta vergonha em mostramos que seguimos Cristo, o simples acto de usar, por exemplo uma cruz, pode ajudar outras pessoas a porem de lado essa vergonha.


Mas, lá está, devemos acompanhar os objectos com palavras e acções e não devemos usá-los como amuletos.

bjs em Cristo

mj

Rui B, obrigado pela explicação.

Abraçando-vos em Cristo,

Diogo, A.M.D.G.

Eu aplico aos crucifixos o mesmo princípio de Paulo quando falou acerca das carnes sacrificadas aos ídolos.

---

^{Ora se a cruz é usada por muita gente como amuleto e até como ídolo, eu não uso esse objecto, apesar de poder estar também relacionado com a morte de Jesus e de tudo o que Lhe fizeram.}

_{Rom.: Ídolo & sexo!... Veja tb.: O Messias de YHWH é a minha religião. YHWH Deus amou-nos primeiro.}

Manuel

Mas a cruz é só para os católicos.

Não sei onde colocar esta mensagem; aqui fica bem?
******

Responsabilidade das estrelas do futebol*
Entrevista com o Pe. Kevin Lixey, encarregado da seção «Igreja e
esporte» do Conselho Pontifício para os Leigos

CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 20 de junho de 2006 (ZENIT.org
[www.zenit.org]).- As estrelas de futebol parecem ter em certas
ocasiões um impacto mais decisivo que os próprios profissionais de
escola, como demonstra a febre que provoca o Mundial que se está
disputando na Alemanha.

Para refletir sobre esses tipos de fatores educativos, sociais e
inclusive religiosos do mundo do futebol, Zenit entrevistou o Pe. Kevin
Lixey L.C., encarregado da seção «Igreja e esporte» do Conselho
Pontifício para os Leigos, na Santa Sé.

A seção foi instituída por João Paulo II pouco antes que se celebrassem
as Olimpíadas de Atenas, em 2004, para intensificar a presença da Igreja
no mundo do esporte.

*-O mundial de futebol atrai a atenção do planeta. Parece que neste
período a Terra gira em torno de uma bola. Há mais nações na FIFA que na
ONU. O que diz a Igreja?*

-Padre Lixey: Efetivamente, o futebol é um dos fenômenos que mais
paixões desperta no mundo, mas ao mesmo tempo ajuda «a estabelecer
relações fraternas entre os homens de todas as classes, nações e raças»,
como diz o número 61 da «Gaudium et Spes».

A diversão é algo próprio da condição humana, e o futebol diverte. Nesse
sentido, pode-se dizer que o futebol está a serviço do homem. Mas é
preciso prestar atenção para que não seja o inverso, para que homem não
se submeta ao futebol até ferir sua dignidade, porque o jogador, o
aficionado, pode chegar a converter-se em um escravo dessa diversão.

O mundial de futebol é uma escola de humanidade quando muitos países
chegam a um acordo comum para realizar uma atividade que respeite umas
normas precisas e busque uma superação contínua em um ambiente de sã
competitividade. Estas características fazem do futebol, e mais
concretamente do Mundial, uma ferramenta pedagógica da convivência.

*-Que atividades a Igreja Católica da Alemanha está desenvolvendo por
ocasião do mundial?*

-Padre Lixey: Entre outras, a Igreja da Alemanha celebrou uma missa de
abertura em Munique no dia 9 de junho e oferece missas e atenção
pastoral nas cidades e nos dias em que há partidas, em alemão e também
nas línguas correspondentes aos países que jogam.

Também o DJK, associação esportiva católica, publicou um livro de
orações e meditações por ocasião do mundial, que inclui uma seleção de
textos do magistério dos papas dirigido aos esportistas.

Há também um site da conferência episcopal da Alemanha na internet que
inclui uma reflexão que dirigida pelo então cardeal Joseph Ratzinger por
ocasião da copa do mundo de 1978.

*-O mundo do futebol mostra a enorme importância que o esporte tem na
sociedade atual e em particular sua influência nos jovens. O que o
senhor diria a um dos jogadores que está participando neste mundial?*

-Padre Lixey: Que os olhos do mundo estão postos nele, coisa que
certamente ele já sabe, e que para muitos jovens o que ele faz é visto
como modelo. Por isso, ainda que seja verdade que ele tem a
responsabilidade de vencer, também tem a responsabilidade de
converter-se em um testemunho para os jovens e para as crianças, que o
consideram seu modelo de inspiração e aspiração, que se identificam com
ele, que o imitam em seu modo de jogar, mas também em suas atitudes, em
suas reações.

Com ocasião da bênção do Estádio olímpico de Roma, antes do Mundial de
1990, o Papa João Paulo II dizia aos jogadores: «Os esportistas do mundo
inteiro estão olhando para vocês. Sejam conscientes de sua
responsabilidade! Não só o campeão no estádio; também o homem com toda
sua pessoa há de converter-se em um modelo para milhões de jovens que
têm necessidade de líderes e não de ídolos. Têm necessidade de homens
que saibam comunicar-lhes o gosto pelo que é árduo, o sentido da
disciplina, o valor da honra e a alegria do altruísmo. Seu testemunho,
coerente e generoso, pode impulsioná-los a enfrentar os problemas da
vida com igual empenho e entusiasmo».

Estas frases do Papa encerram um programa de vida para o jogador e
respondem certamente a um dos grandes valores que o esporte representa
no mundo de hoje: ser um ponto de referência para a educação das futuras
gerações.

Ana,
O crucifixo é universal!
Antes de Cristo, já era um objecto de culto.

Bolas! ...pelos vistos vai ser substituido por uma bola.

_{Rom.: Ídolo & sexo!... Veja tb.: O Messias de YHWH é a minha religião. YHWH Deus amou-nos primeiro.}

Voce é um fenómeno... diga-me la por favor uma civilização antes de 2000 A.C. que tenha utilizado um crucifixo com simbolo. Pode até tentar encontrar uma civilização ou religião que usava uma cruz como simbolo. Ate poder ser um X.

Em comunhao

Eu não vivi nesse tempo, mas já ouvi dizer que foi um símbolo fálico.

---

[www.desvelado.com]
[www.museudosexo.com.br]
[santuariorosacruz.tripod.com]

[www.academyofcodfish.com]
[rll.cas.buffalo.edu]
[theosophical.ca]

Citação:

Os católicos deviam de estar orgulhosos por esta medida.Finalmente retirou-se das escolas um símbolo fálico de adoração ao deus pagão Tamuz.

---

Eu não sei de nada, mas é o que dizem os entendidos.
A cruz, foi também um símbolo fálico e era adorado representando deuses (por.ex. TAMUZ).

_{Rom.: Ídolo & sexo!... Veja tb.: O Messias de YHWH é a minha religião. YHWH Deus amou-nos primeiro.}

Mais dicas na internet. (Eu não inventei !)

[www.redrival.com]

Citação:

Origen De La Cruz [www.monografias.com]# ^{(Procure a palavra Cruz)}
En las excavaciones arqueológicas desarrolladas en África, Asia, América y Europa, se han encontrado numerosos restos de cruces, algunas de las cuales datan de más de siete mil años de antigüedad. De hecho, la cruz, como veremos, ha sido un símbolo religioso desde su origen hasta nuestros días.

_{Rom.: Ídolo & sexo!... Veja tb.: O Messias de YHWH é a minha religião. YHWH Deus amou-nos primeiro.}

Mais um link [www.obrasdefogo.com.br]
Anubis: [fotolog.terra.com.br]
Curiosidades [www.ecclesia.com.br]

_{Rom.: Ídolo & sexo!... Veja tb.: O Messias de YHWH é a minha religião. YHWH Deus amou-nos primeiro.}

A cruz é um símbolo místico muito antigo encontrado em muitas culturas em tempos diferentes. Dos índios Hopi aos Astecas, Celtas, Budistas, Gregos, Hindus, etc.
A cruz, ( com múltiplas variações, incluindo a cruz suástica) sempre teve uma levada carga simbólica e mítica e suástica foi primeiro utilizada desde o Período Neolítico, na Eurásia. O símbolo tem uma história bastante antiga na Europa, aparecendo em artefactos de culturas européias pré-cristãs. Os hindus e os budistas usavam ao símbolo da cruz ( simbolizava bons ventos e bons augúrios). Na Índia a cruz era usada como amuleto.

Também na cultura egípcia a cruz tem um significado simbólico.

Não deixa de ser curiosa esta apetência pelo símbolo da cruz. Talvez porque representa quatro pontos cardeais ou porque tem uma imagem vagamente antropomórfica ( um homem de braços abertos, em T) , sempre foi dotada de um especial significado.

O suplício infame acabou tornando a Cruz um dos símbolos máximos da religião cristã. Com isso, seus inimigos viram fortificar-se ainda mais a fé naquele que, ressuscitado, se tornaria o Rei dos reis. Por isso, se comemora e se exalta a Santa Cruz, como uma das grandes solenidades da Igreja.

Essa festa foi celebrada pela primeira vez no ano 335, Alexandria, no Oriente. Em 615, os exércitos persas invadiram e saquearam a Palestina, levando com eles vários troféus, dentre eles, a parte principal da Cruz em que Jesus havia sido crucificado. Inconformado com o roubo da Santa Cruz, o imperador de Constantinopla, Heráclito, combateu os persas vencendo-os e recuperando a relíquia. Em seguida ele mesmo fez questão de reconduzi-La à Jerusalém, carregando-A nos próprios ombros. Com esse acto, Heráclito tornou o dia 13 de setembro de 628 um dia de triunfo e alegria para os cristãos. Assim no século VII ela foi introduzida no Ocidente também. Dessa forma a Cruz, que a princípio tinha o objetivo de ser um símbolo de derrota e humilhação, hoje é usada e venerada por todos os que crêem em Jesus Cristo.

Na entrada do terceiro milénio da cristandade, o Papa João Paulo II, assim se pronunciou sobre a Santa Cruz: " 'nela Cristo oferece à Humanidade a lição mais importante, a de nos amarmos uns aos outros como Ele nos amou (cf. Jo. 19, 26), até ao dom extremo de Si Mesmo'. A mensagem da Cruz é uma lição de amor, gratuito, generoso, radical porque se exprime no dom da própria vida".

O mesmo Sumo Pontífice ainda nos recorda que: "A Cruz é o trono de Deus no Mundo e glória de Jesus Cristo. Pois, a Sua glória é o triunfo do amor. Contemplar a Cruz é caminho para ingressar no mistério da Eucaristia enquanto sacramento do amor redentor, onde o sofrimento de Cristo e de todo o seu rebanho se unem numa mesma entrega à Deus, pela redenção do Mundo".

Por que a Cruz?

"Então aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem" (Mt 24,30). A cruz é o símbolo do cristão, que nos ensina qual é nossa autêntica vocação como seres humanos.

Hoje parecemos assistir ao desaparecimento progressivo do símbolo da cruz. Desaparece das casas dos vivos e das tumbas dos mortos, e desaparece sobretudo do coração de muitos homens e mulheres a quem incomoda contemplar um homem cravado na cruz. Não devemos estranhar isto, pois já no início do cristianismo São Paulo falava de falsos irmãos que queriam abolir a cruz: "Pois há muitos dos quais muitas vezes eu vos disse e agora repito, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo" (Fl 3, 18).

Uns afirmam que é um símbolo maldito; outros que não houve tal cruz, e que era apenas um mastro; para muitos o Cristo da cruz é um Cristo impotente; há quem ensine que Cristo não morreu na cruz. A cruz é símbolo de humilhação, derrota e morte para todos aqueles que ignoram o poder de Cristo para mudar a humilhação em exaltação, a derrota em vitória, a morte em vida e a cruz em caminho para a luz.

Jesus, sabendo o repulsa que ia produzir a pregação da cruz, "começou a mostrar aos seus discípulos que era necessário que fosse a Jerusalém e sofresse muito...que fosse morto e ressurgisse ao terceiro dia. Pedro, tomando-o à parte, começou a repreendê-lo dizendo: 'Deus não o permita, Senhor, isto jamais te acontecerá!' Ele, porém, voltando-se para Pedro, disse: "Afasta-te de mim, Satanás!...porque não pensas as coisas de Deus, mas as dos homens!" (Mt 16, 21-23).
Pedro ignorava o poder de Cristo e não tinha fé na ressurreição, por isso quis apartá-lo do caminho que leva a cruz, mas Cristo lhe ensina que quem se opõe à cruz fica do lado de Satanás.

Satanás, o orgulhoso e soberbo, odeia a cruz, porque Jesus Cristo, humilde e obediente, venceu-o nela, porque "humilhou-se e foi obediente até a morte, e morte de cruz!", e assim transformou a cruz em vitória: "Por isso Deus o sobreexaltou grandemente e o agraciou com o Nome que é sobre todo o nome" (Fl 2, 8-9).

Algumas pessoas, para nos confundir, perguntam-nos: Você adoraria a faca com que mataram o seu pai?

É obvio que não!

1º. Porque meu pai não tem poder para converter um símbolo de derrota em símbolo de vitória; mas Cristo sim tem poder. Ou você não crê no poder do sangue de Cristo? Se a terra que pisou Jesus é Terra Santa, a cruz banhada com o sangue de Cristo, com mais razão, é Santa Cruz.

2º. Não foi a cruz a que matou Jesus mas os nossos pecados. "Ele foi trespassado por causa das nossas transgressões, esmagado em virtude de nossas iniqüidades. O castigo que havia de trazer-nos a paz caiu sobre Ele, sim, por suas feridas fomos curados". (Is 53, 5). Como pode ser a cruz um sinal maldito, se nos cura e nos devolve a paz?

3º. A história de Jesus não termina na morte. Quando recordamos a cruz de Cristo, nossa fé e esperança se centram no ressuscitado. Por isso para São Paulo a cruz era motivo de glória (Gl 6, 14).

Ensina-nos os quem somos

A cruz, com seus dois madeiros, ensina-nos quem somos e qual é nossa dignidade: o madeiro horizontal nos mostra o sentido de nosso caminhar, ao qual Jesus Cristo se uniu fazendo-se igual a nós em tudo, exceto no pecado. Somos irmãos do Senhor Jesus, filhos de um mesmo Pai no Espírito! O madeiro que suportou os braços abertos do Senhor nos ensina a amar nossos irmãos como a nós mesmos. E o madeiro vertical nos ensina qual é nosso destino eterno. Não temos morada aqui na terra, caminhamos para a vida eterna. Todos temos uma mesma origem: a Trindade que nos criou por amor. E um destino comum: o céu, a vida eterna. A cruz nos ensina qual é nossa real identidade.

Recorda-nos o Amor Divino

"Pois Deus amou tanto ao mundo, que entregou o seu Filho único, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna". (Jo 3, 16). Mas como o entregou? Acaso não foi na cruz? A cruz é a lembrança de quanto amor o Pai tem por nós e do amor maior de Cristo, que deu a vida por seus amigos (Jo 15, 13). O demônio odeia a cruz, porque nos recorda o amor infinito de Jesus. Leia: Gálatas 2, 20.

Sinal de nossa reconciliação

A cruz é sinal de reconciliação com Deus, conosco mesmos, com os humanos e com toda a ordem da criação em meio a um mundo marcado pela ruptura e pela falta de comunhão.

O sinal do cristão

Cristo tem muitos falsos seguidores que o buscam só por seus milagres. Mas Ele não se deixa enganar, (Jo 6, 64); por isso advertiu: "Aquele que não toma sua cruz e me segue não é digno de mim" (Mt 10, 38).

Objeção: A Bíblia diz: "Maldito o que pende do madeiro...".

Resposta: Os malditos que merecíamos a cruz por nossos pecados éramos nós, mas Cristo, o Bendito, ao banhar com seu sangue a cruz, converteu-a em caminho de salvação.

Contemplar a cruz com fé nos salva

Jesus disse: "Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que seja levantado o Filho do Homem, para que todo aquele que crer tenha nele vida eterna" (Jo 3, 14-15). Ao ver a serpente, os feridos de veneno mortal ficavam curados. Ao ver o crucificado, o centurião pagão tornou-se crente; João, o apóstolo que presenciou o fato, converteu-se em testemunha. Leia: João 19, 35-37.

Força de Deus

"Com efeito, a linguagem da cruz é loucura para aqueles que se perdem, mas para aqueles que se salvam, para nós, é poder de Deus" (1Cor 1, 18), como foi para o centurião, que reconheceu o poder de Cristo crucificado. Ele vê a cruz e confessa um trono; vê uma coroa de espinhos e reconhece um rei; vê um homem com os pés e mãos cravados e invoca um salvador. Por isso o Senhor ressuscitado não apagou de seu corpo as chagas da cruz, mas mostrou-as como sinal de sua vitória. Leia: João 20, 24-29.

Síntese do Evangelho

São Paulo resumia o Evangelho como a pregação da cruz (1Cor 1,17-18). Por isso o Santo Padre e os grandes missionários pregaram o Evangelho com o crucifixo na mão: "Os judeus pedem sinais e os gregos andam em busca de sabedoria; nós, porém anunciamos Cristo crucificado, que para os judeus é escândalo (porque para eles era um símbolo maldito), para os gentios é loucura (porque para eles era sinal de fracasso), mas para aqueles que são chamados, ..., é Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus" (1Cor1, 23-24).

Hoje há muitos católicos que, como os discípulos de Emaús, vão-se da Igreja porque acreditam que a cruz é derrota. Jesus sai ao encontro de todos eles e lhes diz: "Não era preciso que o Cristo sofresse tudo isso e entrasse na sua glória?" Leia: Lucas 24, 25-26. A cruz é, pois, o caminho à glória, o caminho à luz. Quem rechaça a cruz não segue Jesus. Leia: Mateus 16, 24

Nossa razão, dirá João Paulo II, nunca vai poder esgotar o mistério de amor que a cruz representa, mas a cruz pode dar à razão a resposta última que esta procura. São Paulo coloca, não a sabedoria das palavras, mas a Palavra da Sabedoria como critério, simultaneamente, de verdade e de salvação» (JP II, Fides et ratio, 23).

Bom post, Ana.

Abraçando-vos em Cristo,

Diogo, A.M.D.G.

Durante muito tempo, usei um crucifixo num fio ao peito. Primeiro um crucifixo de prata que recebi de presente. Depois um de barro que comprei numa loja no Chiado. Certo dia, quando tirava um crucifixo para tomar banho, perguntei a mim mesmo, porque razão eu usava um crucifixo. A resposta não poderia ser mais óbvia: sou cristão e a cruz é uma forma de me identificar com Jesus Cristo.

Então pensei, se eu precisava de um crucifixo para me identificar com Jesus Cristo, e se os outros só me reconheciam como cristão através desse crucifixo, e não pelo meu amor aos outros e pelas minhas acções, então eu não era cristão.

A partir desse momento, nunca mais voltei a usar qualquer cruz ou crucifixo.

Tenho um crucifixo no meu quarto que comprei numa feira em Amesterdão e gosto de ver um bom crucifixo nas Igrejas. Aliás, acho que em muitas Igrejas faltam bons e visíveis crucifixos. Há algumas que aparece uma cruz lá perdida no altar em lugar perfeitamente secundário em comparação com as dúzias de estátuas de santos que por lá proliferam.
Pessoalmente, o que mais aprecio nas Igrejas é ver o altar, o sacrário e um grande crucifixo (se possível, sem o Cristo na cruz pois nós somos testemunhas da sua ressurreição e não apenas da sua paixão e morte), tudo o resto pode (e deve) ficar em segundo plano, por exemplo, ao fundo ou na parte lateral da Igreja.

Luís Gonzaga

Ana,

A cruz a que se refere Paulo não é um objecto de culto.
Paulo refere-se à entrega de Jesus para morrer na cruz como se fosse um malfeitor. A pregação de Paulo era considerada loucura para os pagãos e escândalo para os judeus: «a loucura e o escândalo da Cruz».

Ora essa pregação «da morte de Jesus» transformou-se em arte, culto à mistura com crenças pagãs: a caldeirada dos nossos dias.

Quanto ao sinal do Filho do Homem que muitos identificam com o sinal da Cruz, eu estou convencido que isso é um grande engano: «O sinal do filho do Homem é o sinal da sua vinda e que não tem nada a ver com a cruz, mas com o seu poder e glória.

Mt 24, 30 *

Citação:

Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem e todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vir sobre as nuvens do céu , com grande poder e glória.

Obs. As pessoas não se vão lamentar por ver uma cruz, mas pelo facto de se aperceberem de que estavam enganadas.

_{Rom.: Ídolo & sexo!... Veja tb.: O Messias de YHWH é a minha religião. YHWH Deus amou-nos primeiro.}



Editado 2 vezes. Última edição em 26/06/2006 09:59 por Manuel Pires.

Jesus morreu na Cruz por todos nós. A cruz simboliza isso e relembra-nos ao mesmo tempo como ele ressuscitou e está connosco até ao fim dos tempos, como nos prometeu.

Usar ou não a cruz como símbolo de que se é cristão é uma decisão de cada um. O importante é que não se veja a cruz como amuleto e que se mostrem atitudes e comportamentos de cristãos, com ou sem cruz.

Acho que, por vezes, se baralha demasiado as coisas.

Tens toda a razão, Maria João.

Pois, mas muitos também usam a cruz e não sabem porque a usam. Usam-na talvez por ser bonito.
Há gente católica e não praticantes, mas gostam da cruz de oiro ao pescoço. Ou o terço no carro também e andam em maus caminhos. Depois que aqui falamos em cruz tenho reparado mais nessas coisas. Ontem perguntei a um senhor meu conhecido. Porque usa essa cruz ao pescoço? Sabe o significado de uma cruz? Ficou a olhar para mim:) Ele sabe que eu sei quem ele é...a mulher desabafa comigo!!! Alcoólico, jogador e mulherengo.