rcmf

Olha, que há mulheres casadas que eu conheço, que nunca pecaram em adultério, por que não são pessoas para isso, mas tiveram oportunidades!
Qual será melhor, é evitar ou depois pedir perdão????

Ana: Os trajes de noiva minhotos são muito mais bonitos que certas fatiotas de cinderela de trazer por casa, , o que quer que isso seja ( mas imagino que envolva folhos, drapeados, tules, lantejoulas , se calhar diademas e plumas lol,,,,,) mas o folclore é precisamente o mesmo.

( E se calhar até estamos a falar dos mesmos contextos culturais - a noiva minhota coberta com o oiro e as arrecadas da família como demosntração de que tem dinheiro e é uma mercadoria valiosa e o vestidito garrido cheio de berliquoques a transmitir a mesma mensagem ostentatória....

ESte ppl baralha tudo....

CP

Os trajes minhotos eu conheço-os e muito bem...achas que aquilo é ouro?
Eu deu o nome de cinderella às noivas que vivem juntas e ainda levam bons vestidos, mal empregado dinheiro...lol
Eu penso assim, ideias retrógadas. lol

Mal empregado dinheiro porquÊ???


Lá está - é uma questão de dinheiro e de exibição da mercadoria....


( Cada ilusão...)

Camilo

Se os meus filhos casarem eu convido quem eles quiserem e faço-lhes um bom casamento, mas se eles se juntarem, perdem isso tudo. Já lhes comuniquei o meu pensar.
Eu sou mesmo assim! Sou Medieval como me julga o Guimarães!:)))

Não me digas que acreditas que o teu filho e a tua filha se vão casar virgens??????


( Acho que vais poupar no dote....Cada ilusão...)

CP

Eles são livres e de maior idade, que façam o que eles quiserem...hoje já não mando neles! O que lhes tinha a dizer sobre virgindade já lhes foi dito!

Ùltimo pensamento do noite :

Se pudéssemos fazer uma comparação entre os casamentos de agora e os de antigamente poderíamos até estabelecer uma regra – a virgindade da noiva é directamente proporcional a uma maior probabilidade de vir a existir adultério pelo marido. E a uma maior tolerância (aceitação) desse adultério por parte da mulher

Casuisticamente, observando o que se passa à minha volta, esta hipótese parece-me com sólidas probabilidades de ser verdadeira.

CP

Que fazes acordada a esta hora? Dormes muito pouco. Eu ainda gosto de dormir 7 a 8 horas por noite. É tão bom dormir..lol

CP

Quem faz mal, é quem vai pagar pelos seus erros. Eu ou tu não vamos pagar.

Ana - Hoje fartei-me de dormir durante o dia.... E agora estou a tentar trabalhar um pouco - aprroveito porque está tudo a dormir... ;))

Quanto a pagar pelos erros, numa coisa tens razão - o melhor mesmo é tentarmos não errar e termos o discernimento de fazer as escolhas mais correctas, de acordo com a nossa consciência.
E isto é muito mais difícil do que limitarmo-nos a cumprir "preceitos" externos ou imposições que vêm de fora, ou regras religioss ditadas por outros.
A paz de coração e a bondade interior são uma conquista. Deus nos ajude a todos a ter essa paz e esse amor.

Boa noite .

Bom dia!!!

Não vou agora deter-me na questão da virgindade (se tiver tempo, ainda volto para escrever qualquer coisa...), mas li o post da ana:

"Vamos todos pecar e depois pedimos perdão!
Deus perdoa..."

e gostava de dizer alguma coisa...

Sim, Deus perdoa e Deus perdoa sempre! Mais, pelo menos da forma como eu entendo Deus (que Ele me perdoe se estiver errada... lol...), nem sequer é preciso pedir perdão... Deus perdoa mesmo que não peçamos perdão. O amor e o perdão de Deus são absolutamente gratuitos, fazê-los depender das nossas atitudes é, penso eu, reduzir o amor de Deus e condenarmo-nos à impossibilidade de sermos alvo do Seu amor!

Ainda ontem lia, a propósito da liturgia, mais especificamente da primeira leitura, que os dez mandamentos não são lei, não há neles nenhum tipo de punição prevista para o não cumprimento, são intrinsecamente diferentes de outros códigos legais do médio oriente da época.
Curiosamente, Cristo, há-de reduzi-los ao mandamento do amor. Curiosamente, também, o Cristo do evangelho afirma que a única base de julgamento não é o cumprimento ou não destes mandamentos, mas o amor ao próximo!!! Se eu fosse capaz de cumprir escrupulosamente todos os mandamentos e deixasse de alimentar, vestir, cuidar daqueles que precisam, nada seria!!!!

O problema do pecado não está relacionado com o perdão de Deus, acho eu, esse é gratuito e infinito, não é porque Deus me pode não perdoar que deixarei de pecar, é porque O amo e porque o Seu amor em mim me transforma... A Lei de Deus não visa explicitar o pecado, visa simplesmente conduzir-nos à verdadeira vida. E a verdadeira vida não deve ser relegada para o futuro, não é o futuro que devo temer: é o aqui e agora! A Lei visa apenas que evitemos desperdiçar a nossa vida em coisas inúteis, não visa condenar... Por isso, parece-me não fazer qualquer sentido afirmar "então pequemos, que Deus perdoa", não é o perdão de Deus que está em causa, mas aquilo que fazemos com os maiores dons que Deus nos dá: a nossa vida e o Seu amor!

Um abraço,
Rute

Peço desculpa mas... não acham que a conversa está a descambar?
Agora o tema: é melhor para mim saber que fui o primeiro? Sim. É a virgindade condição necessária para amar alguém? Claro que não. Quanto mais não fosse porque acredito que é sempre possível recomeçar.
Quando alguém se entrega de alma e coração a outro o passado não é importante, apenas o que se está disposto a investir no outro, a construir com o outro.
Mesmo no ponto de vista do Evangelho. Não faria sentido se assim não fosse. Jesus não perguntou a Zaqueu de onde vinha, interessava-lhe era o que estava disposto a fazer daí em diante.
Nós é que estamos sempre com medo que, assim como houve um primeiro, não sejamos nós o último. E isso, creio eu, é um sentimento de posse. E o sentimento de posse, creio novamente, é completamente desnecessário numa relação.
Ao invés da pertença.
Ou seja: o importante é sentir que pertenço a alguém, que me completo em alguém e não que alguém me pertence. Quando este sentimento de pertença é mútuo não há lugar a desconfianças, infidelidades ou passados. Apenas a futuros... juntos.

"Ou seja: o importante é sentir que pertenço a alguém, que me completo em alguém e não que alguém me pertence.
Quando este sentimento de pertença é mútuo não há lugar a desconfianças, infidelidades ou passados. Apenas a futuros... juntos."


Excelente reflexão. Está tudo dito.

CP

Tu como sabes tudo:) conheces algum fórum sobre saúde? Estou interessada em participar num fórum desses.

Sinto a falta do Alef neste fórum e vocês???

Caro Josepinho.

Acho que a conversa já descambou há muito. Como diz o povo, quem torto nasce...

Talvez eu não tenha entendido bem ou tenha dado uma interpretação diferente, mas eu não concordo com o que o Josepinho disse e a Catolicapraticante destacou: «o importante é sentir que pertenço a alguém, que me completo em alguém e não que alguém me pertence.
Quando este sentimento de pertença é mútuo não há lugar a desconfianças, infidelidades ou passados. Apenas a futuros... juntos..»

Eu não pertenço a ninguém. Ou melhor: eu pertenço a Deus. Só Deus tem posse de mim, se assim se pode dizer. A mulher que eu amo não me pertence no sentido que não a possuo, não é minha. Tal como eu não pertenço à mulher que me ama.

O Amor é livre e só sendo livre é que nos podemos amar. Se queremos pensar em termos de pertença, então apenas podemos limitar isso ao amor: o meu amor (ou o meu coração em termos figurativos) lhe pertence.

Luís Gonzaga

Mulheres ou homens, vocês por aí tomam vacinas? É bom tomar as vacinas?
Eu não tenho tomado...mas acho que faço mal, no entanto aqui presumo que seja tudo grátis.
Quais as vacinas que se devem tomar?

Luis

Desculpa lá ter-me desviado:)

Caro Luís
A minha ideia não era a de posse mas a de dádiva.
Ou seja: tu não me possuis nunca, eu é que sou teu porque quero ser teu, enquanto sentir que tu me completas, que eu faço parte de ti e tu de mim.
E, já agora, não creio que Deus tenha posse de mim. Deus permite-me tê-Lo quando eu O quiser enquanto eu O quiser. De outra forma, o Seu amor não seria dádiva mas imposição. E Jesus nunca nos impôs nada, deu-nos a escolher.

Um abraço

José Pinho

Caro Luís:


A Língua Portuguesa é muito traiçoeira... ( claro que não defendo a "posse" conjugal...ou outra....)

Foi assim que interpretei o texto do José:

Eu pertenço a alguém, não no sentido de que sou uma coisa que um outro possui , mas no sentido que conscientemente me entrego, em liberdade a um outro que eu amo. È uma escolha entregar-me e é uma escolha aceitar a entrega do outro.

Então "pertencer" pode ser uma forma de ser livre.
Há aquela frase muito batida do Saint-Exupery - "Somos responsáveis por aqueles que cativamos.."

Mas o mais importante na frase do José foi a conclusão final - se existir esta entrega, esta pertença mútua ( no sentido de dádiva e confiança apaixoda), então "não há lugar a desconfianças, infidelidades ou passados. Apenas a futuros... juntos..»