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Re: Moral católica esquizofrénica?
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 05 de February de 2006 19:20

Em plena comunhão com este excelente texto está a ùltrima encíclica papal.. .

O tema central é o Amor - não apenas o Amor de deus , mas o amor humano e, muito particularmente o amor entre um homem e uam mulher.

Duas notas rápidas sobre este amor, nas palavras do actual papa - não só Eros foi finalmente (e penso que pela primeira vez num documento do vaticano) reabilitado, como foi valorizado ...e plenamente incluído na noção de amor humano..

E não existe uma única referência aos métodos contraceptivos, nem ao preservativo...

Em suma - estas questões são acessórias. . . O essencial... é o amor.

Re: Moral católica esquizofrénica?
Escrito por: Ovelha Tresmalhada (IP registado)
Data: 05 de February de 2006 21:09

Transcrevo:

"Por ejemplo, el caso, mitad cómico mitad anacrónico, en torno al preservativo; uno no sabe si reir o llorar. Ni siquiera tenía que ser problema. No sólo como prevención de un contagio, sino como anticonceptivo corriente, se puede usar para evitar un embarazo no deseado y evitar el aborto. Hace mucho tiempo que la teología moral seria ha superado ese falso problema. Aunque diga lo contrario un dicasterio romano o los asesores de una conferencia episcopal, o los que redactan para el Papa un discurso, se puede disentir en la iglesia por fidelidad hacia la misma iglesia. Sobre todo, sabiendo que ni es cuestión de fe, ni es cuestión de moral, ni es cuestión de pecado. Es cuestión de sentido común, responsabilidad y buen humor."

Milhares de casais católicos, conhecedores da chamada doutrina oficial da Igreja em matéria de contracepção, a qual é inequívoca no sentido da ilicitude objectiva e, portanto, do carácter pecaminoso do uso do preservativo, mesmo no contexto do casamento, lêem estas palavras, que não são de um incréu, de um herege, ou de um impenitente, são de um cristão jesuíta, que proclama a sua fidelidade e o seu amor à Igreja, e ficam desorientados, perplexos, inquietos e... esquizofrénicos!

Que hei-de eu pensar, que hei-de eu fazer, pobre ovelha tresmalhada?

Primeiro, num esforço de humildade, ainda que mergulhado num mar de inarredáveis dúvidas, procuro aceitar e compreender - luto por aceitar, por compreender! - a bondade intrínseca do ensinamento moral da nossa querida Mãe Igreja, sem a qual e fora da qual me sinto um deserdado.

Mas, depois, como o comum dos mortais, volto-me para a minha concreta vivência pessoal e familiar, onde a liberdade de agir se sente tolhida por tantas circunstâncias adversas, endógenas e exógenas, e onde impera, acima de tudo e em todo o seu esplendor, a imensa fragilidade da natureza humana e a quase invencível dificuldade em respeitar aquela doutrina, e confronto-me com a dura verdade da desobediência, da infracção, do incumprimento, em suma, do pecado.

Ora, ando eu de consciência mais ou menos dorida por um comportamento reiteradamente relapso em relação à norma objectiva da Igreja (seguro, embora, da compreensão, do amor e da misericórdia do Pai) e não é que me aparece este nosso amigo, este nosso irmão jesuíta a dizer que aquilo que eu e muitos vivem como um drama não passa, afinal, de uma coisa cómica, que nada tem a ver com a fé, nem com a moral, nem com o pecado, mas sim com simples bom senso e com bom humor!...

Há aqui qualquer coisa de profundamente errado! Alguém anda a brincar com alguém!

É que, se a doutrina da Igreja sobre contracepção está certa, se ela é a expressão da Verdade inspirada pelo Espírito, a que os fiéis devem obedecer, então que se calem de uma vez por todas as vozes dos que, dentro da Igreja, dentro da hierarquia, desvalorizam essa doutrina, fingindo que ela não é o que é, quase a ridicularizando, indo ao ponto de tratar o Papa como um coitado, um alienado mental, que não concorda com os discursos que lê ou com os documentos que assina, elaborados por obscuros e odiosos funcionários da Cúria...

Mas, se, pelo contrário, a doutrina da Igreja está errada, ou, pelo menos, não tem o nível de absoluto como é próprio de qualquer imperativo moral decorrente da Verdade das Escrituras ou da Tradição mais fiel ou sugerido pelo sopro do Espírito, então, haja a coragem de o assumir, com clareza, sem hipocrisias, dissipando de uma vez por todas este clima de esquizofrenia que se instalou na consciência de tantos católicos e que tanto sofrimento moral tem causado, levando muitos até ao abandono definitivo dos sacramentos, da Igreja e, quiçá, da própria fé em Cristo.

Que Deus se apiede de nós, que nos ajude a dissipar as trevas onde quer que elas se escondam, que nos liberte dos grilhões do Inimigo, cuja habilidade em nos confundir não conhece limites, disfarçando-se, por vezes, sob as formas mais insuspeitas e enganadoras, para nos levar ao desespero e à perdição!

Re: Moral católica esquizofrénica?
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 06 de February de 2006 12:56

Amigo:

" se....se a doutrina da Igreja sobre contracepção está certa, se ela é a expressão da Verdade inspirada pelo Espírito, a que os fiéis devem obedecer...."

SE....

E, pergunto eu, não faz parte doutrina oficial igreja a ideia de que em matéria de pecado, vale , acima de todas as normas , a intimidade da consciência de cada um?

E SE é precisamente através dessas vozes dissonantes ( que reflectem a cosnciência de milhões e milhões de Católicos, ) que está verdadeiiramente a manifestar-se o ESpírito??

Usar um preservativo oua apílula anticoncepcional não é pecado.
Depende dos motivos com que se utilizam..


Usar um preservativo pode ser um acto de amor e respeito se s edestina apeservar a vida, a saúde física e a integridade...

Usar uma métdodo acnticoncepcional seguro pode até ser um imperativo moral.

O pecado não está no que usamos ou não.

Pecado é o egoísmo e o desamor...

È essa a doutrina oficial de ... Jesus.

Re: Moral católica esquizofrénica?
Escrito por: Ovelha Tresmalhada (IP registado)
Data: 14 de February de 2006 23:35

Bruno,

Concordo, no essencial, com o que dizes.

Aceito que o modelo proposto pela Igreja em matéria de sexualidade é o melhor. Mesmo a parte mais controversa dessa doutrina - a ilicitude dos métodos artificiais de planeamento familiar - admito que seja a que está mais próxima do ideal de perfeição e mais em sintonia com o plano divino.

Mas todos temos que reconhecer:

1º - que ela é, para a esmagadora maioria dos católicos, muito difícil de pôr em prática e que, por isso mesmo, a esmagadora maioria não consegue cumpri-la - e não vale a pena fingir sobre isso;

2º - que, do ponto de vista da natureza humana, é duro, cruel, quase anti natura, que um casal que se ama apaixonadamente tenha que se abster de relações sexuais, precisamente na altura do mês (no chamado período fértil) em que costuma ser mais forte o desejo sexual na maioria das mulheres, e que só o possa fazer livremente fora desse período, precisamente na altura em que a maioria delas tem muito menor apetência. O SPM, nalgumas mulheres, começa pouco tempo após a ovulação e prolonga-se até ao início do ciclo seguinte;

3º - que os métodos naturais, em especial o sintotérmico, sendo embora mutíssimo seguros, exigem, além de uma sintonia absoluta de pontos de vista do casal sobre esse assunto, uma disciplina férrea e rigorosa, uma elevada capacidade de "diagnóstico" e uma grande experiência...

3º - que há teólogos, cardeais, bispos e sacerdotes, insuspeitos de heresia ou de pouca ortodoxia e com provas inequívocas de total fidelidade a Cristo e à Igreja ("pelos frutos os conhecereis..."), que questionam que o uso de contraceptivos possa constituir, objectivamente, uma violação grave à Lei de Deus, propondo que essa matéria seja deixada à livre consciência individual de cada católico;

Dir-me-ás: um preceito moral não pode ser posto em causa só porque é difícil de cumprir. Sei disso! Sei que o caminho da salvação é estreito e exigente, sei que ser cristão nunca foi nem será fácil. Tenho bem presente as palavras de Cristo sobre tudo isso.

Mas... este parece-me um caso bicudo. Quanto mais penso no assunto mais dúvidas me assaltam! Distinguir o que é "natural" e "não natural" nem sempre é fácil. Poucas coisas no homem se podem considerar totalmente "naturais".

Temos a consciência, temos a razão, temos a capacidade de mudar o mundo, e há muito que "artificializámos" totalmente as nossas vidas.

Também tenho presente as palavras de Cristo sobre certas leis excessivas, em número e em grau, que os fariseus impunham aos outros, sem mexer um dedo para os ajudar a transportar o fardo. E também sei que a Lei é para o Homem e não o Homem para a Lei...
Não quero escandalizar, ninguém, mas interrogo-me: se a decisão sobre a contracepção tivesse que ser tomada predominantemente por não celibatários seria a mesma que foi? Se calhar, seria, posso estar a ajuizar temerariamente, mas não sei.

Insisto: o preceito parece-me correcto, parece-me teoricamente justo, bom, perfeito. Mas não será ele excessivo quando é inserido dentro daquilo que na moral católica se chama "matéria grave" e, portanto, implicando a sua violação o cometimento de pecado grave? Não será ele o tal fardo difícil de carregar e que quem o atou não tem bem a noção de quão pesado ele é?

Que as minhas palavras, que não são mais do que o expressar de dúvidas e, talvez, reflexo de um espírito frágil (da fraqueza da carne, dessa nem é bom falar...) não te façam vacilar nem um segundo! Feliz de ti, que te esforças por cumprir e vais conseguindo fazê-lo! Eu próprio sinto que o ideal era seguir à risca a doutrina da Igreja. Mas sou um simples e pobre mortal, não sirvo de modelo para ninguém.

Do meu ponto de vista, muito mais importante e necessário seria não nos concentrarmos tanto no lado proibicionista da norma e mais no lado construtivo: combater o egoísmo, o comodismo, o facilitismo que leva tantos e tantos casais a não quererem ter filhos por razões levianas - se forem levianas. A cultura antinatalidade reinante leva a que uma mulher que tenha mais que 2 ou 3 filhos seja hoje considerada ou uma heroína, ou uma infeliz, ou uma ignorante. Ora, a experiência dos países hiperdesenvolvidos (como, por exemplo, o Japão) diz-nos que são muito graves as consequências individuais e sociais do predomínio de famílias de filho único.

Nesta selva urbana e desumanizada em que muitos de nós vivemos, solitários no meio da multidão, amontoados nos caixotes de betão que são as nossas casas, nos transportes, nos centros comerciais, etc., a família é o oásis de humanidade que resta. Nos bons e maus momentos, sobretudo nos maus, ter irmãos, ter primos, ter tios, (para além dos pais e avós quem ainda os tenha) faz toda a diferença!

Conheço alguns casais, já em idade não fértil, de condição económica média, que se arrependem hoje amargamente de só terem tido 1 filho e reconhecem - tarde demais - que foi um erro terem sido tão calculistas, terem tido tanta falta de confiança no futuro, terem tanto receio de incómodos e dificuldades.

É, portanto, muito sábio o conselho da Igreja: paternidade responsável por um lado, grande generosidade e confiança em Deus, por outro. Os casais que tiverem meios e condições económicas suficientes para assegurar uma vida digna aos filhos nunca se arrependerão de ser generosos. Mas cada um sabe de si...

Só para terminar, reconheço humildemente que estas considerações podem ser tidas como "interesseiras", próprias de alguém que já deixou endurecer o coração e que questiona os fundamentos da doutrina da Igreja só porque ela é difícil de cumprir. Mas já li muita coisa de gente insuspeita, gente rectamente intencionada, gente com altas responsabilidades pelo pastoreio do rebanho que me deixa a mim, Ovelha Tresmalhada, mais tranquilo quanto à pertinência das minhas inquietações.

Re: Moral católica esquizofrénica?
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 15 de February de 2006 00:55

Ovelha:

Parabéns pela tua intervenção, com a qual concordo integralmente.

Permite-me que acrescente algo - faz parte da Doutrina da Igreja a ideia de que em questões essenciais, o cristão deve seguir a sua consciência mais íntima. para determinar o que é ou não Pecado.

Donde, se alguém, de acordo com a sua consciência mais íntima, se guia pelo amor e pela abertura aos outros... e, num contexto de amor conjugal e paterniddae responsável opta por um métdo contraceptivo eficaz , conscientemente, porque iso é um bem maior...

Não é um pecado.

Pecado é o egoísmo e o desamor. Jesus nunca proibiu a contracepção.
E, pergunto eu, quantas gravidezes não desejadas resultam da irresponsabilidade, da violência, do egoísmo e do desamor?

Re: Moral católica esquizofrénica?
Escrito por: (IP registado)
Data: 15 de February de 2006 14:39

Também concordo integralmente com a Ovelha Tresmalhada.

Re: Moral católica esquizofrénica?
Escrito por: huguenote (IP registado)
Data: 16 de February de 2006 11:11

Gostei do que li...mas sinceramente...acho q fica mt aquém da realidade!Ou do objectivo da doutrina...N se trata simplesmente de usar ou não o preservativo ou a pilula... Trata-se acima de tudo valorizar uma coisa q é sagrada e não banal em que mtas pessoas incluido cristãos banalizam!A Igreja não é contra o Amor!É a favor que este seja Sagrado!Consciente e puro! São coisas bem distintas... As pessoas é que ficam só no lado sexual e que a Igreja é contra A ou B! A Igreja é um guia! Não impõe ordens! Se assumes como tal...ainda tens muito q caminhar! Pq tens cerebro e pensas...não és um parasita q acolhe tudo e não questionas! Se vives um amor profundo em todo o sentido! Não tás a cometer nenhum mal! Eu o q sinto

Re: Moral católica esquizofrénica?
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 17 de February de 2006 02:35


Re: Moral católica esquizofrénica?
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 19 de February de 2006 20:46

Mas vocês acham que a moral católica é mesmo esquizofrénica???!!!

Isto de utilizar a encíclica do Papa para tirar conclusões que não se podem tirar, é estranho...

Que superficialidade a da C.P. quando a propósito da encíclica escreve e passo a transcrever: "não existe uma única referência aos métodos contraceptivos, nem ao preservativo... Em suma - estas questões são acessórias. . . O essencial... é o amor".

Desculpem-me mas nem consigo acreditar no que li...

A senhora achará que um documento tem de falar de todos os assuntos...?
Quero-lhe fazer apenas mais algumas perguntas:

Que autoridade tem para afirmar (passo a citar): "É essa a doutrina oficial de ... Jesus".

Como sabe catalogar, com tanta força, o que é, ou não é, pecado?

Os meios não interessam para atingir o fim a que se propôs?


Demagogia... Moral esquizofrénica...


Com esta mensagem apenas pretendo mostrar o meu desapontamento e colocar algumas questões. Não é meu objectivo dar pistas para o debate.

Re: Moral católica esquizofrénica?
Escrito por: Briteiros de Guimarães (IP registado)
Data: 03 de March de 2006 16:37

Qual é o documento da Igreja que proíbe o preservativo? Procurei mas não encontrei.

Re: Moral católica esquizofrénica?
Escrito por: marta (IP registado)
Data: 03 de March de 2006 17:13

Exortação Apostólica " 'FAMILIARIS CONSORTIO', de João Paulo II ao Episcopado, ao Clero e aos Fiéis de toda a Igreja Católica, sobre a função da família cristã no mundo de hoje"...

Caro Briteiros de Guimarães, este é um dos exemplos...

marta

Re: Moral católica esquizofrénica?
Escrito por: Briteiros de Guimarães (IP registado)
Data: 03 de March de 2006 17:27

Obrigado Marta.
fui aqui: [www.vatican.va]

pesquisei "preservativo" e não aparece.
Tens outra sugestão?

Re: Moral católica esquizofrénica?
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 03 de March de 2006 17:44

Lê o documento por inteiro.




Editado 2 vezes. Última edição em 03/03/2006 17:47 por camilo.

Re: Moral católica esquizofrénica?
Escrito por: Briteiros de Guimarães (IP registado)
Data: 03 de March de 2006 17:51

O documento é muito grande, mas não aparece lá a palavra preservativo. Já pesquisei. Podes ajudar um pouco mais?

Re: Moral católica esquizofrénica?
Escrito por: marta (IP registado)
Data: 03 de March de 2006 17:58

Vê o parágrafo 30... e vá lá.. procura 'contracepção'...

Re: Moral católica esquizofrénica?
Escrito por: marta (IP registado)
Data: 03 de March de 2006 17:59

Ups!... desculpa... 32!

Re: Moral católica esquizofrénica?
Escrito por: Briteiros de Guimarães (IP registado)
Data: 03 de March de 2006 18:04

Obrigado, Marta.
Li o parágrafo 30.
Não existe qualquer proibição ao preservativo.
Existe uma condenação das políticas contra a vida, que é diferente.

Re: Moral católica esquizofrénica?
Escrito por: marta (IP registado)
Data: 03 de March de 2006 18:08

Caro BG (posso tratar-te assim? ;-) ),

não queria dizer o parágrafo 30, mas 32... dsclpa...

De qualquer forma, passo a citar:

" 32 - (...) Quando os cônjuges, mediante o recurso à contracepção, separam estes dois significados que Deus Criador inscreveu no ser do homem e da mulher e no dinamismo da sua comunhão sexual, comportam-se como «árbitros» do plano divino e «manipulam» e aviltam a sexualidade humana, e com ela a própria pessoa e a do cônjuge, alterando desse modo o valor da doação «total». Assim, à linguagem nativa que exprime a recíproca doação total dos cônjuges, a contracepção impõe uma linguagem objectivamente contradictória, a do não doar-se ao outro: deriva daqui, não somente a recusa positiva de abertura à vida, mas também uma falsificação da verdade interior do amor conjugal, chamado a doar-se na totalidade pessoal. "
in "Exortação Apostólica " 'FAMILIARIS CONSORTIO', de João Paulo II ao Episcopado, ao Clero e aos Fiéis de toda a Igreja Católica, sobre a função da família cristã no mundo de hoje"




Re: Moral católica esquizofrénica?
Escrito por: Briteiros de Guimarães (IP registado)
Data: 03 de March de 2006 18:12

Ó Marta,
2 parágrafos de uma encíclica do JP II, de enfiada...
Pronto, lá fica feita a penitência da quaresma.

Gostei desta frase:
"é de excluir, como intrinsecamente desonesta, «toda a acção que, ou em previsão do acto conjugal, ou na sua realização, ou no desenvolvimento das suas consequências naturais, se proponha, como fim ou como meio, tornar a procriação impossível».

Um Papa a condenar o celibato dos padres! Espero que o Bento ponha cobro a isto...

Vou continuar a ler...

Re: Moral católica esquizofrénica?
Escrito por: Briteiros de Guimarães (IP registado)
Data: 03 de March de 2006 18:17

Como diz o parágrafo:
"Quando os cônjuges....separam estes dois significados que Deus Criador inscreveu no ser do homem e da mulher..."
Não fala de preservativos, mas de atitudes das pessoas.

Briteiros de Guimarães, M I R C
"Mostra-me o que Maomé trouxe de novo. Encontrarás só coisas más e desumanas, como a prescrição de difundir por meio da espada a fé que pregava." Manuel II Paleólogo

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