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Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 24 de October de 2006 23:56

Comer muita.
Está em fase de estudo, sabe-se que em zonas com elevado consumo a taxa de fertilidade é significativamente mais baixa. Há investigações que procuram encontrar um anticoncepcional oral masculino que investigam os compostos da papaia para descobrir qual faz este efeito.


Sobre os banhos quentes:

[www.conexao.com.br]

...
- A alta temperatura prejudica a fertilidade masculina?

- Se nosso corpo tem 36 graus e meio, o testículo tem 32 ou 33 graus. O testítulo está nessa temperatura. Cuecas bem apertadas usadas permanentemente podem prejudicar porque põem o testículo mais próximo do abdômen. Não tem uma significativa alteração mas tem que se tomar cuidado para não exagerar.

- E a banheira quente?

- Banhos quentes, de vez em quando, não fazem mal nenhum. Agora, se começar a ter o hábito de tomar banho quente durante uma hora todos os dias e ficar dentro de uma água quente durante todos os dias, pode afetar a espermatogênese.

...

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: Diogo Taveira (IP registado)
Data: 25 de October de 2006 00:02

Ok, mas será que há alguém que vai estar uma hora de molho por dia só para ficar estéril??

Abraçando-vos em Cristo,

Diogo, A.M.D.G.

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 25 de October de 2006 00:05

Não, o que acontece é rapazes usarem cuecas apertadas, tomarem banho de imersão regularmente, fumarem tabaco, beberem alcool em excesso, fumarem marijuana e depois tornarem-se estereis por ignorancia.

Todos os factores que indiquem afectam a produção de espermatozoides. Acumulados podem provocar esterilidade ao fim de uns tempos.

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: rmcf (IP registado)
Data: 25 de October de 2006 00:54

Fico contente por afinal não se colocar a papaia ou o banho de imersão entre os métodos naturais de contracepção...


Abraço fraterno,

Miguel

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 25 de October de 2006 00:57

Mas resultam, voluntariamente ou não resultam. Não com grande eficacia mas tem os seus efeitos.

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: Tilleul (IP registado)
Data: 25 de October de 2006 07:50

Camilo,

Vamos lá ser honestos... achas que isto podem ser considerados métodos?

Não duvido que a Papaia possa ter um qualquer componente que possa contrubuir para baixar a fertelidade mas consideras isto um método?

E dos banhos quentes... essa faz-me lembrar a do sabonete entre os joelhos da senhora...

Em comunhão

Em comunhão

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: pontosvista (IP registado)
Data: 25 de October de 2006 08:14

Onde já vai este tópico...

Como ouvi a um médico dizer num CPM: "Aquecer os testículos não é um método contraceptivo."

Quer no caso da papaia, quer no do aquecimento dos testículos, trata-se de uma informação útil para preservar a fertilidade mas não se trata de um método contraceptivo: não há qualquer fiabilidade dos resultados. E, para mais, quer a papaia quer o aquecimento dos testículos são considerados pela Humanae Vitae intrinsecamente maus.

pontosvista

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 25 de October de 2006 10:57

parece-me que deves ter querido dizer que não são intrinsecamente maus em lugar de dizer que são intrisecamente maus.

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 25 de October de 2006 11:52

Camilo

Com estes factores eu concordo!

Beberem alcoól em excesso, fumarem marijuana e depois tornarem-se estereis por ignorãncia.
Com os outros nem por isso!

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: pontosvista (IP registado)
Data: 25 de October de 2006 13:11

Camilo

São intrinsecamente maus:

Citação:
Humanae Vitae, 14
É, ainda, de excluir toda a ação que, ou em previsão do ato conjugal, ou durante a sua realização, ou também durante o desenvolvimento das suas conseqüências naturais, se proponha, como fim ou como meio, tornar impossível a procriação (16).

Aqui inclui-se comer qualquer coisa ou actuar sobre o próprio corpo com calor.

pontosvista

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 25 de October de 2006 15:27

Camilo

Com estes factores eu concordo!

Beberem álcool em excesso, fumarem marijuana e depois tornarem-se estéreis por ignorância.
Com os outros nem por isso!

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: Briteiros de Guimarães (IP registado)
Data: 25 de October de 2006 18:53

o alcool está proibido no catecismo? então os padres não bebem vinho?

Briteiros de Guimarães, M I R C
"Mostra-me o que Maomé trouxe de novo. Encontrarás só coisas más e desumanas, como a prescrição de difundir por meio da espada a fé que pregava." Manuel II Paleólogo

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: Diogo Taveira (IP registado)
Data: 25 de October de 2006 19:19

Caro Briteiros, repare que sempre foi referido o beber álcool em excesso.

Abraçando-vos em Cristo,

Diogo, A.M.D.G.

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 02 de March de 2007 16:27

Igreja pode liberar camisinha no casamento, dizem especialistas - 02/03/2007 - 09:11

Vaticanistas italianos acreditam que uma mudança histórica nas normas da Igreja Católica sobre o uso da camisinha está próxima, com a autorização do preservativo dentro do casamento, no caso de um dos parceiros estar contaminado pelo vírus HIV.
O assunto começou a ser discutido com autorização do papa Bento 16. Em abril do ano passado, ele encomendou uma pesquisa sobre os aspectos morais e científicos do uso dos preservativos a Javier Lozano Barragán, presidente do Pontifício Conselho para a Pastoral da Saúde.

O órgão é responsável pelo estudo das ações e propostas da política vaticana sobre medicina na cura dos doentes e temas como sexualidade, prevenção da gravidez e aborto.

Segundo o cardeal mexicano Barragán, a análise com dados sobre o tragédia da Aids no mundo já foi entregue à Congregação para a Doutrina da Fé, (o antigo Santo Ofício, cuja função é a de promover e tutelar a doutrina da fé e da moral em todo o mundo católico).

Atualmente, a posição oficial do Vaticano permanece a mesma: proíbe os católicos de utilizar qualquer método contraceptivo, mesmo para evitar a transmissão do vírus HIV entre parceiros casados.

Recomenda a fidelidade dentro do casamento ou a abstinência sexual como a melhor maneira de combater a Aids.

‘Verdadeira bomba’

Fora do Vaticano, quem leu o estudo da Pastoral da Saúde, acredita que o conteúdo do documento é tão polêmico que ele nunca será publicado ou discutido na sua totalidade.

A revista L'espresso, em sua última edição, classifica o documento como uma verdadeira bomba.

"É um livro grande com 300 páginas ricas de gráficos, diagramas e tabelas. Contém muitas informações sobre doenças infecciosas nos países em desenvolvimento e questiona o que fazer. Sobretudo, diante do flagelo da Aids e o pedido de bispos africanos e sul-americanos para a liberação do uso do preservativo", diz a revista.

Sandro Magister, vaticanista da L'espresso, diz que a Igreja Católica não modificará a doutrina moral atual.

"O consentimento será apenas para o caso concreto no casamento: quando o uso da camisinha tem a intenção de proteger o parceiro saudável do contágio do vírus da Aids”, afirma Magister.

"Não tem nenhum sentido o Vaticano autorizar o uso de preservativos em relações sexuais fora do casamento. Isto não aconteceria, porque este tipo de relacionamento não tem o consentimento da Igreja".

Castidade

A Igreja continua não reconhecendo que alguns países tiveram sucesso em controlar a Aids contando com as camisinhas para reduzir a transmissão.

"Nos últimos anos, a estratégia de difusão dos preservativos nos países africanos perdeu crédito com a pesquisa científica séria e até com a população, porque não ocorreu nenhuma diminuição do contágio, que cresce ano a ano", disse à BBC Brasil o presidente da Pontifícia Academia para a Vida, monsenhor Elio Sgreccia.

"O único sinal de êxito ocorreu quando o governo e a Igreja trabalharam juntos numa mudança de comportamento, com a defesa da castidade antes do casamento e a fidelidade depois."

Na avaliação do vaticanista Ignazio Ingrao, é importante que uma questão tão delicada esteja sendo tratada. A possível mudança na postura do Vaticano, segundo ele, deve ser considerada como um avanço técnico.

Não está por vir nenhuma mudança radical que apóie, por exemplo, a posição do governo brasileiro, que tenta promover o sexo seguro através do uso de camisinhas.

De acordo com Ingrao, apesar de vários altos representantes da Igreja Católica defenderem mudanças mais significativas, a única abertura ao uso da camisinha será mesmo na circunstância de proteção da vida dentro do casamento, se um parceiro estiver infectado com o HIV ou doente com Aids.

Marco Politi, especialista em Vaticano do jornal La Repubblica, concorda com Ingrao. De acordo com ele, o Vaticano deverá dizer que preservativos poderão ser usados como um mal menor, apenas neste caso específico.

"Independentemente do que o papa decidir, não acredito que seja publicado um documento específico sobre o uso dos preservativos", diz Ingrao.

"O mais provável é que a Congregação da Doutrina da Fé inclua um capítulo sobre o tema num outro trabalho maior".






www.catolicanet.com.br


Fonte: BBC Brasil
Local:Roma (Itália)

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: firefox (IP registado)
Data: 02 de March de 2007 17:55

Sem comentários!

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 02 de March de 2007 22:08

Nem vale a pena....

católica praticante

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: Tilleul (IP registado)
Data: 03 de March de 2007 14:10

É nisto que a Igreja perde toda e qualquer moral para falar do aborto.

Em comunhão

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 03 de March de 2007 16:38

Os "vaticanistas" andam distraídos.

A tese do "mal menor" existe desde os primórdios da Igreja.

Por isso se um parceiro, dentro ou fora do casamento, está infectado é obrigação moral desse avisar o outro ; igualmente obrigatório, não voluntário, é ambos utilizarem os meios de evitar a propagação da doença.

Nem sequer existe opção.

SPQR - sono pazzi questi romani...

Nota: Bento XVI não está a ser inovador. Está a por em prática o Evangelho, o que era expectável, como um Papa que vive no espírito do Concílio II do Vaticano.

Nota 2: editei esta mensagem para acrescentar a expressão "evitar a ..." sem o que ficaria incompreensível

João (JMA)



Editado 1 vezes. Última edição em 03/03/2007 18:44 por JMA.

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: pontosvista (IP registado)
Data: 03 de March de 2007 16:44

João

Parece-me que a posição oficial é que a contracepção era algo intrinsecamente mau e que havendo um meio de evitar a propagação da doença (abstinência perpétua) não se poderia fazer algo intrinsecamente mau (contracepção) para conseguir um bem (união dos esposos).

pontosvista

Re: A Igreja e a contracepção
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 03 de March de 2007 17:24

Caro pontosvista,

Não concordo de modo algum.

Em primeiro lugar não existem actos "intrinsecamente maus". É uma contradição, pelo menos no Cristianismo.

Em segundo lugar o casamento é um sacramento. Algo demasiado importante para colocar em causa por ideias absurdas como a "abstinência perpétua".

Em terceiro lugar esta questão pertence á ética:
Mesmo que o uso do preservativo fosse moralmente condenável em casos normais(não vou discutir aqui), em face de um valor como o de um casamento este último prevaleceria sempre.

João (JMA)

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