Fóruns Paroquias.org
paroquias.org

  A participação no Fórum Paroquias.org está condicionada à aceitação das Regras de Funcionamento.
Inteligência Espiritual
Fóruns Paroquias.org : Arquivo - Geral

 

Ir para tópico de discussão: AnteriorPróximo
Ir para: Lista de fórunsLista de mensagensNovo tópicoPesquisarEntrar
Ir para a página: Anterior123456Próximo
Página actual: 2 de 6
Re: O voto dos Cristãos
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 04 de February de 2005 06:15

Pastores??? Quais? ( esta expressão é típica de seitas e de outras religiões que não a católica).

Com todo o respeito, fazer passar a ideia de que os católicos devem seguir as orientaçãos dos Padres em questões cívicas como os da escolha eleitoral é fazer dos cidadãos mentecaptos.

Não somos assim taão subdesenvolvidos.

E os Padres, se forem bem formados, devem ter a sensatez de ser politicamente neutros e a única influência "eleitoral" que é admissível terem, junto aos seus paroquianos e apelarem à cidadania .

EStamos num estado Laico. Felizmente para a Demoracia.

Re: O voto dos Cristãos
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 04 de February de 2005 06:47

Hoje ficámos a saber que há um candidato a PM que defende a Eutanásia.

Re: O voto dos Cristãos
Escrito por: Joaquim José Galvao (IP registado)
Data: 04 de February de 2005 16:05

Para o voto responsável na defesa de valores princípios e respeito pela dignidade humana apelo, como fizeram os nossos Bispos em 2004. a todos os cidadãos, aos católicos e a todos os Portugueses que partilham os princípios éticos da doutrina social da Igreja, a que promovam com a vida e com os votos a política de solidariedade responsável para a sociedade e o bem comum da comunidade, renovando os seguintes dinamismos:
- da esperança contra os pessimismos,
- da confiança contra os derrotismos,
- da participação contra os passivismos,
- do empenhamento responsável no bem comum contra os refúgios nos individualismos,
- do diálogo na procura de soluções para os problemas da nossa sociedade contra confrontos estéreis sem perspectiva de futuro,
- da justiça e da opção pelos mais necessitados contra as desigualdades,
- do acolhimento dos estrangeiros e dos imigrantes contra as exclusões,
- da promoção dos direitos humanos contra os atentados à dignidade humana,
- da paz contra os terrorismos, conflitos e guerras,
- da democracia participativa contra as ditaduras,
- da reforma das leis e instituições públicas contra as estagnações,
- do cuidado pelo ambiente contra os desastres ecológicos e comportamentos irresponsáveis,
- da cultura da vida contra as culturas de morte,
- da dignidade da vida contra as doenças e destruição do ser humano,
- da paz social contra os ambientes de crise,
- da solidariedade e da subsidiariedade contra os egoísmos e injustiças.


Joaquim Galvão

Re: O voto dos Cristãos
Escrito por: Padre João Luis (IP registado)
Data: 05 de February de 2005 00:03

Completando o que a catolicapraticante disse em relação aos padres, devem no seu apelo à cidadania, apelar a que cada cristão olhe para os programas de governo de cada partido, os leia à luz do Evangelho, e votar no partido que defenda os valores e as virtudes cristãs.
Aliás é o que tenho feito.

Re: O voto dos Cristãos
Escrito por: Joaquim José Galvao (IP registado)
Data: 05 de February de 2005 01:09

A cada amiga/o deixo a ideia de que qualquer ajuda para que o voto possa ser pelos Portugueses e por Portugal, fosse do meu falecido pai ou de um Sacerdote ou Bispo, da família ou de um amigo, ou como peço dos próprios candidatos a deputados à Ass. da Rep. será na minha humildade uma forma de poder discernir - e isso serei eu a fazer o que esclarecido e livremente farei quando votar.
À Amiga "Católicapraticante" digo que em nada me sinto limitado nessa mesma liberdade se os que chamava de "Pastor" contribuíssem para esse discernimento e não entendo porque o seu medo do pensamento dos Padres.
Antigamente, com mais ou menos razão alguns eram denominados de caciques, mas hoje o caciquismo está muito mais fora da Igreja Católica do que o que teme.
Tome cuidado com o papel da "muito livre" comunicação social, que pouco respeita a liberdade de cada um e da própria sociedade ao abrigo da falta de ética e de deontologia de apenas alguns, mas poderosos interesses a que os meios da CS se enfeudaram.
Mas a liberdade é o respeitar o que os outros pensam e por isso admito que pense como quiser mas, não envolva em generalização tão global, os Sacerdotes e os Bispos, na sua imagem tão negativa destes Pastores de seres humanos não vendo Neles o perigo de contribuírem para erros nos votos.
Se se votar mal será por falta de seriedade de alguns candidatos a Deputados e a Órgãos de soberania de serem capazes de falar toda a verdade com transparência ou de debaterem uns com os outros o nosso futuro sem se fecharem apenas nos seus interesses partidários ou de grupos.
Essa verdade e transparência é que motivam este tema aqui e neste Fórum com estas características. Outros fóruns haverá para no laicismo se filosofar sobre estes assuntos mas a liberdade de escolher os grupos e os valores, neste caso os Cristãos e os da dignidade Humana à luz do pensar das tradições Cristãs da velha Europa e do mundo milenar faz-me sentir que é aqui que devo reflectir no voto dos Cristãos e não noutros fóruns.

A todos Boa noite e bom fim-de-semana
Joaquim

Re: O voto dos Cristãos
Escrito por: Padre João Luis (IP registado)
Data: 05 de February de 2005 15:37

Quer saber qual é realmente a posição dos maiores Partidos Portugueses relativamente a alguns dos temas que mais lhe podem interessar?

Com o apoio do CUPAV - Centro Universitário Padre António Vieira, será realizada no próximo dia 10 de Fevereiro uma sessão de esclarecimento, com o objectivo de permitir a cada um de nós eleitores perceber ou clarificar qual é realmente a posição de cada um destes partidos, no que respeita a temas de primordial importância, como sejam:

Educação:

· Formação cívica

· Formação académica vs. Formação Profissional

· Promoção da produtividade no trabalho



Família:

· Promoção do núcleo familiar como pilar da sociedade

· O acompanhamento dos filhos nas primeiras idades

· Compatibilidade da vida da criança na escola com a vida dos pais no trabalho



Cidadania:

· Promoção da ligação entre a sociedade e a política

· Modelo de eleição dos políticos que nos representam

Para tratar estes temas contaremos com a presença de:

Moderadora - Maria João Avillez

CDS/PP - José Ribeiro e Castro

PCP - presença e representante a confirmar

PPD/PSD - José Manuel Matos Correia

PS - Maria de Belém Roseira

Assim poderemos votar mais em consciência, na opção que pensarmos que melhor se adequa às nossas escolhas e convicções.

Após uma breve apresentação do tema por cada um dos convidados, existirá um período para a colocação de questões por parte da assistência.

Esta Sessão de Esclarecimento realizar-se-á no Colégio São João de Brito, no próximo dia 10 de Fevereiro pelas 21.15h.

Contactos para esclarecimentos:

Mail - escolher_em_consciencia@yahoo.com <mailto:escolher_em_consciencia@yahoo.com>

Tel. - Leonor Queiroz e Melo 91 833 13 69 e João Pereira Bastos 96 390 25 71


Colégio de
S. João de Brito
Estrada da Torre, 28
1769-004 LISBOA


Re: O voto dos Cristãos
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 07 de February de 2005 09:40

Só é pena não estarem presentes todos os representantes de partidos da AR, dando-se voz a um partido minoritário com pouca representatividade nacional e excluindo-se outros.
A não ser que se tenha pensado que estes eram os paretidos do chamado arco governativo, i.é, os partidos eventualmente capazes de aceder ao poder.. Mas relativamente a isto, as sondagens podem ser um indicador ...
O debate fica logo pouco democrático ou pouco credível.

Por outro lado, torna-se claro que , em termos de "questões morais " há um grande unanimidade entre todos estes partidos. Relativamente ao aborto existe um consenso em realizar um novo refrendo no sentido de descriminalizar o aborto. Todso são contra o aborto e todos consideram que não é admissível manter o quadro legal de condenação a penas de prisão até três anos de mulheres, nessas circunstâncias. Todos os cabeças de lista destes partidos já se pronunciaram neste sentido, Todos, excepto o PP que considera essa pena justa e quer até a agravar o actual quadro legal.

RElativamente a assuntos éticos como eutanásia e aclonagem , parece também existir algum consenso, no sentido de uma necessidade de aprofundar estes temas, de realizar um debate social é volta deles e de não haver uma "pressão legislativa " relativamente a estes, embora o actual Primeiro Ministro tenha sido o único a admitir publicamente a possibilidade de se admirir a Eutanásia ( acvtia, suponho, porque a passiva já se pratica).

Pra mim as duas grandes questãoes reduzem-se a duas áreas fulcrais - a Saúde e a educação. Nomeadamente a acessibilidade d etosod, mas memso todos os cidadãosa cuiaddos de saúde eficazes e condignos, por oposição a concepções economicistas que tndem a privatizar os cuidados de saúde .

Mais do que debates ideológicos, gostaria de ver os "ilustres" políticos deitados numa maca de hospital de um dos qualquer dos serviços de urgências deste país, em caos devidos a uma epidemia de gripe gravíssma ( daqui a uns meses as estatísticas de mortalidade vão confirmá-lo, mas até á poucos dias os resposnsáveis negavam a a situação), gostaria de os ver reduzidos a uma situação de zé ninguém,de cidadão comum, caso precisassem de um ventilador nuam situação de vida ou morte e não houvesse ventiladores disponíveis , gostaria que estivessem seis horas num canto de um hospital á espera de serem avalidaos e medicados, gostaria que estivessem entre corredores entupidos de macas e macas de pessoas em situação crítica, sobretudo idisis, ou que vissem o esforço de equipas médicas exaustas, no limiar dos recursos humanos, para atender os doentes. Deitadinhos numa maca das urgências aí sim seria bem ouvi-los falar da "privatização dos cuidados de saúde" e da cultura de morte.

Re: O voto dos Cristãos
Escrito por: Padre João Luis (IP registado)
Data: 07 de February de 2005 11:33

Estão representados os partidos com maior representatividade. Nenhum deles tem pouca representatividade.... pelo contrário

Re: O voto dos Cristãos
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 07 de February de 2005 14:12

Parece-me que partidos abaixo dos 7 ou 8% têm pouquíssima representatividade - significa que não representam 92% ou 93% dos eleitores... e aqui sim, é matemática pura, ou estatística pura, mesmo paarquem não gosta de matemática.....

Re: O voto dos Cristãos
Escrito por: Joaquim José Galvao (IP registado)
Data: 07 de February de 2005 14:42

Carta Aberta aos Eleitores
Eleições Parlamentares de 2005
1/2
UMA QUESTÃO DE CONSCIÊNCIA
CARTA ABERTA DE CATÓLICOS AOS ELEITORES
1. Os subscritores desta Carta Aberta são católicos e não constituem, nem
pretendem constituir, nenhum movimento político, partidário ou de outra natureza. Com
esta iniciativa (que pode ser subscrita por quem o entender, católicos ou não),
pretendem apenas, nesta conjuntura pré-eleitoral, colocar à consideração de todos os
cidadãos eleitores, filiados ou não em quaisquer partidos, uma questão de consciência.
Questão de consciência essa em que a Igreja Católica universal tem insistido através de
muitos e solenes documentos, e também a Conferência Episcopal Portuguesa nos tem
posto frequentemente, como, mais uma vez, no último Comunicado do seu Conselho
Permanente sobre a situação política presente, de 14 de Dezembro passado.
2. Trata-se de, em primeiro lugar, recordar que a Igreja afirma que «os leigos não
podem, de maneira nenhuma, abdicar de participar na “política”, ou seja, na múltiplice e
variada acção económica, social, legislativa, administrativa e cultural, destinada a
promover de forma ôrganica e institucional o bem comum” (João Paulo II,
Christifideles Laici, 42). No já referido comunicado da Conferência Episcopal é-nos
dito que “o primeiro dever dos cristãos é a participação responsável». Daqui decorre
que, nas presentes circunstâncias eleitorais, o mínimo que se exige a uma consciência
livremente formada de acordo com a fé católica é que não poderá desinteressar-se da
campanha eleitoral nem abster-se de votar. A abstenção é uma grave omissão aos
deveres de uma consciência católica.
3. De acordo com a doutrina da Igreja, “a ninguém é permitido invocar
exclusivamente a favor da própria opinião a autoridade da Igreja” (Gaudium et Spes,
43), e por isso “é necessário reconhecer uma variedade legítima de opções possíveis.
Uma mesma fé cristã pode levar a assumir compromissos diferentes” (Octogesima
Adveniens, 50)
No entanto, este pluralismo político dos católicos não pode ser confundido com
relativismo moral.
4. Como recorda a Nota Doutrinal sobre algumas questões relativas à
participação e comportamento dos católicos na vida política, da Congregação para a
Doutrina da Fé, “quando a acção política se confronta com princípios morais que não
admitem abdicações, excepções ou compromissos de qualquer espécie, é então que o
empenho dos católicos se torna mais evidente e cheio de responsabilidade. Perante
exigências éticas fundamentais e irrenunciáveis, os crentes têm, efectivamente, de
saber que está em jogo a essência da ordem moral, que diz respeito ao bem integral da
pessoa.
É o caso das leis civis em matéria de aborto e da eutanásia, que devem tutelar o
direito primário à vida, desde a sua concepção até ao seu termo natural. Do mesmo
modo, há que afirmar o dever de respeitar e proteger os direitos do embrião humano.
Analogamente, devem ser salvaguardadas a tutela e promoção da família,
fundada no matrimónio monogâmico entre pessoas de sexo diferente, e protegida na
sua unidade e estabilidade, perante as leis modernas em matéria de divórcio. Não se
Carta Aberta aos Eleitores
Eleições Parlamentares de 2005
2/2
pode, de maneira nenhuma, pôr juridicamente no mesmo plano, com a família, outras
formas de convivência, nem estas podem receber um reconhecimento legal como
família.
Igualmente, a garantia da liberdade de educação, que os pais têm em relação aos
próprios filhos, é um direito inalienável, aliás reconhecido nas Declarações
internacionais dos direitos humanos.
No mesmo plano devem incluir-se a tutela social dos menores e a libertação das
vítimas das modernas formas de escravidão (pense-se, por exemplo, na droga e na
exploração da prostituição).
Não podem ficar de fora deste elenco o direito à liberdade religiosa e o progresso
de uma economia que esteja ao serviço da pessoa e do bem comum, no respeito da
justiça social, do princípio da solidariedade humana e do princípio da subsidiariedade,
segundo o qual “os direitos das pessoas, das famílias e dos grupos, bem como o seu
exercício, têm de ser reconhecidos”. Como não incluir nesta exemplificação o grande
tema da paz?». A paz que é sempre «fruto da justiça e efeito da caridade» (Catecismo
da Igreja Católica, n. 2304).
5. Importa por isso fazer, com estes critérios “fundamentais e irrenunciáveis” um
discernimento responsável. Como nos recorda o Papa Paulo VI “na diversidade de
situações, das funções e das organizações, cada um deve determinar a sua própria
responsabilidade e discernir em consciência as acções em que é chamado a participar.
Misturadas com as diversas correntes e a par das aspirações legítimas vagam também
orientações ambíguas; por isso o cristão deve distinguir e evitar comprometer-se em
colaborações incondicionais e contrárias aos princípios de verdadeiro humanismo,
mesmo que tais colaborações sejam solicitadas em nome de solidariedades
efectivamente sentidas” (Octogesimo Adveniens, 49)
Como dizem os nossos Bispos, «importa avaliar da sua justiça [das soluções
objectivas que nos são propostas], da sua viabilidade, da sua consonância com os
princípios da dignidade humana, do respeito pela vida, da dimensão social que
todas as políticas devem ter. Para os cristãos, o critério de avaliação é o Evangelho
e a doutrina social da Igreja. A democracia é o quadro político da liberdade, mas
também da responsabilidade. E esta só se exprimirá na busca generosa do bem
comum» (Comunicado do Conselho Permanente da Conferência Episcopal, de 14 de
Dezembro de 2004).
31 de Janeiro de 2005

Caros amigos

Ogrupo de católicos decidiu, no início de Janeiro, levar a cabo a iniciativa presente, como forma adequada de assumir a nossa responsabilidade, neste momento da história do nosso país.
Angariado um primeiro grupo de subscritores abre-se agora a respectiva susbcrição pública em: [www.petitiononline.com] .

Re: O voto dos Cristãos
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 07 de February de 2005 17:29

È legítimo que os cidadãos se organizem em grupos de interesses ideológicos para defenderem votos em partidos em que acreditam. Qua oa façam a ao barigo de pretensa ideologia religiosa já me parece um pouco bizarro.

E que esses grupos restritos de cidadãos se julguem representar ou façam abaixo assinados em quu tê a presunção de ser a voz da maioria dos católicos portugueses é um bocadinho ridículo.

A mioria dos católicos portugueses não é de extrema direita, conforme confirmam os resultados elitorais.

Re: O voto dos Cristãos
Escrito por: Joaquim José Galvao (IP registado)
Data: 07 de February de 2005 18:02

Está BEM enganada e a tirar precepitadas e preconceituadas ilações sem ter direito a isso pois que para a sua liberdade de pensar ser respeitada em nada lhe fica mal se respeitar a liberdade dos outros.
Em tudo o que aqui se escreve por mim ou por outros participantes neste fórum não encontra uma única referencia a pensamentos de extrema-direita ou semelhante.
Não me leve a pensar que gostaria de ver a censura do antigo regime a calar a direita ao inverso do 40 anos do estado novo?
Tenha calma e compreenda o significado de democracia
Joaquim Galvao

Re: O voto dos Cristãos
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 07 de February de 2005 18:08

Mas concerteza que a liberdade d expressão é um bem essencial. Não pode é uma minoria de pessoas ( mais uma vez, com ideologias políticas bem definidas no espextro político da direita e da extrema direita) arvorarem-se em "guardiões morais" dos votos dos católicos portugueses. Isso sim, seria uma noção perversa do que é a democracia.
Fazer passar a ideia de que os verdadeiros católicos só podem votar em determinados partidos. ESte manifesto é um apelo ao voto num determinado partido político, que, por sinal, é bastante minoritário, fazendo pressupor que quem não votar neste partido residual não é bom católico.
Nenhum partido tem o monopólio da "catolicidade".

Hitler também apelou aos valores morais superiores do cristianismo. E foi o que se viu.

Re: O voto dos Cristãos
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 07 de February de 2005 18:11

Por exemplo, ao defenderem que "devem ser salvaguardadas a tutela e promoção da família, fundada no matrimónio monogâmico entre pessoas de sexo diferente, e protegida na sua unidade e estabilidade, perante as leis modernas em matéria de divórcio.."
Qual o sentido disto? Pretende-se uma revisão legal no sentido de proibir o Divórcio, como acontecia na antiga Concordata entre o Vaticano e o estado Novo????

Re: O voto dos Cristãos
Escrito por: Padre João Luis (IP registado)
Data: 07 de February de 2005 18:12

É estranha a reclamação de não estarem "outros" partidos com representação - menos votos que o CDS PP - e que deveriam estar, e dois posts mais abaixo, partidos com menos de 7/8 % não representam ninguem....
Já se entendeu que a reclamação deve-se ao facto de o CDS-PP estar representado e nada mais.
Que estranhissimo conceito de democracia este, em que 475.515 Eleitores o que corresponde a 8.75 dos votantes não tem quaisquer direitos- nem de se fazer representar num coloquio promovido por uma entidade que escolhe quem quer que esteja presente.
Parece que só os grandes partidos contam neste país e 475 mil portugueses tem de ser silenciados porque "alguem" não gosta deles.
Logo o PCP não devia ter sido convidado pois apenas teve 6.97% - 378 mil portugueses.
A menos que defendam uma "democracia" tipo cubana ou Norte coreana.
Os grupos de catolicos que se afirmam como grupos, não tem pretensoes a afirmar-se como maioria de nada. Apenas a serem o que são: Um Grupo de catolicos. Que valem o que valem.
O posicionamento politico dos catolicos portugueses, julgo que é da responsabilidade deles mesmos, caso contrario caimos na tentação oposta - dos catolicos de esquerda acharem que são a maioria - o que é uma redonda mentira.
Cada um vota em quem quer votar, e ninguém tem o direito de afirmar que um catolico deve votar em A ou em B. Se o padre não tem esse direito - eu tenho a certeza que não o tem! - tambem leigos não o tem, nem tão pouco virem fazer campanha por partidos de extrema esquerda - muitos deles opositores ferozes da Igreja.
Penso ser um mau caminho para este forum, entrarmos aqui em campanhas eleitorais partidárias.
Há que respeitar qem vota CDS-PP e quem vota PS, ou outro partido qualquer.

Re: O voto dos Cristãos
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 07 de February de 2005 18:23

Ninguém disse que os partidos minoritários não têm quaisquer direitos. Pelo contrário, estranhou-se que não estivessem representados nesse debate todos os partidos com assento na AR, mesmos os minoritários. Quem parece menosprezar o imapcto social destes aprtidos não sou eu...
Não podem é os partidos com baixíssima representatividade - que não foram escolhidos por mais de 92% do eleitorado, condicionarem as estratégias e a política nacional.
Isso sim, seria uma perversão da representatividade do sistema democrático e poderia conduzir a uma "democracia cubana ou norte coreana", para utilizar uma pouco democrática expressão de um forista.

Tem razão numa coisa- os grupos de católicos valem o que valem. São penas um grupo, uma força de pressão política. Tem legitimiodade pra o fazer enqunato grupo ideológico que se faz valer ada sua condição de católicos para fazer campanha política.

Mas não representam de forma alguma os católicos portugueses.

E considero que os padres não têem nem podem fazer apelo a votos em partidos... Aliás, tanto valor moral, enquanto pastor , tem o padre de lisboa que faz comícios no púlpito , como o padre mário da lixa que faz apelos eleitorais... Quanto a orientações dos "pastores" estamos conversados...

Re: O voto dos Cristãos
Escrito por: Joaquim José Galvao (IP registado)
Data: 07 de February de 2005 18:47

Amiga

Mude de nick name pois não sabe o que é o amor na diferença e no respeito.

Seguramente que não vejo nesta carta razão para não votar nos vários partidos e mesmo nos grandes de Portugal se a sua consciência o determinar
O referendo que admite o PPD/PSD pode ter todos e quaisquer resultados e a lei da morte e do aborto pode ser que não sofra alterações.
Agora vote em programas políticos, depois referende o aborto, ou a regionalização, ou a droga, ou a eutanásia, ou as salas de chuto, etc., etc.
Não veja nisto erros como os da sua interpretação quando diz: -"E considero que os padres não têem nem podem fazer apelo a votos em partidos... Aliás, tanto valor moral, enquanto pastor , tem o padre de lisboa que faz comícios no púlpito , como o padre Mário da lixa que faz apelos eleitorais... Quanto a orientações dos "pastores" estamos conversados...

Os Padres nada têm a ver com a carta que lhe apresentamos
P. Padre da Lixa é da História, é do passado de triste memória em assuntos e temas diversos.
Não tenha medo de perder a sua liberdade que não será a Igreja católica que a quartará
O voto como a consciência é seu
Fique bem e fique com Deus como boa Católica Praticante.
Joaquim Galvão

Re: O voto dos Cristãos
Escrito por: Augusto (IP registado)
Data: 07 de February de 2005 19:03

Joaquim Galvão


Este fórum precisa de gente como o senhor. "Venham mais"

Que Deus o abençõe.

Re: O voto dos Cristãos
Escrito por: Padre João Luis (IP registado)
Data: 07 de February de 2005 23:40

Por muito dificil que seja para certas pessoas que os padres digam a verdade e ponham os dedos nas feridas, uma coisa é certa, não nos silenciam.
Pode ser que para a catolicapraticante a conversa esteja acabada e conversada, certamente que para mim não está.
A meta do Cristão deve ser a Implantação da Cidade de Deus no meio dos homens - numa linguagem mais Augustiniana. E ao construir uma sociedade segundo os critérios de Deus deve o cristão escolher aqueles que mais garantias dão de o fazer.
Certamente que é um grave pecado votar num partido que proponha ao ser o mais votado, despenalizar o aborto, o casamento entre homosexuais e a eutanazia. E as pessoas tem a obrigação de o saber. Por isso eu afirmo-o na Homilia Dominical.
Depois é com as pessoas. Em consciencia votem em quem quiserem. Em consciencia eu afirmo-o.
Não é possivel afirmar-se como cristão e votar em partidos que são anti-Igreja, que promovem ideologias ateias. Um partido que tem como meta implantar o ateismo, que defende que a religião é o opio do povo etc, será um partido a ser votado pelos cristãos?
julgo que não. E afirmo-o abertamente.
Recuso em Portugal um regime copiado da China em que ou os padres dizem o que o regime quer ou são presos e torturados.
Numa sociedade justa e plural todos tem o direito a expressar-se. Os padres também.
Pode custar muito a muita gente.
Paciencia.
Rezem o terço. Nossa Senhora dá a Paciencia que falta.

Re: O voto dos Cristãos
Escrito por: Padre João Luis (IP registado)
Data: 08 de February de 2005 00:13

"Na sua homilia de domingo, transmitida em directo pela Antena 1, o padre Loreno defendeu que a vida humana vai da concepção à morte e referiu que a ética cristã reprova que seja equiparada à família «uma união de um homem com outro homem» ou de «uma mulher com outra mulher».

Falando aos jornalistas em Fátima, após uma reunião com empresários da região, o secretário-geral do PS repudiou as posições do pároco da Igreja de São João de Brito.

«Foram declarações muito infelizes, mas que o PS não valoriza, porque essas declarações não representam a posição da Igreja Católica», respondeu o líder socialista."

in TSF

Com que então, a posição da Igreja Católica não é esta?
A vida humana não vai desde a concepção até a morte natural?
Não reprova a Igreja os pretensos casamentos gays?

Como pode o um candidato a primeiro ministro afirmar tamanho disparate?

O que o meu amigo Padre Lereno - que já hoje felicitei - disse foi a posição clarissima da Igreja.
Se na Igreja há quem pense diferente, pois, é uma opinião, que vale o que vale.
Há contudo que fique claro o ensino da Igreja e que esta não anda reboque de campanhas politicas.


Ir para a página: Anterior123456Próximo
Página actual: 2 de 6


Desculpe, não tem permissão para escrever ou responder neste fórum.

Nota: As participações do Fórum de Discussão são da exclusiva responsabilidade dos seus autores, pelo que o Paroquias.org não se responsabiliza pelo seu conteúdo, nem por este estar ou não de acordo com a Doutrina e Tradição da Igreja Católica.