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Re: O voto dos Cristãos
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 08 de February de 2005 17:45

SEnhor Joaquim: Também eu sou livre e feliz. Não estou filiada em nenhum partido político, não sou divorciada (não porque actedtite na indissolubilidade do matrimónio mas porque vivo em comunhão de amor com o meu marido), tenho quatro filhos, não tenho todos os mesu filhos em escolas de elite católicas, porque as propinas nas escolas privadas são incomportáveis para famílias numerosas, sou católica e tenho o direito de decidir com discernimento sobre as minhas orientações políticas e choca-me profundamente que alguns grupos de católicos de extrema direita de arroguem o direito de representar a maioria dos católicos portugueses e choca-me mais ainda que os padres católicos palem ao voto num partido de extrema direita nas suas hoilias.

Re: O voto dos Cristãos
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 08 de February de 2005 18:00

Correcção ortográfica" choca-me mais ainda que os padres católicos apelem ao voto num partido de extrema direita nas suas homilias"



Re: O voto dos Cristãos
Escrito por: Joaquim José Galvao (IP registado)
Data: 08 de February de 2005 18:57

Cara amiga

O seu grande problema é não entender o que é a democracia e emque medida se pode classificar um partido em 2004 como partido de extrema direita ou esquerda.
A democracia é o respeito pelo poder decidido em liberdade pelo povo e não há em portugal nenhum acto eleitoral em que qualquer das extremas ideologias políticas tenham lugar representativo nos órgão de soberania nacionais. Será o MRPP de extrema esquerda ou o PND de extrema direita? Não acredito!

Que os membros activos da Igreja em Portugal sejam obrigados a estarem calados é como negar aos pais o direito de educar e orientar os filhos. Você tem 4 e não lhes dá orientações?

Acredite em valores e principalmente no valor da vida, e se acreditar sabe que em portugal quem mais apoia a mãe solteira, as crianças abandonadas, os necessitados desde sempre são as Igrejas Cristãs e com distenção aos olhas da sociedade civil.

Diferenças sociais sempre as teremos e o que interessa é a prática da justiça social e não acredito que a olhar para a história da democracia portuguesa se possa acusar mais ou elogiar mais qualquer dos partidos que já estiveram no poder, antes pelo contrário?
Todos têm telhados de vidro

Joaquim José Galvão

Re: O voto dos Cristãos
Escrito por: Augusto (IP registado)
Data: 08 de February de 2005 19:38

Joaquim Galvão

O que me faz ver, sobre o que escreve a católicapraticante, é que no futuro quando os filhos tiverem 12 ou 13 anos, lhes diz: Tomai a pílula e usai o preservativo. Abstinência, para ela parece que não existe, ou estou equivoco?

Ela até vai à missa todos os dias e comunga. Verdade ou mito?

Re: O voto dos Cristãos
Escrito por: Joaquim José Galvao (IP registado)
Data: 08 de February de 2005 20:31

Sobre esses temas pessoais e privados não me pronuncio, desculpe.

Como professor e médico espero que se preocupe com as Doenças e infecções de transmissão sexual e eduque bem os filhos.

Esse tema é muito pessoal e fora deste fórum embora eu tenha sobre ele opiniões que seguramente são diferentes da da nossa amiga.
Há aqui em paróquias.org espaço para essa discussão.
Joaquim

Re: O voto dos Cristãos
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 08 de February de 2005 20:46

Caro Joaquim: Obviamente que os membros activos da igreja em portugal têm o direito de se pronuncira. Eu, por exemplo, sou um membroa activo da igreja em Portugal e pronuncio-me livremente, embora não o deva fazer em contextso profissionais.

Um Pdre que pretende influenciar o sentido de voto dos seus paroquianaos , no exerecício das suas funções de padre, é a mesma coisa que o senhor, que é médico, influenciar o sentido d evoto dos seus doentes durante uma consulta. Etica e deontologicamente, é uma atitude inadmissível e de um paternelismo pouco edificante.

O apoio à maternidade em Portugal, não é feito de forma alguma apenas por instituições religiosas, católicas, muçulmanas ou protestantes, numa perspectiva assistencialista.
O apoio à meternidade e paternidade é um dever do Estado e um direito das crianças e das famílias, através de políticas sociais consistentes e não d euam visão assistencialista, de caridae pra com os pobrezinhos.
Não se pode ter uma política social de aumento do desemprego, de redução do número de maternidades, de redução do investimento no ensino público de qualidade, de privatização cega dos serviços de saúde e depois vir pregarse "o valor da vida"...

Sim, há claras distinções entre a esquerda e a direita em Portugal. Basta ler os programas políticos, comparar os valores e ideologis que lhes estão subjacentes. basta sobretudo avaliar a práxis política.

Quanto á intervenções idiotas do senhor augusto, convém lembrar-lhe que não deve avaliar os outros em função dos seus próprios comportamentos.

Re: O voto dos Cristãos
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 08 de February de 2005 20:46

Muito bem, Joaquim. Aplaudo a sua atitude de não "cair" na "ratoeira" das discussões de pessoas.

Alef

Re: O voto dos Cristãos
Escrito por: Padre João Luis (IP registado)
Data: 08 de February de 2005 22:52

O Problema todo desta questão, é o Padre não apelar ao voto em partidos da estrema esquerda ou da esquerda - mais do agrado da forista.
Uma vez mais reafirmo tudo o que disse antes:
1- Nunca afirmei que devem votar no partido A ou B. Afirmo a necessidade de todos votarem. Nunca absterem-se, nunca votar em Branco ou Nulo, mas escolher.
2- Afirmo que os Critérios de Escolha de um partido por parte de um catolico deve ter a ver com uma identificação da doutrina da Igreja com o que o partido propoe.
3- Afirmo que partidos que porpoem leis que vao contra ao ensino da Igreja não devem ter o voto dos cristãos.
4- A culpa da maioria dos partidos que se apresntam a voto estarem em dissonancia com o que a Igreja defende e apenas um - que é tanto de extrema direita como o PS é da extrema esquerda - não é minha e não é isso que me vai calar.
5- Nunca me ouviram nem ouvirão dizer para votar em quem quer que seja.
6- Comparar o ministério do padre ao de um médico, é o mesmo de comparar o de um psiquiatra com um Professor Karamba ou outro feiticeiro.
O padre prega a doutrina da Igreja e por isso partidos que são contra a doutrina da igreja não devem levar o voto do cristão.
A mim choca-me ainda mais que pessoas ditas catolicas - já se viu que é so de nome - possam apoiar partidos que defendem a liberalização do Aborto ou do casamento gay. Não so me choca como me escandaliza.

Re: O voto dos Cristãos
Escrito por: Padre João Luis (IP registado)
Data: 08 de February de 2005 23:20

Alef

O Sistema Eleitoral português é deveras estranho. Ao votar num partido, estou a eleger um deputado que supostamente deve defender o que eu defendo, o que aqueles que nele votaram defendem, e não as suas opiniões pessoais. Contudo é isto que se passa em Portugal. Por isso é necessário saber o que pensam aqueles que são eleitos.
Qual é a coerencia de eu sendo contra a legitimação do assassinio de criancas - vulgo Aborto - e eleger um senhor que é a favor da sua legalização e no parlamento irá votar a sua legalização?????
Não será um grave pecado votar num partido que promove o ateismo e a proibição da Igreja se expressar livremente? É o que defendem o BE e a CDU.
Quanto à Eclesiologia confesso que não entendi o que querias dizer por isso não respondo. Quanto à alusão ao PS ou ao PSD, se eleger com o meu voto gente que promove o aborto, o incentiva e o quer tornar livre - não será uma falta grave? É o que?
Quais são os critérios para votar? Apenas a economia e o desemprego e posição face ao Iraque?
Lamento mas isso dá-me vontade de rir.

Quanto ao resto, pois podem continuar com as argumentações que entenderem necessárias, contudo o discurso da Igreja e dos Padres quanto ao assunto não é condicionado pelas vossas opiniões. A Igreja é livre de explicar a sua doutrina. Temos uma Lei de Liberdade Religiosa e por ela nos regemos. Não é o estado que nos vai dizer o temos de aceitar como familia, nem que gays podem casar nem que o aborto é livre.
A leitura atenta deste forum mais me tem convencido da Urgente Necessidade de continuar a insistir na questão da escolha de quem nos irá governar. E como eu, centenas de padres o fazem e vão continuar a fazer. Independentemente do que possam pensar ou argumentar, por isso considero estéril esta discussão.
Só faltava agora que meia duzia de "progressistas catolicos" quizessem condicionar o discurso dos padres apenas porque os seus partidos do coração ~são beliscados.
Antes de escolher um partido escolho Cristo e a Igreja.
Sentir-me-ia sujo se votasse num partido que advoga coisas que a Igreja à qual pertenco defendesse o oposto. Não se pode servir a dois senhores...............
Jesus tinha bem razão.
Quem quer agradar a Deus e ao diabo acaba assim, a querer justificar à força o seu pecado.
Paciencia.
Continuo e continuarei a defender o que a Igreja pensa. Se me quizerem calar, prendam-me - e mesmo na cadeia nao me calarei.
Se isso vos incomoda, talvez seja sinal de que estão errados.

Re: O voto dos Cristãos
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 08 de February de 2005 23:27

"Comparar o ministério do padre ao de um médico, é o mesmo de comparar o de um psiquiatra com um Professor Karamba ou outro feiticeiro"

Isto de comparar o exercício do sacerdócio ás actividades de um Professor Karamba parece-me excessivo...

De quelquer forma, como já aqui foi referido por vários foristas, não há nenhum partido político em portugal que siga á risca as indicações mais ortodoxas dos fundamentalistas católicos. Felizmente. ( a não ser alguns partidos neofascistas, mas esses, a sério que não tive pachorra pra ler os programas)

Re: O voto dos Cristãos
Escrito por: Padre João Luis (IP registado)
Data: 08 de February de 2005 23:38

A sua incapacidade de entender o que os outros escrevem é assustadora. Mas esplico de novo:
Eu comparei o mester de psiquiatra ao de Professor karamba, apenas e somente.
Entendeu agora? Psiquatras = Professor Karamba
Posso mandar um boneco se não entendeu.

A seu laxismo e abandalhamento religioso fá-la pensar que a doutrina da Igreja é fundamentalista. Certamente gostaria de uma Igreja à sua medida, um deus à imagem da senhora, uma Igreja que pensasse como a senhora pensa, uma coisinha sem sabor, tristonha e libertina. Mas essa Igreja cinzenta e triste da qual apenas a senhora faz parte, existe apenas no seu pensamento.
Não nos obrigue por favor a fazer parte dela.
Eu pertenço a uma Igreja feliz com 2.000 anos de vida, guiada pelo Espirito Santo, à imagem de Deus, à qual eu adiro.
Pertenço a Igreja de Cristo, não a Igreja laxista laicista e libertina.

Re: O voto dos Cristãos
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 08 de February de 2005 23:40

Caro P. João:

É claro que esta sua mensagem das 23:20 me incomoda e muito. Mas não pelos motivos que parece apontar. Incomoda-me, sim, por ver que parece que não me fiz entender... E como lamento!

Às vezes (melhor: sempre!) seria preferível reler as mensagens dos seus interlocutores e as próprias, antes de precipitações tão injustas e infelizes...

Alef



Editado 1 vezes. Última edição em 08/02/2005 23:41 por Alef.

Re: O voto dos Cristãos
Escrito por: Padre João Luis (IP registado)
Data: 08 de February de 2005 23:48

Engana-se meu caro Alef.
Pode participar do "Concurso Tiro ao Padre" à vontade que nao me incomoda minimanente.
O meu caro perguntou ontem:
Senão, faço uma pergunta directa: é pecado grave votar no Bloco de Esquerda? E no PCP/CDU? E no PS? E no PSD? E porque não é no PP? ;-) P. João Luís, quer responder? Suspeito que não, pois não me respondeu a outras bem mais simples

Respondi-lhe com clareza.

Talvez nao a resposta que queria ouvir.
Injustas e infelizes são as suas argumentações de elevada concentração teologica e tao desfasadas da realidade da vida.
Questão de estilos.................

Re: O voto dos Cristãos
Escrito por: Joaquim José Galvao (IP registado)
Data: 08 de February de 2005 23:49


Caro Amigo
Esra afirmação é sua e eu subscrevo-a se me der licença.
-"A Igreja é livre de explicar a sua doutrina. Temos uma Lei de Liberdade Religiosa e por ela nos regemos. Não é o estado que nos vai dizer o temos de aceitar como familia, nem que gays podem casar nem que o aborto é livre.
A leitura atenta deste forum mais me tem convencido da Urgente Necessidade de continuar a insistir na questão da escolha de quem nos irá governar. E como eu, centenas de padres o fazem e vão continuar a fazer. Independentemente do que possam pensar ou argumentar, por isso considero estéril esta discussão.

Creia que nada acontece por acaso e que os políticos, os partidos a Comunicação Social estão num jogo que se caracteriza por fazer da clássica ideia de família um alvo a abater, se não veja que:
- quando a ética expulsa a moral, como hoje acontece minuto a minuto ideia como as de heterossexualidade e monogamia aparecem de novo como um caso de prática sexual a par de outros casos e em pé de igualdade com estes: homossexualidade, lesbianismo, bissexualidade, travestismo, uniões consensuais [uniões de facto] diversas, etc.
As regras de conduta da cultura dita antiga devem ser abolidas.
A lei deve negar toda a importância às diferenças genitais.
As normas da moral tradicional familiar devem ser enterradas.
O direito à liberdade sexual dos indivíduos deve ser proclamado; ele não deve ser objecto de nenhum constrangimento, de nenhuma limitação.
A antropologia individualista convoca uma ética residual que só pode ser utilitarista e hedonista. Ela prescinde de qualquer responsabilidade perante os outros. Mais precisamente, segundo "esta ética" um indivíduo só responde pelos seus actos perante si próprio. A ética individualista só pode ser uma ética do “senhor” na melhor tradição do mestre hengeliano.
Na realidade - asseguram os ideólogos do viver contemporâneo - as diferenças de papéis entre o homem e a mulher são puramente histórico ou cultural: elas são produto de uma cultura em vias de extinção.
O sentimento maternal nasceu no sec. XVIII, mas a nova cultura “desmaternalizará” a mulher.
Nas ultimas decadas uma nova cultura deverá abolir todas as distinções, bafientas anacrónicas da idade da “opressão da mulher pelo homem” e lembranças insustentáveis do tempo das desigualdades entre eles.
Desde logo, a heterossexualidade, tal como ela se exprimia tradicionalmente na família, é privada do estatuto específico de que gozava na cultura tradicional. A intermutabilidade dos sexos deve ser inscrita na lei. Segue-se que uma vez que os papéis ligados às diferenças genitais são condenados, palavras como, por ex., casamento, maternidade ou paternidade deixam de ter qualquer.

A família tradicional, heterossexual e monogâmica, é enfraquecida e reduzida a um modelo entre outros de união puramente contratual.
Com efeito, o casamento que funda a família é reduzido a ser apenas um contrato privado entre indivíduos. Este contrato faz-se, desfaz-se e refaz-se ao sabor partes contraentes.
A realidade do casamento como instituição natural desaparece. Em consequência, a família saída do casamento deixa de ser uma realidade social distinta dos indivíduos que a formam.
A família só procede de um contrato privado passado entre indivíduos, a sua própria existência está sujeita à duração desse mesmo contracto. A sua estabilidade e a sua duração estão hipotecadas. Quanto às crianças, se as houver, elas perderão esta família – precária desde a sua origem – logo que as partes contraentes considerarem ter interesse em renunciar ao seu contracto.

Pense nisto e opte no voto com a consciência que tem e julgo bem formadissima
Boa Noite
Joaquim Galvão

Re: O voto dos Cristãos
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 08 de February de 2005 23:53

Caro Joaquim:
Fico a aguardar a sua resposta. Sobretduo a referente á técnica de transferência de embriões da trompa para o útero, mas também ás outras questões por mim colocadas.
Boa noite.

Re: O voto dos Cristãos
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 08 de February de 2005 23:56

Eu pertenço a uma Igreja com 2.000 anos de vida, guiada pelo Espirito Santo, à imagem de Deus... Eu sou essa Igreja. E os Espírito sopra...

Re: O voto dos Cristãos
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 09 de February de 2005 00:34

Caro P. João:

Terei que lhe responder e aclarar umas quantas coisas por "e-mail". Assim não dá. Dispensava-se o recurso à ofensa pessoal, o tom caricaturesco e desclassificador. Não creio ter-lhe dado razões para isso. Só lhe ficará bem reconsiderar.

Alef

Re: O voto dos Cristãos
Escrito por: Padre João Luis (IP registado)
Data: 09 de February de 2005 00:40

Aguardo pois...........Alef

Re: O voto dos Cristãos
Escrito por: rmcf (IP registado)
Data: 09 de February de 2005 00:44

Vou repetir, porque acho que ainda há esperança de resposta:

além dos critérios seguintes (ou pelo menos a sua maior aproximação possivel por parte de um partido, concedamos, visto que em nenhum isto aparece de forma clara),

i) defesa da vida desde a concepção;
ii) defesa exclusiva do casamento heterossexual;
iii) defesa de um modelo de família heterossexual;
iv) negação do divórcio civil aos casamentos "pela Igreja";
v) recusa da eutanásia.


além destes critérios, não há mesmo mais nenhum critério que devesse nortear a escolha de um cristão?
Esta dúvida relaciona-se com outra: para quê, se forem estes os únicos critérios realmente importantes, apresentar extensos programas eleitorais? Não bastaria, na óptica que os cristãos deveriam então assumir, que os partidos se pronunciassem apenas em relação àquelas questões, que no fundo seriam as que realmente importariam e às quais todas as outras se deveriam submeter como secundárias?

Três notas:
- acho triste a completa atrofia por parte de muitos da doutrina da Igreja e da sua pratica a 3/4 questões... (desculpem a enésima referência a este assunto)
- acho que é óbvia a visão distorcida de quem não quer fazer apelos ao voto e, simultaneamente, afirma que o PP é o partido que, bem ou mal, melhor se aproxima da doutrina da Igreja (o que é mentira - veja-se o PND e, já agora, a Nova Democracia);
- não consigo deixar de ficar chocado com o João Luís... não com a sua ideia geral, que compreendo mas que acho demasiado simplista na formulação (a ideia, bem entendido), mas com os particularismos - o interesse pela economia não é o interesse por ter a barriga cheia (como se isso fosse um mau interesse)... por favor... e quem se interessa pela cultura ou pela educação ou pelo ambiente ou pela coesão territorial, etc etc?... estes não são assuntos menores... na minha opinião são bem mais relevantes para o futuro dos cidadãos e do país do que saber se os homossexuais podem ou não casar...

Abraço fraterno

Miguel

Re: O voto dos Cristãos
Escrito por: Padre João Luis (IP registado)
Data: 09 de February de 2005 00:51

Cuidado miguel com os choques comigo. Ainda se aleija. Aconselho-o a ver por onde anda.
É uma opinião a sua.
Não vai mudar o discurso em nada.
Penso sinceramente que depois de ler tudo e reler ficam umas pequenas notas.

1. O Que os prezados foristas aqui escrevem, é a sua opinião.
2. A Igreja Universal, e as particulares não se regem pelas opiniões aqui expressas. Por muito util que este forum seja como espaço de discussão, ele não influi em nada daquilo que a Igreja prega como doutrina.
3. Segundo a consciencia de cada um, cada qual vota em quem quer.
4. Nem os foristas, nem os Moderadores, nem os lideres partidários podem ter a pretensão de querer condicionar o discurso dos padres ás suas ideias pessoais.
5. Ficamos todos na mesma. A saber: A Igreja e os seus padres continuam a pregar aquilo que é a doutrina da Igreja e quem quiser segue-a, quem não quiser não segue.

Pelo que acima fica dito, penso que nada mais há a acrescentar, e penso que o assunto já está esgotado. Cada qual defendeu até à exaustão os seus pontos de vista.
Aguardemos pelo dia das eleições e cada qual vota segundo a sua consciencia.



Editado 1 vezes. Última edição em 09/02/2005 01:05 por Padre João Luis.

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Desculpe, não tem permissão para escrever ou responder neste fórum.

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