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Re: Que significa dizer que "Fora da Igreja não há salvação"?
Escrito por: rodrigo netto (IP registado)
Data: 30 de April de 2004 14:09

Autor: JMA
Data: 29/04/04 23:47

Rodrigo,

Claro que a mensagem anterior é minha.

(o 666 só trata de reencarnações, viagens astrais, sons do inferno, e às vezes da procura do caminho para o jardim do eden)

João (JMA)
resposta. não creio em reencarnação pois a teoria da mesma leva o homem crer que ele sera salvador de si memso u seja o homem comos alvador de si mesmo. contraria o qeu yaohushua afrima que a salvação vem somente do pai eterno. se só yaohu pode nos salvar que besteira é essa de falar que o homem é salvador de si mesmo perante sucessivas reencarnaçôes ????quenta contradição não é mesmo.viagens astrais bem pelo visto parece que se fala de um bando de drogados que quando se injetam(usam drogas) saem falando por ai, que viagem bicho (rsssssss), sons do inferno sendo que eu sabendo que inferno em hebraico siguinifica sepultura, se eu quiser escutar um som do inferno(sepultura) deveria ir para o cemitério utilizando aparelhos especiais para assim poder ouvir qualquer coisa vinda da sepultura. e como sempre falei aqui ,se querem procurar o édem façam como yaohushua falou, eu sou o caminho a verdade e a vida, ele é o caminho ,perdem,tempo tentando procurar a entreda do jardim do édem ok fique na paz.

Re: Que significa dizer que "Fora da Igreja não há salvação"?
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 30 de April de 2004 14:32

Rodrigo,

Na citacão bíblica "Também Eu te digo: Tu és Pedro, e sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do Abismo nada poderão contra ela. " Mt 16, 18, não se trata - na minha opinião, note-se - de nos dizer que nós somos templo do pai eterno (eu diria templo do Espírito Santo), mas de determinar que Pedro seria o fundador da Igreja de Cristo.

Repara que é uma expressão de Cristo, não a interpretação que um profeta fez da mensagem divina. É o próprio Cristo a dar um nome e subsequente missão a Pedro.

É aqui que a Igreja vai buscar a sua origem, perpetuada através da sucessão apostólica.

E a sucessão de Pedro termina em João Paulo II.

Será esta a "prova" que tu querias?

João (JMA)

Re: Que significa dizer que "Fora da Igreja não há salvação"?
Escrito por: Carlos (IP registado)
Data: 01 de May de 2004 07:40

Meu Deus como esse povo precisa de oração, principalmente nossa amada ana, e quanto aos outros acreditam mais no homem do que no próprio Deus todo poderoso. Acreditam mais na criatura que no criador , acho melhor a nossa amada Andréia orar muito por vocês pois é o que vou fazer fiquem na graça e na paz de nosso senhor e salvador Jesus Cristo

Re: Que significa dizer que "Fora da Igreja não há salvação"?
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 01 de May de 2004 12:04

Pois Carlos,

Vamos rezar em conjunto. Uma Avé Maria para começar.

João (JMA)

Re: Que significa dizer que "Fora da Igreja não há salvação"?
Escrito por: rodrigo netto (IP registado)
Data: 03 de May de 2004 14:56

se enganas e muito se pensa que cristo pediu que pedro funda-se uma igreja e a chama-se de católica. pedro não fundou igreja nenhuma em roma e muito menos a chamou de católica e muito menos ainda foi papa ainda mais em roma. atos 3:Pedro e João subiam ao templo à hora da oração, a nona. E, era carregado um homem, coxo de nascença, o qual todos os dias punham à porta do templo, chamada Formosa, para pedir esmolas aos que entravam. 3:10 reconhecia-o como o mesmo que estivera sentado a pedir esmola à Porta Formosa do templo; e todos ficaram cheios de pasmo e assombro, pelo que lhe acontecera. a igreja fundada por pedro é a católica rssssssssss claro e o coelinho da pascoa era coroinha.

Re: Que significa dizer que "Fora da Igreja não há salvação"?
Escrito por: rodrigo netto (IP registado)
Data: 04 de May de 2004 12:56

como eu venho falando aqui marcos que devemos aceitar yaohushua(chamado erroneanete de jesus) como único e suficiente salvador e o povo chega ao absurdo de dizer que igrejas tem mais poder de nos salvar que o próprio pai terno coitado desses. fique na paz

Re: Que significa dizer que "Fora da Igreja não há salvação"?
Escrito por: rodrigo netto (IP registado)
Data: 04 de May de 2004 12:58

só oro com vcs uma ave maria se vc provar a mim que o nome dela tb nos foi dado para que por meio do nome dela tb se chegue a salvação, orarei a única oração a vcs e foi yaohushua que me ensinou o pai nosso. pai nosso que está no céu , santificado seja o teu nome.

Re: Que significa dizer que "Fora da Igreja não há salvação"?
Escrito por: Carlos (IP registado)
Data: 05 de May de 2004 05:56

Caro JMA, prefiro pedir diretamente a pai em nome de Jesus.
Jesus disse ninguem vai ao pai se não por mim.
mas mesmo assim vamos orar .


fique na paz do nosso Senhor e salvador Jesus Cristo

Re: Que significa dizer que "Fora da Igreja não há salvação"?
Escrito por: Fabiano/Brasil (IP registado)
Data: 07 de May de 2004 18:16

Caro Rodrio Netto,
desculpe me intrometer no assunto, mas não posso deixar de responder à questão da mediação de maria, seria um absurdo se dissessemos, "o nome de Maria salva", contudo, não é isso exatamente que professamos. assim sem explicitação é impossivel compreender a questão da mediação. Devemos olhar pela ótica da onipotencia suplicante que nos é apresentada pelos próprios evangelistas nas pericopes das Bodas de caná e no alto do calvário. É óbvio que quando dizemos, como São Luiz Maria Grignom de Montfort "Ad Iesum per Maria" Nos referimos que, em ultima instancia, a nossa meta é o CRISTO, e não Maria, contudo ela nos é dada como modelo de Mulher. É prometida como tal desde Genese até Apocalipse, num crescente entendimento homogenio do conceito de VIRGEM, MULHER e outros termos a ela atribuidos direta ou indiretamente pela Sagrada Escritura. Outros devem estar se perguntando qual a importancia deste tema para a afirmação "Extra ecclesiam nulla salus", Bom, não podemos ler esta afirmação sem levar em conta que na Igreja de Cristo está contida a Igreja Católica e as outras comunidades eclesiais nas quais há um lampeijo de verdade. Se a Igreja de Cristo, e a Igreja Católica são como que concentricas, é fato que todos os elemento doutrinais e principalmente os dogmáticos concorrem para o bem dos que amam a Deus, inclusive as verdades, proclamadas ou simplesmente cridas pelo "sensus fidei" que constitui local teológico.
Devemos, por ultimo lembrar que pode haver aluem que, estando, visivelmente na Igreja de Católica, não esteja na Igreja de Cristo, e alguem que, não estando na Igreja católica, esteja na de Cristo.
PS. A propósito, se existem cristãos anonimos, por que não nos chamarmos também BUDISTAS ANONIMOS, JUDEUS ANONIMOS, INDUÍSTAS ANONIMOS...

Re: Que significa dizer que "Fora da Igreja não há salvação"?
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 07 de May de 2004 19:05

Caro Fabiano:

Gostei de ver uma referência à questão dos "cristãos anónimos", com uma objecção que é frequente em relação a esta expressão de Rahner.

Não concordo de modo nenhum com esta objecção, que me parece "ao lado", mesmo que seja partilhada por teólogos como Hans Küng (acho que neste ponto Hans Küng é simplista e o próprio Rahner respondeu a esta objecção). Gostaria de te perguntar se leste os textos de Rahner onde ele fala dos "cristãos anónimos". Em caso positivo, agradeço-te que mo digas, porque terei todo o gosto em discutir essa questão contigo.

Alef

Re: Que significa dizer que "Fora da Igreja não há salvação"?
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 07 de May de 2004 23:42

Rodrigo,

Dizes várias contradições, que nada têm a ver com o que afirmei.
Que Pedro fundou a Igreja de Cristo, juntamente com os demais apóstolos, consta das escrituras. Só dependerá para ti de aceitares ou não as escrituras.

O que tu referes é que ele não a baptizou com o nome de católica e romana, o que é verdade. Mas a tua fixação para com os nomes já é uma paranoia...

João (JMA)

Re: Que significa dizer que "Fora da Igreja não há salvação"?
Escrito por: rodrigo netto (IP registado)
Data: 08 de May de 2004 15:33

A PAZ ESETJA COM VOCÊ QERIDO IRMÃO FABIANO. BEM SO TENHO A TE DIZER QUE ISSO VAI DA CONSCIENCIA DE CADA UM SE SOU UM CRISTÃO ANONIMO. ENTÃO SÓ TENHO A DIZER A TI QUE NÃO ESTOU SOZINHO, NÃO ESPIRITUALMENTE OK FIQUE NA PAZ

Re: Que significa dizer que "Fora da Igreja não há salvação"?
Escrito por: rodrigo netto (IP registado)
Data: 08 de May de 2004 21:20

ok caro e querido irmão JMA. deixe me com minhas contradições e paranoias ok fique na paz. contradições e paranoias essa foi boa rsssss.

Re: Que significa dizer que "Fora da Igreja não há salvação"?
Escrito por: rodrigo netto (IP registado)
Data: 08 de May de 2004 21:27

Quem são os autores do falso nome "Jesus" e do título "Deus" (Zeus) ?

O leitor notará por certo, e com surpresa talvez, que estaremos fazendo muito poucas citações. Estaremos nos esforçando deveras por dar aos leitores em pequeno espaço o que houve de importante e essencial em 15 séculos de história religiosa.

Os manuscritos da Bíblia

A história da Bíblia, como chegou até nós, é contada em seus manuscritos. Manuscritos são rolos ou livros (códices) da antiga literatura, escritos a mão em pergaminhos (pele de cabra ou carneiro) ou papiro (junco ou casca de árvores específicas). O texto da Bíblia foi preservado e transmitido mediante seus manuscritos. Nos tratados sobre a Bíblia, a palavra manuscrito, é sempre indicada pela abreviatura MS, plural MSS ou Mss. Há em nossos dias cerca de 40.000 Mss da Bíblia, preparados entre os séculos II e XV.

O Antigo Testamento foi escrito originalmente em hebraico. Pequenos trechos como Esdras 4:8 a 6:18; 7:12-26; DayanUl 2:4 a 7:28 (Dn) e YarmiYAOHU 10:11 (Jr) foram escritos em Aramaico que é o mesmo que Siríaco.

Depois do cativeiro Babilônico, os Yaohudim passaram a falar aramaico que era a língua falada pelo Messias e seus discípulos, embora também, naquele tempo, já se conhecesse o "KOINE" (comum), idioma popular do grego. Segundo alguns estudiosos da Bíblia, todo o Novo Testamento foi escrito nesse idioma com exceção do livro de ManYAOHU (Mt), que foi escrito em hebraico ou aramaico. Descobertas recentes lançam dúvidas sobre esta afirmação.

É importante notar que os três idiomas da Bíblia ainda são falados hoje! O hebraico é a língua oficial da Nação de Yaoshorul; o aramaico é a língua dos cristãos assírios na Pérsia e no Iraque; o grego, naturalmente é a língua da Grécia. Embora com o passar dos tempos, esses idiomas tenham sofrido algumas modificações, têm pouca diferença, e as suas bases são as mesmas.

O Hebraico

Na própria Bíblia a língua hebraica é chamada judaica (NaokhemYAOHU 13:24) (Ne), ou a língua de Canaã (YaoshuaYAOHU 19:18) (Is).

O Alfabeto (Alefbets) que é usado possui 22 letras, todas consoantes, sem qualquer sinal de vocalização, pois os sons vocálicos eram supridos pelo leitor durante a leitura, o que dava origem a constantes enganos, porque haviam palavras com as mesmas consoantes, mas, com acepções diferentes. Quer dizer que a pronúncia exata dependia da habilidade do leitor, levando em conta o contexto e a tradição. É por causa disto que perdeu-se a pronúncia de muitas palavras Bíblicas. Mais tarde, após o século VII, um sistema de sinais foi inventado com pequenos símbolos, para indicar as vogais corretas. Esses pontos são colocados em cima, em baixo ou dentro das consoantes, perpetuando-se assim a pronúncia tradicional da palavra. A esse sistema chama-se "Massorético, que deriva-se da palavra "MASSORETAS", derivada de "MASSORAH", que quer dizer tradição. Massoretas são Yaohudim habitantes de tiberíades que no século VI fixaram a pronúncia já tradicional do hebraico.

Qualquer texto bíblico posterior ao século VII é chamado "Massorético", porque contém os sinais vocálicos.

O Aramaico

Era a língua falada pelos povos ao Norte e Nordeste de Canaã, da Síria até o Alto Eufrates. O aramaico é um idioma semítico falado desde 2000 AM em Arã e Síria. A influência do aramaico foi profunda sobre o hebraico, começando no cativeiro do reino de Yaoshorul em 722 AM, na Assíria e continuando através do cativeiro do reino de Judá em 587 AM, na Babilônia. No ano 536 AM, quando Yaoshorul começou a regressar do exílio, falava o aramaico como língua vernácula. E é por essa razão que no tempo de Esdras, as escrituras ao serem lidas em hebraico, era preciso que o seu significado fosse explicado. (NaokhemYAOHU 8:5,8) (Ne).

Nos tempos do Messias YAOHUSHUA, o aramaico tornou-se a língua popular dos Yaohudim e nações vizinhas; estas foram influenciadas pelo aramaico devido às transações comerciais dos Arameus na Ásia Menor e Litoral do Mediterrâneo. Em 1000 AM o aramaico já era a língua internacional do comércio nas regiões situadas ao longo das rotas comerciais do Oriente. O aramaico é também chamado de "Siríaco" (DayanUL 2:4 (Dn); Esdras 4:7. ARC) e também "Caldaico" (DayanUL 1:4) (Dn).

O aramaico tinha também o mesmo alfabeto que o hebraico, apenas diferia nos sons estruturais de certas partes gramaticais. Como o aramaico não tinha vogais, era muito parecido com o hebraico.

O Grego

Quando Alexandre o Grande dominou o mundo com o Império Grego-Macedônio, levou o "KOINE" (comum), que era o idioma falado pelo povo do seu império. Sendo esse idioma de clareza, qualidade definida, facilidade de expressão e de comunicação.

O Grego faz parte do grupo das línguas Arianas. Vem da fusão dos dialetos Dóricos e Áticos. Os Dóricos e os Áticos foram duas das principais tribos que povoaram a Grécia.

Das linguagens bíblicas, o grego é o mais focalizado entre os povos atuais de línguas greco-latinas, devido à semelhança. O grego do Novo Testamento não é o grego clássico dos filósofos, mas o dialeto popular do homem de rua, comum, estudante, que todos podiam entender, denominado "KOINE" (comum). Esse dialeto formou-se a partir das conquistas de Alexandre em 336 AM. A Grécia tornou-se império cultural mundial, e toda a terra conhecida recebeu a influência da língua grega. O alfabeto grego tem 24 letras, sendo a primeira o ALFA e a última, o OMEGA.

A Tradução da Septuaginta (LXX)

O Antigo Testamento foi escrito em hebraico, e o Novo Testamento considera-se que tenha sido escrito em grego, embora até hoje não se possa provar a veracidade desta afirmativa, havendo boas razões para se pensar que partes bem maiores dele tenham também sido escritas originalmente em hebraico ou aramaico, além do livro de ManYAOHU (Mt).

Uma tradução grega muito importante, do Antigo Testamento, chama-se "Septuaginta". Foi a primeira versão do Antigo Testamento para o grego, no terceiro século. Conta Aristéia, escritor da corte de Ptolomeu Filadelfo que reinou de 285 - 246 AM, que ele escreveu a seu irmão, monarca Egípcio Filócrates (100 AC), que por proposta de seu bibliotecário Demérito de Falero, solicitou ao sumo-sacerdote judaico Eleazar, que lhe enviasse doutores versados nas Sagradas Escrituras para preparar-lhe uma versão das mesmas em grego. Ele muito ouvira falar das Escrituras, e queria a referida versão para enriquecer sua vasta biblioteca em Alexandria.

O vocábulo "Septuaginta" quer dizer em latim "SETENTA" e é citado em referência da seguinte maneira: LXX. Essa tradução foi feita na ilha de Faros, no porto de Alexandrino por 72 sábios Yaohudim, sendo 6 de cada tribo em (100 AC). O trabalho foi realizado em 72 dias.

Na Septuaginta, é registrada a presença de alguns livros apócrifos. Os Yaohudim, que fizeram a tradução, eram do Egito e foram influenciados pela literatura apócrifa.

Os lívros apócrifos:

TOBIAS - Este livro foi escrito em Caldáico. Tobias, pai e filho, foram seus autores.

JUDITE - Ignora-se quem foi o autor desta história cuja tradição são usadas em Nome do Altíssimo.

SABEDORIA - É incerto quem foi o autor deste livro, que trata da sua própria pessoa, enaltecendo as suas próprias qualidades.

ECLESIÁSTICO - Seu autor, escreveu acerca da doutrina e da sabedoria.

BARUQUE - Contrariamente aos profetas, que falaram por inspiração do Altíssimo (2Pe 1:21), Baruque não falou em Nome do Altíssimo.

MACABEUS - Não se sabe o nome do autor deste livro, que narra a história dos irmãos macabeus.

Logo depois da ressurreição e ascensão do Messias YAOHUSHUA, aqueles que foram testemunhas oculares de Sua glória, foram a todos os lugares, pregando a Gloriosa Mensagem. De boca em boca eles anunciavam as Boas Novas da Salvação que YAOHUSHUA havia trazido. Com o passar dos anos, entretanto, surgiu a necessidade de registrar aquilo que ensinavam; foi então que os livros do Novo Testamento começaram a ser escritos. Alguns foram escritos na Palestina, outros na Ásia Menor, na Grécia e em Roma.

É bem provável que muitas cópias, logo após terem sido escritas, tenham entrado logo em circulação entre as congregações. Assim, pouco a pouco, cada congregação organizava a sua coleção de livros, que consideravam inspirados, colocando-os juntos às Escrituras do Antigo Testamento. Todo o Novo Testamento levou menos de 100 anos para ser escrito, porém levou mais de 400 anos para ser canonizado.

Dos MSS originais, saídos das mãos dos escritores, não há nenhum. É provável que se houvesse algum, os homens os adorariam, mais do que o Seu Supremo Autor.

A falta dos MSS originais provém do seguinte:

O costume dos Yaohudim de enterrar todos os Mss estragados pelo uso, ou qualquer outra coisa.

O monstro Antioco Ephifanes, Rei da Assíria (175-164 DM) dominou sobre a Palestina, e durante seu reinado foi extrememente cruel, sádico; tinha prazer em praticar a tortura. Decidiu exterminar a religião judaica, assolou Jerusalém em 168 DM, profanou o que restara do templo e destruiu todas as cópias que achou das Sagradas Escrituras.

Nos dias do feroz Imperador Deocleciano (228-305 DM), os perseguidores dos convertidos ao Messias YAOHUSHUA destruíam quantas cópias achassem dos escritos sagrados. Ele chegou a julgar que tivesse destruído tudo, pois mandou cunhar uma moeda comemorando tal vitória.

O Período "Ante-Nicene"

Antes de abordarmos este assunto e os demais que se seguem, é necessário um importante esclarecimento para que o leitor medite atentamente. Suponhamos que um grupo de pessoas é seguidor da religião "A". Por qualquer razão, um dia, 90% destes seguidores passam a crer em algo diferente, formando então a religião "B". É um grande erro afirmar-se que a religião "A" se transformou na religião "B" pelo fato de grande parte de seus seguidores terem aderido ou formado a religião "B". O correto é entendermos que, apesar de numericamente inferior, a religião "A" seguiu seu caminho, e a religião "B" saiu de dentro da religião "A" para um caminho diferente. Há um grande erro cometido por historiadores, comentaristas e outros estudiosos em afirmar que o Corpo de YAOHUSHUA, como é tratado nas Sagradas Escrituras o conjunto de pessoas que fielmente crêem nEle e O seguem, tenha se transformado numa série de religiões paganizadas e idolátricas ao longo dos séculos.

O mais correto é, antes de tudo, considerar-se que muitos foram os que se desviaram da sã doutrina, formando religiões e mais religiões, mas não o Corpo de YAOHUSHUA, talvez numericamente em inferioridade, que contudo é um REMANESCENTE fiel atravessando os séculos, enquanto os desvios desta fé pura na doutrina de YAOHUSHUA e dos apóstolos se avolumaram em caminhos outros. O Corpo de YAOHUSHUA, que em hebraico é referido pela palavra "Oholyao", não deve jamais ser confundido com as religiões que dele se desviaram. Em toda evasão majoritária existe sempre a fidelidade e permanência minoritária, à qual as escrituras se referem como o REMANESCENTE. Assim, quando nos referirmos ao "cristianismo" não estaremos nos referindo a este remanescente, a "Oholyao", mas sim às religiões diversas desviadas da "Oholyao".

Em meados do segundo século, as congregações já haviam perdido muito da sua santidade, por causa da influência do judaísmo e, particularmente, do paganismo.

O primeiro concílio, após a ligação da "Igreja" com o Império, é chamado de "CONCÍLIO DE NICEIA". O período dos três séculos anteriores a este concílio é chamado "ANTE-NICENE".

Durante os segundo e terceiro séculos, a sabedoria bíblica, a fé genuína e total da palavra de YAOHU UL, foi bombardeada de todos os ângulos com interpretações variadas.

A maioria dos grandes pais da igreja foram influenciados por filosofias baseadas em Platão, Aristóteles, Pitágoras e outros.

A influência do judaísmo dentro da "Oholyao" foi mais fácil de ser reduzida pelos apóstolos, do que a influência do gnosticismo. Os "gnósticos cristãos" tentaram fazer o casamento entre a "arte da sabedoria humana" e a fé pura, chamada por eles de "FÉ-CEGA".

Damos aqui uma lista dos pais da igreja, que mais foram influenciados pelo gnosticismo

JUSTINO O MÁRTIR - ? - 165 DC

Justino estudou com um "Estóico", um famoso "Pitagoriano" e um "Platonista" que muito influenciaram o seu pensamento. Justino após convertido ao "cristianismo", tornou-se um grande defensor da fé. Escreveu muitas obras e algumas destas até as enviou ao próprio Imperador Atonenus Piu.

Heresias ensinadas por Justino:

a) O Altíssimo por ser sublime demais, não poderia relacionar-se com os homens, ou estar ativamente envolvido nos acontecimentos da face da terra. Deixou também a idéia que a onipresença de YAOHU UL é praticamente impossível.

b) O ser humano depende exclusivamente de sua vontade própria, e não da atuação do Espírito Santo em seu coração, para sujeitar a satanás e para seguir a YAOHU UL.

Justino foi morto numa perseguição em mais ou menos 165 DM. Não considerava a si mesmo um gnóstico, mas muito influenciou o "cristianismo" com idéias do gnosticismo.

Hoje, Justino é considerado um excelente "cristão" pelos católicos, e exaltado como mártir pelos protestantes.

TERTULIANO

Tertuliano foi o primeiro escritor que combinou elementos da lei romana e da filosofia estóica como elementos na sua doutrina. Por ter escrito a maior parte dos seus ensinos em latim, ele foi um dos que mais contribuiram para a formação da "Teologia Latina".

Nomes famosos da "Teologia Católica", como CIPRIANO, JERÔNIMO e AGOSTINHO, foram influenciados por ele.

Tertuliano defendia a prática de uma religião ascética e legalista, como condição básica para uma vida de vitória sobre o pecado. Por esta razão é que Tertuliano inclinou-se para o MONTANISMO misturado com ESTOICISMO.

ORÍGENES - 185 - 254 DM

Orígenes foi talvez o mais profundo pensador e o mais preparado intelectualmente da história que envolve o "cristianismo". Ele viajou por Roma, Arábia, Palestina e Grécia. Jerônimo o excedeu somente em hebraico.

Orígenes devotou muito do seu tempo a conhecer todos os sistemas gnósticos, especialmente o Neo-Platonismo, que estava sendo formulado sob a liderança de AMMONIAS SACCAS que, de alguma forma, contribuiu para que o nome de Orígenes ficasse mais famoso, uma vez que os "gnósticos cristãos" e pagãos frequentavam e participavam juntos de suas aulas.

Foi Orígenes quem desenvolveu um sistema de interpretação bíblica alegórica, que era aceito há mais de 200 anos pelos filósofos Yaohudim ARISTOBULOS e FILO. Os "gnósticos cristãos" faziam uso dos sistemas de interpretação alegórica para encontrar meios de harmonizar os ensinos de Platão com as Escrituras Sagradas.

CIPRIANO - 200 - ? DM

Foi Cipriano quem transferiu a teologia e a forma de vida de Tertuliano, para dentro da fé pura, criando assim um desvio do caráter da pregação original dos apóstolos, para o que é hoje conhecido como Igreja Católica. Cipriano começou a defender um governo centralizado, onde os bispos eram sucessores diretos aos apóstolos, pretensamente "nomeados pelo Altíssimo", e como tais, possuíam direitos supremos de agirem em nome do Messias.

CLEMENTE DA ALEXANDRIA - 190 - ? DM

Clemente foi um sábio na filosofia e literatura grega. No ano 190 ele assumiu o lugar de Pontanaenus (considerado por Clemente como o mais profundo gnóstico de sua época) como professor na escola de iniciação ao gnosticismo na Alexandria (cidade no Egito que guardava a maior biblioteca do mundo).

Um dos principais ensinos de Clemente é que na "escada" cristã, primeiro O Filho, segundo os anjos, depois os filósofos cristãos e finalmente os outros cristãos, por isso concluiu que certamente a grande maioria nunca alcançará a perfeição.

Os adeptos dos seus ensinamentos passaram a viver sua vidas isolados do mundo, por que o filósofo, sendo mais espiritual, não podia viver no meio dos menos espirituais, dizia Clemente, ou a sua mente seria contaminada.

ZEPHIRINUS - 199 - 217 DM

Pregava um "cristianismo" mais social ou liberal moralmente e intelectualmente fraco.

Permitiu a entrada de muitos falsos mestres que desviaram ainda mais as pessoas dos princípios e doutrinas dos apóstolos.

PAPA CALLISTUS - ? - 222 DM

Seguiu os ensinamentos de Zephirinus, aceitou também que o Altíssimo Pai e o Altíssimo Filho eram um só, nascidos de uma mulher; assumiu também a autoridade de perdoar todos os pecados dos excluídos da Igreja Romana e ensinou que, embora um bispo cometesse um pecado mortal, ninguém poderia substituí-lo. Desta idéia originou-se a doutrina da "Infalibilidade Papal".

O Papa Calistus permitiu a adúlteros fazerem penitências públicas e receberem o perdão.

AGOSTINHO

Grande por sua influência nas doutrinas da "Igreja". Seu contato com os FATALISTAS "Manichaevistas" muito o influenciou com o pensamento de que a natureza humana é fundamentalmente má e a libertação do mal um desilusão. As influências do neoplatonismo quase o levaram a aceitar o semi-panteísmo.

Agostinho se converteu ao catolicismo e se tornou bispo, no norte da África. Algumas das suas idéias, tornaram-se parte da teologia católica.

Na Idade Média, Agostinho foi o que mais influenciou o catolicismo, ajudando nas suas vitórias sobre a Igreja Ortodoxa Oriental. A África do Norte deu três grandes líderes à Igreja Católica Romana: TERTULIANO, CIPRIANO e AGOSTINHO.

HILDEBRANDO - O Papa Gregório, o Grande - (540 - 604)

Ele influenciou muitas das doutrinas da igreja católica. Estendeu a autoridade da "Santa Sé" fora de Roma, através das missões e alianças com reis do oeste e com o imperador oriental.

Sua teologia era Agostiniana, e defendeu a doutrina do purgatório, sustentada por Cipriano e Agostinho.

Conclusão

Ao final do segundo século, a "Oholyao", com sua fé pura na doutrina dos apóstolos, já tinha passado por muitas dissidências, pela influência do pensamento pagão filosófico. Também havia um esforço contínuo de se evitar as perseguições desencadeadas pelos imperadores que, em muitos casos, colocavam os verdadeiros fiéis em lugares fechados para serem comidos por leões ou para serem vítimas de gladiadores aos olhos do povo e representantes do governo. Grande número dos mais fiéis morreu, deixando uma carência espiritual muito grande. Contudo, o REMANESCENTE seguiu seu caminho e permanesce até os dias atuais.

Dentro deste imenso cenário de desvio da fé pura da doutrina dos apóstolos, com a manipulação das Sagradas Escrituras por parte de pessoas verdadeiramente descompromissadas com a verdade, é agora fácil entender a facilidade que satanás encontrou para executar seu plano maligno revelado em YarmiYAOHU (Jr) 11:19, a corrupção dos Nomes mais Sagrados que a humanidade possa ter conhecido.

É preciso, porém, considerar, que algo que nunca tenhamos conhecido não representa necessariamente uma "novidade". Algo pode ser novidade para nós, no momento em que tomamos conhecimento, mesmo que seja um fato mais antigo do que a própria existência humana. Muitos consideram, levianamente, a questão do NOME como "novidade", simplesmente porque nunca tinham ouvido falar sobre isso em suas vidas. Contudo, esta questão é tratada nas Sagradas Escrituras com enorme clareza, e é um assunto tão antigo quanto Êxodo 3:15, onde YAOHU UL deu a conhecer o Seu Nome a Mehushúa (Moisés). Moisés teve uma preocupação grande, de se informar sobre o NOME dAquele que o estava enviando para uma grande missão, antes de sair em missão. Infelizmente, nem esta preocupação de Moisés, nem as palavras de YAOHUSHUA de "Santificado seja o Teu Nome", são compartilhadas por muitos que se dizem hoje seguidores das Sagradas Escrituras. Apenas usam nomes e títulos corrompidos malignamente, porque sempre aprenderam assim, mas nunca investigaram. Certamente já leram em suas Bíblias algumas centenas de vezes, além de orarem algumas milhares de vezes, "Santificado seja o Teu Nome", mas nem por um segundo sequer pararam para perguntar: o que isso realmente significa?

A captura espiritual da assim-chamada "Religião Cristã"

No início do quarto século, o cristianismo, especialmente em Roma, já gozava de certa posição social por causa da sua cultura e de alguns membros mais ricos. Isto por causa da influência dos pagãos que se diziam convertidos.

Ha-satan procurou estabelecer o seu novo quartel-general em Roma, lutando com todo ardor para estabelecer uma igreja universal, usando a POLÍTICA para conseguir uma união falsa e degeneradora, pelo fato de que a base seria misturada com todas as religiões e filosofias existentes.

Se todos os povos fossem da mesma religião, pensava o Imperador Constantino, politicamente seu Império ficaria para sempre. Que idéia diabólica! Constantino gerou um monstro de duas cabeças e dois apetites. "A Igreja e o Estado". Cada cabeça queria poder sobre a outra.

Algumas confusões doutrinárias que chegaram até os nossos dias, foram desvios da congregação primitiva, do primeiro ao quarto século. Vejamos por exemplo:

1- Já no início do quarto século, boas obras e outros méritos pessoais contribuíam para a salvação do indivíduo.

2- Lugares, ossos ou qualquer coisa que estivesse relacionada com a história de um mártir, já estavam sendo veneradas por muitas pessoas.

3- A interpretação alegórica das Escrituras Sagradas conduziu à muitas heresias.

4- A doutrina do "PURGATÓRIO", cuja origem é encontrada no "ZOROASTRISMO", religião pagã praticada na Pérsia, já era aceita por muitas pessoas entre os desviados da sã doutrina, no IV século. Em especial, esta doutrina foi criada para encher os cofres da religião, com dinheiro e grandes propriedades.

5- Muitos clérigos eram essencialmente pagãos e adoradores de Zeus.

6- O paganismo já havia influenciado também a doutrina de adoração aos santos.

7- E muito mais, que o espaço e o objetivo proposto não nos permitem continuar citando.

A captura política da assim-chamada "Religião Cristã"

Constantino, muito preocupado com o reino fragmentado por causa das muitas religiões, teve a idéia de uma só religião. Uma religião que poderia unificar e satisfazer todos os grupos do Judaísmo, Cristianismo e Filosofias Pagãs ao mesmo tempo. Constantino cometeu muitos crimes para satisfazer sua ambição política. Entre as suas vítimas estão o seu cunhado, seu sobrinho, seu filho e sua própria mãe.

Concílio Ecumênico

Agora chamaremos sua atenção para os denominados "Concílios Ecumênicos" ou "Concílio do Império". Chamaremos a atenção para somente oito, e estes convocados por diferentes imperadores, e todos eles realizados entre as igrejas do oriente ou igrejas gregas. Assitiram-nos alguns representantes do ramo ocidental (igreja católica romana).

1- O primeiro desses concílios foi realizado em Nice ou Nicéia em 325 DM e foi convocado por Constantino.

2- O segundo concílio reuniu-se em Constantinopla em 381 DM e foi convocado por Teodósio o Grande.

3- O terceiro concílio reuniu-se em Éfeso em 431 DM e foi convocado por Teodósio II e por Valeriano III.

4- O quarto concílio reuniu-se em Calcedônia em 451 DM e foi convocado pelo Imperador Marciano, e nele foi promulgada a doutrina que conhecemos como "Mariolatria".

5- O quinto concílio foi realizado em Constantinopla em 553 DM e foi convocado por Justino.

6- O sexto concílio foi realizado em Constantinopla em 680 DM e foi convocado por Constantino Poganato.

7- O sétimo concílio foi chamado para se reunir em Nicéia em 787 DM. A Imperatriz Irene o convocou e nele parece ter tido início a ADORAÇÃO DE IMAGENS, além de ser confirmado definitivamente o CULTOS AOS SANTOS.

8- O oitavo concílio, convocado pelos imperadores ao que chamamos de "Concílio do Oriente", reuniu-se em Constantinopla em 869 DM e foi convocado por Basilio Marelo.

Mais conclusões

Basicamente, nos meados do sexto século, a Igreja Católica Romana e a Igreja Ortodoxa Oriental já estavam formadas. Temos visto as mudanças e desenvolvimentos das doutrinas e práticas nos cultos da igreja "Cristã Católica". Com o estabelecimento de uma religião para todo império, multidões de pagãos foram batizados sem uma mínima compreensão da verdade ou experiência de salvação.

Nestes mesmos tempos, o acesso dos devotos às Sagradas Escrituras já estava dificultado pelos religiosos. Lembramos que a Bíblia não era impressa, e mesmo não havia papel onde pudesse ser escrita, ainda mesmo que a imprensa tivesse sido inventada. O material usado para escrever constava de pergaminhos, que eram extraídos de peles de cabras ou de carneiros e papiros, que eram feitos de polpa de algumas espécies de madeiras. Assim, para se imprimir um livro do tamanho da Bíblia, nesse material, e em caracteres de punho, escrito com estiletes em lugar de penas (como usamos hoje), seria por certo um enorme volume, talvez maior do que o que alguns homens pudessem carregar.

Não havia então mais de 30 Bíblias completas em todo o mundo.

Eram encontradas muitas porções ou livros da Bíblia, como ManYAOHU (Mt), Marcos, Lucas, YAOHUrránam (Jo), Atos ou algumas das epístolas ou Apocalipse ou mesmo livros do Velho Testamento.

Observamos aqui que o CANON do Velho Testamento teve o seu reconhecimento perto do ano 90 DM, em Jamna, na Palestina e o CANON do Novo Testamento teve o seu reconhecimento no ano 397 DM, no II Concílio de Cartago, apesar de já no ano 100 DM, todo o Novo Testamento já ter sido escrito.

A Idade das Trevas - (800 - 1517)

Apesar de seu pretexto de defender a mensagem das Boas Novas, baseados nos dados da história medieval, podemos afirmar que a Igreja Católica tornou-se uma forte aliada do rumo de satanás aqui na terra, por causa da sua politicagem, imoralidade e corrupção.

Ao chegar ao fim do oitavo século, a Igreja Católica Romana estava cheia de pessoas não regeneradas. Sistemas disciplinares foram organizados em "Livros de Penitências", punições físicas foram impostas para as infrações menores da lei. Por exemplo: Um dos livros de penitências mais conhecidos foi escrito pelo arcebispo de Canterbury, na Inglaterra. A punição para um bispo, por causa de embriaguez era de 30 dias de penitências, porém, para um monge, a punição era de 40 dias, e para um presbítero ou diácono era de 15 dias. Fornicação, incesto e outros pecados, possuíam penas de penitências que podiam variar de um a vinte dias, ou ao restante da vida do indivíduo.

Ao final do período medieval (Idade das Trevas), a Igreja Romana controlava o destino das almas, conforme os seus dogmas. Casos existiam em que a Igreja Romana aplicava estas punições contra comunidades inteiras, que não se submetiam à orientação do Papa.

Para prevenir a disseminação dos pontos de vista, de certo modo contrários aos da Igreja Católica, muitos planos e medidas extremas foram adotados. Em primeiro lugar, todo e qualquer escrito, que contivesse idéias diferentes das católicas, seria queimado. Por toda a parte, os que persistiam em escrever e pregar, experimentavam a morte pelo martírio. Este foi um período desesperadamente sangrento. Os católicos, por estranho que pareça, acusavam a todos que recusavam a abandonar sua fé, que recusavam a crer como católicos. Estes eram chamados de heréticos, e os condenavam como tal.

Esta religião, já há muito tempo desviada da sã doutrina dos apóstolos, agora quase totalmente paganizada e judaizada, misturada com toda espécie de cultura popular e interesses humanos, denomina-se "cristã" e passa a inserir os nomes de seus ídolos pagãos e populares em associação aos relatos bíblicos. De dentro deste emaranhado de imundícies e cultos pagãos, transbordam doutrinas heréticas e nomes de ídolos em substituição aos nomes verdadeiros utilizados pelos apóstolos e registrados por eles.

Entre todos os ídolos pagãos da época, indiscutivelmente o maioral da mitologia grega, Zeus, foi o que mais se destacou como centro da idolatria. A crença popular em sua superioridade e supremacia era tão intensa que seu nome passou a ser usado genericamente, quase como sinônimo de soberania ou supremacia. Seu nome, "Zeus", deu inicialmente origem a "Theos", chegando à língua portuguesa como "Deus".

Muitos dos que buscam sinceramente o verdadeiro Criador de todas as coisas, por ignorância e tradição de linguagem e ensino, referem-se por este título ao Criador Onipotente, sem perceber a ofensa e blasfêmia que cometem, tão somente por chamá-lO pelo nome de um ídolo pagão.

Re: Que significa dizer que "Fora da Igreja não há salvação"?
Escrito por: rodrigo netto (IP registado)
Data: 08 de May de 2004 21:34

A assim-chamada "reforma protestante"

Existe um pensamento geral, embora bastante errôneo, de que a congregação primitiva dos apóstolos se tenha corrompido, dando então lugar a uma congregação caída, que teria então se levantado novamente pela reforma protestante. Este tipo de pensamento errôneo é que leva muitos a pensarem que a igreja católica romana, junto à igreja ortodoxa oriental, fossem apenas expressões caídas da congregação original dos apóstolos, sendo as atuais igrejas protestantes, com suas inumeráveis denominações, a expressão "restaurada" daquela mesma congregação.

Isto é errôneo por razões bem simples:

1) Não é a quantidade de pessoas que determina que tal ou qual crença exista ou não. Se, por exemplo, a crença "budista" existir em apenas uma única pessoa sobre a terra, então a crença "budista" existe. Considerando, em hipótese, que todas as pessoas budistas, à excessão de uma única, passem a ser, por exemplo, islâmicas, não se pode afirmar que o budismo se transformou em islamismo. Neste caso, o budismo continua sendo budismo em uma única pessoa, e o islamismo continua sendo islamismo nas pessoas que já lá estavam e mais estas que para lá foram.

Este é o erro primordial de se considerar que a fé da congregação original dos apóstolos, conforme relatado no livro de Atos, se tenha transformado em paganismo católico. As grandes massas pagãs, podem, sim, ter sido maioria, e os relatos históricos são sempre centrados nos poderosos e nas maiorias.

Temos de considerar aqui o sentido bíblico da importante palavra "REMANESCENTE". Em toda a história da humanidade, sempre houve e haverá até o último dia, um REMANESCENTE fiel à verdade, independente de que caminho a grande maioria possa seguir. Com isso em mente, devemos considerar, sim, que o REMANESCENTE permaneceu sempre fiel, enquanto as massas paganizadas se avolumavam, ocupando os registros históricos, e sendo erroneamente consideradas como a "versão caída" do Corpo de YAOHUSHUA (Oholyao). Não existe e nunca existiu tal coisa como uma "versão caída" da Oholyao. O Corpo de YAOHUSHUA, nem que seja formado por uma única pessoa sobre a terra, está sempre de pé, sadio, e esteve sempre de pé ao longo destes 20 séculos.

2) As assim-chamadas "igrejas cristãs" que começaram a ocupar espaço no mundo, como a católica, ortodoxa grega, e mais tarde o protestantismo, nunca compartilharam da mesma crença da congregação original dos apóstolos, a começar pelos seres cultuados que eram radicalmente diferentes dos cultuados pelos apóstolos, devido ao paganismo que prevalescia e prevalesce até os dias de hoje, dentro destas crenças. O primeiro e importantíssimo desvio das "igrejas cristãs" foi a adoção de um falso nome do messias em lugar do verdadeiro. A congregação primitiva dos apóstolos cultuava YAOHUSHUA e O pregavam como o verdadeiro Messias e Salvador. As "igrejas cristãs" formadas desde os primeiros séculos, trataram de introduzir, escamoteadamente, o nome do ídolo Zeus em substituição ao verdadeiro Nome do Messias YAOHUSHUA. Ao contrário do que muitos possam pensar, isto não se trata somente de uma mudança eventual de nome, mas sim da pessoa que passou a ser invocada como salvador delas. Deixaram de invocar o Único Salvador, YAOHUSHUA, passando a invocar Iosous (Io + zeus), Iesu, e finalmente, Jesus.

O protestantismo se originou de dentro da igreja católica, mas a igreja católica permanece dentro do protestantismo até hoje

Muitas pessoas vêem as inúmeras denominações protestantes, ou mais recentemente denominadas "evangélicas", como uma restauração da verdadeira fé apostólica, tendo deixado para trás os erros do catolicismo romano. São os protestantes atuais, ou evangélicos, os maiores críticos do catolicismo romano desde a reforma. Contudo, não conseguem perceber que são na realidade apenas católicos "mais próximos" da fé apostólica, embora mantenham ainda inumeráveis caracteristicas herdadas de sua origem católica romana.

Hoje em dia, quando um cientista sai de um laboratório contaminado pelas piores e mais fatais bactérias, ele é obrigado a passar por um banho esterilizante, com aplicação de raios ultra-violeta, para garantir que não traga para fora nem ao menos uma única bactéria de lá de dentro.

Infelizmente tal não sucedeu quando os protestantes saíram do catolicismo romano. Nem os tão proclamados anabatistas, dos quais os batistas afirmam ter sua origem, passaram por esta esterilização completa. De um modo geral, o protestantismo trouxe consigo inúmeras bactérias espirituais fatais do catolicismo romano. Diversas características do catolicismo romano são facilmente identificáveis no protestantismo ou nos chamados evangélicos, dos dias atuais.

Vejamos algumas destas características:

1) Os protestantes, ou evangélicos, invocam o mesmo nome do ídolo, herdado da mitologia greco-romana de "Zeus", que os católicos adotaram como o nome do messias deles desde o princípio. Para o observador mais atento e amoroso pela verdade, é fácil constatar que este nome é invocado no candomblé, na macumba, no espiritismo, em diversas religiões orientais "cristianizadas", na cabala, na maçonaria (como sendo um dos seus mestres ilustres), no catolicismo romano e no protestantismo. Bem próximo à minha residência, há um centro espírita que anuncia em letras prateadas em sua fachada: "Nós somos seguidores de Jesus, Kardec e Ramatis". Apesar de YAOHUSHUA ter afirmado que a salvação vem dos judeus, houve uma repulsa generalizada por toda origem hebraica, da verdadeira fé apostólica, por parte de todos estes. Apesar de estar tão claramente registrado no livro de Atos 4:12 que "nenhum outro nome nos foi dado debaixo dos céus, pelo qual importa que sejamos salvos", parece que a tradição e facção de todos estes, tem prevalência sobre as Sagradas Escrituras.

2) Os protestantes mantêm festas católicas pagãs em seu calendário de festas "santas". Não é objetivo deste material discorrer sobre as origens pagãs das celebrações de natal, mas sem dúvida, esta festa pagã é celebrada tanto por católicos como por protestantes, como pelo mundo em geral. As Sagradas Escrituras afirmam que não há nenhuma comunhão entre a luz e as trevas. Com relação ao natal, estariam as escrituras erradas, ou tanto os católicos como os protestantes, e também os mundanos, participam das mesmas trevas?

3) Os protestantes se levantaram contra os dogmas papais, mas, sem excessão, cada denominação protestante criou seus próprios dogmas. Algumas denominações, ignorando os originais gregos do Novo Testamento, passaram a ignorar a palavra "imersão" para adotarem o neologismo "batismo", criando assim as mais diversas formas de "batismo". Qualquer pessoa, por menos cultura que possua, sabe o que significa "imergir". Porém o neologismo "batizar" se transformou apenas em alguma espécie de ritual onde há água. Algumas das denominações protestantes praticam o "batismo" por aspersão de água sobre a cabeça, exatamente aos moldes católicos. Outros destes "dogmas" protestantes, que variam de denominação para denominação, são as questões de vestimenta, uso de dons espirituais, tipos de governo, etc. Algumas denominações evangélicas atuais se utilizam de vestes diferenciadas para o "clero", e fazem as mesmas distinções entre clero e leigos, herdadas do catolicismo romano. Não são poucos os líderes evangélicos que usam vestes e colarinho idêntico aos padres católicos.

4) A grande maioria das denominações evangélicas tem como uma máxima de estabelecimento a construção de prédios, erroneamente denominados "templos". Esta é, sem dúvida, uma grande herança católica. Algumas destas denominações se referem a seus prédios como sendo "catedrais", comprovando mais e mais a herança católica. Apesar das Sagradas Escrituras afirmarem e reafirmarem que o Altíssimo não habita em casas feitas por mãos humanas, e também que a habitação de YAOHU UL são os corações dos verdadeiros fiéis em YAOHUSHUA, tanto católicos como protestantes têm seus "templos" construídos por mãos humanas, nos quais centralizam, senão toda, ao menos grande parcela de suas atividades. A despeito das afirmações de que tais prédios não passam de um lugar onde as pessoas possam se reunir, a verdade é que o que se permite fazer ou conversar dentro destes prédios é bem diferente do que é permitido fazer ou conversar fora dos mesmos prédios. Não são poucas as denominações evangélicas que se referem ao local de reunião como o "santuário".

5) Por mais antagônico que possa parecer, os protestantes romperam com o catolicismo (ao menos oficialmente) baseados em fatos bíblicos diversos, a começar pelos que apontavam para a justificação exclusiva pela fé. É aparentemente antagônico que a mesma Bíblia que é usada contra os êrros católicos, não é considerada fundamentalmente como regra de fé protestante. Qualquer protestante que ler estas palavras, irá imediatamente afirmar que a Bíblia é, sim, sua regra de fé e conduta, e eu creio mesmo que esta afirmação possa ser sincera; contudo, esta base bíblica protestante é bastante seletiva quanto aos textos. Alguns textos são decorados e recitados frequentemente; outros são ignorados e não são sequer cogitados uma única vez. De modo geral, todo o ensino escritural relativo ao NOME, apesar de enormemente prioritário, é completamente negligenciado em aulas ou cultos. Por amor a estas pessoas sinceras de coração para com a verdade das Sagradas Escrituras, e sem negligenciar o amor pelas demais também, é que entendemos ser necessário este material sob o título "Santificado seja o Teu Nome", porque esta simples frase já foi lida milhares de vezes, mas certamente negligenciada em seu significado as mesmas milhares de vezes. O domínio e propriedade sobre a verdade escritural, tão assumido pelos Papas católicos, é hoje igualmente exercido pelos protestantes, ou evangélicos, onde qualquer palavra que confronte suas crenças é, de imediato, considerada como heresia pecaminosa, sendo considerados como "anti-messias" ou "falsos profetas" seus locutores.

Para concluir, apresentamos abaixo uma figura que espero seja esclarecedora da realidade espiritual pela qual se tem passado, com seus desvios, apesar do REMANESCENTE permanecer inalterado, firme, sadio e vitorioso continuamente.

Re: Que significa dizer que "Fora da Igreja não há salvação"?
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 09 de May de 2004 01:39

Caro Rodrigo:

É pena que estes textos não sejam teus, pois teria muito gosto em discutiu-los tim-tim-por-tim-tim... Há aqui uma legião de pérolas, que, a meu ver, denotam uma de duas coisas: ou má fé ou muita ignorância. Talvez as duas coisas.

Basta referir alguns exemplos prosaicos... Pretender que o pensamento da Igreja foi determinado pelo gnosticismo, quando desde o princípio o que se passou foi exactamente o contrário, como já demonstra o evangelho de S. João, é um primeiro exemplo. Reduzir o contributo da exegese bíblica origeniana à alegoria é outra pérola de ignorância. Falar de período "ante-nicene" mostra que o escriba anda a copiar textos em inglês sem saber o que escreve. Chamar aos maniqueus "Manichaevistas" parece uma "pegadinha do Mução". Fazer uma descrição dos concílios como a que é feita nos "teus" escritos mostra certamente muita miopia e sobretudo desconhecimento da verdade histórica. Muitos elementos de fortes bases bíblicas são apresentados como uma invenção deste ou daquele concílio. Só faltou ao escriba dizer, como outros o fazem (cfr. a Ana Lisa, que assina textos sob o nickname de "História"), que um dos concílios acabou com a crença na reencarnação, porque até então os cristãos acreditavam na reencarnação... Como a reencarnação não vos "serve" não referiram esse exemplo. Enfim, a História de dois mil anos acaba por ser um enorme boião, de onde cada um tira o tipo de rebuçado que quer, escolhendo o sabor e a cor do rótulo... Enfim, cada um informe-se devidamente e ria-se do que mais gostar neste texto, que ele é bastante rico em disparates. E digo isto a sério.

No meio disto fala-se dos famosos "remanescentes" (nada como dar uma nota de heroicidade aos pretensos antepassados!), sem indicar quem são, sem mostrar um nome, sem mostrar em que acreditavam; e abusa-se do uso de "lugares-comuns", apimentados e falseados. Por exemplo, gostava de lembrar ao amanuense que aquilo a que ele chama "Idade das Trevas" (como gostam alguns da "lenda negra") é o tempo da formação das Universidades, do grande desenvolvimento do Direito, o tempo de fértil diálogo interreligioso e inter-filosófico (lembro Avicena, Averróis, Raimundo Lúlio...); é o tempo do aparecimento de uma importantíssima escola filosófica, a Escolástica, independentemente de se concordar ou não com ela e de outras escolas filosóficas, como o Nominalismo; é o tempo em que, apesar das chamadas invasões bárbaras, se mantiveram e copiaram importantíssimas obras; é, finalmente, o tempo da invenção da imprensa. Não sou medievalista, no sentido de ser um saudosista desse tempo, que teve os seus pontos negros, mas não mais que as outras épocas históricas. Demonizar a Idade Média, como se ela não tivesse nada de positivo ou como se o Renascimento fosse possível sem a Idade Média, é um mero exercício de pioretas ideológicas que pouco têm de objectivo. Não esqueçamos que todas as "Idades" fizeram as suas vítimas. A Idade Moderna, tão exaltada pelos "ilustrados" fez milhões de vítimas, com a escravatura, genocídios, guerras de religião, exploração dos pobres, endeusamento do dinheiro, do poder e da vaidade. A revolução francesa não escapa a este quadro e muito menos a Idade Contemporânea. Longe de estar a defender uma em detrimento de outras, quero apenas chamar a atenção para os muitos iluminados que para serem críticos repetem maquinal e acriticamente o que outros disseram para servir os próprios interesses. Já é tempo de desenvolver um sentido crítico alargado.

Mas todo o discurso do manuense tem como "núcleo" a defesa de uma premissa falsa: a ideia de que o Nome na Bíblia se reduz a uma fórmula de tipo mágico que tem que ser repetida "ipsis verbis". Coloco de novo algumas questões, às quais peço uma resposta directa e sem rodeios:

1) Se isso fosse assim, por que razão a Bíblia chama a Deus não um mas muitos nomes?

2) Que provas têm "vocês" de que os primeiros cristãos usavam unicamente o nome hebraico de Deus (mas qual deles?)? Ou, de outra forma, que provas têm de que os primeiros cristãos (da geração dos Apóstolos) não usavam as palavras gregas que estão no Novo Testamento que chegou às nossas mãos?

3) Se o Novo Testamento mantém algumas palavras hebraicas e aramaicas, porque não mantiveram o Nome, se ele era assim tão importante?

4) Será que Deus tem uma língua para o Seu nome se reduzir a esse idioma? Não será um Deus muito limitado? Será que Deus depende desse nome ao ponto de se não for correctamente pronunciado se chateia? :-(

5) Nota ainda uma coisa curiosa: na Bíblia dar o nome significa ter poder sobre essa realidade. Note-se que o nome Eva é dado pelo homem depois do pecado original, como que querendo dizer que no estado de graça inicial não existe domínio de "género", como agora se diz. Ora, se notares bem o episódio da sarça ardente, o nome de Deus é quase um não-nome. Deus define-se por uma forma verbal futura, de muito difícil tradução. A tradução "Eu sou Aquele que sou" é inadequada, até porque em hebraico não existe o verbo ser. Curioso, não? Por outro lado, sabemos também que os judeus nunca liam o tetragrama YHWH, pois quando chegavam a essa palavra liam "Adonai" e daí a controvérsia em saber se a melhor vocalização será "Jeová" ou "Javé"/"Yaweh". Na Bíblia o Nome significa a pessoa e a sua missão. Por isso Deus muitas vezes muda os nomes quando atribui uma nova missão: assim acontece com Abrão, com Pedro ou com Paulo. Portanto, dizer que não há outro nome que salve não é uma referência linguística nem tem nada a ver com ritos que eram comuns em religiões pagãs, como no antigo Hinduísmo, onde a pronúncia correcta dos nomes fazia parte integrante da religião. Se eu fosse tão desonesto como o autor do texto que publicas, que diz que a doutrina do purgatório tem origem no zoroastrismo, diria que os judeus messiânicos encontraram nos antigos rituais sânscritos as "bases" para as suas premissas. Mas eu não disse isso.

Caro Rodrigo, lamento dizer-te que todos os teus arrazoados se baseiam num enorme equívoco.

Alef

Re: Que significa dizer que "Fora da Igreja não há salvação"?
Escrito por: rodrigo netto (IP registado)
Data: 09 de May de 2004 02:36

olha amigo alef você até falou binito, ms saiba que de todas as tuas perguntas eu saberei dar as respostas

1) Se isso fosse assim, por que razão a Bíblia chama a Deus não um mas
muitos nomes?

o nome é um só e vários títulos. um título é el shaday(hebraico corrompido) que quer dizer supremo todo poderoso. veja não é um nome e sim um título como deus que vem do grego theos, não é nome é título nome como eu falei é um só e se deriva do tetragrama yhwh.

2) Que provas têm "vocês" de que os primeiros cristãos usavam unicamente o nome hebraico de Deus (mas qual deles?)? Ou, de outra forma, que provas têm de que os primeiros cristãos (da geração dos Apóstolos) não usavam as palavras gregas que estão no Novo Testamento que chegou às nossas mãos?

eles eram judeus e todo judeu fala aramaico(hebarico que sofreu influencia do egipsio) e alguns o hebraico. e como todos eram judeus. e a parte que vcs falaram ter recebido em grego e não em hebraico simples o original hebraico foi tarduzido para o grego koine(comum) por isso está em grego.pois foi necessário devido ao estado precario em que os originais hebraicos se encontravam.

3) Se o Novo Testamento mantém algumas palavras hebraicas e aramaicas, porque não mantiveram o Nome, se ele era assim tão importante?

por que não mantiveram, por que cometeram um erro o de traduzir o nome para o idioma deles.por isso o nome não se manteve na forma original.

4) Será que Deus tem uma língua para o Seu nome se reduzir a esse idioma? Não será um Deus muito limitado? Será que Deus depende desse nome ao ponto de se não for correctamente pronunciado se chateia? :-(

cristo nos ensinou a oração do pai nosso e disse pai nosso que estai no céu, santificado se o teu nome, fez isso para que somente por meio de seu nome verdadeiro se alcançe a salvação. peça ao pai em meu nome. santificado seja teu nome amnao.

Re: Que significa dizer que "Fora da Igreja não há salvação"?
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 09 de May de 2004 14:29

Caro Rodrigo:

As tuas respostas não convencem minimamente. Cada tópico corresponde a uma das tuas respostas.

1. Nota então: se os judeus tratavam Deus por títulos e omitiam o nome, então o nome “ipsis verbis” não é tão importante como afirmas!

2. Dizes que “eles eram judeus e todo judeu falava aramaico”. Isso é falso. Além de muitos falrem hebraico, uma grande parte falava grego, sobretudo os que se deslocaram para Alexandria, que eram tão judeus como os outros.

3. Quando pergunto: «Se o Novo Testamento mantém algumas palavras hebraicas e aramaicas, porque não mantiveram o Nome, se ele era assim tão importante?», respondes: «por que não mantiveram, por que cometeram um erro o de traduzir o nome para o idioma deles.por isso o nome não se manteve na forma original». Ora aqui mostras uma notável contradição. Primeiro dizes que todos falavam aramaico, agora acusa-los de eles terem traduzido “o nome para o idioma deles”. Acabas por admitir que falavam grego, logo, contradizes o que disseras anteriormente.

Mas o pior é que não respondes à questão. Se eles mantiveram expressões hebraicas e aramaicas, teriam mantido o nome se fosse necessário manter a palavra intacta. O que tu mostras é que não aceitas o Novo Testamento tal como ele foi canonizado pela Tradição da Igreja e nisso colocas-te mais uma vez fora do Cristianismo. Tu pretendes “impor” um Novo Testamento que não existe e que nunca existiu. Chamo a atenção para o facto de que há certeza absoluta de que Paulo escreveu em grego e naturalmente traduziu o nome de Deus. Todos os teus arrazoados são ficcionais, de má qualidade.


4. Perguntei: «Será que Deus tem uma língua para o Seu nome se reduzir a esse idioma? Não será um Deus muito limitado? Será que Deus depende desse nome ao ponto de se não for correctamente pronunciado se chateia?» Respondes: «cristo nos ensinou a oração do pai nosso e disse pai nosso que estai no céu, santificado se o teu nome, fez isso para que somente por meio de seu nome verdadeiro se alcançe a salvação. peça ao pai em meu nome. santificado seja teu nome amnao». Outra incongruência no teu discurso. Em primeiro lugar, se o nome fosse assim tão importante no que diz respeito ao literalismo, não era razão para ele estar nesta oração? E por que razão Jesus se refere a Deus como “Pai” e omite o nome? Pois, a verdade é que para os cristãos o verdadeiro nome de Deus é Pai. Nem mais.

Alef

Re: Que significa dizer que "Fora da Igreja não há salvação"?
Escrito por: rodrigo netto (IP registado)
Data: 09 de May de 2004 19:12

ai ai ai alef será que eu tenho que te dar todas as respostas??? você não tem capacidade pra tirar conclusões próprias não???? ou as tuas conclusões são de padres que te rodeiam para vc vir falar a mim o que eles bem entendem hein, a sim eu falei que a tradução foi feita em grego certo. mas onde foi que vc viu eu falar que foi feita pelos mesmos que falam hebraico ou pelos apóstolos???? e tem mais quando eles veem o teragrama e evitavam falar o nome e pronunciam adonai no lugar do nome , simples é que pra eles o nome era tão sagrado que eles não se sentiam dignos de falar o nome. ok, tava tão obvio isso não sei como você não conseguiu ver. e tem mais quer ter a respostas das outras perguntas. acho que não seria incomodo se você mesmo fosse atraz delas. como eu fui, não mata ninguém é so ter vontade ok fique na paz.

Re: Que significa dizer que "Fora da Igreja não há salvação"?
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 10 de May de 2004 01:40

Rodrigo:

Coloquei-te questões concretas. Não fujas com rodeios que são não-respostas. Limitei-me a analisar as tuas respostas e a mostrar as suas contradições e levantar novas questões que me parecem pertinentes. Ao reconheceres que os judeus evitavam pronunciar o nome de Deus, estás a mostrar que também te pões fora do âmbito do Antigo Testamento, porque insistes na nacessidade de pronunciar o Nome. Também isto é óbvio, não?

Não esqueças de responder a todas as questões. Por exemplo, fico "intrigado" pelo facto de Paulo ter escrito em grego e ter traduzido o nome de Deus... Afinal, parece-me que o que tu queres é mesmo reformar todo o Cristianismo e Judaísmo, "ab ovo". Uma religião "à la carte" é que eu tenho entrevisto nas tuas muitas afirmações com que vais "povoando" este fórum. Haja criatividade... ;-)

Alef

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