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Re: Que significa dizer que "Fora da Igreja não há salvação"?
Escrito por: Paulo (IP registado)
Data: 04 de October de 2006 01:14

Diz o compendio do Catecismo da Igreja

480. Que pede o Senhor a cada um em ordem à paz?

2302 – 2303

O Senhor, que proclama «bem-aventurados os obreiros da paz» (Mt 5, 9), pede a paz do coração e denuncia a imoralidade da ira, que é desejo de vingança pelo mal recebido, e do ódio, que leva a desejar o mal ao próximo. Estas atitudes, se voluntárias e consentidas em matéria de grande importância, são pecados graves contra a caridade.

481. O que é a paz no mundo?

2304-2305

A paz no mundo, a qual é exigida para o respeito e desenvolvimento da vida humana, não é a simples ausência de guerra ou equilíbrio entre as forças em contraste, mas é «a tranquilidade da ordem» (S. Agostinho), «fruto da justiça» (Is 32, 17) e efeito da caridade. A paz terrena é imagem e fruto da paz de Cristo.

482. O que exige a paz no mundo?

2304;
2307–2308

Exige a distribuição equitativa e a tutela dos bens das pessoas, a livre comunicação entre os seres humanos, o respeito da dignidade das pessoas e dos povos, a assídua prática da justiça e da fraternidade.

483. Quando é moralmente consentido o uso da força militar?

2307-2310

O uso da força militar é moralmente justificado pela presença contemporânea das seguintes condições: certeza de um dano permanente e grave; ineficácia doutras alternativas pacíficas; fundadas possibilidades de êxito; ausência de males piores, considerado o poder actual dos meios de destruição.

484. A quem compete a avaliação rigorosa dessas condições, em caso de guerra?

2309

Compete ao juízo prudente dos governantes, aos quais compete também o direito de impor aos cidadãos a obrigação da defesa nacional, salvo o direito pessoal à objecção de consciência, a realizar-se com outra forma de serviço à comunidade humana.

485. O que exige a lei moral, em caso de guerra?

2312-2314
2328

A lei moral permanece sempre válida, mesmo em caso de guerra. Devem tratar-se com humanidade os não combatentes, os soldados feridos e os prisioneiros. As acções deliberadamente contrárias ao direito dos povos e as disposições que as impõem são crimes que a obediência cega não pode desculpar. Devem-se condenar as destruições em massa, bem como o extermínio de um povo ou duma minoria étnica, que são pecados gravíssimos e obrigam moralmente a resistir às ordens de quem os ordena.

486. O que se deve fazer para evitar a guerra?

2315-2317
2327-2330

Devemos fazer tudo o que é razoavelmente possível para evitar de qualquer modo a guerra, devido aos males e injustiças que ela provoca. É necessário, em especial, evitar a acumulação e comércio de armas não devidamente regulamentadas pelos poderes legítimos; as injustiças sobretudo económicas e sociais; as discriminações étnicas e religiosas; a inveja, a desconfiança, o orgulho e o espírito de vingança. Tudo quanto se fizer para eliminar estas e outras desordens ajudará a construir a paz e a evitar a guerra.

Re: Que significa dizer que "Fora da Igreja não há salvação"?
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 04 de October de 2006 01:25

Seven: Ora inda bem que leste o Catecismo.

E que colocaste on-line os requisitos nele requeridoa para a guerra justa. E resposta á pergunta;
"483. Quando é moralmente consentido o uso da força militar? "

2307-2310

O uso da força militar é moralmente justificado pela presença contemporânea das seguintes condições: certeza de um dano permanente e grave; ineficácia doutras alternativas pacíficas; fundadas possibilidades de êxito; ausência de males piores, considerado o poder actual dos meios de destruição. "

Ou seja, segundo o catecismo, há situações em que a guerra é justa e moralmente justificada, o que significa que, para a Igreja , o princípio não matarás não é algo absoluto.que prevaleça em todas as circunstãncias.`
Elementar.

Re: Que significa dizer que "Fora da Igreja não há salvação"?
Escrito por: Paulo (IP registado)
Data: 04 de October de 2006 01:33

1º Não sou nem seven nem eight. Mais para o Nine.
2º o Uso da força militar moralmente justificado NÃOequivale a guerra justa.
3º Surge precisamente para impedir que mais mortes surjam.
4ª logicamente o argumento é falacioso porque se aplica um principio de ordem geral para chegar a uma conclusão particular.
5º Para a Igreja o unico absoluto é o Amor de Deus.
O Mandamento não matarás decorre de uma lei do amor. Não de uma imposição normativa pela qual se possam reger as nações. Não mato porque amo.

Re: Que significa dizer que "Fora da Igreja não há salvação"?
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 04 de October de 2006 01:43

Paulo:

1 - Confundi-te com o SEven, mas se quiseres passo a chamar-te nine ;).
2 - A expressão "guerra justa" vem textualmente no catecismo da igreja católica e tem uma longa tradição na história da igreja - è esse o sentido do uso da força militar moralmente justificado.
3 - Claro que guerra justa ou guerra moralmente lícita é considerada um mal menor, destinada a impedir que mais mortes ocorram - é uma excepção ao princípio geral, que também pode ser palicado noutras circunstãncias.
4 - Mas quem fez isso foste tu. Limitei-me a observar que o princúoui geral tem excepção e que a Igreja as admite claramente.
5 - Acho que o mendamento absoluto é o Amor ao próximo. E que tenho visto pouco disso quando se pretende condenar mulheres a penas de prisão.
6 - Não matas porque amas ( belo slogan) ou não matas apenas porque não precisas de matar para sobreviver?

Re: Que significa dizer que "Fora da Igreja não há salvação"?
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 04 de October de 2006 01:47

Não seja por isso, eu condenava muito mais depressa e com maior severidade o medico que faz abortos para ganhar dinheiro que a grande maioria das mulheres que os fazem.

Re: Que significa dizer que "Fora da Igreja não há salvação"?
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 04 de October de 2006 01:56

Sim, porque nem é preciso médicos ou técnicos de saúde para os fazer.
Uma agulha de crochet serve. E quem pode condenar à prisão uma mulher morta com o útero perfurado?
Fica o problema resolvido, não é verdade?

Re: Que significa dizer que "Fora da Igreja não há salvação"?
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 04 de October de 2006 03:16

E durmam bem.

Re: Que significa dizer que "Fora da Igreja não há salvação"?
Escrito por: Diogo Taveira (IP registado)
Data: 04 de October de 2006 14:41

Puseste uma questão importante:
Que basta uma agulha de crochet para fazê-lo. Isso é verdade, mas a mulher, na maioria das vezes, morre. E acho que uma mulher que aborte não quer morrer, de tão egoísta que é.

Abraçando-vos em Cristo,

Diogo, A.M.D.G.

Re: Que significa dizer que "Fora da Igreja não há salvação"?
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 04 de October de 2006 16:24

Eu tenho a certeza de que ninguém quer morrer, mesmo os que se consideram altruistas.

E, se a vida de uma pessoa humana é um valor a defender, a vida das mulheres deve ser defendida, em qualquer circunstância. Ou não?

Re: Que significa dizer que "Fora da Igreja não há salvação"?
Escrito por: Paulo (IP registado)
Data: 05 de October de 2006 00:42

Claro que deve ser defendida. Mas será que a mulher so tem esta alternativa? Usar uma agulha para matar um ser que tras no seu seio? Não se pode vitimizar a mulher num discurso de coitadinha. O aborto é um mal, um crime.
Volto a insistir nos metodos de contraceção. É neles que se tem de investir.

Re: Que significa dizer que "Fora da Igreja não há salvação"?
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 05 de October de 2006 01:10

Estamos de acordo nisso.

Re: Que significa dizer que "Fora da Igreja não há salvação"?
Escrito por: s7v7n (IP registado)
Data: 06 de October de 2006 10:28

Olá CP, não me confundas:P Ando-te a trocar as voltas é?

Sobre o tópico em si, penso que só não tem salvação quem ignora deliberadamente os valores morais que lhe foram transmitidos, e tem um coração sujo e duro, e que rejeita a Deus e não quer mesmo relação, é que se perderá. De resto, aquelas pessoas boas que nunca tiveram uma boa catequese, que nunca puderam escolher convenientemente, que sempre tiveram a sua religião e a cumpriram decentemente sem fazer mal ao próximo, penso que esses todos terão a salvação. Pois Deus é justo o suficiente para acolher a todos os que queiram e os que tenham caridade, justiça e de alguma forma procurem Deus no seu coração. É complicado. Nem sei se estou a dizer bem senão mas é o que me parece.

Citação:
5 - Acho que o mendamento absoluto é o Amor ao próximo. E que tenho visto pouco disso quando se pretende condenar mulheres a penas de prisão.

Quando se mata um ser da nossa espécie é complicado sair-se impune. Em todo o caso não me lembro da última mulher/médico que tenham sido condenados em Portugal. Mas sabem o que era bom, era não enchermos todas as threads com este assunto. Que tal criar-se um sobre o aborto? Há algum pelo fórum?

Abraço!

"Ama e faz o que quiseres" - Santo Agostinho

Re: Que significa dizer que "Fora da Igreja não há salvação"?
Escrito por: (IP registado)
Data: 10 de October de 2006 11:37

Daqui:

Conta-se que Moisés foi aconselhado a rodear-se de 70 anciãos para orientar o povo. Dois deles, que não estiveram na cerimónia, receberam também o Espírito de Deus e mostraram-se ainda mais profetas, isto é, mais clarividentes do que os outros. Um jovem espantado foi contar a Moisés o que se estava passar. Um ancião, ao serviço de Moisés desde a juventude, não gostou nada do que ouviu e disse: "Moisés, meu senhor, proíbe-os."

Mas este não concordou: "Estás com ciúmes por causa de mim? Quem me dera que todo o povo fosse profeta", isto é, crítico, clarividente!

Esta história é exemplar porque, na confluência do político e do religioso - e seja perdoado o anacronismo -, o que se anuncia é a participação democrática, o exercício lúcido e universal da cidadania.

Dando um salto para o Novo Testamento, encontramos uma história parecida, mas de evidente alcance para o diálogo inter-religioso: "Mestre, vimos um homem a expulsar os demónios em teu nome e procuramos impedir-lho, porque ele não anda connosco." Réplica espectacular de Jesus: "Quem não é contra nós é por nós." (Mc 9, 38-43.45.47-48).

Esta resposta nunca foi muito bem aceite. Apesar de Paulo ter dito que, em Jesus, Deus não faz acepção entre judeu e grego, escravo e livre, homem e mulher, prevaleceu, durante séculos, uma fórmula anticristã: "Fora da Igreja não há salvação." Desta maneira, Deus e a sua salvação ficavam dependentes de uma instituição religiosa que não teria de escutar a voz do Espírito fora das suas fronteiras.

No meu entender, a originalidade de Jesus consiste em estar ligado a um Deus que tem, em seu coração, todos os seres humanos e que pode ser encontrado ou esquecido de mil maneiras.

A religião verdadeira sabe que não é Deus que precisa de cuidados, mas os filhos de Deus. Esta é a mensagem da espantosa Carta de S. Tiago, lida nas missas de domingo, desde o começo de Setembro.

Não adianta dizer que há um só Deus se esquecemos, cristãos e muçulmanos, que há uma só humanidade a respeitar e a servir por todos.

Que significa dizer que "Fora da Igreja não há salvação"?
Escrito por: Tilleul (IP registado)
Data: 10 de October de 2006 11:51

Pois é Zé, mas continuamos todos às cabeçadas e acenas com catecismos e ex-comungações.

Tenho tentado participar num blog ateista mas a verdade é que muitas vezes é difícil ser coerente enquanto cristão quando existem e subsistem tanto cristão mais preocupado em condenar do que em ajudar.

As vezes compreendo muito bem quando os primeiros cristaos esperavam que Ele viesse para por tudo em prantos limpos.

Em comunhão

Re: Que significa dizer que "Fora da Igreja não há salvação"?
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 15 de October de 2006 21:52

Acerca deste assunto acho que vale a pena ler o ponto 171 em:


[www.vatican.va]


O ponto 171 está no capítulo 3ª da 1ª secção da 1ª PARTE. Não sei se se pode mais rapidamente encontrar o 171. Vocês sabem como fazê-lo?

Depois de o ler vamos continuar o debate mas com mais este texto, O.K?

Re: Que significa dizer que "Fora da Igreja não há salvação"?
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 15 de October de 2006 22:24

Desculpem. Enganei-me. O 171 está :

!ª Parte
2ª secção
3ª capítulo.

É 1,2,3....parece um jogo televisivo onde se via pessoas a sofrerem: não sabiam o que deviam rejeitar. Não gosto desses jogos que criam uma ansiedade...absurda...

O link (é assim que se chama?) está correcto. É só clicar.

Mª José

Re: Que significa dizer que "Fora da Igreja não há salvação"?
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 01 de February de 2007 01:35

Pareceu-me bem puxar este topico para cima por causa das questões do riparius

Re: Que significa dizer que "Fora da Igreja não há salvação"?
Escrito por: Epafras (IP registado)
Data: 21 de April de 2007 15:12

Acabei de tropeçar no «catecismo de São Pio X» enquanto fazia uma pesquisa no Google. Vou colocar a seguir um excerto deste catecismo, que data de princípios do século XX, que expõe de modo sucinto e preciso a forma como doutrina católica entende o aforismo «Fora da Igreja não há salvação». Chamo a atenção para o ponto 168 onde se diz expressamente que "Fora da Igreja Católica, Apostólica, Romana, ninguém pode salvar-se." Ainda assim, apesar desta afirmação, também se pode notar que uma pessoa que esteja fora da Igreja Católica pode salvar-se. Há uma condição prevista para que isto suceda; está explicada no ponto 170.

Citação:

Catecismo de São Pio x

162) Como é constituída a Igreja de Jesus Cristo?

A Igreja de Jesus Cristo é constituída como uma sociedade verdadeira e perfeita. EnEla, como numa pessoa moral, podemos distinguir um corpo e uma alma.

163) Em que consiste a alma da Igreja?

A alma da Igreja consiste no que Ela tem de interior e de espiritual, isto é, a Fé, a Esperança, a Caridade, os dons da graça e do Espírito Santo, e todos os tesouros celestes que lhe provieram dos merecimentos de Cristo Redentor e dos Santos.

164) E o corpo da Igreja, em que consiste?

O corpo da Igreja consiste no que Ela tem de visível e de externo, quer na associação dos seus membros, quer no seu culto e no seu ministério de ensino, quer no seu governo e ordem externa.

165) Para nos salvarmos basta sermos de qualquer maneira membros da Igreja Católica?

Não basta para nos salvarmos o sermos de qualquer maneira membros da Igreja Católica, mas é preciso que sejamos seus membros vivos.

166) Quais são os membros vivos da Igreja?

Os membros vivos da Igreja são todos os justos e só eles, isto é, aqueles que estão atualmente em graça de Deus.

167) E quais são nEla os membros mortos?

Membros mortos da Igreja são os fiéis que estão em pecado mortal.

168) Pode alguém salvar-se fora da Igreja Católica, Apostólica, Romana?

Não. Fora da Igreja Católica, Apostólica, Romana, ninguém pode salvar-se, como
ninguém pôde salvar-se do dilúvio fora da arca de Noé, que era figura desta Igreja.

169) Como então se salvaram os antigos Patriarcas, os Profetas, e todos os outros justos do Antigo Testamento?

Todos os justos do Antigo Testamento se salvaram em virtude da fé que tinham
em Cristo que havia de vir, por meio da qual eles já pertenciam espiritualmente a esta
Igreja.

170) Mas quem se encontrasse, sem culpa sua, fora da Igreja, poderia salvar-se?

Quem, encontrando-se sem culpa sua - quer dizer, em boa fé - fora da Igreja, tivesse recebido o batismo, ou tivesse desejo, ao menos implícito, de o receber e além disso procurasse sinceramente a verdade, e cumprisse a vontade de Deus o melhor que pudesse, ainda que separado do corpo da Igreja, estaria unido à alma dEla, e portanto no caminho da salvação.

171) E quem, sendo muito embora membro da Igreja Católica, não pusesse em prática os seus ensinamentos, salvar-se-ia?

Quem, sendo muito embora membro da Igreja Católica, não pusesse em prática os
seus ensinamentos, seria membro morto, e portanto não se salvaria, porque para a salvação de um adulto requer-se não só o Batismo e a fé, mas também as obras conformes à fé.

Fonte: www.presbiteros.com.br

Epafras

Re: Que significa dizer que "Fora da Igreja não há salvação"?
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 21 de April de 2007 17:23

Caro Epafras:

1. É elemento-chave neste texto a expressão «sem-culpa». A expressão «fora da Igreja não há salvação» é uma expressão positiva, como saberás. Em vez de encolher o número dos que se salvam, alarga os «limites» da Igreja. Por outro lado, diz que quem, sabendo que se salva pela Igreja Católica e, apesar disso, por culpa própria, rejeitar tal coisa, não se salva, porque rejeita a mesma salvação.


2. Para entender tudo isto, vale a pena ler todo o artigo 9 «Creio na Santa Igreja Católica», que começa no actual Catecismo da Igreja Católica no número 748 (capítulo III) e termina no número 975. De especial importância são, para este tema, os números 846-848:

Citação:
"Fuera de la Iglesia no hay salvación"

846 ¿Cómo entender esta afirmación tantas veces repetida por los Padres de la Iglesia? Formulada de modo positivo significa que toda salvación viene de Cristo-Cabeza por la Iglesia que es su Cuerpo:

Citação:
El santo Sínodo... basado en la Sagrada Escritura y en la Tradición, enseña que esta Iglesia peregrina es necesaria para la salvación. Cristo, en efecto, es el único Mediador y camino de salvación que se nos hace presente en su Cuerpo, en la Iglesia. Él, al inculcar con palabras, bien explícitas, la necesidad de la fe y del bautismo, confirmó al mismo tiempo la necesidad de la Iglesia, en la que entran los hombres por el bautismo como por una puerta. Por eso, no podrían salvarse los que sabiendo que Dios fundó, por medio de Jesucristo, la Iglesia católica como necesaria para la salvación, sin embargo, no hubiesen querido entrar o perseverar en ella (LG 14).

847 Esta afirmación no se refiere a los que, sin culpa suya, no conocen a Cristo y a su Iglesia:

Citação:
Los que sin culpa suya no conocen el Evangelio de Cristo y su Iglesia, pero buscan a Dios con sincero corazón e intentan en su vida, con la ayuda de la gracia, hacer la voluntad de Dios, conocida a través de lo que les dice su conciencia, pueden conseguir la salvación eterna (LG 16; cf DS 3866-3872).

848 "Aunque Dios, por caminos conocidos sólo por Él, puede llevar a la fe, 'sin la que es imposible agradarle' (Hb 11, 6), a los hombres que ignoran el Evangelio sin culpa propia, corresponde, sin embargo, a la Iglesia la necesidad y, al mismo tiempo, el derecho sagrado de evangelizar" (AG 7).


3. Já por várias vezes falei por cá do caso do P. Leonard Feeney, mas, dado que tu manifestaste algumas dúvidas em relação a esta «história», resolvi deixar aqui alguns dados. Pois bem o P. Leonard Feeney (pode-se ver artigo não consensual na Wikipedia aqui, que foi excomungado por levar muito à letra o axioma «fora da Igreja não há salvação», em sentido de pertença explícita. Afirmava ele (e o seu grupo, o «St. Benedict Center») que era necessário ser-se «de facto» católico (explícita e nominalmente), por pertença formal à Igreja Católica, para ser-se salvo. Podemos ver o que pensava o seu círculo no boletim «From The Housetops». Para quem não tiver tempo ou paciência de ler todo o longo texto, veja-se apenas um bom exemplo das suas teses nas primeiras linhas da conclusão. Este texto e esta passagem são mencionados explicitamente no documento do Santo Ofício que esclarece o sentido do axioma e condena o pensamento do P. Leonard Feeney e do seu «St. Benedict Center».


4. Embora os actuais seguidores do P. Feeney digam que a excomunhão não cumpriu todos os requisitos canónicos para ser efectiva (é curioso notar que os lefrebvrianos dizem o mesmo para Msr. Lefèbvre), o decreto de excomunhão foi publicado e, ao que parece, pouco antes de falecer assinou um documento de reconciliação com a Igreja.

Há ainda muita controvérsia à volta desta figura, até porque há muitos «feeneyistas». Experimentem usar o Google...


5. Os documentos de condenação do P. Leonard Feeney por defender uma visão restritiva do «Extra Ecclesiam Nulla Salus» estão on-line. Para que não se perca o «link», copio-os para este este fórum, no «post» que se segue.

Poderá ser também útil a leitura de um texto de William Most, «Tragic Erros of Leonard Feeney».

Alef

Re: Que significa dizer que "Fora da Igreja não há salvação"?
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 21 de April de 2007 17:23

[copiado daqui.


Texts Condemning Feeneyism



I


Richard J. Cushing, Archbishop of Boston – Decree Regarding Leonard Feeney, April 18, 1949



Rev. Leonard Feeney, S.J., because of grave offense against the laws of the Catholic Church has lost the right to perform any priestly function, including preaching and teaching of religion.

Any Catholics who frequent St. Benedict’s Center, or who in any way take part in or assist its activities forfeit the right to receive the Sacrament of Penance and Holy Eucharist.

Given at Boston on the 18th day of April, 1949.





II



Pius XII – Letter of the Holy Office to the Archbishop of Boston, August 8, 1949


Given on August 8, 1949 explaining the true sense of the Catholic doctrine that there is no salvation outside the Church.

This important Letter of the Holy Office is introduced by a letter of the Most Reverend Archbishop of Boston.

The Supreme Sacred Congregation of the Holy Office has examined again the problem of Father Leonard Feeney and St. Benedict Center. Having studied carefully the publications issued by the Center, and having considered all the circumstances of this case, the Sacred Congregation has ordered me to publish, in its entirety, the letter which the same Congregation sent me on the 8th of August, 1949. The Supreme Pontiff, His Holiness, Pope Pius XII, has given full approval to this decision. In due obedience, therefore, we publish, in its entirety, the Latin text of the letter as received from the Holy Office with an English translation of the same approved by the Holy See.

Given at Boston, Mass., the 4th day of September, 1952.

Walter J. Furlong, Chancellor

Richard J. Cushing, Archbishop of Boston.


LETTER OF THE HOLY OFFICE


From the Headquarters of the Holy Office, Aug. 8, 1949.


Your Excellency:

This Supreme Sacred Congregation has followed very attentively the rise and the course of the grave controversy stirred up by certain associates of “St. Benedict Center” and “Boston College” in regard to the interpretation of that axiom: “Outside the Church there is no salvation.”

After having examined all the documents that are necessary or useful in this matter, among them information from your Chancery, as well as appeals and reports in which the associates of “St. Benedict Center” explain their opinions and complaints, and also many other documents pertinent to the controversy, officially collected, the same Sacred Congregation is convinced that the unfortunate controversy arose from the fact that the axiom, “outside the Church there is no salvation,” was not correctly understood and weighed, and that the same controversy was rendered more bitter by serious disturbance of discipline arising from the fact that some of the associates of the institutions mentioned above refused reverence and obedience to legitimate authorities.

Accordingly, the Most Eminent and Most Reverend Cardinals of this Supreme Congregation, in a plenary session held on Wednesday, July 27, 1949, decreed, and the august Pontiff in an audience on the following Thursday, July 28, 1949, deigned to give his approval, that the following explanations pertinent to the doctrine, and also that invitations and exhortations relevant to discipline be given:

We are bound by divine and Catholic faith to believe all those things which are contained in the word of God, whether it be Scripture or Tradition, and are proposed by the Church to be believed as divinely revealed, not only through solemn judgment but also through the ordinary and universal teaching office (<Denzinger>, n. 1792).

Now, among those things which the Church has always preached and will never cease to preach is contained also that infallible statement by which we are taught that there is no salvation outside the Church.

However, this dogma must be understood in that sense in which the Church herself understands it. For, it was not to private judgments that Our Savior gave for explanation those things that are contained in the deposit of faith, but to the teaching authority of the Church.

Now, in the first place, the Church teaches that in this matter there is question of a most strict command of Jesus Christ. For He explicitly enjoined on His apostles to teach all nations to observe all things whatsoever He Himself had commanded (Matt. 28: 19-20).

Now, among the commandments of Christ, that one holds not the least place by which we are commanded to be incorporated by baptism into the Mystical Body of Christ, which is the Church, and to remain united to Christ and to His Vicar, through whom He Himself in a visible manner governs the Church on earth.

Therefore, no one will be saved who, knowing the Church to have been divinely established by Christ, nevertheless refuses to submit to the Church or withholds obedience from the Roman Pontiff, the Vicar of Christ on earth.

Not only did the Savior command that all nations should enter the Church, but He also decreed the Church to be a means of salvation without which no one can enter the kingdom of eternal glory.

In His infinite mercy God has willed that the effects, necessary for one to be saved, of those helps to salvation which are directed toward man’s final end, not by intrinsic necessity, but only by divine institution, can also be obtained in certain circumstances when those helps are used only in desire and longing. This we see clearly stated in the Sacred Council of Trent, both in reference to the sacrament of regeneration and in reference to the sacrament of penance (<Denzinger>, nn. 797, 807).

The same in its own degree must be asserted of the Church, in as far as she is the general help to salvation. Therefore, that one may obtain eternal salvation, it is not always required that he be incorporated into the Church actually as a member, but it is necessary that at least he be united to her by desire and longing.

However, this desire need not always be explicit, as it is in catechumens; but when a person is involved in invincible ignorance God accepts also an implicit desire, so called because it is included in that good disposition of soul whereby a person wishes his will to be conformed to the will of God.

These things are clearly taught in that dogmatic letter which was issued by the Sovereign Pontiff, Pope Pius XII, on June 29, 1943, <On the Mystical Body of Jesus Christ> (AAS, Vol. 35, an. 1943, p. 193 ff.). For in this letter the Sovereign Pontiff clearly distinguishes between those who are actually incorporated into the Church as members, and those who are united to the Church only by desire.

Discussing the members of which the Mystical Body is-composed here on earth, the same august Pontiff says: “Actually only those are to be included as members of the Church who have been baptized and profess the true faith, and who have not been so unfortunate as to separate themselves from the unity of the Body, or been excluded by legitimate authority for grave faults committed.”

Toward the end of this same encyclical letter, when most affectionately inviting to unity those who do not belong to the body of the Catholic Church, he mentions those who “are related to the Mystical Body of the Redeemer by a certain unconscious yearning and desire,” and these he by no means excludes from eternal salvation, but on the other hand states that they are in a condition “in which they cannot be sure of their salvation” since “they still remain deprived of those many heavenly gifts and helps which can only be enjoyed in the Catholic Church” (AAS, 1. c., p. 243). With these wise words he reproves both those who exclude from eternal salvation all united to the Church only by implicit desire, and those who falsely assert that men can be saved equally well in every religion (cf. Pope Pius IX, Allocution, <Singulari quadam>, in <Denzinger>, n. 1641 ff.; also Pope Pius IX in the encyclical letter, <Quanto conficiamur moerore>, in <Denzinger>, n. 1677).

But it must not be thought that any kind of desire of entering the Church suffices that one may be saved. It is necessary that the desire by which one is related to the Church be animated by perfect charity. Nor can an implicit desire produce its effect, unless a person has supernatural faith: “For he who comes to God must believe that God exists and is a rewarder of those who seek Him” (Heb. 11:6). The Council of Trent declares (Session VI, chap. 8): “Faith is the beginning of man’s salvation, the foundation and root of all justification, without which it is impossible to please God and attain to the fellowship of His children” (<Denzinger>, n. 801).

From what has been said it is evident that those things which are proposed in the periodical <From the Housetops>, fascicle 3, as the genuine teaching of the Catholic Church are far from being such and are very harmful both to those within the Church and those without.

From these declarations which pertain to doctrine, certain conclusions follow which regard discipline and conduct, and which cannot be unknown to those who vigorously defend the necessity by which all are bound of belonging to the true Church and of submitting to the authority of the Roman Pontiff and of the Bishops “whom the Holy Ghost has placed . . . to rule the Church” (Acts 20:28).

Hence, one cannot understand how the St. Benedict Center can consistently claim to be a Catholic school and wish to be accounted such, and yet not conform to the prescriptions of canons 1381 and 1382 of the Code of Canon Law, and continue to exist as a source of discord and rebellion against ecclesiastical authority and as a source of the disturbance of many consciences.

Furthermore, it is beyond understanding how a member of a religious Institute, namely Father Feeney, presents himself as a “Defender of the Faith,” and at the same time does not hesitate to attack the catechetical instruction proposed by lawful authorities, and has not even feared to incur grave sanctions threatened by the sacred canons because of his serious violations of his duties as a religious, a priest, and an ordinary member of the Church.

Finally, it is in no wise to be tolerated that certain Catholics shall claim for themselves the right to publish a periodical, for the purpose of spreading theological doctrines, without the permission of competent Church authority, called the “<imprimatur,>“ which is prescribed by the sacred canons.

Therefore, let them who in grave peril are ranged against the Church seriously bear in mind that after “Rome has spoken” they cannot be excused even by reasons of good faith. Certainly, their bond and duty of obedience toward the Church is much graver than that of those who as yet are related to the Church “only by an unconscious desire.” Let them realize that they are children of the Church, lovingly nourished by her with the milk of doctrine and the sacraments, and hence, having heard the clear voice of their Mother, they cannot be excused from culpable ignorance, and therefore to them apply without any restriction that principle: submission to the Catholic Church and to the Sovereign Pontiff is required as necessary for salvation.

In sending this letter, I declare my profound esteem, and remain,

Your Excellency’s most devoted,

F. Cardinal Marchetti-Selvaggiani.

A. Ottaviani, Assessor.

Holy Office, 8 Aug., 1949.





III



Pius XII – Decree Excommunicating Leonard Feeney, 13 February 1953



Prior to the excommunication, Feeney received the following summons to appear before the Holy Office from Cardinal Pizzardo on November 22, 1952.

The Holy Office has been obliged repeatedly to make your teaching and conduct in the Church the object of its special care and attention, and recently, after having again carefully examined and calmly weighed all the evidence collected in your cause, it has found it necessary to bring this question to a conclusion.


DECREE

THE PRIEST LEONARD FEENEY IS DECLARED EXCOMMUNICATED


Since the priest Leonard Feeney, a resident of Boston (Saint Benedict Center), who for a long time has been suspended a divinis for grave disobedience toward church authority, has not, despite repeated warnings and threats of incurring excommunication ipso facto, come to his senses, the Most Eminent and Reverend Fathers, charged with safeguarding matters of faith and morals, have, in a Plenary Session held on Wednesday 4 February 1953, declared him excommunicated with all the effects of the law.

On Thursday, 12 February 1953, our Most Holy Lord Pius XII, by Divine Providence Pope, approved and confirmed the decree of the Most Eminent Fathers, and ordered that it be made a matter of public law.

Given at Rome, at the headquarters of the Holy Office, 13 February 1953.

Marius Crovini, Notary

AAS (February 16, 1953) Vol. XXXXV, Page 100




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