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Re: A "voz" da Igreja
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 18 de April de 2007 15:42

SUCESSÃO APOSTÓLICA !

Depois da Liberdade concedida aos Cristãos pelo Édito de Milão (313), realizou-se o 1º Concílio Ecuménico de Niceia (325) em que se organizou o Credo de Niceia, ainda hoje aceite pela Igreja Católica do Ocidente, pela Ortodoxa do Oriente e pelas Igrejas Protestantes.

Chama-se Sucessão Apostólica à relação de validade dos Bispos como sucessores directos dos Apóstolos.

Cristo confiou a continuação do Seu ministério aos Apóstolos que, por sua vez, se tornaram os fundadores e os chefes das primeiras Comunidades dos fiéis seguidores de Cristo e da Sua mensagem doutrinal.

Na dependência dos Apóstolos e em reconhecimento do seu especial empenhamento com Cristo, as novas Comunidades de Cristãos foram autorizadas a conduzir o seu ministério de ensinar, santificar e guiar a Igreja.

A primeira responsabilidade destes ministérios foi investida em homens designados pelos Apóstolos e, subsequentemente, chamados Bispos.

Estes primeiros Bispos, por sua vez, elegeram e ordenaram outros e assim sucessivamente até aos nossos dias..

O significado desta prática tornou-se evidente logo no século II, no decurso da disputa com os heréticos Gnósticos que pretendiam a posse de uma mensagem secreta, cuja transmissão tentava ignorar ou negar os sucessores dos Apóstolos.

Como resultado desta disputa, a importância da intima união dos Bispos com os Apóstolos - em muitos casos em autêntica linhagem - foi articulada como a fundação para a autenticidade e unidade da Fé proclamada nas Comunidades da primeira linha.

A doutrina cristã, portanto, que afirma a íntima conexão entre os Bispos e os Apóstolos chama-se "Sucessão Apostólica".

Os Bispos são aqueles chefes a quem os Apóstolos confiaram a mesma missão e compromisso, que eles receberam directamente do próprio Cristo.

Desta maneira, a Igreja dos tempos pós-Apostólicos mantém a sua continuidade na fé com a comunidade formada à volta do próprio Cristo.

Esta continuidade não é apenas uma "genealogia" apostólica de todos os Bispos locais, mas consiste numa relação de incorporação no colégio dos Bispos que, como um todo, possui a comissão Apostólica.

A doutrina da Sucessão Apostólica significa mais do que uma continuidade de fé e de doutrina ; o seu requisito básico é a Ordenação que permanece ainda nas mãos dos sucessores dos Apóstolos.

A Constituição Dogmática do Concílio Vaticano II sobre a Divina Revelação diz :

- "Por isso os Apóstolos, transmitindo o que eles mesmos receberam, advertem os fiéis a que observem as tradições que tinham aprendido quer por palavras quer por escrito (cf.2 Tess-2,l5), e a que lutem pela fé recebida duma vez para sempre. (cf.Jud.3).(DV 8).

Sobretudo a Constituição Dogmática sobre a Santa Igreja, Lumen Gentium tem todo o ensinamento a respeito da Sucessão Apostólica :

* O Primado de Pedro. (L.G.18)

* O Colégio dos Apóstolos. (LG.19).

* Os Bispos sucessores dos Apóstolos. (LG.20).

O Catecismo da Igreja católica, falando da igreja Particular, ou diocesana, diz :

833. - Entende-se por igreja Particular, que é a diocese (ou eparquia), uma comunidade de fiéis cristãos em comunhão de fé e de sacramentos com o seu bispo ordenado na secessão apostólica. Estas Igrejas particulares "são formadas à imagem da Igreja universal; é nelas e a partir delas que existe a lgreja Católica" (LG 23).

Na sua Segunda Parte - A Celebração do Mistério da Eucaristia - a partir do Nº. 1066 e até ao Nº.1690, o Catecismo da Igreja Católica ilustra maravilhosamente o Sacerdócio, as Ordens e a Sucessão Apostólica.

Assim :

* Falando da Liturgia, diz o Catecismo da Igreja Católica :

1087. - Deste modo, Cristo ressuscitado, ao dar o Espírito Santo aos Apóstolos, confia-lhes o seu poder santificador e eles tornam-se sinais sacramentais de Cristo. Pelo poder do mesmo Espírito Santo, eles passam este poder aos seus sucessores. Esta "sucessão apostólica" estrutura toda a vida litúrgica da Igreja; ela própria é sacramental, transmitida pelo sacramento da Ordem.

1209. - O critério que garante a unidade na pluralidade das tradições litúrgicas é a fidelidade à Tradição apostólica, quer dizer : a comunhão na fé e nos sacramentos recebidos dos Apóstolos, comunhão que é significada e garantida pela sucessão apostólica.

* Muito Especialmente falando da Ordenação episcopal, diz o Catecismo da Igreja Católica :

1555. - "Entre os vários ministérios, que na Igreja se exercem desde os primeiros tempos, consta da Tradição que o principal é o daqueles que, constituídos no episcopado em sucessão ininterrupta, são os transmissores do múnus apostólico"(LG 20).

1556. - "Para desempenhar tão elevadas funções, os Apóstolos foram enriquecidos por Cristo com uma infusão especial do Espírito Santo, que sobre eles desceu; e eles mesmos transmitiram este dom do Espírito aos seus colaboradores, pela imposição das mãos, dom que foi transmitido até aos nossos dias através da consagração episcopal" (LG 21).

1576. - Uma vez que o sacramento da Ordem é o sacramento do ministério apostólico, pertence aos bispos, enquanto sucessores dos Apóstolos, transmitir "o dom espiritual"(LG 21). "a semente apostólica" (LG 20). Os bispos validamente ordenados, isto é, que estão na linha da sucessão apostólica, conferem validamente os três graus do sacramento da Ordem.

O Papa João Paulo II continuamente exorta o povo de Deus para que ore, como o fez Nosso Senhor "para que todos sejam um só : como Tu, ó Pai estás em Mim e Eu em Ti. (Jo.17,21).

Segundo o testemunho da Tradição e da História da Igreja, não houve interrupção no papado desde S. Pedro até ao papa reinante, de modo que tudo fala em favor da Sucessão Apostólica da Igreja Católica.

Todas as outras Religiões que apareceram depois, como Anglicanismo, Luteranismo, e tantas outras que foram fundadas em oposição aos ensinamentos da Igreja Católicas, são Religiões dissidentes e, como tais, nunca podem possuir a Sucessão Apostólica.

Essas Religiões dissidentes, que foram surgindo ao longo dos tempos, por razões próprias com os seus fundadores especiais, apresentam as suas listas de Papas, que são iguais à Lista Católica, até ao ano da sua fundação e, a partir daí, apresentam, com chefes, ou substitutos do seu fundador, outras pessoas, que, evidentemente, não podem ter uma Sucessão Apostólica verdadeira.

Os Anglicanos, por exemplo, entre outros, pretendem possuir a verdadeira Sucessão Apostólica, alegando que as suas ordenações têm sido válidas apesar da excomunhão do século XVI.

Ora nós sabemos que têm havido bispos anglicanos desde a Reforma, mas as ordens válidas não tem tido continuação.

Os bispos que se submeteram a Henrique VIII, eram validamente consagrados, mas essa validade durou até 1550.

Nesse ano, o arcebispo Thomas Cranmer, no reinado de Eduardo VI, fez um enorme esforço por "Protestantizar" a maior parte da Igreja de Inglaterra e o Rito da Ordenação foi deliberadamente alterado na forma e na intenção, o que durou até 1662 (112 anos mais tarde).

Todos os que tinham Ordens válidas, nessa altura já tinham morrido, e só os que foram consagrados invalidamente podiam então Ordenar à sua maneira, isto é, invalidamente.

Também houve uma quebra na sua pretendida Sucessão Apostólica quando Matther Parker se tornou a cabeça da hierarquia Anglicana em 1559, e maior complicação aconteceu em 1896 quando uma quarta parte do clero Anglicano foi Ordenada pelos Bispos da Igreja Oriental numa Ordenação ilícita.

Embora as Ordens Anglicanas não fossem declaradas nulas até 1896, o Papa Leão XIII, nessa altura, citou prévios argumentos contra a validade declarada pelo Papa Júlio III em 1553 e 1554 e depois pelo Papa Paulo IV em 1555.

E é sobretudo por isto, e não propriamente por uma questão de Doutrina, que todas as outras Religiões só dizem mal da Religião Católica, por não poderem competir com ela, e pretendem professar outras doutrinas muito diferentes, porventura mais fáceis, com menos compromissos, para atraírem mais adeptos..

Mas Cristo deixou-nos o verdadeiro caminho, enviando o Espírito Santo para continuar a sua Missão e a transmitirem aos Apóstolos e seus legítimos sucessores.



"Correio de Amigos"

Re: A "voz" da Igreja
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 18 de April de 2007 19:16

Nao sei onde colocar esta notícia; fica bem aqui?


*******************

Santuário Nacional pode ter o maior relógio do mundo - 18/04/2007 - 14:50

Em fase de testes na Torre Brasília, foi instalado no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida na última semana, o relógio que pode ser considerado o maior do mundo em termos de dimensão.

Segundo o administrador do Santuário Nacional, Padre Hélcio Vicente Testa, a peça, que já estava no cronograma de obras de acabamento do Santuário Nacional tem quatro faces, sendo que cada uma delas pesa em torno de 1 tonelada. Sincronizado com o sino do Santuário Nacional, a peça tem suas características em estudo para se verificar se é o maior do mundo.

O relógio foi confeccionado pela Cândido Valverde S.L., uma relojoaria industrial de Madrid. O gerente da relojoaria que tem o mesmo nome da empresa disse que o grupo ficou admirado com o projeto da peça. “Pelo fato de ter um relógio no maior Santuário mariano do mundo e pelas suas dimensões nos deixou, sobretudo, admirados. Para nós o mais importante não é a questão econômica, mas fazer o projeto.

É um prestígio, mas também uma realização profissional”, disse Valverde. Ele mencionou que este é o primeiro projeto nestes padrões que a Candido S.L. constrói.

A relojoaria esteve a primeira vez no Santuário Nacional em 2005, quando a equipe conheceu as características da Torre Brasília para dar andamento no projeto do relógio. “Nós entregamos ao Santuário diversos modelos e desenhos. Este é um modelo que fazemos habitualmente, mas nunca nessas dimensões”, enfatizou.

Quanto ao valor da peça, a administração do Santuário informou que os custos com a confecção foram cobertos por doações de empresas européias, entre elas a própria Candido Valverde. Ao Santuário coube os custos de instalação, nacionalização e transporte, totalizando um valor de R$ 155 mil.

A montagem do relógio na torre levou 10 dias, iniciando sua colocação no dia 24 de março dia 24 de março e encerrando no dia 5 de abril.

Características do Relógio
(Casa face do Relógio)
Ponteiro de horas: 5, 30 cm Pesa 190 kg
Ponteiro de minutos: 7, 40 cm Pesa 248 kg
Diâmetro do Aro: 10, 84 cm Pesa 336 kg
Diâmetro Total (relógio montado): 12, 50 cm
Minutos: 1,40 cm Pesam 15 kg
Números:
12 - 1,66 cm 12 kg
3 - 1,66 cm 51 kg
6 - 1,66 cm 36 kg
9 - 1,66 cm 39 kg
Iluminação: Feita com tiras com leds, sendo 400 metros de tiras de leds para as 4 faces do relógio, no total 12 mil leds. Esse material tem vida útil de 30 mil horas.

Cada face totaliza aproximadamente uma tonelada, que equivale a 1.000 kg.

Livro dos Records - Registros do Guinnes Book datados de julho de 2003 dão conta que o relógio da torre Allen-Bradley é o maior relógio de quatro faces do mundo.

No relógio cada ponteiro de hora mede 480,06 cm e pesa 222,26 kg. Cada ponteiro de minuto mede 609,60 cm, e pesa 240,40.





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Fonte: Assessoria de Imprensa da Arquidiocese de Aparecida
Local:Aparecida (SP) I

Re: A "voz" da Igreja
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 15 de May de 2007 16:37

Cultura da Vida - 15/05/2007 - 03:42

Wagner Pedro Menezes

Bento XVI voltou para casa. Deixou-nos uma mensagem inquestionável e límpida, não só para o catolicismo tupiniquim, mas pra todos os que possuem “ouvidos para ouvir”: é preciso preservar a vida.

Nesse desafio se inserem todas as formas e estágios da vida, desde a intra uterina, princípio básico do milagre da vida. É preciso preservar. “Estou certo de que a identidade cristã será reforçada, ao se promover o respeito pela vida, desde sua concepção até seu natural declínio, como exigência própria da natureza humana”, declarou o papa já em seu primeiro pronunciamento em solo brasileiro.

Alguém discorda dessa verdade? Parece incrível, mas muitas vozes, até se dizendo cristãs, ousaram se levantar contra esse posicionamento mais que coerente da Igreja. Vozes que arriscam uma tenebrosa incursão pelos territórios da morte! Vozes distantes do ensinamento de Cristo, o maior defensor da cultura da vida, não da morte.

Tais posicionamentos são característicos do esfriamento espiritual de muitos, cuja fé tateia entre a realidade temporal e a verdade da luz divina. O papa, em sua investidura de líder espiritual dos cristãos católicos, não poderia, e nunca, fugir dessa verdade: a Igreja existe para disseminar, em todos os tempos e entre todos os povos, a cultura da vida, para a vida e pela vida. Tudo mais é balela dos que se perdem na insegurança da morte, espiritual, cultural, moral e biológica que ronda a sociedade sem Deus. Portanto, não se concebe uma linha doutrinária oposta a essa verdade fundamental. Não se concebe uma Igreja que aceite procedimentos abortivos como naturais e, pior, instrumento de saneamento público. Não se concebe uma Igreja a favor de uniões homossexuais, contrárias à própria natureza que nos fez homens e mulheres. Não se concebe uma Igreja que aceite procedimentos radicais como a eutanásia, como instrumento de misericórdia humana. Humana, talvez por suas limitações e imperfeições, porém nunca divina. Não se concebe uma Igreja “divorciada” de sua tradição e ensinamentos.

A posição da Igreja, cuja identidade sempre foi do pluralismo sem nunca afastar a unidade doutrinária, santa em suas posições e pecadora pela falácia humana de muitos, mas seu carisma maior continuará sendo o de manter a unidade na diversidade. O papa é o centro dessa referência. Por isso, sua voz sempre profética é o elo da unidade que mantêm vivo o ensinamento de Cristo.

Portanto, o saldo da visita do papa não é o de um ensinamento meramente moralista, como avaliam certos setores da imprensa nacional. Ele nos deixa um sentimento de retomada dos princípios da fé cristã, cuja vida hodierna e práticas hedonistas criam um véu de tolerância nunca compatível com a coerência evangélica. Agora é hora de retomada de posições.

Eventuais discordâncias e erros doutrinais devem ser sanados. Não só para o catolicismo, mas para todos os segmentos da fé cristã é sempre salutar uma avaliação dos rumos a seguir.

A presença do papa questionou a muitos. Os incomodados reagem com críticas e discordâncias, pois se escondem por detrás de comportamentos habituais, cujas mudanças exigem mais do que força de vontade, exigem fé. Esta é a identidade do cristão verdadeiro. Sua fé é o centro da própria vida, a fonte de inspiração que governa suas ações e posições diante do comportamento social. Não é possível, portanto, fugir do sapiente magistério da Igreja, cuja cultura é fonte de vida plena. Isso nos basta.



wagner@meac.com.br




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Re: A "voz" da Igreja
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 23 de May de 2007 18:37

Não é possível deixar crianças sozinhas frente aos meios de comunicação, pede Papa - 18/05/2007 - 07:33

Não é possível deixar as crianças sozinhas à mercê dos meios de comunicação, assegura Bento XVI nas vésperas da Jornada Mundial das Comunicações Sociais, que se celebrará no próximo dia 20 de maio.

Assim explica o Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais, em um comentário publicado à mensagem que o Papa escreveu por esta ocasião e que tem como tema: «As crianças e os meios de comunicação social: um desafio para a educação».

«O Santo Padre recorda que as crianças não estão a sós, não devem estar a sós ante os estímulos tão atrativos que recebem dos meios e que às vezes as leva a confundir a realidade com a ficção», explica o comentário publicado pelo Conselho presidido pelo arcebispo John P. Foley.

«Em primeiro lugar os pais, mas também a comunidade paroquial e diocesana, assim como os professores, devem compreender as linguagens da mídia para ser eles mesmos seletivos, e poder acompanhar e ajudar as crianças de forma que saibam discernir e escolher progressivamente com acerto quais mensagens, quais programas, quais videogames são bons para a sua formação.»

«O objetivo de tudo isso é que os pequenos não sejam arrastados por temáticas e enfoques empobrecedores e enganosos que, sob a aparente bandeira da liberdade, os lançam a uma busca insaciável de novidade, que com o tempo os deteriora e deprime», indica o comentário.

«Trata-se de que aprendam a escolher por si mesmos aqueles que os constroem e os fazem crescer no bem e na alegria: ‘A beleza, que é como um espelho do divino, inspira e vivifica os corações e mentes jovens, enquanto a fealdade e a futilidade têm um impacto deprimente nas atitudes e comportamentos’», diz o Papa em sua mensagem.

O Conselho Pontifício recorda que o Papa lança também «um forte convite aos responsáveis dos meios para que coloquem em primeiro lugar o respeito à pessoa humana».

«Compreendendo que às vezes os operadores dos meios se vêem submetidos a intensas pressões comerciais -- explica a Santa Sé --, contudo exorta a eles e aos produtores ‘a salvaguardar o bem comum, a preservar a verdade, a proteger a dignidade humana individual e a promover o respeito pelas necessidades da família’.»




Última Alteração: 07:33:00

Fonte: Zenit.org
Local:Cidade do Vaticano Inserida por: Administrador

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Por Rita*

Re: A "voz" da Igreja
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 01 de June de 2007 21:09

Palestra Internacional: Prazer, sexualidade e felicidade - 01/06/2007 - 15:37

Palestra Internacional: Prazer, sexualidade e felicidade

Com o Prof. Dr. Pe. José Noriega,
Instituto João Paulo II para Estudos do Matrimônio e da Família, Roma

As questões de moral sexual estão entre os aspectos mais polêmicos e mal compreendidos do catolicismo. Oscilando entre o moralismo formal e uma autonomia incapaz de construir felicidade no amor, a sociedade atual não ajuda jovens e adultos a compreender adequadamente o papel da própria sexualidade na vida afetiva e na experiência religiosa.

Bento XVI vem retomando com coragem esse problema, desde sua encíclica Deus Caritas est, e não deixou de enfrentar o tema em sua visita ao Brasil. Procurando aprofundar essa reflexão, o Projeto "Para compreender o amor humano"está convidando um dos mais importantes teólogos morais da atualidade para apresentar o tema numa perspectiva que seja absolutamente fiel ao magistério da Igreja e não moralista, e sim aberta ao reconhecimento da beleza do amor e da experiência humana.

Sábado, 16 de junho, 9h00 - sábado
PUC-SP, campus Perdizes
Rua Ministro Godói, 969

Atenção: a entrada e franca, mas o número de vagas é limitado.
Assim solicitamos que os interessados se inscrevam por e-mail fecultura@pucsp.br ou pelo fone (11) 3670-8486, com Cláudia ou Lúcia.

Serão emitidos atestados de participação aos interessados


Última Alteração: 15:37:00

Fonte: Núcleo Fé e Cultura da PUC SP
Local:São Paulo (SP) Inserida por: Administrador


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Re: A "voz" da Igreja
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 02 de June de 2007 18:04

O Cardeal Patriarca de Lisboa é muito inteligente...manda acolher os Imigrantes e despreza os Emigrantes filhos de Portugal. Se temos padres e se temos igreja devemo-lo aos padres Brasileiros. Que simpatia tem o Patriarcado de Lisboa pelos filhos de Portugal.

***

O nobre gesto de acolher e integrar, diz o Cardial Patriarca de Lisboa.


Acolher e ajudar refugiados e imigrantes a integrarem-se numa nova sociedade é uma atitude do mais nobre que há no ser humano, enalteceu esta sexta-feira o Cardeal Patriarca de Lisboa.

D. José Policarpo falava na cerimónia de inauguração da nova sede do Serviço Jesuíta aos Refugiados, no Alto do Lumiar.

Apesar de moderna e espaçosa, a nova sede foi pequena para acolher todos os que quiseram marcar presença na inauguração.

D. José Policarpo abençoou o novo edifício e lembrou que a missão de acolher quem precisa é desígnio da fé cristã.

O Cardeal Patriarca sublinhou ainda que, felizmente, é cada vez maior a percepção da humanidade para a situação dos refugiados.

Também presente na cerimonia esteve o presidente da Comissão Episcopal da Mobilidade Humana, que na Igreja tutela a área da Emigração.

Re: A "voz" da Igreja
Escrito por: lopessergio (IP registado)
Data: 09 de June de 2007 02:08

Ola
Rita não te zangues só com o Patriarca mas com todos os Bispos de Portugal, mas antes de reclamar lembra-te que temos poucos padres e os que temos são todos necessarios seja em Lisboa ou Porto, Funchal, Beja, etc...
Se ai tens Padres brasileiros dá graças a Deus por isso porque dentro em breve aqui na Europa não só serão brasileiro como indianos, coreanos...O "velho mundo" a ser re-evangelizado por aqueles que Evangelizou...O Espirito sopra onde quer...

Cumprimentos

Sérgio Lopes

Re: A "voz" da Igreja
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 09 de June de 2007 09:37

o que nem sempre será bom, muitas vezes é apenas uma emigração motivada por razões economicas. Padres que deixam paroquias com 10 vezes mais pessoas para acompanharem paroquias pequenas mas mais ricas.

Rita, porque razão os portugueses não se inserem nas paróquias locais, dos canadianos? Aí tambem deve existir uma paroquia catolica canadiana.

Re: A "voz" da Igreja
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 09 de June de 2007 14:50

Camilo

Há muitas paroquias canadianas e os portugueses estão espalhados por elas todas...só que temos uma igreja e não a queremos deixar morrer! Custou dinheiro, muito esforço e tempo a fazer...e é propriedade dos Portugueses uma das igrejas mais lindas da cidade. E além disso o povo português assim mantêm as tradições de Portugal. Os canadianos não fazem procissões, não fazem tantas festas sociais como o povo Açoriano! Portanto usando uma igreja canadiana ou um salão não é como usar a dos portugueses.
Além disso, para nos é fácil encontrar padres brasileiros que venham para a nossa paroquia.
O que eu estou contra o Patriarcado, é que nem se lembra dos portugueses que partiram. Estamos bem, não precisamos dele, se precisássemos dele, nem católicos éramos. Os padres brasileiros são nossos amigos, gostamos muito deles. Não éramos mais bem recebidos e estimados por padres portugueses! O padre Portugues é orgulhoso, tem orgulho pelo titulo que tem; porém o brasileiro é simples e humilde, diz o povo...


Rita*

Re: A "voz" da Igreja
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 14 de June de 2007 20:36

Papa convida a procurar na história da Igreja o amor e as Obras de Deus, e não escândalos e sensacionalismos - 14/06/2007 - 15:35

Olhar para as "grandes obras de Deus" na história, e amar a Igreja sem sair à procura de escândalos e sensacionalismos: foi a mensagem de Bento XVI enviou aos fiéis e peregrinos presentes na Praça São Pedro, para a habitual Audiência Geral das quartas-feiras, assim como aos fiéis de todo o mundo.

A catequese do papa centralizou-se na figura do bispo Eusébio de Cesaréia, o primeiro historiador do Cristianismo, que interpela os fiéis de todos os tempos - e também de hoje - em relação ao modo de avaliar as vicissitudes da história, e da Igreja em particular.

"Ele nos interpela - sublinhou Bento XVI - sobre a nossa atitude diante dos fatos que envolvem a Igreja: a nossa é uma atitude de quem se interessa por mera curiosidade, talvez até mesmo em busca do sensacionalismo e do escândalo? Ou é uma atitude ditada pelo amor e aberta ao mistério de quem sabe - pela fé - que pode encontrar, na história da Igreja, os sinais do amor de Deus e das grandes obras de salvação por Ele realizadas? Se é esta última a nossa atitude - ressaltou o papa - então não podemos deixar de nos sentir estimulados a uma resposta mais coerente e generosa e a um testemunho de vida mais cristão, a fim de deixar os sinais do amor de Deus também para as gerações futuras."

Bento XVI recordou que Eusébio de Cesaréia evidenciou os gestos, tanto daqueles que "como lobos cruéis" "devastaram impiedosamente, o rebanho de Cristo", quanto daqueles que - acrescentou - "em todas as gerações, foram mensageiros da Palavra divina, com a palavra ou com escritos".

As obras de Eusébio - escritas com "intento moral"- passam em resenha a vida dos santos e mártires, falam de hereges e de apologetas, "lendo" sempre nessa seqüência de personagens e eventos, a misericórdia e a benevolência divinas. Seus escritos - ressaltou o papa - relatam uma "história cristocêntrica", na qual se revela progressivamente, o mistério do amor de Deus pelos homens".

"Após tantos séculos - sublinhou o Santo Padre - também hoje, Eusébio de Cesaréia convida os fiéis e nos convida a nos maravilharmos, a contemplarmos na história, as grandes obras de Deus para a salvação dos homens. E com igual energia, ele nos convida à conversão da vida. De fato, diante de um Deus que nos amou assim, não podemos ficar inertes. A instância própria do amor é que a vida inteira seja orientada para a imitação do Amado. Portanto, façamos de tudo para deixar em nossa vida, um traço transparente do amor de Deus" - exortou o pontífice.

Após fazer um resumo de sua catequese, em várias línguas, Bento XVI dirigiu uma saudação aos budistas membros da "Rissho Kosei-Kai" e - às vésperas do Dia Mundial dos Doadores de Sangue - encorajou os doadores a continuarem "seu importante serviço ao próximo", inspirados nos "valores da vida, da gratuidade e da solidariedade".

A seguir, saudou os fiéis e peregrinos em suas respectivas línguas. Eis sua saudação em português: "Amados peregrinos de língua portuguesa, uma saudação afetuosa a todos os presentes, nomeadamente ao grupo vindo de Lisboa - cidade-berço de Santo Antônio, cuja festa hoje celebramos. Que a vossa vinda a Roma vos confirme na fé santa e segura, que nele ardia e iluminava, fazendo aparecer a Igreja aos olhos de vossos familiares e amigos como veículo da salvação de Cristo. Por Ele e n'Ele, a todos abençôo."




Fonte: Radio Vaticano
Local:Cidade do Vaticano

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Re: A "voz" da Igreja
Escrito por: lopessergio (IP registado)
Data: 15 de June de 2007 18:36

Ola

O Rita, a Igreja é composta por crentes, todos nós fazemos Igreja, portugueses canadianos, brasileiros. Por experiência sei que os canadianos são mais distantes nas celebrações da Fé, é uma forma de vida, nós somos assim hospitaleiros, simpaticos. Os canadianos teem as suas caracteristicas, e tu deves conhecer melhor que ninguém, se calhar faz falta ao povo canadiano o calor da nossa forma de celebrar, se calhar as paroquias canadianas precisam do nosso estilo para se sentirem mais ecumenicas, mais universais. Quanto ao Cardeal Patriarca, repara que ele só é responsavel pela Diocese de Lisboa, que como todas as outras tem falta de Padres para as Comunidades que estão na Diocese, não deve ser fácil arranjar um Padre, se calhar deveriam pedir à Diocese dos Açores um Assistente, além de ser mais facil, digo eu, de encontrar um Padre sempre estaria mais proximo culturalmente do Povo portugues ai emigrado.
Uma pergunta final a Igreja portuguesa é Paroquia ou é uma Capela integrada numa Paroquia?

Cumprimentos

Sérgio Lopes

Re: A "voz" da Igreja
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 19 de July de 2007 15:36

Citação:
Tilleul
Embora seja uma comparação dificiente e cheia de possiveis mal intendidos, ouvir a Igreja é como o Herman José. Quanto não tinha nada a perder era original, as pessoas entendiam a mensagem, a inteligência e mesmo a irreverência. Os anos passaram e com o status já ninguém lhe dá crédito mesmo que continuem a ver o canal onde está na esperança que ele volte a ser o que era. Encheu-se do desnecessário, do supérfulo, de maquiagem e da piada fácil.
A voz da Igreja não é abafada mas simplesmente ignorada.

A voz da Igreja tem que ser a voz dos crentes e não a voz da hierarquia.

A voz da Igreja, mesmo sendo a do solista principal, tem que cantar afinada com o coro e com a orquestra.

A voz da Igreja está cheia de interferências vindas de dentro, com defeito de emissão técnica.

A voz da Igreja deve ser proclamada dos telhados mas não aos gritos e com ameaças.

A voz da Igreja tem que ser a nossa voz, aquela que ouve a voz dos seus antes de ditar e debitar decretos.

A voz da igreja deveria ser a do diálogo, não a das verdades feitas, dos dogmas e das condenações.

A voz da Igreja deveria ser a voz dos que suplicam e não dos quem mandam e oprimem.

A voz da Igreja deveria ser a do Pai que acolhe o filho pródigo e não a do irmão invejoso.

Em comunhão


Há mais emoção que razão nesta reacção mas tem alguns pontos interessantes. Em primeiro lugar lembro que a Igreja é também hieraquia. Jesus deixou o cuidado da sua Igreja aos apostolos e aos seus sucessores, os bispos.
Um conselho não é opressão, embora muitas vezes os filhos torçam o nariz quando a mãe lhe dá bons conselhos. Raramente a mãe diz para os filhos se divertirem sem responsabilidade ou para serem egoistas. Muitas vezes barafustam quando são repreendidos mas esses bons conselhos são beneficos mesmo quando recebidos de cara torta.

Não sei qual terá sido essa idade de ouro em que a voz da Igreja e da pureza da doutrina cristã compassiva era universalmente aceite e bem escutada. Não me lembro de periodo da historia em que isso tenha acontecido mas pode ser falha minha.

Tens razão quando dizes que há atitudes e comportamentos do clero e da hierarquia que tornam a voz da Igreja desnecessariamente desagradavel e por isso menos ouvida.
Há tambem ocasiões em que a mensagem é transmitida de forma errada, seja pelo modo como é transmitida, pela linguagem, ou por outra razão qualquer.
Há tambem doutrinas que devem ser anunciadas, quer sejam popular ou não.

No entanto noutra mensagem reconheces que tinhas uma ideia errada sobre os cursos de preparação para o matrimonio. Essa ideia errada é generalizada entre quase todas pessoas.
Em muitos campos isto acontece.

Enquanto em tempos o maior contacto com a igreja era feito atraves do paroco ou de alguma ordem religiosa proxima hoje é feito atraves dos meios de comunicação social...

E os meios de comunicação social dificilmente se interessam pela normalidade, pelo corrente, mas sim pela excepção, preferencialmente pela excepção má. Faz mais barulho uma arvore a cair que uma floresta a crescer.

A voz da Igreja para os não praticante é a voz caricatural, fortemente caricatural, que lhes chega da comunicação social, normalmente noticiando anormalidade negativas.
Um milhão de pais a tratar bem os seus filhos não são noticia, o que é noticia é o pai que mata o seu filho.

A Igreja debate-se com um problema grande, que todos os grupos enfrentam hoje em dia (talvez com a excepção da novel-religião que é o futebol) que é passar uma mensagem minimamente estruturada num meio social saturado de mensagem e para pessoas normalmente sobreocupadas.

Em tempos passados as pessoas não tinham radio, nem tv, raramente liam os jornais. A maior mensagem fora da vida cotodiana passava pelos pulpitos das igrejas nas missas dominicais.

Hoje somos bombardeados com milhares de mensagens por dia.
Segundo li cada europeu recebe em media 500 mensagens publicitarias por dia. Das mais variadas fontes.
Isto só em publicidade.
A este barulho temos de juntar novelas, radios, filmes e series de TV, noticias de jornais, internet, etc.

É extremamente dificil alguem fazer-se ouvir no meio de todo este barulho. Ainda mais dificil se torna passar uma mensagem que vá para além do primarismo imediato.

Ainda temos 20 a 30% da população que frequenta a missa dominical. Mas que share representa isto no meio da enorme corrente de mensagens da vida actual, mesmo para aquelas pessoas que participam na missa dominical?
Para os que não a frequentam então a visão da Igreja chega praticamente apenas por escassas noticias caricaturais transmitidas pelos media.

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