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Re: A "voz" da Igreja
Escrito por: s7v7n (IP registado)
Data: 01 de April de 2007 00:37

CP,

Citação:
esse conhecimento do outro não passa obrigatoriamene pela dimensão da sexualidade e da intimidade?

Eu acho que não. Pelo menos antes do casamento não. Ou estás a invocar que poderão haver incompatibilidades sexuais, e isso pode prejudicar um casamento gravemente, e como tal levar ao divórcio?

"Ama e faz o que quiseres" - Santo Agostinho

Re: A "voz" da Igreja
Escrito por: s7v7n (IP registado)
Data: 01 de April de 2007 00:40

Citação:
catolicapraticante
Nota _ As justificação dada pelo Seven para excluir a sexualidade durante namoro não é convincente. Baseia-se no medo - medo de uma gravidez não desejada, por exemplo.
Como disse a lena, hoje há méodos contraceptivos seguros e é bem que sejam utilizados.

A outra justificação dada pelo Seven - a falta de maturidade é plenamente aceitável se estivermos a falar de adolescentes...

Mas não é a regra. AS pessoas hoje casam-se tardiamente, pelo que os namoros se prolongam até aos trinta anos...
A minha justificação não se baseia apenas no medo. Baseia-se na responsabilidade,(que engloba muito do que eu disse atrás) no assumir um compromisso sério que passe por uma assinatura, e no caso dos católicos, que passe com um compromisso perante Deus.Assinatura e aceitação do Sacramento que é eterno. Sem isso, são só bocas que ficam. O mundo não funciona com bocas. Funciona com assinaturas para celebrar compromissos sérios.

"Ama e faz o que quiseres" - Santo Agostinho

Re: A "voz" da Igreja
Escrito por: pontosvista (IP registado)
Data: 01 de April de 2007 00:43

Não devemos confundir "dimensão da sexualidade e da intimidade" com relações genitais. Se as relações genitais podem ser adiadas para depois do casamento, um comnhecimento do outro ao nível da sexualidade e da intimidade parece-me imprescindível para um namoro bem feito. O que é que este conhecimento implica é algo que pode variar de casal para casal e é algo que vai evoluindo no namoro à medida que evoluem o conhecimento, o amor e o compromisso.

pontosvista

Re: A "voz" da Igreja
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 01 de April de 2007 00:45

Citação:
s7v7n
Com a abstinência, fazemos sexo quando queremos e não quando nos apetece.

Todos nós praticamos algum grau de abstinência, não nos comportamos como animais com cio.
Imaginar um casal a praticar sexo desenfreadamente sempre que lhes dá vontade só porque não se guarda para o casamento, é irrealista.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: A "voz" da Igreja
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 01 de April de 2007 01:10

D. Manuel Clemente critica perda de valores


O novo Bispo do Porto, D. Manuel Clemente, faz um alerta para a perda de valores a que assistimos nos nossos dias.

É uma mensagem que sai da homilia da cerimónia eucarística desta tarde na Sé do Porto, a primeira enquanto Bispo da Diocese.

D. Manuel Clemente diz que as razões para a perda de valores devem ser identificadas.

“Chamam pós moderna à sensibilidade dominante nas últimas três décadas, caracterizam-na como fruto de grandes pretensões ideológicas (…), algo como vigorava entre pagãos quando o Cristianismo nasceu – Comamos e bebamos que amanhã morreremos. Neste ambiente, o pensamento é débil, os valores são frágeis, as práticas são inconsequentes, mas sem maniqueísmos poderemos reconhecer algumas razões, neste modo de sentir e estar, arredio e desconfiado em relação a grandes discursos e a propaladas metanarrativas que tantas vezes camuflaram desígnios obscuros e causadores de grandes males”, disse.

Na cerimónia solene onde se apresentou como Bispo do Porto, D. Manuel Clemente lembrou e elogiou os seus antecessores D. Júlio Tavares Rebimbas e D. Armindo Lopes Coelho.

Veja o vídeo da cerimónia na secção de Vídeos Relacionados.


www.rr.pt

Re: A "voz" da Igreja
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 01 de April de 2007 01:14

O pontos de vista tem razão. O simples facto de se confundir a dimensão da sexualidade e da intimidade com genitalidade (coito) revela bem o reducionismo com que se fala destas questões.

E sendo esta dimensão uma vivência de cada um e de cada "par", parecem-me absurdas determinadas regras morais descontextualizadas dos casos concretos.

poderão haver incompatibilidades sexuais, e isso pode prejudicar um casamento gravemente, e como tal levar ao divórcio?

Sim, é uma boa razão para existir uma sexualidade plena, mesmo antes do casamento.

SEriam evitáveis os casos de pessoas que casam com homossexuais, por exemplo, e só mais tarde descobrem, ou casais com uma total incompatibilidade sexual.
Ou situações de disfunção sexual de um dos conjuges que conduziam tantas vezes a "casamentos não consumados".

católica praticante



Editado 2 vezes. Última edição em 01/04/2007 01:22 por catolicapraticante.

Re: A "voz" da Igreja
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 01 de April de 2007 01:30

CP
Escreveu:
"poderão haver incompatibilidades sexuais, e isso pode prejudicar um casamento gravemente, e como tal levar ao divórcio?"

CP: nesse ponto concordo contigo; se houver incompatibilidades sexuais pode prejudicar o casamento. Eu conheço casos desses...geralmente o homem é sempre mais activo do que a mulher. Mas o homem que deixe a mulher em casa, que faça com que ela não trabalhe! Podia dar resultado, agora a mulher trabalha, chega a casa ainda tem os afazeres da casa, quando chega à noite está cansada. Isso não será uma razão porque às vezes há incompatibilidades?
Nunca fizeram tanto sexo antes do casamento como agora e porque há tantos divórcios?

Re: A "voz" da Igreja
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 01 de April de 2007 01:45

Cara Rita:

Ao contrário do que a maior parte das pessoas pensa, as razões dos divórcios não têm a ver com o sexo mas com outros factores.

O aumento dos divórcios está mais relacionado com dificuldades pessoais, desencontros no "crescimento interior " de cada um, factores sociais e económicos ( como o trabalho, o desemprego, crises familiares), e paradoxalmente um maior valor dado ao amor, á autenticidade e á felicidade.

Tens razão num ponto: a pressão exercida pelo actual modelo do mundo do trabalho sobre homens e mulheres - em termos de horários, ritmos de produtividade, tensões, responsabilidades - pode influenciar o amor e o desejo.



Já agora - um outro elemnto: o aumento da longevidade. Hoje, se nos casarmoe aos vinte "arriscamo-nos" a viver com um outro durante pelo menos 60 anos...
Antes, o casamento para toda a vida era mais razoável - aos 40 morríamos... e assim, o "para sempre" durava vinte anos, com sorte...

;))

católica praticante



Editado 1 vezes. Última edição em 01/04/2007 01:46 por catolicapraticante.

Re: A "voz" da Igreja
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 01 de April de 2007 01:54

CP

Os jovens ou jovens casais que deixem as mulheres em casa sem trabalhar fora de casa só a fazer a vida da casa e a cuidarem dos filhos, logo veêm se há incompatibilidades. Trabalhinho só para os homens, sejam espertas meninas, poupem-se ;-)

Re: A "voz" da Igreja
Escrito por: pontosvista (IP registado)
Data: 01 de April de 2007 02:19

Não percebo bem o que é a compatibilidade sexual.

Também não percebo muito bem o que é que o trabalho da mulher tem a ver com a compatibilidade sexual.

pontosvista

Re: A "voz" da Igreja
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 01 de April de 2007 02:42

CP ....explica lá ao pontosvista

Re: A "voz" da Igreja
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 01 de April de 2007 03:02

Domingo de Ramos


O Domingo de Ramos dá início à Semana Santa e lembra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, aclamado pelos judeus.

A Igreja recorda os louvores da multidão cobrindo os caminhos para a passagem de Jesus, com ramos e matos proclamando: "Hosana ao Filho de David. Bendito o que vem em nome do Senhor". (Lc 19, 38 - MT 21, 9).

Com esse gesto, portando ramos durante a procissão, os cristãos de hoje manifestam sua fé em Jesus como Rei e Senhor

Re: A "voz" da Igreja
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 01 de April de 2007 09:19

Citação:
Rita*
CP
Os jovens ou jovens casais que deixem as mulheres em casa sem trabalhar fora de casa só a fazer a vida da casa e a cuidarem dos filhos, logo veêm se há incompatibilidades. Trabalhinho só para os homens, sejam espertas meninas, poupem-se ;-)

Poupem-se?!? Ou reduzam-se?
Realmente quem nem termo de comparação,não pode ser muito exigente. Olhem que paz tão bela!

Ter uma carreira é muito bom... independência económica também.
Já lá dizia a minha mãe: "Filhas, nem que ele venha coberto de ouro, nunca deixem de ter o vosso emprego. A maior asneira é viver na dependência."
Ela bem sabia do que falava, viveu na carne.

Nota: Acabei de ler o quote ao meu marido. Gostava te ter tirado uma foto à cara de espanto.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: A "voz" da Igreja
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 01 de April de 2007 09:40

Não é o trabalho da mulher, especificamente que pode interferir na qualidade da conjugalidade.

Não tem sentido nenhum dizer que se a mulher não trabalhar melhora a sua vida sexual. ( Provavelmente é o contrário....;)

Mas o ritmo actual do mundo do trabalho, que afecta igualmente mulheres e homens, pode ter impactos negativos na esfera das relações amorosas.
Não é por acaso que hoje a principal queixa em termos de sexualidade masculina ( e feminina)é a falta de desejo sexual.

Quanto á compatibilidade sexual, é extremamente importante num casal - è mesmo essencial. Há uma expressão divertida para o referir - "[i]dar-se bem na cama[/i".
Não há casamento que sobreviva sem esta dimensão...

católica praticante

Re: A "voz" da Igreja
Escrito por: pontosvista (IP registado)
Data: 01 de April de 2007 11:58

CP

O link que dexas não é para "incompatibilidade sexual" mas para "desejo sexual". Não conheço na sexologia a noção de incompatibilidade sexual. O "dar-se bem na cama" é um conceito do senso comum, da voz do povo, mas a questão central é se se trata de algo intrínseco e inultrapassável (normalmente reservamos para isso a palavra incompatibilidade) ou se se trata das normais diferenças entre duas pessoas (que podem ter gostos, hábitos e necessidades diferentes em muitas áreas sem que isso seja um obstáculo inultrapassável ao seu casamento).

Já agora deixo aqui duas frases de um psicólogo especialista em questões do casamento:

"A sexualidade é incrivelmente maleável e, como tal, é realmente possível adaptarem-na aos desejos um do outro de um modo que dê prazer aos dois."

"Uma característica principal dos casais com uma vida sexual realizada é o facto de encararem o acto sexual como uma expressão da sua intimidade, não se ofendendo com quaisquer diferenças nas suas necessidades ou desejos."

John Gottman e Nan Silver, Os 7 princípios do casamento, Pergaminho.

pontosvista

Re: A "voz" da Igreja
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 02 de April de 2007 12:05

PV:

Incompatibilidade não tem apenas a ver com [i]o ritmo do desejo sexual
e as suas normais flutuações, mas com o emergir desejo em si mesmo[/i], com a química, com a paixão, com o erotismo no seu esplendor.

Uma coisa é a adaptação de ritmos de desejo, outra coisa completamente diferente é a (in) capacidade de uma determinada pessoa suscitar interesse/impulso sexual noutra...

A compatibilidade sexual é algo mais fluido e indefinido do que o emergir do desejo, mas tem de estar presente em qualquer relação amorosa...

Dizes que pode ser "trabalhada..." Concerteza, mas esse trabalho faz-se..praticando.
.

Ora nos namoros "assexuados" de antigamente, em que o projecto de casamento se baseava em muitas outras coisas que não no amor erótico, eram frequentes estas assimetrias e ausência completa de amor.

Estou mesmo convencida que há cinquenta anos atrás havia muito mais divórcio do que hoje. Não divórcios formais, jurídicos e económicos, mas divórcios de afectos e de intimidade, casamentos de aparência e de interesse.

Hoje, quem casa namora mesmo.

Ainda bem.

católica praticante



Editado 1 vezes. Última edição em 02/04/2007 12:08 por catolicapraticante.

Re: A "voz" da Igreja
Escrito por: pontosvista (IP registado)
Data: 02 de April de 2007 16:21

CP

Se num namoro uma pessoa é incapaz de suscitar interesse/impulso sexual à outra, não vejo que precisem de relações genitais para perceber isso.

Continuo sem encontrar na literatura qualquer referência ao conceito de (in)compatibilidade sexual. Dizes que é "algo mais fluido e indefinido do que o emergir do desejo" pelo que não percebo como é que sabes que: "tem de estar presente em qualquer relação amorosa" quando

Citação:
Catarina Soares
(...) o clássico estudo de Garde e Lunde (1980) indica que aproximadamente 30% de mulheres orgásticas refere nunca sentir desejo sexual espontâneo. Um estudo recente indica que o mesmo se aplica aos homens (O'Sullivan e Allgeier, 1998). (...) De acordo com a clínica e considerando que o desejo não é uma condição sine qua non para a resposta orgástica, ou para uma interacção sexual satisfatória, talvez fosse mais útil conceptualizar-se duas categorias de comportamento antecipatório e/ou propiciatório, nomeadamente "Desejo" e "Receptividade" (Leiblum, 1999).

Este texto é de Catarina Soares, no capítulo "Disfunções Sexuais Femininas" do Volume I de "A Sexologia - Perspectiva Multidisciplinar", coordenado por Lígia Fonseca, Catarina Soares e Júlio Machado Vaz, editado pela Quarteto em 2003.

Ao longo da vida de um casal o desejo sexual varia. Um início óptimo não garante nada quanto ao futuro. Um início problemático também não garante nada quanto ao futuro.

As perturbações do desejo tratam-se, mas não necessariamente com prática do coito.

Tudo resumido, parece-me que continua por demonstrar a necessidade de relações genitais entre namorados.

pontosvista

Re: A "voz" da Igreja
Escrito por: pontosvista (IP registado)
Data: 02 de April de 2007 16:26

Citação:
CP
Hoje, quem casa namora mesmo.

Infelizmente o conceito de namoro é tão variável que muitas vezes fica por fazer o essencial: conhecerem-se em profundidade e verificarem se têm ou querem ter um projecto de vida comum. Não é por se viver um relacionamento genital que se ganha grande coisa em termos de conhecimento mútuo. Por vezes o facto de se constatar que as coisas funcionam a esse nível acaba mesmo por distrair os namorados de coisas tão simples como pensarem se a pessoa com quem namoram seria a pessoa que gostariam para pai/mãe dos seus filhos.

pontosvista

Re: A "voz" da Igreja
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 12 de April de 2007 15:57

vejam aqui, o que um padre brasileiro diz da comunidade portuguesa no Canadá.

*******

Não precisa nem perguntar...

Foi muito bom conhecer vocês! Agora tenho bons amigos do outro lado do mundo! Minha lista de pessoas para rezar aumentou! Fiquei muito feliz em conhecer todos vocês. Vocês foram e são maravilhosos! Testemunharam o amor acolhedor de nosso Deus para mim e para o Pe. Roberto!

Obrigado!

--
Em Cristo!



PE. ALEXSANDER CORDEIRO LOPES

Vice-Reitor do Seminário São José
Coordenador da Comissão Juventude
Assessor da PJB
Diretor Espiritual do TLC



RESIDÊNCIA:
Seminário São José
Fone : (41) 3285-4097
Endereço: Rodovia BR 277 Curitiba Ponta Grossa Km 99. Número 4505.
Bairro Órleans. Curtiba, PR.
CEP: 82305-200.


CENTRO PASTORAL (SECRETARIA DA COMISSÃO JUVENTUDE):
(Atendo terças e quintas das das 8hs às 12hs)
Fone: (41) 2105-6368
Endereço: Av. Jaime Reis. Número 369.
Alto São Francisco. Curitiba, PR.
CEP 80510-010.


E-MAIL:
pe.alexcordeiro@gmail.com


CELULAR:
(41) 9655-1121

Re: A "voz" da Igreja
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 12 de April de 2007 20:49

Vocês sabem que o padre Rui Pedro o ex.presidente da Obra Católica das Migrações veio ao Canadá, esteve dentro da nossa igreja, na casa paroquial e nem sequer falou com os portugueses?
Claro que não são todos os padres assim; por exemplo, o D. Manuel da Silva Martins, simpático como todos o conhecem...O Capelão da Universidade da Beira Interior Pe. Luciano também aqui deixou amigos desde a sua visita ao Canadá em 1997, creio...mas o povo ainda todo se lembra dele.
Não fiquem a pensar que este povo só recebem bem os padres brasileiros...Nada disso. Todos São bem-vindos!

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