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Re: A "voz" da Igreja
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 30 de March de 2007 17:13

:)

"pede aos jovens para se confessarem e terem namoro santo"...

Ao lerem esta frase, a maior parte dos jovens desata á gargalhada.

A confissão de quê, se o namoro é santo?

E o que será um namoro santo?

SEm pecado? Assexuado?

Mas como pode um namoro ser assexuado?

E será o amor erótico?sexual ineente ao namoro um pecado ? ( E daí a necessária confissão??)

Ai eSta vontade mórbida da Igreja em ouvir segredos de alcova...

católica praticante



Editado 3 vezes. Última edição em 30/03/2007 17:18 por catolicapraticante.

Re: A "voz" da Igreja
Escrito por: s7v7n (IP registado)
Data: 30 de March de 2007 17:29

Achas correcto ter-se relações sexuais antes de casar?

"Ama e faz o que quiseres" - Santo Agostinho

Re: A "voz" da Igreja
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 31 de March de 2007 00:58

Parece que há «vozes» da Igreja que se ouvem!

Alef




Citação:

Brasil: padre Rossi foi 1º em discos vendidos em 2006



O padre Marcelo Rossi liderou as vendas de discos no Brasil em 2006 com «Minha Bênção» (Sony BMG), segundo dados da Associação Brasileira dos Produtores de Discos.

Na lista dos 20 CDs mais vendidos no mercado oficial no ano passado segue-se Caio Mesquita, com «Jovem Brasilidade» (EMI Music) e, em 3º, o grupo mexicano Rebelde, com «Nuestro Amor» (EMI).

O disco anual de Roberto Carlos, «Duetos» (Sony BMG) figura em quarto lugar, tratando-se de um «desempenho excepcional», segundo o jornal Estadão, porque o álbum foi lançado em Dezembro, o que faz prever grandes vendas para o Rei.

Entre os 20 discos mais vendidos, figuram três álbuns da série «MTV Ao Vivo», o que mostra a persistência da fórmula. Marisa Monte, que lançou dois discos ao mesmo tempo, aparece em 12.º e 13.º lugares.

«Diário Digital», 2007-03-17

Re: A "voz" da Igreja
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 31 de March de 2007 11:30

"Achas correcto ter-se relações sexuais antes de casar?"


Essa é uma pergunta a que tu e só tu ( solteiro e jovem) tens de responder. Resposta essa que tem de ser construída por ti em função dos teus valores e não por imposição externa, qualquer que seja.


Já agora, gostaria de saber a forma como respondes á pergunta, e, sobretudo, a fundamentação dessa resposta. Essa sim é que é importante.
A minha opinião pessoal é que essa não é a questão essencial.

Colocar as relações sexuais, ainda que duma forma proibitiva e castradora como o cerne do sentido do namoro, como aprece ser alguma doutrina, é tão redutor como banalizar o amor erótico.

católica praticante



Editado 1 vezes. Última edição em 31/03/2007 11:31 por catolicapraticante.

Re: A "voz" da Igreja
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 31 de March de 2007 18:48

CP

No fórum www.srcoronado andam lá jovens que não fazem sexo antes de casar e aqui também andam alguns... e é de louvar...
O Papa é novo na missão dele, os jovens são mais velhos que isso, é decisão deles, fazem bem!

Re: A "voz" da Igreja
Escrito por: pontosvista (IP registado)
Data: 31 de March de 2007 22:14

Citação:
Rita
jovens que não fazem sexo antes de casar e aqui também andam alguns... e é de louvar...


Porque é que é de louvar?

pontosvista

Re: A "voz" da Igreja
Escrito por: s7v7n (IP registado)
Data: 31 de March de 2007 22:53

Tu fazes com cada pergunta ò pontosvista. Então achas que os jovens fazem bem em ter relações sexuais antes de se casarem? É das coisas mais irresponsáveis que se pode fazer num namoro. Será que vais perguntar porquê?

"Ama e faz o que quiseres" - Santo Agostinho

Re: A "voz" da Igreja
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 31 de March de 2007 22:57

Deixa... pergunto eu.
Porquê?

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: A "voz" da Igreja
Escrito por: s7v7n (IP registado)
Data: 31 de March de 2007 23:02

Adoro essas perguntas... para depois se acontecer uma gravidez, não terem "amiguinhos" a aconselhar-lhes um aborto lindo e maravilhoso como uma solução rápida e "digna". É só um exemplo. Há mais. Mas estou certo que vocês sabem o que implica tudo isso na vida de uma pessoa imatura e que não sabe o que quer. Se não sabem tenho pena, deveriam estar mais atentos às realidades do mundo.

"Ama e faz o que quiseres" - Santo Agostinho

Re: A "voz" da Igreja
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 31 de March de 2007 23:06

Bom, se a questão é a gravidez há métodos contraceptivos.
Se a questão é imaturidade devida a ser-se jovem, ter 15 não é o mesmo que ter 23 e é-se jovem na mesma.
Os mais maduros já podem?

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: A "voz" da Igreja
Escrito por: s7v7n (IP registado)
Data: 31 de March de 2007 23:19

claro, tu com 23 anos sabes o que queres. Pois sabes. E os métodos contraceptivos não são 100% seguros. E não são poucos os casos em que acontecem acidentes.
Pronto, mas então chegamos às idades mais avançadas. Aí já não és jovem. Podia dizer que esta mensagem destina-se aos jovens e não às pessoa que têm uma vida activa e que trabalham. O que queres que eu diga?... que se não fores da Igreja não podes ter sexo? No que toca à Igreja, não há ou não deveria haver sexo sem um compromisso sério, que não sejam umas palavras ditas pela excitação momentania. Ter sexo dentro do casamento engloba muita coisa. Compromisso, fidelidade, dedicação. E não ter sexo hoje, e amanhã não querer saber do outro. O mesmo se passa com os ateus. Mesmo se não acreditam em Deus, que façam um compromisso pelo casamento civil, para que depois possam saber que o outro se sacrifica pela família. Porque palavras levam-as o vento. A nossa assinatura é muito importante.

"Ama e faz o que quiseres" - Santo Agostinho

Re: A "voz" da Igreja
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 31 de March de 2007 23:34

Seven

Não vejo porque considerar o casamento a única forma de garantia de haver compromisso, fidelidade e dedicação. O que opera isso é o amor entre duas pessoas e não as assinaturas.

A sexualidade é uma peça fundamental na vida de um casal normal. O sexo é uma necessidade como o comer e o beber. Casar às cegas nesta área nunca me pareceu boa estratégia para o futuro.
Seria bem mais sensato promover o convívio do casal durante um tempo para ver se realmente acertavam agulhas,do que dizer Não... isso só depois de casados.
Com esta proibição, muitos casam às pressas, mal se conhecendo e... depois é aguentar pois o divórcio também não.

Não entendo também o porquê de colocar o sexo sistematicamente no role das coisas mais proibidas. Chego a pensar que só é tão condicionado porque é algo que dá prazer.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: A "voz" da Igreja
Escrito por: s7v7n (IP registado)
Data: 31 de March de 2007 23:41

Lena,

é a tua opinião, e tens direito a ela. Eu acho que pelo casamento, faço um compromisso muito sério. No meu caso que sou crente, sei que o casamento é para sempre, e não posso voltar a trás. Por isso tenho de escolher bem a minha parceira. Não concordo que se case assim às pressas sem se conhecer o outro. Se bem que há casamentos que dão certo assim. Mas não é regra.

Acho também que não é certo casar-se já na desconfiança do divórcio. Ou casar-se para ver se são sexualmente compatíveis. Já ouvi essa. Acho que tudo parte da entrega ao outro, tal como ele é. E saber aceita-lo. E claro, conhece-lo um pouco e gostar bastante dele.

O sexo não é das coisas proibidas. Ele é recomendado, mas como em tudo, existe tempo para se fazer sexo. Porque sexo sem freios, depois dá "barraca". É o que eu acho. tu podes não concordar.

"Ama e faz o que quiseres" - Santo Agostinho

Re: A "voz" da Igreja
Escrito por: pontosvista (IP registado)
Data: 01 de April de 2007 00:12

Parece-me que no fundo o que é de louvar é que os jovens comecem a orientar a sua vida de acordo com um projecto de felicidade, que implica viver a vida com amor e responsabilidade. Saber se no concreto isso passa ou não por relações sexuais antes de um casamento é algo mais específico, embora eu esteja convencido que na maioria das situações a entrega sexual completa deva ser reservada para uma situação de um compromisso muitíssimo sério ou definitivo. Na realidade a partilha da intimidade física implica só por si uma possibilidade de compromissos, ainda que não desejados (gravidez, transmissão de doenças, envolvimento afectivo mais profundo, etc.)

Não creio que a questão da compatibilidade sexual seja um argumento para defender as relações pré-matrimoniais de modo sistemático. Penso até que pode ser um grande engano. As pessoas e os seus modos de viverem a relação sexual varia muito ao longo da vida. Há casais com um início de vida sexual bom que se complica quando as circunstâncias se alteram (rotina, pressão profissional, filhos, stress) e há casais que começam muito mal e são capazes de, com o seu amor, desenvolver um relacionamento sexual muito bom. E os altos e baixos podem suceder-se ao longo do casamento.

Valorizar a abstinência sexual em si parece-me também errado, pois desvia a atenção do essencial: viver um projecto de vida com amor e responsabilidade. A tendência é para ver a abstinência como algo que por si traz felicidade e quando se percebe que isso não é bem assim, pode resultar em desilusão e em tentativas de compensar o tempo perdido.

pontosvista

Re: A "voz" da Igreja
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 01 de April de 2007 00:16

Seven

realmente cada um deve escolher o que é melhor para si. No meu caso se considerasse à partida que o casamento é para sempre nunca me teria casado; se eu considerasse que nunca me iria poder divorciar a refazer a minha vida uma parte de mim sentir-se-ia prisioneira. Como vejo as coisas prefiro, para mim é melhor: estou casada vai fazer 15 anos em Julho e cada dia que passa foi mais um em que conseguimos ainda ter significado um para o outro,estamos unidos porque ainda nos queremos tanto ou mais como no primeiro dia e não por nenhuma norma. Francamente prefiro assim.
Por fim, não vejo o que ser ateia ou crente possa mudar-me nesta visão. Seria a mesma pessoa a amar quem amo, a respeitá-lo e a dedicar-lhe todo o meu carinho.
As opções devem pensadas maduramente, vividas sem medo, com consciência de que todos nós somos mutáveis e que erros acontecem e só se tornarão irremediáveis se assim o quisermos.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: A "voz" da Igreja
Escrito por: s7v7n (IP registado)
Data: 01 de April de 2007 00:22

Citação:
Valorizar a abstinência sexual em si parece-me também errado, pois desvia a atenção do essencial: viver um projecto de vida com amor e responsabilidade. A tendência é para ver a abstinência como algo que por si traz felicidade e quando se percebe que isso não é bem assim, pode resultar em desilusão e em tentativas de compensar o tempo perdido.
Bem, não concordo nada com isto. A abstinência é de louvar e deve ser valorizada. Só demonstra como somos fortes e não nos deixamos dominar pelo sexo. O amor não é só sexo. Apesar de ser o que domina e move este mundo. Por isso há tanta miséria como se pode ver. Com a abstinência, fazemos sexo quando queremos e não quando nos apetece.

"Ama e faz o que quiseres" - Santo Agostinho

Re: A "voz" da Igreja
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 01 de April de 2007 00:31

"Eu acho que pelo casamento, faço um compromisso muito sério. No meu caso que sou crente, sei que o casamento é para sempre, e não posso voltar a trás."

Mesmo os não crentes que se casam regularmente, têm essa perspectiva - de compromisso, envolvimento, continuidade.

É essa a tendência geral e o objectivo de quem casa, mesmo que seja apenas civilmente.


"Por isso tenho de escolher bem a minha parceira. Não concordo que se case assim às pressas sem se conhecer o outro."


EStamos todos de acordo. Mas.. num assunto tão sério, tão definitivo, que é um projecto d evida, esse conhecimento do outro não passa obrigatoriamene pela dimensão da sexualidade e da intimidade?

Como se pode excluír esta dimensão de conheciemento do outro
num projecto de conjugalidade?

E mais, como se pode considerar essa dimensão do namoro - essencial na comunhão entre duas pessoas - como um pecado?

católica praticante

Re: A "voz" da Igreja
Escrito por: pontosvista (IP registado)
Data: 01 de April de 2007 00:32

Citação:
Seven
Com a abstinência, fazemos sexo quando queremos e não quando nos apetece.

Então se um casal de namorados fizer sexo porque quer está a fazer abstinência.

pontosvista

Re: A "voz" da Igreja
Escrito por: s7v7n (IP registado)
Data: 01 de April de 2007 00:34

pontosvista,

LOL!

"Ama e faz o que quiseres" - Santo Agostinho

Re: A "voz" da Igreja
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 01 de April de 2007 00:37

Nota _ As justificação dada pelo Seven para excluir a sexualidade durante namoro não é convincente. Baseia-se no medo - medo de uma gravidez não desejada, por exemplo.
Como disse a lena, hoje há métodos contraceptivos seguros e é bem que sejam utilizados. O medo não conjuga bem com amor.

A outra justificação dada pelo Seven - a falta de maturidade é plenamente aceitável se estivermos a falar de adolescentes...

Mas não é a regra, pelo contrário. AS pessoas hoje casam-se tardiamente, pelo que os namoros se prolongam até aos trinta anos...

católica praticante



Editado 1 vezes. Última edição em 01/04/2007 00:38 por catolicapraticante.

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