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Re: Fé
Escrito por: Albino O M Soares (IP registado)
Data: 18 de September de 2006 07:33

Por exemplo:
Ser médico da AMI. Procurar a cura para a SIDA, para o paludismo etc. Contribuir para o tratamento dos leprosos, para a UNICEF etc. Promover o respeito pelos direitos humanos. Ser um político honesto. Dar uma refeição a quem dela precisa...

*=?.0

Re: Fé
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 20 de September de 2006 04:40

Correio de amigos!
*********************

(042) - EUCARISTIA E O SENTIMENTO DE PRESENÇA ! ...

A fé na Presença Real é um sentimento maravilhoso, mas só por si,
não é suficiente; pelo memnos a fé, tomada em certro sentido, não é suficiente.

Não é suficiente para ter uma ideia exacta, profunda, perfeita e
teológica da Presença Real de Cristo na Eucaristia.

Muitos teólogos sabem tudo a respeito do mistério; desde as
disputas dos tempos de Berengário, sobre a transubstanciação e sobre a
transmigração, mas eles não sabem ainda o que é a Presença Real.

Em termos bíblicos, nós "sabemos" apenas aquilo que já
experimentámos.

Assim, para saber o que é o fogo é preciso, pelo menos uma vez na
vida, estar tão perto das chamas que elas nos ameacem de nos queimar.

Segundo S. Gregório de Niza, ele diz que o "sentinento da presença
(aisthesis parousias), que uma pessoa experimenta, quando tocada pela presença
de Deus, tem uma certa percepção (não apenas uma ideia) de que Deus está
presente.

Isto não é um percepção natural, mas o fruto da graça.

Há uma forte analogia entre isto e o que aconteceu quando, depois
da Sua Ressurreição, Jesus apareceu a alguém.

Foi assim um acontecimento esporádico e incompreensível que mudou
absolutamente o estado de espírito dessa pessoa.

Na manhã de Páscoa Jesus apareceu a Maria Madalena e perguntou-lhe
:

- "Mulher, porque choras? A quem procuras"?(Jo.20,15).

Mas ela pensava que era o jardineiro e nada aconteceu nessa
altura. Era uma simples conversa entre duas pessoas.

Mas Jesus chamou-a pelo seu nome :

- "Maria".

Imediatamente um véu se abriu e ela respondeu :

- "Rabboni !, que quer dizer Mestre".(Jo.20,16).

Alguns dias depois os Apóstolos estavam a pescar no lago e um
homem apareceu a certa distância e começou a falar com eles :

- "Rapazes, tendes algum peixe que se coma"?

Eles simplesmente responderam :

- "Não".

Mas depois que lançaram de novo a rede para o lado direito do
barco e apanharam uma grande quantidade de peixe é que João gritou :

- "É o Senhor".(Jo. 21,5-7).

E tudo foi diferente depois que reconheceram Jesus.

Outro tanto aconteceu com os discípulos de Emaús.

Enquanto caminhavam, era apenas uma conversa entre três pessoas,
embora esses discípulos se apercebessem de que alguma coisa estanha se estava a
passar.

Mas quando Jesus se deu a conhecer no abençoar e partir do pão,
tudo passou a ser muito diferente.

"É o tal "sentimento da presença!...

A mesma coisa acontece quando um cristão, que recebe Jesus na
Eucaristia muitas vezes, um dia, finalmente, pela "graça" reconhece-O e
compreende a verdade contida nestas palavras :

- "Alguém, maior do que Salomão, está aqui".

Foi uma experiência como esta que deu vida à Renovação Carismática
da Igreja Católica.

Alguns jovens católicos Americanos estavam a fazer um fim de
semana de Retiro quando, à tarde, na presença do Santíssimo Sacramento, uma
coisa estranha aconteceu, que um deles mais tarde descreveu assim :

- "O temor de Deus estava velado dentro de nós; um medo terrível
nos acordou e nos fez olhar para o alto. Ele estava ali pessoalmente
presente e nós receavamos começar a ser amados em demasia. Prestamo-Lhe culto,
compreendedo pela primeira vez o verdadeiro significado do culto. Sentimos
uma ardente experiência da terrível realidade da presença do Senhor que desde
logo nos fez compreender a verdadeira imagem de Javé no Monte Sinai que troveja
e explode com o fogo do seu Ser, e com a experiência de Isaías :- "Santo, santo,
santo é o Senhor dos exércitos, toda a terra está cheia da sua
glória".(Is.6,3). Sentimos o significado de que Deus é um fogo que nos consome.
Este santo temor foi de alguma maneira como um amor ou a invocação de um amor
que nós reconhecemos nele.. Ele era absolutamente amável e maravilhoso, como nós
vimos a sua imagem visual. Ele era um Deus esplendoroso, brilhante, pessoal que
entrou em nós e nos encheu completamente".

É este também o sentimento que nos devia abrasar e encher, quando
recebemos a Comunhão Sacramental.

Re: Fé
Escrito por: Albino O M Soares (IP registado)
Data: 20 de September de 2006 07:40

Tomar o Pão Eucarístico é dizer sim a Jesus, pois que aquele pão partido e repartido em seu nome é "pão do Amor da Fé e da Esperança" (cântico de Frei Acílio) e quem diz sim a Jesus deve viver por Jesus na relação com o próximo e com o Pai, porque aquele pão é o pão da "nossa unidade, o banquete dos filhos chamados para o Pai" (de Manuel Neto).

*=?.0

Re: Fé
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 21 de September de 2006 03:22

"Correio de Amigos"

A Liturgia da Palavra deste 25º Domingo Comum - B, parece
estabelecer um certo paralelismo entre Autoridade e Serviço, e a simplicidade
das crianças.

Na verdade, uma coisa e outra se relacionam perfeitamente e exigem
uma profunda reflexão nos tempos de hoje.

É que fala-se muito em autoridade mas pouco em serviço...

Fala-se muito na simplicidade e nos direitos das crianças e nunca
elas foram tão abusadas.

Onde é que estão os valores morais da sociedade de hoje ?

Onde é que está o respeito pela vida ?

Na mesma página do jornal, apontam-se os "milagres" da medicina
moderna no salvamento de vidas em perigo, ao lado das campanhas para
despenalizar o aborto que mata, as ondas do terrorismo que não respeita a vida
de inocentes, e a ameaça das guerras que não respeitam a autoridade nem prestam
serviços.

A 1ª Leitura o Livro da Sabedoria diz-nos que muitos Judeus,
votando ao esquecimento a Aliança que o Senhor fizera com eles, deixam-se
arrastar pelas civilizações de outros povos e negam a sua fé.

O autor do Livro da Sabedoria procura incutir coragem aos seus
concidadãos pedindo-lhes que se mantenham firmes em defesa da fé de Israel.

- «Armemos ciladas ao justo ! Que nos incomoda : opõe-se às
nossas obras, censura-nos as faltas contra a lei e acusa-nos de acções que
repugnam à nossa formação»(1ª Leitura).

Porque a presença do justo incomoda e, de si, é já acusação do
mal, perseguiram os seus irmãos de raça que se mantiveram fiéis à Lei divina.

Hoje podemos dizer exactamente o mesmo, porque se opõem à verdade
aqueles a quem ela incomoda.

Muitos procuram adorar a Deus através de uma religião de
conveniência que lhes permita fazer o que mais lhes agrada, esquecendo-se de que
têm que dar conta da sua vida a um Deus misericordioso e bom, mas infinitamente
justo, que nos há-de julgar e receber conforme os nossos merecimentos, como diz
o Salmo Responsorial :

- "O Senhor receberá a minha vida".

Na 2ª Leitura S. Tiago também nos pergunta donde vêm os males do
mundo e responde que é das nossas paixões :

- "De onde procedem os conflitos entre vós ? Não é precisamente
das vossas paixões, que lutam nos vossos membros ? Cobiçais e nada conseguis :
então assassinais".(2ª Leitura).

A actual sociedade de consumo transformou em ídolo toda a espécie
de bem-estar, porque tudo se faz em busca do dinheiro com que se pretende
comprar toda a espécie de prazer, ao ponto de criar obras de caridade mais para
enriquecer do que para serviço.

Tudo se transformou numa questão de negócio.

O Evangelho é de S. Marcos, e diz-nos que Jesus acaba de anunciar
a Sua morte - limite extremo da humildade - e já os discípulos discutem, em
segredo - porque se envergonham - qual deles será o maior no Reino dos Céus.

Jesus toma ao colo uma criança, símbolo de fraqueza, e para
desmascarar o intuito vão dos discípulos interessados em saber quem seria o
maior, explica :

- «Quem acolher em Meu nome uma criança como esta, acolhe-Me a
Mim. E quem Me acolher, não Me acolhe a Mim, mas Aquele que Me
enviou".(Evangelho).

Portanto quem não acolher uma criança, também não pode acolher
nada do que é simples e bom.

A Palavra e o exemplo de Jesus resolvem o problema das
precedências em ambiente cristão. Jesus recusa categoricamente toda a ambição de
domínio tanto para Si como para a Igreja. A única autoridade da Igreja e no seio
dela é a do último lugar, do serviço humilde.

A autoridade é uma das realidades mais ambíguas e, portanto, mais
contestadas do nosso tempo, tanto a nível civil como eclesial.

Há os que a exercem por simples ambição, por acentuada vontade de
domínio, e por busca desregrada de glória, e há os que a consideram como um bom
serviço para o bem comum.

Contudo, essa ambiguidade não tem o seu fundamento no poder e na
autoridade como tal, mas na atitude de quem os cobiça e os exerce.

Encarada e desempenhada com as intenções e os propósitos de que
fala Cristo, a autoridade manifesta-se como aquilo que está no plano de Deus,
isto é, um serviço.

Serviço para o bem comum, daquele que é constituído chefe e
responsável; serviço para os homens feito por aquele que tem autoridade,
cuidando que cada um contribua para o bem de todos.

Se a autoridade é exercida segundo a verdade, que a justifica
humanamente aos olhos dos homens, deveremos considerar a pessoa que a exerce
como alguém a quem se destina a Palavra do Senhor : - "É a Mim que o fizestes";
e considerar o seu trabalho como cristão e pascal, mesmo que a autoridade seja
puramente leiga e profana.

Tudo isso vale em primeiro lugar para a Igreja, que é a
"diakonia", isto é, "comunidade de serviço".

Como Jesus Cristo é o "Servo porque é Salvador", também a Igreja é
serva porque é sacramento de salvação. Ela não pode viver, olhando apenas a sua
própria grandeza; só existe como serviço para a comunhão de Deus com a
humanidade; um serviço de unidade, de caridade e de verdade no mundo inteiro.

Cabe à hierarquia, ordinariamente, ser sinal de autoridade e
garantia da verdade; mas a autoridade é criticada e contestada de todos os
lados.

Uns acham que hoje as mudanças são demasiadamente rápidas ou
profundas, outros perdem a paciência diante das lentidões e do carácter
superficial das reformas, e a grande massa dos fiéis aceita sem compreender bem
o que se passa e, com isso, fica traumatizada.

Vendo-se em profundidade, o que está em discussão, mais do que o
seu modo de agir e de existir, é a própria autoridade "hierárquica".

Alguns sonham com uma Igreja puramente carismática, outros pensam
na autoridade eclesiástica nos moldes da autoridade democrática, baseada no
povo e dirigida por ele; alguns negam pura e simplesmente a autoridade, dizendo
à boca cheia e como "slogan" : "Isto agora é assim", em nome de um anarquismo
que vai alastrando.

No entanto, o ministério hierárquico é uma verdadeira
participação, embora misteriosa, da actividade com que Cristo instrui e constrói
o seu Corpo.

Falta ainda muito para sermos simples como as crianças; aqueles
que as sabem acolher, é que caminhan segundo o plano da História da Salvação.

..............................................

Diz o Catecismo da Igreja Católica :

526. - «Tornar-se criança» diante de Deus é a condição para entrar
no Reino, e para isso é preciso humilhar-se, tornar-se pequeno. Mais ainda : é
preciso «nascer do alto»(Jo.3,7), «nascer de Deus» (Jo.1,13) para se «tornar
filho de Deus»(Jo.1,12). O mistério do Natal cumpre-se em nós, quando Cristo «Se
forma»(Gal.4,19). O Natal é o mistério desta «admirável permuta».

Re: Fé
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 22 de September de 2006 18:33

"Correio de amigos"

AS NOSSAS AMBIÇÕES !




A nossa civilização estimula e cultiva a ambição.

Constantemente lança nos mercados os mais variados produtos e
bens, com que nos acena para provocar o desejo de posse; e são tantos que, por
vezes, dizemos que com o que ganhamos "não temos poder de compra".

Se o bem em questão é único, ou raro, a inveja e a cobiça que eles
despertam, podem fazer deflagrar as greves, os desentendimentos e a própria
guerra.

Em vez de evangelicamente nos congratularmos com o bem dos outros,
e darmos graças a Deus por isso, como os discípulos de Jesus no Evangelho de
hoje, vamos discutindo entre nós quem é o maior de todos, qual é o melhor, qual
vai ser o primeiro.

Se fôssemos capazes de interiorizar o amor que o Pai nos dedica,
encontraríamos nesse amor o maior dos bens e não teríamos outras ambições, que
não fossem a de poder servir os outros com a nossa vida, precisamente naquilo em
que ela é fruto do amor singular com que Deus quotidianamente nos vai
gratificando.

Acontece, porém, que, por vezes, a desconfiança em relação a este
amor se instala no nosso coração e então temos medo de não sermos
suficientemente importantes aos olhos de Deus; procuramos garantias e provas de
que temos valor, de que também podemos ser válidos e úteis e, consequentemente,
ter notoriedade.

Afinal bastava apenas essa confiança básica num Deus solícito por
cada um dos seus filhos, até por aqueles que abusam do poder, que julgam deter,
para dominar os outros e colocá-los ao serviço das suas ambições e imporem a
moral do mais forte.

É preciso multiplicar o número daqueles que são capazes de olhar
para a humanidade com outros olhos e outro coração, porque acreditam, por
experência própria, que o amor é a única alavanca capaz de mudar o mundo.

A cobiça e a ambição geram a morte.

Só fazer da própria história pessoal um serviço e uma dádiva aos
outros pode gerar a vida.

Vivemos num mundo onde parece que todos estamos a disputar poder,
promoções e honrarias, como se a vida fosse apenas um jogo...

Desde pequenos que nos habituamos a concorrer e a competir.

Até em muitas das nossas Igrejas se nota que algumas pessoas, por
estarem constituídas em algum poder, já se julgam acima de todos os outros.

Ser chefe, comandar, ser superior, não é certamente o que Jesus
propõe como ideal de vida, mas sim uma situação de "servir", pois que Jesus nos
diz :

- "Aquele que for o maior entre vós, será o vosso servo".

- "Quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será
exaltado".

A única elevação legítima, para o cristão, não é a do pódio e da medalha de
oiro, mas sim a da Cruz, que é o sinal máximo duma entrega feita por amor e na
totalidade, em ordem à edificação duma fraternidade, em que todos se reconhecem
ao mesmo nível de dignidade e onde não existem comparações.

A grande comparação de Jesus é a das crianças :

- "Quem acolhe em meu nome uma criança como esta, a colhe-me a Mim. E quem me
acolher, não me acolhe a Mim, mas Àquele que Me enviou".

É esta a verdadeira ambição para quem quiser ser admitido no plano da História
da Salvação.








Re: Fé
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 07 de October de 2006 23:09

"Correio de amigos"


FAMILIA E CASAMENTO !



Não vamos destruir a Família




Embora se reconheça que há várias áreas em que a Doutrina Católica se desenvolveu através dos séculos, o que é verdade é que este assunto da Família lhe mereceu uma importância mais destacada.

A Constituição Pastoral sobre a Igreja no Mundo moderno Gaudium et Spes aponta o Casamento e a Família como uma área de especial cuidado da Igreja no mundo de hoje em todos os aspectos.

Há poucos pontos sobre os quais Jesus tenha falado tão clara e fortemente como a santidade do Matrimónio :

- "Moisés permitiu passar carta de divórcio e repudiá-la" (...), "Devido à dureza do vosso coração". Mas ao princípio da criação, Deus fê-los homem e mulher. Por causa disso, deixará o homem seu pai e sua mãe e passarão a ser os dois uma só carne. Portanto, já não são dois, mas uma só carne. Aquilo, pois, que Deus uniu não o separe o homem..”. (Mc. 10,4-9).

A mais adequada imagem da santidade e indissolubilidade do contrato do casamento é o amor de Cristo peja Sua Igreja :

- “Maridos, amai as vossas mulheres como também Cristo amou a Igreja e por ela Se entregou, para a santificar, purificando-a no baptismo da água pela palavra da vida para a apresentar a Si mesmo como Igreja gloriosa sem mancha nem ruga, nem qualquer coisa semelhante, mas santa e imaculada”. (Ef.5/25-27).

Entre as muitas coisas que nos diz o Concílio Vaticano II sobre a Família, ele afirma que ela é o fundamento da sociedade :

- “A Família - na qual se congregam as diferentes gerações que reciprocamente se ajudam a alcançar uma sabedoria mais plena e a conciliar os direitos pessoais com as outras exigências da vida social - constitui assim o fundamento da sociedade”. (GS 52).

A Família é também essencial para a vida da Igreja, porque é da Família que brotam novos membros que são apresentados para o Baptismo e é dentro da Família que o povo é treinado e educado no conhecimento e na prática da fé.



A Constituição Dogmática sobre a Santa Igreja, Lumen Gentium, depois de afirmar que é da Família que nascem novos cidadãos da sociedade humana, chama à Família a IGREJA DOMESTICA :

- “Na Família, como numa "Igreja Doméstica", devem os pais, pela palavra e pelo exemplo, ser para os filhos os primeiros arautos da fé e favorecer a vocação própria de cada um, especialmente a vocação sagrada”. (LG 11).

Os pais são os primeiros professores da fé e da moral de seus filhos, pelo exemplo das suas vidas.

A Constituição Pastoral sobre a Igreja no mundo moderno, Gaudium et Spes, chama à Família uma "Escola de valorização humana" e insiste em que o pai e a mãe são importantes para a formação dos filhos em Cristo :

- “A presença activa do pai contribui poderosamente para a sua formação; mas é preciso assegurar também a assistência ao lar por parte da mãe, da qual os filhos, sobretudo os mais pequenos, têm tanta necessidade; sem descurar, aliás, a legítima promoção social da mulher”. (GS 52).



- “Embora se reconheça que a mulher tem os mesmos direi­tos que o homem para exer­cer algumas funções públicas, a sociedade deve ser estrutu­rada de maneira que as esposas e mães não sejam obrigadas a trabalhar fora dos seus lares para que as famílias possam prosperar em dignidade, mesmo que se dediquem a tempo inteiro à família” Familiaris Cansortio)



E, ao falarmos da importância e da dignidade da Família, logo nos reportamos a tudo aquilo que o homem e a sociedade de hoje pretendem fazer para a destruir, acobardando-se impunemente sob falsos princípios que erradamente procuram uma felicidade que, por ser fugaz e ilusória, praticamente não existe.

Estamos a referir-nos ao Aborto, ao Adultério, ao Divórcio, ao Amor Livre, à Homossexualidade, e à falta de Amor e Fidelidade Conjugal.

Os poderes políticos, para serem agradáveis a uma minoria e para fazerem as suas campanhas eleitorais, pretendem enterrar a cabeça na areia para não verem nem sentirem a verdade nem ouvirem a voz da consciência que é a voz de Deus.

E assim vão conduzindo os povos para uma situação que nunca pode ser de paz entre os homens porque é uma negação da obediência à voz de Deus :

- “Aquilo, pois, que Deus uniu não o separe o homem..”. (Mc. 10,4-9).

E quando se vive contra a vontade de Deus, vive-se numa situação de rebelião, donde se não pode esperar qualquer espécie de felicidade e bem-estar.

É nesta situação que nós pretendemos viver ?

Demos à Família a dignidade que lhe pertence e teremos a Sociedade que desejamos.

Re: Fé
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 23 de October de 2006 03:51

"Correio de amigos"
*

TENTAR A DEUS

Tentar a Deus é uma falta contra o Primeiro Mandamento da Lei de
Deus que reprova os principais pecados de irreligião, entre os quais está este
de tentar a Deus e que o Catecismo da Igreja Católica define assim :

2119. - Tentar a Deus consiste em pôr à prova, por palavras ou
actos, a sua bondade e a sua omnipotência. Foi assim que Satanás quis que Jesus
se atirasse do templo abaixo, para com isso levar Deus a intervir. Jesus
opôs-lhe a Palavra de Deus : "Não tentarás ao Senhor teu Deus"(Dt.6/16). O
desafio contido em semelhante tentação de Deus vai contra o respeito e a
confiança que devemos ao nosso Criador e Senhor, implicando sempre uma dúvida em
relação ao seu amor, à sua providência e ao seu poder.

O nosso amor a Deus ensina-nos que os Mandamentos estão em
harmonia com os mais íntimos e secretos desejos do nosso coração.

É Deus que nos dá a vida, a luz, a esperança e a liberdade.

Sem Deus há a morte, as trevas e o desespero.

Não é por simples coincidência que o primeiro artigo do Credo e o
primeiro Mandamento contêm o mesmo chamamento religioso.

A Religião começa com Deus e a irreligião é contra a fé e contra
Deus.

Re: Fé
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 26 de October de 2006 02:52

*Correio de Amigos*



MÊS DO ROSÁRIO (26)



O ROSÁRIO E A EUCARISTIA
(26 de Outubro de 2006)


É digno de nota que nas peregrinações aos Centros Marianos, não se
fica exclusivamente na devoção a Maria, mas antes, fundamentalmente a oração
orienta-se para a Eucaristia.

Em Lourdes como em Fátima, e noutros lugares de peregrinação, o
acto principal é a celebração Eucarística, preparada pelo Sacramento da
reconciliação e finalizada pela Comunhão Sacramental.

É isto o que a Santíssima Virgem quer; ela não quer que a devoção
dos fiéis fique apenas na sua pessoa, mas que por ela se encaminhe para seu
Filho, particularmente através de uma Comunhão Sacramental digna e frutuosa.

O Rosário e a Eucaristia são duas realidade diferentes.

A Eucaristia é um Sacramento, o mais sublime de todos os outros,
para onde todos os outros convergem e do qual todos os outros recebem a sua
eficácia.

O Rosário é apenas um Sacramental.

Mas não podemos esquecer a intimidade que liga a Virgem do Rosário
a seu Filho.

Em todos os Mistérios ela está em união com a vida toda de seu
Filho; em cada Ave Maria é para Ele que se dirigem todas as saudações; pelo
Rosário, com todas as meditações e contemplações, nós dirigimo-nos ao Filho de
Deus apenas pela fé; não estamos unidos a Ele, sacramentalmente como na
Eucaristia.

Todavia, a intimidade da contemplação e do amor, através de Maria,
chega até Jesus no Rosário, que nos leva a desejá-lo na sua realidade,
infinitamente misteriosa da Eucaristia.

E é por isto que as almas devotas do Rosário são necessariamente
devotas da Eucarstia e, se elas prestam louvor e rezam o Rosário perante o
Sacrário, com maior razão o fazem perante o Santíssimo Sacramento solenemente
exposto.

Toda a Mensagem de Fátima anda ligada ao Rosário.

Na terceira aparição do Anjo se dá a primeira relação de Fátima
com a Eucaristia, como nos conta a irmã Lúcia :

- "Depois, levantou-se, tomou de novo nas mãos o Cálix e a Hóstia,
deu-me a Hóstia a mim, e o que continha o cálix, distribuiu-o entre a Jacinta e
o Francisco, e disse ao mesmo tempo a cada um : "Tomai e bebei o Corpo e o
Sangue de Jesus Cristo, horrivelmente ultrajado pelos homens ingratos. Reparai
os seus crimes e consolai o vosso Deus".

Antes o Anjo tinha rezado por três vezes esta oração profundamente Eucarística
:

-"Santíssima Trindade, Pai, Filho, Espírito Santo, adoro-vos profundamente e
ofereço-Vos o preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo,
presente em todos os sacrários da terra...etc.

Na terceira Aparicão de Fátima, a 13 de Julho, ouviram os videntes
Nossa Senhora anunciar :

- "Virei pedir a Comunhão Reparadora nos Primeiros Sábados".

Entre os Pastorinhos era comum falar da Sagrada Eucaristia, com esta
encantadora expressão de "Jesus escondido".

A Jacinta queixava-se com pena e dizia :

- "Eu gostava de estar muito tempo sozinha a falar com Jesus escondido mas
nunca nos deixam".

Na sua doença dizia para Lúcia, quando ela ia para escola e passava pela
Igreja :

- " Diz a Jesus escondido que eu gosto muito d'Ele e que O amo muito".

Outras vezes dizia :

- "Diz a Jesus escondido que lhe mando muitas saudades".

E o Francisco dizia também :

- "Vocês olhem agora pelas ovelhas, enquanto eu vou fazer um bocadinho de
companhia a Jesus escondido. Queria tanto consolá-lo..."

Estes e outros factos tornaram os Pastorinhos corações ardentemente
eucarísticos.

E foi assim que em Fátima o Rosário e a Eucaristia estiveram sempre, em
perfeita união, para a devoção dos Pastorinhos e assim continua ainda para a
devoção de todos os fiéis e peregrinos, através da Mensagem de Fátima que é,
desde há muito, uma recomendação internacional.

Re: Fé
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 26 de October de 2006 13:47

*As* *quinze promessas de Nossa Senhora aos devotos do Santo Rosário **:*

* 1)A todos aqueles que recitarem o meu Rosário prometo a minha
especialíssima proteção.
2) Quem perseverar na reza do meu Rosário, receberá graças potentíssimas.
3)0 Rosário será uma arma potentíssima contra o inferno, destruirá os
vícios, dissipará o pecado e derrubará as heresias.
4)0 Rosário fará reflorir as virtudes, as boas obras e obterá às almas
as mais abundantes misericórdias de Deus .
5)Quem confiar-se a Mim, com o Rosário, não será nunca oprimido pelas
adversidades.
6) Quem quer que recitar devotadamente o Santo Rosário, com a meditação
dos Mistérios, se converterá se pecador, crescerá em graça se justo e
será feito digno da vida eterna.
7) Os devotos do Meu Rosário na hora da morte, não morrerão sem os

sacramentos.
Aqueles que rezam o Meu Rosário encontrarão, durante sua vida e na
hora de sua morte, a luz de Deus e a plenitude das suas graças e
participarão aos méritos dos abençoados no Paraíso.
9) Eu libertarei, todos os dias, do Purgatório, as almas devotas do Meu
Rosário.
10) Os verdadeiros filhos do Meu Rosário, gozarão de uma grande alegria
no Céu.
11) Aquilo que se pedir com o Rosário se obterá.
12) Aqueles que propagarem o Meu Rosário serão por mim socorridos em
todas as suas necessidades.
13) Eu consegui do Meu Filho que todos os devotos do Rosário tenham, por
irmãos em sua vida e na hora de sua morte, os Santos do Céu.
14) Aqueles que recitarem o Meu Rosário fielmente serão todos filhos
meus amadíssimos,
irmãos e irmãs de Jesus.
15) A devoção do Santo Rosário é um grande sinal de predestinação.*

Re: Fé
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 29 de October de 2006 02:26

(Correio de amigos)
*

REZAR BEM O ROSÁRIO

(29 de Outubro de 2006)



Em todas as Aparições de Fátima recomendou Nossa Senhora a reza diária do Terço, mas, evidentemente, é preciso rezá-lo bem, rezá-lo com convicção, meditando nos seus Mistérios, que são factos da Vida, Morte e Ressurreição de Jesus.

Na autobiografia de Santa Maria Margarida Alacoque, ela conta :

- “Um dia, quando eu estava sentada a rezar o Terço, apareceu a Senhora diante de mim e fez-me esta admoestação, que jamais se me apagou do meu espírito, apesar de eu ser então ainda muito nova :

- Estranho, minha filha, que me sirvas com tanto desleixo.

Estas palavras deixaram em minha alma tal impressão, que me têm sido muito úteis em toda a minha vida”.

O santo Padre Cruz anda muito ligado a Fátima, pois foi ele que confessou Lúcia para a sua primeira comunhão, e foi um grande devoto da reza do Rosário, como consta de vários episódios da sua vida.

No dia 13 de Maio de 1920 partiu ele de Torres Novas para Fátima, a fim de benzer a imagem da Capelinha das Aparições, adquirida por Gilberto Fernandes dos Santos, o qual escreveu o seguinte :

- “Muito cedo celebrou Missa na Igreja Paroquial de S. Pedro. Seguimos para Fátima transportados por um “char-à-bancs”, com lotação de dez pessoas, puxado por três muares, pela estrada velha da serra. Ao partirmos de Torres Novas, assim que o “char-à-bancs” começou em andamento, o “santo” Padre Cruz, dirigindo a vista e a palavra para todos os companheiros, disse : Bons amigos, comecemos esta viagem rezando os mistérios do Rosário e oferecendo-o a Nossa Senhora. E logo começou a rezar, e nós, companheiros, acompanhando. Com as contemplações e as meditações sobre os 15 mistérios do Rosário, feitas por ele, e uma paragem com demora, que houve na Igreja do Bárrio, onde o “santo” Padre Cruz confessou algumas pessoas, demorou a reza quase todo o tempo que demorou a viagem.

Na referida viagem, ao passarmos pelas muitas oliveiras que se viam por todo aquele caminho na Serra de Aire, na ocasião em que todos acompanhavam a reza, sempre recitada pelo “santo” Padre Cruz, um dos companheiros disse : Que bonitas estão as oliveiras por este sítio ! Prometem uma boa colheita de azeitona; ao que outro companheiro respondeu : Tenho vindo a reparar nisso, estão realente lindas de fruto!. Nesta mesma ocasião, o “santo” Padre Cruz deu logo a entender que não tinha gostado que tivesse havido “alteração de palavras dentro da reza”; pois que naquele mesmo momento, um pouco acintosamente, levantou a voz e passou a rezar de voz um pouco mais alta, do que vinha rezando até ali. Ao chegarmos perto de Fátima, acabou a reza dos 15 mistérios (que foram sempre recitados, contemplados e meditados por ele). Então, e ainda dentro do carro, o “santo” Padre Cruz, dirigindo a vista e a palavra para todos os companheiros, disse : Meus bons amigos. Quando se reza, fala-se para Deus; e quando falamos para Deus, não nos devemos distrair com outras coisas”.

É apenas um caso como muitos outros para nos lembrar que devemos sempre rezar o Rosário com atenção e devoção, na medida em que for possível; devemos rezá-lo bem.

S. Luis Maria Grignion de Monfort, um grande apaixonado e devoto de Nossa Senhora, escreveu :

- “Dá pena ver como reza o Terço a maior parte da gente. Rezam com pressa vertiginosa, e às vezes comem-se as palavras. Não se atreveriam a cumprimentar deste modo o último dos homens. Apesar disso, chegam a crer que Jesus e Maria ficam muito honrados. Depois disto havemos de admirar-nos se as orações mais santas da religião de Cristo ficarem sem fruto e se um cristão depois de rezar mil ou dez mil Terços, não for mais santo”.

Devemos, pois, interrorarmo-nos sobre a maneira como rezamos o nosso Rosário, de modo a correspondermos aos pedidos de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, para podermos atingir os fins desejados e que serão, para além de outras intenções, a nossa própria reforma de vida e santificação pessoal.

O Rosário bem rezado faz parte da Mensagem de Fátima.

Re: Fé
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 29 de October de 2006 16:43

(Correio de Amigos)
*

COMO É DEUS ?

**********

Deus revelou-Se a Si mesmo.

Se nós temos que aceitar como revelação natural, tudo quanto temos e vemos - a
existência do Universo como prova da existência de Deus - ficamos a saber que
Deus existe, mas pouco ficamos a saber como Ele é.

Assim Deus deu-nos um segundo e mais completo caminho para O conhecermos.

Depois de falar da nossa capacidade para conhecermos a Deus pela nossa
reflexão sobre as coisas naturais, o Concílio Vaticano I (1870), acrescentou :

- Aprouve à Sua (de Deus) Sabedoria e à Sua bondade, revelar-Se a Si mesmo
e aos decretos eternos da Sua vontade, e à Humanidade, de uma outra maneira
sobrenatural. Como diz o Apóstolo : -"Tendo Deus falado outrora aos nossos pais,
muitas vezes e de muitas maneiras, pelos Profetas, agora falou-nos nestes
últimos tempos pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de tudo e por quem
igualmente criou o mundo"(He.1,1-2). Por causa desta revelação divina, os
homens têm capacidade para conhecer com prontidão, com firme certeza e sem medo
de errar, tudo o que em assuntos divinos não está por si mesmo ao alcance da
razão humana.

Esta constituição declara que a revelação divina está contida, segundo
diz o Concílio de Trento (1545-1563), nos Livros escritos do Antigo e do Novo
Testamento e na Tradição oral, que recebemos através dos Apóstolos, da boca do
próprio Cristo, e dos próprios Apóstolos, por inspiração do Espírito Santo, e
que chegaram até nós de geração em geração. (Conc.Trento 4a Sessão).

Assim Deus Se revelou a Si mesmo através das Escrituras e dos Apóstolos, e
através de todos aqueles que, nos seus ensinamentos O fizeram chegar até nós
pelos séculos adiante.

Como é que nós sabemos que Deus falou e Se revelou a Si mesmo, por este meio à
raça humana ?

É uma pergunta a que se não pode dar uma resposta baseada na razão ou nas
experiências científicas.

Em última análise nós só conhecemos com segurança que Deus falou e Se revelou
a Si mesmo, pela Fé.

Nós acreditamos nos escritos e nos testemunhos que nos comunicam que Deus
falou e Se tornou conhecido.

Todavia esta certeza não é o fruto de uma Fé cega.

A verdade tem um caminho para se provar a si mesma ao coração humano sem uma
determinação racional ou científica.

- "Porque a palavra de Deus é viva, eficaz e mais penetrante que uma espada de
dois gumes; penetra até dividir a alma e o corpo, as juntas e as medulas, e
discerne os pensamentos e intenções do coração". (Heb. 4,12).

O Deus das Escrituras é um Ser vivo, infinito, omnisciente e imenso, que
intervém na história e na Criação, e que governa em todas as suas criaturas.

Mas é um governo de amor e não uma ditadura, porque nos deixa livres e capazes
de fazer uma escolha pessoal, desde que caminhemos segundo a fé e o amor a Deus,
no silêncio da nossa consciência e segudo os ensinamentos do Magistério da
Igreja.

Muitos pretendem negar a evidência de um Deus infinito e omnipotente porque,
pelo seu estilo de vida, prefeririam que Deus não existisse e, negando-o, dão
uma incontestável prova da sua existência.

Re: Fé
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 02 de November de 2006 21:46

(Correio de Amigos)
*


DIA DE FINADOS !


Dia de grande Esperança para as

Almas do Purgatório.

O Dia de Finados é o dia escolhido pela Igreja, (celebra-se a 2 de Novembro) para recordar e orar pelas almas do Purgatório, convidando toda a Comunidade para este gesto de caridade e de sufrágio.

Esta celebração, a que podemos também chamar esta Festa, tem as suas origens numa prática começada por Santo Odilo (962-1049), monge e abade de Cluny em 994.

Os monges de Cluny faziam preces especiais e cantavam salmos pelos defuntos no dia imediato ao Dia de Todos os Santos.

Como as almas do Purgatório estão já no caminho certo para o Céu, nós podemos, com as nossas orações, abreviar o seu tempo de espera e de purificação.

Esta prática de reservar um dia especial e oficial para sufragar as almas do Purgatório tornou-se popular e divulgou-se por muitas comunidades católicas da Europa e das Américas Latinas.

No século XV muitos sacerdotes começaram a celebrar três missas neste dia e este costume tornou-se uma prática habitual da Igreja de modo que em 1920 o papa Bento XV (1914-1922) permitiu que todos os sacerdotes celebrassem oficialmente três missas no dia de Fiéis Defuntos (Dia de Finados), 2 de Novembro, sendo uma por uma intenção especial do celebrante, a segunda por todas as almas do Purgatório, e a terceira pelas intenções do papa.

As razões de muitas orações pelos defuntos começaram por uma superstição popular muito antiga, segundo a qual as pessoas pensavam que as almas do outro mundo andavam por cá a penar e lhes apareciam.

A Igreja procurou esclarecer devidamente os fiéis à luz da doutrina teológica e apontando para a parábola do Evangelho do rico avarento e do pobre Lázaro, segundo a qual:

- “Entre nós e vós foi estabelecido um grande abismo( ... ) Têm Moisés e os profetas; que os oiçam(... ) Se não dão ouvidos a Moisés e aos Profetas, tão pouco se deixarão convencer se alguém ressuscitar de entre os mortos”. (Lc.16,26-31).

Ainda hoje o costume de celebrar três missas no Dia de Finados, tornado oficial em 1920, é prática comum da Igreja, que escolheu as leituras próprias para estas Missas e compôs as respectivas orações numa linha de amor de Deus por nós, alimentando a nossa esperança de salvação eterna.

Nos ritos fúnebres por seus filhos, celebra a Igreja com fé o Mistério pascal, na firme esperança de que os que se tornaram, pelo Baptismo, membros de Cristo morto e Ressuscitado, passem com Ele através da morte à vida.

É necessário, porém, que a sua alma seja purificada, antes de ser recebida no Céu com os santos e os eleitos, enquanto o corpo espera a bem-aventurada vinda de Cristo e a ressurreição final.

A oração pelos defuntos é uma tradição da Igreja.

De facto subsiste no homem, mesmo quando morre em estado de graça, muita imperfeição.

Para essa imperfeição, existe, portanto, o Purgatório, lugar de purificação.

É um costume muito popular e muito antigo, neste dia, a começar já na véspera, fazerem-se visitas aos cemitérios, numa recordação mais ao vivo das almas cujos corpos ali foram sepultados.

Re: Fé
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 03 de November de 2006 03:59

CATECISMO
DA IGREJA CATÓLICA ! (093)
**********

O BAPTISMO SANTIFICA OS SENTIDOS !...

Diz o Catecismo da Igreja Católica :

1241. – A unção com o Santo Crisma, óleo perfumado que foi consagrado pelo Bispo, significa o dom do Espírito Santo ao novo baptizado. Ele tornou-se cristão, quer dizer, “ungido” pelo Espírito Santo, incorporado em Cristo, que foi ungido sacerdote, profetas e rei.



Em qualquer país que não seja o nosso, somos estrangeiros...

Se a língua, os costumes e a religião são diferentes dos nossos, não nos sentimos muito à vontade ; notamos que ser estrangeiro é uma coisa desagradável.

Sentimos saudades da nossa Pátria e desejamos voltar.

Mas se a língua é a mesma, se os costumes são idênticos, ou se já fizemos a nossa adaptação, sentimo-nos, então, como se estivéssemos na nossa Pátria.

O Baptismo introduziu-nos num Reino que não era o nosso, aquele em que vivíamos antes, e que se chama o Reino de Deus.

Para nós, outrora, era um País estrangeiro, inacessível ; mas agora, pelo nosso Baptismo, ultrapassámos a fronteira, passando assim do exílio à Pátria a que chamamos nossa.

... Nesta terra nova, o Reino de Deus, nós estamos em nossa casa, porque somos da Família de Deus...

E S Paulo diz-nos :

- “Vós não sois estrangeiros ou hóspedes de passagem, mas membros da Família de Deus, concidadãos dos Santos”. (Ef.2,19).

Depois do nosso Baptismo Deus não é para nós um estranho afastado de nós, mas um amigo muito íntimo, tão íntimo que vive dentro da nossa alma.

O Baptismo é a realização ou cumprimento da mensagem que Jesus confiou aos Apóstolos e seus sucessores, quando lhes disse :



- “Ide, pois, ensinai todas as nações, baptizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a cumprir tudo quanto vos tenho mandado”.(Mt.28,19).



O Baptismo deve, pois, supor alguns conhecimentos ... ensinai e baptizai ...

Ora os conhecimentos adquirem-se através dos sentidos e é na medida em que eles estiverem aptos para transmitirem à alma o conhecimento de Deus, que eles serão santificados e purificados pelo Baptismo.

O primeiro gesto de santificação dos nossos sentidos na administração do Baptismo é o

O Sinal da Cruz

O Sacerdote faz, com o dedo polegar, uma cruz sobre a fronte da criança, dizendo:

- “É com muita alegria que a Comunidade te recebe. Em seu nome eu te assinalo com o Sinal da Cruz ...”

É a primeira vez que, sobre aquela criatura, é traçado o Sinal da Cruz, e é logo no início das cerimónias, depois do primeiro interrogatório aos pais.

A Cruz é o emblema da Sociedade a que ela vai pertencer, e significa a vitória de Cristo pela Sua ressurreição, ali simbolizada no Círio Pascal, com a expulsão do demónio pela graça do Baptismo.

A partir de agora, todas as faculdades da alma, exercidas pelos sentidos, pelo Sinal da Cruz na fronte, ficarão a dar testemunho de Cristo.

E logo depois da Oração dos Fiéis, o Sacerdote diz esta oração :

- “Deus eterno e omnipotente, que enviaste ao inundo o Vosso Filho, para expulsar de nós o poder de Satanás , espírito do mal, e para transferir o homem liberto das trevas para o Reino admirável da Vossa Luz; humildemente Vos pedimos que purifiqueis do pecado original esta criança e a torneis morada do Espírito Santo e templo da Vossa glória”.

Há mais de três mil anos, o Povo de Deus vivia na escravidão no Egipto.

Um dia, Deus, servindo-se de Moisés, libertou o Seu Povo; fê-lo atravessar a fronteira, abrindo as águas do Mar Vermelho, e levou-o a caminho da Terra Prometida.

Há cerca de dois mil anos, Cristo ressuscitou, vencedor da morte e do pecado.

Hoje, o Povo escolhido, depois de fazer a sua travessia, entrando no seio da Igreja, vai ser purificado e santificado nos seus sentidos e na sua alma.

A água baptismal de que os sentidos dão conta, limpa, purifica a alma, e confere aos sentidos uma pureza mais alta e mais profunda que a água natural.

Diz-nos o Catecismo da Igreja Católica :

1235. - O Sinal da Cruz, no princípio da celebração, manifesta a marca de Cristo impressa naquele que vai passar a pertencer-Lhe, e significa a graça redentora que Cristo nos adquiriu pela Sua Cruz.

O Baptismo, santifica-nos os sentidos de modo a transmitirem à alma o conhecimento de Deus e só pelo Baptismo ficamos integrados na Família de Deus que será então a nossa famíla.

Re: Fé
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 04 de November de 2006 04:55

(Correio de amigos)
*

PRIMEIRO MANDAMENTO...

De acordo com o Decálogo que Deus deu a Moisés no monte Sinai, a Igreja ensina que o Primeiro Mandamento da Lei de Deus, é :

- “Adorar a Deus e amá-Lo sobre todas as coisas”. (Êx.20,3).

Jesus Cristo voltou a repetir o mesmo :

- "Amarás ao Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma, com toda a tua mente" (Mt.22,37).

Esta palavra é um eco imediato ao apelo solene do Antigo Testamento :

- "Escuta, Israel : o Senhor nosso Deus é único" (Dt.6,4-5).

Todos os Mandamentos de Deus e da Igreja, têm uma parte positiva que mostra o que devemos fazer e uma parte negativa que aponta o que não podemos fazer sob pena de pecado.

No Primeiro Mandamento da Lei de Deus, o que temos obrigação de fazer está sintetizado nestas palavras do Catecismo da Igreja Católica :

2086. – “O primeiro dos preceitos abrange a fé, a esperança e a caridade. De facto, quem diz Deus diz um ser constante, imutável, sempre o mesmo, fiel, perfeitamente justo. Daí se segue que devemos necessariamente aceitar as suas palavras e ter n’Ele uma fé e confiança absolutas. É todo-poderoso, clemente, infinitamente inclinado a bem-fazer. Quem seria capaz de não pôr n’Ele todas as suas esperanças ? E quem seria capaz de não O amar, ao ver os tesouros de bondade e ternura que sobre nós espalhou ? Daí a fórmula que Deus emprega na Sagrada Escritura, quer no princípio, quer no fim dos seus preceitos : “Eu sou o Senhor”.(Catec.Rom.3,2,4)

Mais facilmente compreenderemos como devemos cumprir este Primeiro Mandamento, considerando as nossas atitudes em que podemos faltar aos nossos deveres.

Assim :

Contra a fé, podemos falhar em :

- Duvida voluntária, desprezando o que Deus revelou e o que a Igreja nos propõe para crer.

- Dúvida involuntária, na hesitação em crer e na dificuldade em superar as verdades da fé.

- Incredulidade, pelo desprezo e recusa voluntária em aceitar e cumprir a verdade revelada.

- Heresia, pela negação pertinaz de alguma verdade em que se deve crer, afirmando o contrário.

- Apostasia, pelo repúdio total da fé cristã.

- Cisma, pela recusa da sujeição ao Sumo Pontífice.

- Ateísmo, pela absoluta negação de Deus, em troca de um materialismo.

- Agnosticismo, pela recusa de um Deus como Ele se revelou, em troca de um ser transcendente incapaz de Se revelar ou de cuja existência se não pode encontrar uma prova.

Contra a esperança, podemos falhar em :

- Desespero, deixando de esperar de Deus a nossa salvação pessoal, abandonando os meios de a podermos alcançar.

- Presunção, confiando que nos podemos salvar pelos nossos próprios meios ou esperando o perdão de Deus sem nos convertermos. (Vanglória).

Contra a caridade, podemos falhar pela :

- Indiferença, descuidando ou recusando a consideração da caridade divina.

- Ingratidão, não reconhecendo, por desleixo ou recusa formal, a caridade divina.

- Tibieza, pela negligência em corresponder ao amor divino.

- Acédia, recusando a alegria que vem de Deus e aborrecendo o bem divino.

- Ódio a Deus, pelo orgulho que se opõe ao amor de Deus, negando e amaldiçoando a Sua bondade infinita.

Contra um Deus Uno, podemos falhar pela :

- Superstição, prestando às coisas, um culto que só é devido a Deus.

- Idolatria, adorando mais do que um Deus (politeísmo).

- Adivinhação e Magia, pretendendo conhecer o futuro que só a Deus pertence :

- pelo recurso a Satanás;

- pela evocação dos mortos ou pelas práticas supostamente "reveladoras" do futuro;

- pelos horóscopos, a astrologia, a quiromancia;

- pela interpretação dos presságios e das sortes;

- pelos fenómenos da vidência e dos médiuns.

Todas estas práticas estão em contradição com a honra e o respeito, penetrados de temor amoroso que devemos a Deus e só a Ele.

- Feitiçaria, pela qual se pretende dominar os poderes ocultos para os pôr ao seu serviço e obter um poder sobrenatural sobre o próximo.

- Espiritismo, (e uso de amuletos) que implica muitas vezes práticas divinatórias ou mágicas.

Por actos de irreligião, podemos falhar por :

- Tentar a Deus, pondo à prova o poder de Deus, por actos ou palavras com juramentos falsos como fez Satanás que tentou Jesus no deserto.

- Sacrilégio, profanando o sagrado, ou tratando indignamente os sacramentos e outras acções litúrgicas, bem como as pessoas, as coisas e os lugares sagrados.

- Simonia, comprando ou vendendo realidades espirituais, como por exemplo, vender mais caro um artigo religioso só por estar benzido.

- Promessas não cumpridas, em referência às Promessas do Baptismo, da Confirmação, do Matrimónio, da Ordenação, porque representa uma infidelidade a Deus.

- Votos não cumpridos, que são promessas deliberadas e livres feitas a Deus de um bem possível e melhor.

- Liberdade religiosa negada, porque todos os homens têm o dever de buscar a verdade, sobretudo no que diz respeito a Deus e à sua Igreja; e, uma vez conhecida, de a abraçar e guardar.

...E depois de toda esta lista que faz parte do ensino do Catecismo da Igreja Católica, ainda haverá alguém que diga que não comete pecados ?

Temos que confessar que o que há é certamente uma grande ignorância religiosa :

- Por falta de interesse das pessoas, que procuram mais uma religião de conveniência do que uma Religião verdadeira.

- Por falta de Evangelização ou pregação adequada.

- Por falta de estruturas que garantam o ensino religioso para as várias idades, desde a Catequese...

E isto é apenas o Primeiro dos Dez Mandamentos da Lei de Deus...

Podemos assim examinar as nossas atitudes para ver em que é que deixámos de cumprir este Primeiro Mandamento, conscientemente e, por isso, em que podemos ter incorrido em alguma falta, de que, de futuro nos devemos acautelar.

Re: Fé
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 05 de November de 2006 16:41

(Correio de amigos)

*

AMOR DO PRÓXIMO !


"Amar a Deus sobre todas as coisas e amar ao próximo como a nós mesmos !"

É uma crença católica que é pecado não praticar o Amor do Próximo, ainda que
seja um inimigo.

Isto exige que tenhamos um Amor ilimitado ao Próximo, isto é, a todas as
pessoas, não apenas àquelas que nos amam, mas até às que nos querem mal, porque
só assim se entende o que é um amor cristão, um Amor ao Próximo...

Esta forma de amor é o sinal por excelência da contradição do mundo com o seu
ódio, a sua auto-suficiência e o seu egoísmo.

O Amor Do Próximo é a fonte da unidade da Igreja e o mais evidente sinal da
presença do Espírito Santo, porque o Espírito Santo é a fonte da caridade, (do
Amor).

O verdadeiro Amor do Próximo revela o amor de Deus por nós, é fiel,
desinteressado e fonte de paz.

O Amor do Próximo fundamenta-se na Eucaristia e dela tira toda a sua forma,
pois a Eucaristia é o modelo de todo o Amor do Próximo.

Amando-nos uns aos outros encontramos formalmente Cristo, o Qual ama o próximo
e nos leva a crer no Amor do Próximo como Ele faz.

Diz o Catecismo da Igreja Católica :

2196. - Respondendo à questão posta sobre o primeiro mandamento, Jesus disse :
«O primeiro é : "Escuta, Israel ! O Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás o
Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de toda a tua mente e
de todas as tuas forças !". O segundo é este : "Amarás o teu próximo como a ti
mesmo". Não há qualquer mandamento maior do que estes».(Mt.12,29-31).

E o apóstolo S. Paulo lembra :

- «Quem ama o outro cumpre a lei. É que os mandamentos que dizem : "Não
cometerás adultério, não matarás, não furtarás, não hás-de cobiçar", bem como
qualquer outro mandamento, resumem-se nestas palavras : amarás ao próximo como a
ti mesmo. A caridade não faz mal ao próximo. Portanto, a caridade é o pleno
cumprimento da lei».(Rm.13,8-10).

E quem é o nosso próximo ? Basta ler a Parábola do Bom Samaritano em Lucas
capítulos 10,25 e seguintes.

Sobre o Amor de Deus e o Amor do Próximo, os Livros do Novo Testamento estão
cheios de referências.

A Liturgia da Palavra de hoje assenta toda no amor de Deus e,
consequentemente, também, no amor do próximo.

O próximo, não é um mito, é todo aquele que se encontra em qualquer espécie de
necessidade, que precisa de ajuda, que tem muitas carências humanas, familiares,
emocionais, que precisa de amor.

Re: Fé
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 05 de November de 2006 18:53

Catecismo da Igreja católica (João Paulo II)


n. 2110 Nao terás outros deuses diante de mim
O primeiro mandamento proíbe prestar honra a outros afora o único Senhor que se
revelou a seu povo. Prescreve a superstição e a irreligião. A superstição representa de
certo modo um excesso perverso de religião; a irreligião é um vício oposto por
deficiência à virtude da religião.

n. 2111 A superstição

A superstição é o desvio do sentimento religioso e das práticas que ele impõe. Pode afetar
também o culto que prestamos ao verdadeiro Deus, por exemplo, quando atribuímos uma
importância de alguma maneira mágica a certas práticas, em si msmas legítimas ou
necessárias. Atribuir eficácia exclusivamente á materialidade das orações ou dos sinais
sacramentais, sem levar em conta as disposições interiores que elas exigem, é cair na
superstição.

n. 2113 A idolatria

A idolatria não diz respeito somente aos falsos cultos do paganimo (...) consiste em
divinizar o que não é Deus. Existe idolatria quando o homem presta honra e veneração a
uma criatura em lugar de Deus, quer se trate de duses ou de demônios (por exemplo, o
satanismo), do poder, do prazer, da raça, dos antepassados, do Estdo, do dinheiro, etc.
“Não podeis servir a Deus e ao dinheiro”, diz Jesus (Mt 6,24).


n. 2115 Advinhação eMagia


Todas as formas de advinhação hão de ser rejeitadas: recurso a Satanás ou aos demônios,
evocação dos mortos ou outras práticas que erroneamente se supõe descobrir o futuro. A
consulta de horóscopos, a astrologia, a quiromancia, a interpretação de presságio e da
sorte, os fenômenos de visão, o recurso a médiuns escondem uma vontade de poder
sobre o tempo, sobre a história , finalmente, sobre os homnes, ao mesmo tempo que um
desejo de ganhar para si poderes ocultos. Essas práticas contradizem a honra e o respeito
que, unidos ao amoroso temor, devemos exclusivamente a Deus.
Todas as práticas de magia ou de feitiçaria com as quais a pessoa pretende domesticar os
poderes ocultos, para colocá-los a seu serviço e obter um poder sobrenatural sobre o
próximo – mesmo que seja para proporcionar saúde, são gravemente contrárias à virtude
da religião. Essas práticas são ainda mais condenáveis quando acompanhadas de uma
intenção de prejudicar outrem, ou quando recorrem ou não à intervenção dos demônios.
O uso de amoletos também é repreensível. O espiritismo implica frequentemente práticas
de advinhação ou de magia. Por isso a Igreja adverte os fiéis a evitá-lo.

Re: Fé
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 08 de November de 2006 19:30

Obras de misericórdia corporais são :

1)- Dar de comer a quem tem fome;

2)- Dar de beber a quem tem sede;

3)- Vestir os nus;

4)- Dar pousada aos peregrinos;

5)- Visitar os enfermos e encarcerados;

6)- Remir os cativos;

7)- Enterrar os mortos.

Obras de misericórdia espirituais são :

1)- Dar bom conselho;

2)- Ensinar os ignorantes;

3)- Corrigir os que erram;

4)- Consolar os tristes;

5)- Perdoar as injúrias;

6)- Sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo;

7)- Rogar a Deus pelos vivos e defuntos.

À luz do Evangelho não contam as acções, em si, mas o espírito que as domina, porque é isso que conta para o cumprimento do plano da História da Salvação..

...........................

Diz-nos o Catecismo da Igreja Católica :

2447. – As Obras de Misericórdia são acções caridosas pelas quais vamos em ajuda do nosso próximo, nas suas necessidades corporais e espirituais. Instruir, aconselhar, consolar, confortar, são obras de misericórdia espirituais, como perdoar e suportar com paciência. As obras de misericórdia corporais consistem, sobretudo, em dar de comer a quem tem fome, albergar quem não tem tecto, vestir os nus, visitar os doentes e os presos, sepultar os mortos. Entre todos estes gestos, a esmola dada aos pobres é um dos principais testemunhos da caridade fraterna e também uma prática de justiça que agrada a Deus.

Re: Fé
Escrito por: s7v7n (IP registado)
Data: 11 de November de 2006 13:56

Acho que a fé é algo que não se restringe a acreditar em rituais e em histórias que nos contam. Tem de partir de dentro de nós. Tem que ser algo que nos chame e que nos acompanhe para o resto da vida. No nosso caso, que somos cristãos, acreditamos no Deus de Amor. E é com Ele que devemos caminhar. Não basta irmos à missa para podermos demonstrar a fé. Não basta rezar muitos terços para poder demonstrar a fé. Claro que tudo é importante mas se ignorarmos os princípios fundamentais que nos foram deixados por Cristo, nada disso vale. Serve apenas para cumprir calendário e despachar. E para termos uma fé verdadeira é preciso que a demonstremos com obras também. Uma fé apenas de boca de pouco vale. É preciso que a demonstremos aos outros e os façamos ver que a fé se complementa com a nossa vida diária, e não só quando temos de ir à missa ou fazer outra coisa parecida. Acredito que Deus nos está sempre a chamar. Nós é que nos fazemos de surdos e fingimos que não O ouvimos. Acho que se abrirmos a nossa vida para Deus, a nossa fé irá sempre aumentar.

"Ama e faz o que quiseres" - Santo Agostinho

Re: Fé
Escrito por: Felisberto Areias Lopes (IP registado)
Data: 18 de November de 2006 20:25

Fé, é uma criança atirar-se escada abaixo,porque sabe, que ao fundo está o pai que o vai apanhar.
Fé, Tomé não teve e por isso o senhor jesus lhe disse, Tomé! Tomé! tu aquerditaste porque viste, felizes daqueles que acreditam sem ver.
Fé é a força que nos impele e atira, para os braços do pai, não obstante as nossas dúvidas, angústias, problemas e vicissitudes da vida que muitas vezes nos tornam temerosos, dúvidosos, e cristãos apagados.
Quando formos como aquela criança, que sem dúvidas se atira para os braços do pai, sabendo de antemão que ele está lá e a protege, aí sim estamos a subir o caminho da fé.
A páz do Senhor

Re: Fé
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 19 de November de 2006 19:00

Está bem que tenhas "Fé", mas não te atires de escadas.



Editado 1 vezes. Última edição em 19/11/2006 19:01 por catolicapraticante.

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