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Re: Fé
Escrito por: s7v7n (IP registado)
Data: 19 de November de 2006 20:36

Citação:
catolicapraticante
Está bem que tenhas "Fé", mas não te atires de escadas.
Lool!

"Ama e faz o que quiseres" - Santo Agostinho

Re: Fé
Escrito por: Felisberto Areias Lopes (IP registado)
Data: 19 de November de 2006 20:54

É claro que não me atiro de escadas abaixo. Estamos a falar no sentido figurado,falamos de confiança em Deus Pai, confiança que nos leva a não ter medo, confiar no Pai em todos os momentos por mais difíceis e complicados que sejam. Nao esperava que lessem a minha mensagem no sentido literal do termo.
Um abraço fraternal

Re: Fé
Escrito por: s7v7n (IP registado)
Data: 19 de November de 2006 21:00

Felisberto,

ela estava a brincar ;)

"Ama e faz o que quiseres" - Santo Agostinho

Re: Fé
Escrito por: Diogo Taveira (IP registado)
Data: 19 de November de 2006 22:17

Sobre isto, lembrei-me do antigo ditado oriental: "Deus faz e é capaz de fazer tudo. No entanto, não mexe uma palha quando o acto está ao alcance o homem."

Abraçando-vos em Cristo,

Diogo, A.M.D.G.

Re: Fé
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 20 de November de 2006 17:52

(Correio de amigos)
***


A Escatologia

É a parte da Teologia que trata dos fins últimos : a morte, a segunda vinda de Cristo (Parusia), juízo final, o céu, o inferno, etc.

É uma palavra de origem grega eschatos e que se refere aos fins últimos.

A expressão "fins últimos" ou "últimas coisas" refere-se ao período final da história do mundo em que o plano majestoso da História da Salvação de Deus se realizará com a reconciliação final das criaturas com Deus, atingindo o princípio da sua mais completa realização possível.

Depois disto, tanto a história (isto é, o tempo) como o mundo, deixarão de existir, sendo substituídos por qualquer outra coisa (por exemplo, a Cidade de Deus).

Este período final da história do mundo, começou com o nascimento de Cristo, inclui a Igreja peregrina e será consumado com a Segunda Vinda de Cristo.

Há quatro pontos básicos que se devem ter em conta, a respeito deste período da História da Salvação :

* 1- Houve a fase inicial que incluiu tudo o que aconteceu a começar com o nascimento de Cristo, usualmente conhecido com o já da História da Salvação :

- "Agora falou-nos nestes últimos tempos pelo Filho, a Quem constituiu herdeiro de tudo e por Quem igualmente criou o mundo". (Heb.1,2).

- (...) "Mas pelo sangue precioso de Cristo, como de um cordeiro imaculado, predestinados antes da criação do mundo, e manifestado nos últimos tempos por amor de vós". (1 Ped.1,19-20).

Por exemplo, a efusão do Espírito Santo tanto para Judeus como para Gentios é um sinal da "idade final da salvação", da "Idade Messiânica" :

- "Nos últimos dias, diz o Senhor, derramarei o Meu Espírito sobre toda a criatura. Os vossos filhos e as vossas filhas hão-de profetizar; os vossos jovens terão visões e os vossos velhos terão sonhos". (Act.2,17).

E esta idade messiânica já chegou e vai continuando através da vida histórica e sacramental da Igreja, em nosso favor.

O testemunho bíblico indica que o período final da história já começou.

* 2- Há outra fase da História da Salvação que ainda há-de vir e que é usualmente conhecida pelo ainda não da história.

Por exemplo, os crentes ainda esperam a vinda de Cristo, a "Segunda Vinda (Parusia)" e o "Dia de juízo", num ponto futuro, dentro do período final da história, alguma coisa que ainda não aconteceu, como por exemplo :

As pragas escatológicas ainda não aconteceram :

- "Depois vi no Céu um outro prodígio, grande e admirável: Sete anjos que eram portadores de sete flagelos, os últimos, porque por eles é que se deve consumar a ira de Deus". (Apc.15,1).

- "Quanto aos tíbios, aos infiéis, aos depravados, aos assassinos, aos impudicos, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, o seu quinhão está no lago de fogo e de enxofre ardente: É a segunda morte". (Apc.21,8).

A ressurreição dos mortos :

- "Ora, a vontade d'Aquele que Me enviou é que Eu nada perca daquilo que Me deu, mas que o ressuscite no último dia". (Jo.6,39).

- "Quem come a Minha carne e bebe o Meu sangue tem a vida eterna e Eu ressuscitá-lo-ei no último dia".(Jo.6,54).

O julgamento final :

- "A palavra que anunciei é que há-de condená-lo no último dia". (Jo.12,48).

A salvação dos últimos tempos :

- (...) "A quem o poder de Deus guarda pela fé para a salvação que está pronta para se manifestar nos últimos tempos".(1 Pe.1,5).

* 3- Há uma determinada relação entre o que nós esperamos no futuro e o que vamos experimentando no dia a dia da vida cristã.

Assim, todos os eleitos estão destinados ao céu pela ressurreição de Cristo :

- "Estando nós mortos pelos nossos delitos, deu-nos a vida juntamente com Cristo".(Ef.2,5).

- "Com Ele nos ressuscitou e nos fez sentar lá nos Céus, em Cristo Jesus". (Ef.2,6).

Nós somos a nova criação de Cristo :

- "Se alguém está em Cristo, é uma nova criação. Passou o que era velho; eis que tudo se fez novo". (2 Cor.5,17).

A completa realização da vida da ressurreição não está plenamente amadurecida e assim, a necessidade de ensinamento e de encorajamento nos caminhos da vida, são do agrado de Deus e nos podem levar até ao fim dos tempos :

- "Ora, todas estas coisas lhes sucederam para nosso exemplo, e foram escritas para nos servirem de advertência, a nós que chegámos aos fins dos tempos". (1 Cor.10,11).

* 4- Uma perspectiva pastoral : A pregação de Jesus sobre o Reino de Deus, o Filho do Homem e o juízo final, mostram-nos os momentos inaugurais do "Fim dos tempos" :

- "A partir desse momento, Jesus começou a pregar, dizendo : "Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos Céus".(Mt.4,17).

- "Porque o Filho do Homem, há-de vir na glória de Seu Pai, com os Seus anjos, e então retribuirá a cada um conforme o seu procedimento". (Mt.16,27).

- "Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e acreditai na Boa-Nova". (Mc. 1,15).

- "Pois quem se envergonhar de Mim e das Minhas palavras diante desta geração adúltera e pecadora, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier na glória de Seu Pai..." (Mc. 8,38).

Em suma, para os que se tornaram amigos de Deus, a esperança de viverem eternamente no amor de Deus já foi realizada no Sacramento do Baptismo, com Deus, em Cristo e por Cristo, como a esperança de uma união final com Deus, ainda não plenamente realizada.

Falando da Oração da Igreja e do seu sentido Escatológico, diz-nos o Catecismo da Igreja Católica :

2771. - Na Eucaristia, a Oração do Senhor manifesta também o carácter Escatológico das petições que encerra. É a oração própria dos "últimos tempos", dos tempos da salvação que começaram com a efusão do Espírito Santo e terminarão com o regresso do Senhor. Os pedidos que fazemos ao nosso Pai, diferentemente das orações da Antiga Aliança, apoiam-se no mistério da salvação já realizado, duma vez para sempre, em Cristo crucificado e ressuscitado.

Mas antes que tudo isto se realize e em atenção a este ponto final, Jesus deu as Suas instruções, quando anunciou as Bem-Aventuranças, no Sermão da Montanha, em ordem ao plano da História da Salvação...

Re: Fé
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 21 de November de 2006 15:36

(Correio de amigos)
***

SINAIS DOS TEMPOS !

O teletrabalho é um sinal dos tempos modernos : resulta de uma sociedade dominada pela tecnologia da telecomunicação, cresce numa época em que a racionalização de custos se tornou prioritária, reflecte a preocupação de enfrentar as maiores exigências humanas...



Chamamos Sinais dos Tempos aos acontecimentos importantes e contemporâneos, às tendências e orientações na cultura e na sociedade, às necessidades e aspirações do povo, a todos os factores que formam os contextos nos quais e pelos quais a Igreja tem que cumprir a sua missão salvífica.

O Concílio Vaticano II falou em numerosas ocasiões acerca destes sinais e das relações entre eles e certas manifestações da vontade de Deus, negativa ou positivamente, e a respeito de as sujeitar ao juízo e acção correspondentes às exigências da Revelação divina através da Sagrada Escritura, de Cristo, da experiência e do tradicional ensino e autoridade da Igreja.

Isto está perfeitamente relacionado com os Valores humanos das pessoas do nosso tempo, e foi sobretudo neste sentido que o Concílio focou vários aspectos dos Sinais dos Tempos, entre os quais apontamos alguns :

* Fundamento das relações humanas .Sobre a Formação dos Leigos para o Apostolado.(AA 29).

* Formação para a sua captação. Sobre a Condição do homem no Mundo Actual, dentro da Evolução e domínio da técnica e da ciência.(GE 5).

* Valores superiores. Sobre alguns deveres mais urgentes dos cristãos com relação à cultura.(GS 61).

* Mudança da hierarquia actual de valores. Exortação sobre Jesus Cristo, força dos presbíteros nas dificuldades actuais.(PO 22).

* Juízo da Igreja sobre os valores mais estimados. Sobre a Igreja e a vocação do homem e o que pensa a Igreja do homem.(GS 11).

* Valores morais. Sobre o direito universal à educação.(GE 1).

* Valores da actividade humana. Sobre a Actividade humana e o seu valor no Mundo.(GS 34).

Nós vivemos num tempo de espera.

É um tempo ainda marcado pela "desolação" e a provação do mal, que não poupa a Igreja e inaugura os combates dos últimos dias. (cf. CIC 672).

Mas vivemos ainda num tempo de expectativa.

Plenamente dentro dos Sinais dos Tempos, ocupa um lugar da maior importância, o valor do Bem Comum, pelo qual toda a sociedade moderna se deve interessar e por ele deve trabalhar.

Citando ainda o Concílio Vaticano II sobre a Construção da Comunidade Humana, especialmente a comunidade das nações e instituições internacionais, o Catecismo da Igreja Católica, diz :

1911. - As dependências humanas intensificam-se. Estendem-se, pouco a pouco, a toda a Terra. A unidade da família humana, reunindo seres de igual dignidade natural, implica um bem comum universal. E este requer uma organização da comunidade das nações, capaz de "poder prover às diversas necessidades dos homens, tanto no domínio da vida social (alimentação, saúde, educação...), como para fazer face às múltiplas circunstâncias particulares que podem surgir aqui e ali (por exemplo : o acolhimento dos refugiados, a assistência aos migrantes e suas famílias...)"(GS 84/2).

Todos estes Sinais dos Tempos (modernos) são uma constante das preocupações da Igreja para o cumprimento da sua missão salvífica.

Mas neste nosso mundo em evolução, também acontecem coisas que fazem parte dos Sinais dos Tempos porque nos afectam a todos de maneira genérica e a que é preciso dar uma resposta,

- Fala-se no aquecimento do globo terrestre.

- Acontecem calamidades da Natureza em revolta.

- Pratica-se um género de vida que vai contra o normal da vida em comum, como o terrorismo, a guerra entre as nações ou grupos políticos e religiosos, o dsescalabro dos sexos com todas as suas implicações na vida moral, familar e social.

São Sinais dos Tempos que nos obrigam a tomar precauções e a reparar os seus respectivos estragos, sem contar as vítimas a que já nada se pode fazer.

Se não houver ao menos uma réstia de fé, uma firme esperança e uma generosa caridade, os Sinais dos Tempos podem levar-nos ao desespero.

O Catecismo da Igreja Católico é bem claro e actual, de modo que nada há mais a acrescentar, para termos a certeza de que estamos continuamente a viver num período real da vivência da História da Salvação.

Re: Fé
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 23 de November de 2006 18:44

(Correio de amigos)
*



CATECISMO
DA IGREJA CATÓLICA ! (095)

O BAPTISMO DOM GRATUITO E NECESSÁRIO!...

Diz o Catecismo da Igreja Católica :

1257. - O próprio Senhor afirma que o Baptismo é necessário para a salvação. Por isso, ordenou aos Seus discípulos que anunciassem o Evangelho e baptizassem todas as nações. O Baptismo é necessário para a salvação de todos aqueles a quem o Evangelho foi anunciado e que tiveram a possibilidade de pedir este sacramento. A Igreja não conhece outro meio senão o Baptismo para garantir a entrada na bem-aventurança eterna. Por isso, tem cuidado em não negligenciar a missão que recebeu do Senhor : de fazer "renascer da água e do Espírito" todos os que podem ser baptizados. Deus ligou a salvação ao sacramento do Baptismo; mas Ele mesmo não está ligado aos seus sacramentos.

Assim como os filhos receberam a vida natural de seus pais, sem nada fazerem para isso, sem serem consultados...

... Também pelo Baptismo nós recebemos a vida Sobrenatural, sem nada fazermos para a merecermos e sem sermos consultados...

Os pais comunicam a vida natural aos seus filhos por um acto de amor mútuo...

Deus comunica-nos a Vida Sobrenatural no Baptismo, também por amor, mas um amor infinitamente maior.

O Baptismo é, pois, um Dom gratuito do amor de Deus.

A criança acabada de nascer, ainda não cometeu qualquer pecado; todavia, ela, que recebeu de seus pais a vida natural, não pode receber deles a Vida Sobrenatural.

Sem o Baptismo não podemos receber a Amizade de Deus, e sem ela não nos poderemos salvar.

Como não há Dom de Deus tão necessário para a nossa salvação como o Dom da Sua Amizade, e como a nossa vida, pode extinguir-se, bem contra a nossa vontade, de um momento para o outro, a Igreja manda que o Baptismo seja administrado o mais brevemente possível, após o nascimento.

É Deus a querer dar-nos a Sua Amizade e a Igreja a tentar impedir a nossa condenação eterna.

O Baptismo é, pois, um Dom necessário para nossa salvação eterna.

O Baptismo é tão necessário à salvação que as crianças, mesmo sem terem feito qualquer pecado, não podem entrar no Céu sem ele. "O que não renascer da água e do Espírito Santo, não pode entrar no reino dos céus". (Jo.3,6).

Adão e Eva, porque pecaram, perderam a amizade de Deus, que nos deviam deixar como herança.

Essa herança, é-nos restituída pelo Baptismo, que nos torna de novo possuidores da Amizade de Deus, fazendo-nos seus filhos adoptivos, com a possibilidade de virmos a possuir o Céu.

O pecado original, em nós, não representa uma ofensa nossa, mas apenas um prejuízo, a falta de alguma coisa a que tínhamos direito, que nos devia ser dada como herança : A Amizade de Deus e a posse da Bem-aventurança do Céu.

Com o pecado original não poderíamos herdar a riqueza espiritual que Deus a todos tinha reservado e que a todos quer dar : A Vida Eterna.

Pelo Baptismo, tornamo-nos de novo agradáveis aos olhos de Deus de que ficamos a ser filhos predilectos com todos os direitos e deveres.

Direitos a receber e deveres a cumprir. Na medida em que formos bons filhos, tornar-nos-emos participantes duma maior herança que nos será dada na Vida Eterna.

A partir do nosso Baptismo ficamos a dar glória a Deus com todos os nossos actos e a receber em troca infinitos merecimentos.

Daí a necessidade de administrar o Baptismo o mais cedo que seja possível.

Re: Fé
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 24 de November de 2006 17:41

Pe. José Alem - Rabbi, aumenta nossa fé! - 24/11/2006 - 08:12

Pe. José Alem*

“Rabbi, aumenta a nossa fé!” Todos vós deveríeis pedir-me sempre me pedir isto, pois nenhum entre vós tem bastante fé, mesmo tendo a certeza de tê-la.
A fé, em vós, nunca é tão forte para não deixar que vós tenhais temores, ou dúvidas diante da dor, vossa e dos outros. Vós gostaríeis de compreender todas as coisas, e se não compreendeis, e não encontrais em vós uma resposta, em vós a fé torna-se frágil. E então pedi sempre, como fizeram então os apóstolos do Meu tempo: “Rabbi, aumenta a nossa fé! Eu vos escuto sempre atendo vossas súplicas para o espírito: aquilo que vós tendes de mais precioso e que não terá fim”.
Naquele tempo expliquei tudo aquilo que o homem deve saber para a sua salvação. Muitos compreenderam melhor que outros e muitos não quiseram compreender; mas a Minha palavra é para todos, conforme os talentos recebidos.
Os que mais compreendem têm responsabilidade maior, e aos simples é dada a sapiência que substitui e supera a ciência dos cultos. A fé não é da cultura, mas sim da sapiência. A fé vem da alma e não do intelecto.
A alma é a coisa preciosa do ser, o intelecto é algo que vem da alma, porém elaborado e muitas vezes corrompido pela mente, que é material. A fé é a nossa força e quanto mais fé, mais forte será. Vós credes que tendes fé: esperai a prova. Ainda tereis fé? Agora sois jovens, sadios; agora sois ricos e às vezes não pensais em Mim: quando pensais em Mim, vós credes ter fé. Esperai a prova, que poderá medir a vossa fé!
E tu que me pedes a fé, já tens minha fé, pois sabes que Eu tudo posso e assim também posso dar-te ainda mais fé. Uma pérola preciosa é aquele que, antes de qualquer outra coisa, pede a fé. Muitos me pedem outras coisas, quase todas pela vida terrena . A fé para a Vida Celeste, a Vida Eterna.
E vós não sois servos úteis. Vós que tendes a missão maior e muitas vezes não sabeis falar de Mim ao mundo. Servos inúteis. Podeis, porém melhorar pedindo-me , vós também : “Rabbi , aumenta nossa fé !”
E Eu vos darei tanta fé , que podereis “arrastar” para o bem os irmãos e não sereis mais servos inúteis , mas verdadeiros apóstolos . A vossa tarefa é maior , porque vós trabalhais para Mim e para levar os irmãos salvos ao Meu Reino .
Vós que , se tendes uma fé verdadeira , podereis aumentá-la nos irmãos . Vós que chamei para isto . A vós eu peço então há séculos , para fazer-me compreender e amar .
E vos peço para ensinar o amor , para exemplares e tender a santidades.
Aqueles que Eu escolhi no meu coração, sois vós que trabalhais para Mim , servos úteis . Vós que levais o amor ao mundo , com Meu amor para o mundo . Eu torno as coisas fáceis para aqueles que têm mais fé ; ainda , e sempre , vos repito : “não vos canseis de pedir-me mais fé .”
A fé que opera milagres , a fé que não têm temores , mas somente certezas.
“Rabbi , eu sei que Tu me ajudas . Então entrego a Ti meus pensamentos e minhas preocupações . Rabbi és Deus e tudo podes . . .”
Bastam-Me estas palavras pronunciadas com fé ; escuto vossos pensamentos e as vossas palavras mais sinceras . E vós , tende certeza , Eu vos escuto . E para aumentar a vossa fé , vos ofereço também essas palavras de Vida .
Não vos digo nada de novo , pois tudo Eu já disse ; mas estas palavras chegam até vós como milagre , vós que estais neste desígnio .
Muitas palavras ainda vos darei , sempre e somente para aumentar a vossa fé . Para vós , os mais sensíveis . E quem escuta e não crê que as palavras sejam Minhas , é aquele que nunca abriu a alma para Mim . Como pode então entrar a fé numa alma que não se abre para Mim ?
Eu , no Pai , serei o Criador também desta alma ; no entanto eu bati e não pude entrar .
Quem abre a alma para Minha Palavra , vive e viverá de Mim . Esta é a fé.
E não julgueis aquilo que não compreendeis . No tempo vós vedes o tempo , o presente , e conheceis o passado . Eu , Deus de Deus , acima do tempo , conheço todas as coisas e as tantas que , no tempo , produzirão os efeitos maravilhosos do vosso eterno futuro .

* Missionário Filho do Imaculado Coração de Maria.
www.josealem.com.br

Re: Fé
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 25 de November de 2006 14:02

(Correio de amigos)
*

HISTÓRIA DA SALVAÇÃO


CRISTO REI !
********

A Festa de Cristo Rei foi criada por Pio XI, (1922-1939) em 1925 como arma especial contra as forças consideradas destruidoras dos tempos.

O ano de 1925 era também o 16° Centenário do Primeira Concílio Ecuménico de Niceia (325), que claramente ensinou a unidade de Cristo com o Pai.

Da parte da Igreja já havia a esperança de que os Estados civis reconhecessem Cristo como Rei.

Os condicionalismos sociais e históricos modificaram-se por completo e foi então possível a celebração desta festa no seu verdadeiro contexto litúrgico e teológico.

As leituras da Escritura dão ênfase ao fim último da peregrinação da Igreja ao encontro do Senhor.

Cristo é efectivamente Rei, mas numa ordem diferente da temporal, como Ele mesmo afirmou :

- “O Meu Reino não é deste mundo”. (Jo.18,36).

A Igreja liberta-se de compromissos terrenos, a maior parte das vezes contrários à sua missão específica de evangelizadora e defensora dos fracos.

Este domingo especial é assim uma espécie de Último Dia do Senhor.

A realeza de Cristo reflecte-se na Igreja, não no seu esplendor e poderio social, mas na vivência da justiça e da caridade.

S. Lucas é o único Evangelista que nos apresenta uma conversa de Jesus na Última Ceia que é como o Seu Testamento ou a Sua Última vontade :

- “Levantou-se entre eles uma disputa sobre qual deles devia ser considerado o maior. Jesus disse-lhes : Os reis das nações imperam sobre elas e os que nelas exercem autoridade são chamados benfeitores. Convosco não deve ser assim; que o maior entre vós seja como o menor, e aquele que mandar, como aquele que serve. Pois quem é maior ? O que está sentado à mesa ou o que serve ! Não é o que está sentado à mesa ? Ora Eu estou no meio de vós como aquele que serve. Vós estivestes sempre junto de Mim nas Minhas provações, e Eu disponho a vosso favor do Reino, como Meu Pai dispõe dele a Meu favor, a fim de que comais e bebais à Minha mesa, no Meu Reino. E sentar-vos-eis, em tronos, a julgar as doze tribos de Israel”. (Lc.22,24-30).

A ideia do Reino de que Cristo é ao mesmo tempo Rei e Servo, deve aplicar-se com mais propriedade à Igreja que como Serva deve todavia reinar no Mundo para bem de todos, em favor do bem e contra o mal, de todas as maneiras.

A realeza de Cristo é universal e tem um poder real sobre tudo e sobre todos; nenhuma realeza criada escapa a seu juízo supremo.

Ele adquiriu essa riqueza por sua morte na cruz em remissão de todos os pecados.

O primogenito de toda a criatura é ambém o primogénito entre os mortos, o ressuscitado.

A realeza de Cristo é um tema cristológico abundantemente explorado pela tradição eclesiástica, por suas conctretas incidências sobre o papel da Igreja no mundo.

Usando do seu poder e da sua autoridade, a Igreja não pode ficar apenas a observar e a censurar os acontecimentos que nos chegam todos os dias pelos meios da Comunicação Social e a enviar para a Imprensa de tempos a tempos, o parecer da Conferência Episcopal, porque isso é muito pouco.

A Igreja deve exercer a sua autoridade e o peso da força que Cristo lhe deixou para contrariar de todas as maneiras a força do mal e a opressão dos que sofrem.

A isto não se pode chamar dominar, mas sim, procurar evitar que os outros impropriamente dominem.

Só assim a Igreja poderá levar os homens à posse do autêntico Reino de Deus.

À Igreja compete agora, pregar e divulgar toda a doutrina que nos conduza ao encontro do plano da História da Salvação.

Re: Fé
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 03 de December de 2006 17:13

ADVENTO !


Que alegria quando me disseram :

- «Vamos para a casa do Senhor...».

O Advento é a Quadra do Ano Litúrgico que se celebra a partir da Festa de Cristo Rei, pois que esta festa é no último Domingo do Ano Litúrgico, até à véspera do Natal.

Esta palavra Advento deriva do Latim Adventus, e significa Vinda.

Portanto, o Advento é o tempo litúrgico que prepara a Vinda de Cristo, isto é, o Natal.

Neste tempo os católicos celebram a Vinda de Jesus à Terra e a Sua contínua presença na Comunidade dos fiéis ou Povo de Deus que é a Igreja.

Eles fazem assim a sua preparação para a glória futura através da sua conversão de vida.

Por esta razão o Advento é um tempo de jejum e de penitência, um tempo de meditação e de renovação de vida.

Este tempo do Advento já é celebrado pela Igreja desde o século IV e foi mencionado no Concílio de Saragoça, que se realizou no ano 380 e foi celebrado pelos cristãos da Europa, portanto, antes do ano 500, mas não por toda a Igreja católica romana até ao século VI.

A partir do fim do século VI o Papa Gregório I (o Grande)-(590-604), reduziu os Domingos do Advento a quatro, porque antes eram seis, e ele mesmo escreveu as orações para esses quatro Domingos e escolheu as leituras bíblicas para o tempo do Advento.

A partir do século VIII o Primeiro Domingo do Advento marcava oficialmente o início do Ano Litúrgico.

Apesar de ser um tempo de penitência, o Advento é também um tempo de esperança.

Assim, o Terceiro Domingo é chamado o Domingo Gaudete (Alegrai-vos), que introduz uma nota de alegria na liturgia do Advento, para indicar a esperança e a segurança da Redenção operada por Cristo para o género humano.

Nos tempos de hoje os católicos celebram o Advento em ordem a tornarem-se mais conscientes da presença contínua de Cristo na Sua Igreja e a pensarem no facto de que Ele se tornou homem para a salvação da humanidade e da sua libertação da condição de pecado.

A Liturgia da Palavra dos dois primeiros Domingos do Advento, apresenta Jesus que há-de vir no fim dos tempos como juiz para nos julgar.

A Liturgia da Palavra dos dois últimos Domingos, a começar no Domingo Gaudete, centra-se em especial na alegria e esperança, da festa do Natal.

Gaudete significa Alegrai-vos, e é esta a primeira palavra introdutória, e está relacionada com os festivais das colheitas, as Saturnais (17-23) de Dezembro.

No dia 17 de Dezembro era oferecido um sacrifício a Saturno, o deus pagão da agricultura.

Há uma certa evidência pelo facto desta segunda parte do Advento coincidir com as Saturnais pagãs.

Há uma antiga tradição de se cantarem as Antífonas "O" na liturgia das Horas, exactamente nos mesmos dias das Saturnais.

Cantar as Antífonas "O" , antiga tradição do Advento, ainda hoje é popular, que são os versículos do Aleluia de 17 a 23 de Dezembro.

O SAPIENTIA Vinde, Sabedoria do nosso Deus ...

O ADONAI Vinde, Chefe do Antigo Israel...

O RADIX JESSE Vinde, Flor de Jessé...

O CLAVIS DAVID Vinde, Rei de David...

O ORIENS Vinde, Aurora radiante...

O REX GENTIUM Vinde, Rei das Nações...

O EMMANUEL Vinde, Deus connosco...

O Advento é, portanto, o tempo de olhar para o Natal que se aproxima.

É, portanto, um tempo de preparação.

Para muito boa gente a preparação para o Natal situa-se em compras, decorações, presentes, viagens, banquetes e diversões de toda a espécie de modo a dar uma nova feição ao ambiente da família.

Tudo isto está certo, mas esta preparação deve ir mais além, deve ter um sentido mais profundo simbolizado pelas muitas velas que neste tempo se acendem em muitas circunstâncias.

Uma vela acesa, ilumina, aquece, apaga as trevas e permite-nos ver muitas coisas que a escuridão esconde.

Ela deve ser a comunicação da luz de cada um em benefício das trevas dos outros para que em todos haja uma verdadeira abertura espiritual ao Deus Menino que vem mais uma vez procurar um abrigo na alma de cada um de nós com vontade de fazer aí sua morada permanente e amorosa.

Pertence a cada um de nós preparar conveniente uma boa morada.

Re: Fé
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 05 de December de 2006 14:54

Coroa do Advento

A coroa ou guirlanda do advento é o primeiro anúncio do Natal, começa a aparecer no início do advento, um mês antes do Natal.


A coroa, como o nome indica, é uma guirlanda verde, sinal de esperança e vida, enfeitada com uma fita vermelha, que simboliza o amor de Deus que nos envolve, e também a manifestação do nosso amor, que espera ansioso o nascimento do Filho de Deus.

Re: Fé
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 05 de December de 2006 14:58

Coroa do Advento

A coroa ou guirlanda do advento é o primeiro anúncio do Natal, começa a aparecer no início do advento, um mês antes do Natal.


A coroa, como o nome indica, é uma guirlanda verde, sinal de esperança e vida, enfeitada com uma fita vermelha, que simboliza o amor de Deus que nos envolve, e também a manifestação do nosso amor, que espera ansioso o nascimento do Filho de Deus.



Na coroa encontramos 4 velas, uma para cada dia do advento. Começa-se no 1º domingo, acendendo apenas uma vela, e, à medida que vão passando os domingos, vamos acendendo as velas, até chegar ao 4º domingo quando todas devem estar acesas. As velas acesas simbolizam a nossa fé, nossa alegria pelo Deus que vem.

Re: Fé
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 05 de December de 2006 18:27

Maria, primeira Igreja e mulher eucarística

O dom de Deus ao mundo é realizado devido a uma mulher, bendita entre todas as mulheres, que acreditou e que se entregou sem condições à Palavra misteriosa do seu Senhor: Maria de Nazaré é a mulher por excelência que respondeu “sim” ao Deus da aliança, realizando assim na Anunciação o cumprimento da Filha de Sião, a Igreja nascente. O seu “sim” acompanhou a incarnação do Verbo de Deus desde o primeiro momento da sua concepção até à morte e ressurreição. Nenhuma outra criatura possui uma memória tão concreta do Verbo que se fez carne até à sua carne eucarística. Nenhum outro ser humano sabe tão perfeitamente o que significa misericórdia, perdão, compaixão e sofrimento do Amor redentor.

Nada se diz da presença de Maria na Ceia, quando o rito da nova aliança foi instituído, mas estava de pé junto à cruz, onde foi consumado o santo sacrifício do Cordeiro que tira o pecado do mundo.

Ela é a mulher eucarística por excelência (15), a nova Eva toda disponibilidade para deixar livre curso à fecundidade do novo Adão. Mater Dei et Mater Ecclesiae. Nela e por ela, a Igreja comunga desde já perfeitamente na cruz, na oferenda sacrificial do Filho de Deus. Prometida como ela para a glória de ser esposa do Cordeiro, a Igreja contempla Maria ao pé da cruz como um ícone doloroso e glorioso do seu próprio mistério de comunhão. Com a Virgem imaculada que se torna então na mãe fecunda de toda a humanidade reconciliada, a Igreja aprende a comungar o amor redentor e nupcial do Cordeiro imolado, por pura graça do Deus-Amor.

Re: Fé
Escrito por: Chris Luz BR (IP registado)
Data: 06 de December de 2006 17:36

Rabbi, aumenta nossa fé!

Re: Fé
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 08 de December de 2006 05:36

(Correio de amigos)
*-------------------*

IMACULADA CONCEIÇÃO

DA VIRGEM SANTA MARIA

PADROEIRA PRINCIPAL DE

PORTUGAL

ANO C !

(8 de Dezembro)

A celebração desta festa dentro do tempo do Advento, está perfeitamente integrada dentro da Liturgia da Igreja para a qual nos convida toda a Liturgia da Palavra.

Mais do que qualquer outro tempo do Ano Litúrgico, o Advento é tempo de Maria, pois é nele que A vemos em mais íntima relação com o Seu Filho, ao Qual está unida «por vínculo estreito e indissolúvel»(LG,53).

Se o Senhor veio ao meio dos homens, se Ele vem ainda, é por meio de Maria.

N'Ela se cumpre, na verdade, o mistério do Advento.

Embora, na sua origem e no seu princípio, a Solenidade da Imaculada Conceição, que vem do século XI, não nos apareça em ligação com o Advento, contudo ela é uma verdadeira Festa de Advento.

Ela é a aurora que precede, anuncia e traz em si o Dia novo, que está para surgir no Natal.

Como Festa de Advento, a Solenidade da Imaculada Conceição constitui uma bela preparação para o Natal.

Na 1ª Leitura, o Livro do Génesis, depois de apresentar o pecado dos nossos primeiros pais com as suas respectivas consequências, apresenta-nos também a promessa do Redentor a que chamamos o Proto-Evangelho :

- "Farei reinar a inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Esta esmagar-te-á a cabeça, ao tentares mordê-la no calcanhar".(Gn.3,15).(1ª Leitura).

«Maria - a Mãe do Redentor - apresenta-Se já profeticamente idealizada na promessa da vitória sobre a serpente, promessa feita aos nossos primeiros pais, caídos em pecado(LG.55).

Maria torna-se a Nova Eva, a Mãe de todos os redimidos, de todos aqueles que Seu Filho reconduzirá à união com Deus.

Esta maravilha operada por Deus através de Maria é aclamada no Salmo Responsorial :

- "Cantai ao Senhor, um cântico novo, pelas maravilhas que Ele operou".

Na 2ª Leitura, S. Paulo diz aos Efésios e hoje também a todos nós, que o plano admirável de Deus a respeito dos homens, destruído pela desobediência de Adão e Eva, é restaurado por Cristo.

N'Ele todos os homens são convidados a participarem, pela graça, na filiação natural e divina de Cristo, para se tornarem filhos adoptivos de Deus, baptizados no Sangue Redentor, constituídos num estado de Santidade : «santos e irrepreensíveis».

- "Destinou-nos de antemão a sermos Seus filhos adoptivos mediante Jesus Cristo".(2ª Leitura).

Primícias desta nova criação é Maria, eleita para Mãe do Filho de Deus, por Ele redimida de modo sublime, figura e Mãe da Igreja.

O Evangelho de S. Lucas apresenta-nos o mistério da Encarnação com a anunciação do Anjo e a aceitação de Maria, sem a qual esse mistério se não podia realizar.

O privilégio da Imaculada Conceição, como, de resto, todos os seus outros privilégios, fundamenta-se na eleição de Maria para Mãe virginal do Salvador e, portanto, Mãe de Deus : eleição livre e amorosa da parte de Deus ; eleição livre e amorosamente aceite por Maria, a Qual, em contraste com Eva, soube dizer a Deus a única palavra, que Ele tem direito de ouvir de todos nós : SIM !.

- «Eis a serva do Senhor, faça-se em Mim, segundo a tua palavra».(Evangelho).

A Imaculada Conceição de Maria é um direito de Jesus, «também nisto o mais feliz dos homens, pois pôde cumular a própria Mãe de todo o bem, tanto quanto lhe exigia o amor : o Seu era infinito».

O tema da Imaculada é central no Advento, que se prepara para reviver o Mistério da Redenção em acontecimentos nos quais a graça irrompe superabundantemente.

A Encarnação do Verbo, a exultação do Precursor no seio materno, o "Magnificat", o "Glória!" dos Anjos, a alegria dos pastores, a luz dos magos, a consolação de Simeão e de Ana, a teofania no Jordão, tudo são acontecimentos que antecipam os sinais dos tempos novos.

A liturgia torna presente no meio da nossa Assembleia a força que preservou a Virgem do pecado.

De facto, celebra na Eucaristia o mesmo Mistério da Redenção, de cujos benefícios Maria foi a primeira a gozar e do qual nós participamos, segundo a nossa fraqueza e as nossas forças.

Maria faz parte do Mistério de Cristo.

Onde havia abundado o pecado, a graça superabundou.

A Imaculada é o "sinal" de que, com a ressurreição de Cristo, o mal já está vencido "de início" se uma criatura pôde ser cheia de graça desde o primeiro instante da sua existência.

Maria Santíssima, subtraída do pecado "original" é tamém a garantia de que, no mundo, o bem é mais forte e mais contagioso do que o mal.

Com ela, a primeira redimida, tem início uma história de graça "contagiosa".

Finalmente, a sua vida de Imaculada atingiu o fulgor do seu amor por Deus e pelos homens.

Pelo Proto-Evangelho, toda a humanidade ficou assim integrada no plano da História da Salvação.

.................

Sobre a Imaculada Conceição da Virgem Maria, diz o Catecismo da Igreja Católica :

492. - Esta «brilhante santidade singular», de que foi "enriquecida desde o primeiro instante da sua conceição",(LG 56), vem-lhe totalmente de Cristo : foi "remida dum modo mais sublime, em atenção aos méritos de seu Filho"(LG 53). Mais que toda e qualquer outra pessoa criada, o Pai a "encheu de toda a espécie de bênçãos espirituais (nos céus) em Cristo"(Ef.1,3). N'Ele a escolheu antes da criação do mundo, para ser na caridade santa e irrepreensível na sua presença.(cf.Ef.1,4).

Um anjo visitou Zacarias Um anjo visitou também Maria...

Re: Fé
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 20 de December de 2006 18:11

Igreja na Holanda redescobre fé!

A Igreja na Holanda está redescobrindo a fé, não com grandes números, mas com um forte compromisso, afirma um jornalista católico.

Ed Arons, de 58 anos, diretor da revista semanal «Katholiek Nieuwsblad», compartilhou com Zenit seus pontos de vista sobre a situação dos católicos holandeses.

Após uma época brilhante de presença de missionários, ordens religiosas e vivacidade da Igreja, Arons explica que «a Igreja na Holanda atravessou um período muito triste».

«No período de nosso esforço missionário, ser católico era tão fácil que, de fato, fracassamos em transmitir a fé de modo pessoal e comprometido», confessa.

Nos anos do Concílio Vaticano II e depois, «baseados em uma errada compreensão, muitos teólogos e sacerdotes optaram por uma religião secular, por um Evangelho social».

Arons afirma que muitos leigos seguiram seus líderes «sem ter os meios para discernir o que estava sucedendo. A maior parte daquela geração está agora perdida para a Igreja e influiu nos próprios filhos de modo negativo, mantendo-os afastados da riqueza de Deus na Igreja».

Recentemente, contudo, «uma nova geração, já não dominada pelo preconceito, está redescobrindo a fé, por exemplo, durante as Jornadas Mundiais da Juventude».

Não se fala de grandes números, reconhece Arons, mas de grande compromisso.

Um aspecto positivo é também o fato de que, «após um período de bispos titubeantes, a maior parte das dioceses tem o valor de seguir em uma direção plenamente em linha com a Igreja de Roma».

Arons sublinha que a sociedade holandesa foi durante anos «muito crítica» com relação à Igreja Católica: «Muitos de seus valores foram ativamente atacados e mudados, inclusive no âmbito de leis muito liberais. Mas também neste caso há uma mudança».

«Há um crescente interesse sem preconceitos por uma autêntica vida espiritual, dado que muitos se dão conta do vazio de uma vida meramente materialista -- constata. Esta mudança se pode notar também nos meios, por exemplo, por ocasião da morte de nosso grande Papa João Paulo II.»

Contudo -- observa -- «é uma pena que nossa Igreja não tenha ainda as pessoas e os meios para enfrentar realmente este desafio».

Arons adverte que nas principais questões morais, «além de poucas exceções positivas», a voz da Igreja é «escassamente ouvida, e se limita em geral a um comunicado de imprensa ou a uma pastoral».

Apesar disso, «a Igreja na Holanda está de volta de um trágico desvio -- conclui. Precisaremos de tempo para que esteja de novo preparada para desempenhar seu papel, do qual nossa sociedade tem grande necessidade. Mas Deus está atuando, e já percorremos um longo caminho».



Fonte: Zenit.org

Re: Fé
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 30 de December de 2006 03:43

» Correio de Amigos»


SANTA MARIA MÃE DE DEUS

Dia 1 de Janeiro ....

Ao entrarmos no Novo Ano Civil, vamos celebrar no mesmo dia 1 de Janeiro três acontecimentos muito importantes:

* Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus.

* Dia de Ano Novo.

* Dia Mundial da Paz.

Pondo em 1º lugar a Solenidade Religiosa, pretendemos, com a Igreja, chamar a atenção dos fiéis para a grande realidade da Maternidade divina de Maria.

Toda a Liturgia da Palavra que é a mesma para os três Ciclos, A, B e C, deste dia, nos faz reflectir nesta grande verdade :

- "Maria dá ao Mundo Cristo nossa paz !"

A Igreja quer com esta Solenidade, não apenas colocar o novo ano, com as suas interrogações, cuidados e problemas, sob a protecção maternal de Maria, mas também lembrar-nos a importância da missão que Ela desempenha na História da Salvação, como Mãe do Salvador.

É precisamente na Maternidade Divina que se encontra o fundamento da relação especial de Maria com Cristo e da sua presença na economia da salvação.

Cristo vem ao mundo com uma função salvadora.

A Sua natureza humana está intrinsecamente destinada a regenerar a humanidade.

Escolhendo Maria para Sua Mãe, Cristo, o Verbo encarnado, associa-A intimamente à obra da reconciliação da humanidade.

Pelo seu SIM (o fiat), Maria entra definitivamente no Mistério da Salvação.

Gerando no tempo a humanidade do Filho, que o Pai havia gerado, desde a eternidade, Maria Intervém na regeneração dos homens.

Na 1ª Leitura, o Livro dos Números mostra-nos que a "Bênção Sacerdotal" era ritmada pelo Nome do Senhor, repetido no início de cada versículo, terminando assim:

- "Hão-de assim obter a protecção do Meu Nome para os Filhos de Israel, e Eu hei-de abençoá-los".(1ª Leitura).

Esta bênção sacerdotal era um augúrio de paz para os filhos de Israel.

Esta "paz" invadiu o mundo com o Nascimento de Jesus, que foi anunciado para glória de Deus e de paz para os homens.

Cada um de nós deve ser um construtor de paz.

Esta bênção da paz é proclamada pelo Salmo Responsorial :

- "Deus tenha compaixão de nós ; Ele nos dê a bênção !"

Na 2ª Leitura, S. Paulo, dirigindo-se aos Gálatas e hoje também a nós, diz que o Mistério da Encarnação realiza-se na plenitude dos tempos, no termo duma longa expectativa da humanidade, numa maravilhosa manifestação da benevolência divina.

Em Cristo, com efeito, Deus cumula os homens de todas as bênçãos, concedendo-lhes a filiação divina e libertando-os da escravidão da lei mosaica.

- "Deus enviou o Seu Filho, nascido de uma mulher, nascido sujeito à Lei, e assim nos tornarmos filhos adoptivos". (2ªLeitura).

Para produzir, porém, este duplo efeito, a Encarnação realiza-se pela via normal dos homens e da Lei.

Cristo aceita um nascimento humano e a submissão à Lei.

A Lei situa-O na História da Salvação, na História do Seu Povo; Maria situa-O entre os homens, Seus irmãos, que vem libertar e salvar, tornando-os, à Sua semelhança, filhos do Pai.

Maria assume assim um papel insubstituível nesta revelação da Paternidade divina.

É a Mãe de Deus, que concebe Seu Filho por obra e graça do Espírito Santo.

É a Mãe da Igreja, Corpo de Cristo na terra.

Pelo Evangelho S. Lucas, diz-nos que, de todos aqueles que virão a ser adoptados em Cristo como filhos de Deus, os pastores são os primeiros a receberem a Boa Notícia.

É, porém, junto de Maria, Sua Mãe, a primeira crente, a totalmente disponível a Deus, que encontram o Salvador e, n'Ele, se encontram com Deus.

A intervenção discreta de Maria ajudou-os, na verdade, a descobrir o verdadeiro rosto de Seu Filho.

- "Quando chegaram os oito dias de o Menino ser circuncidado, deram-Lhe o nome de Jesus, indicado pelo Anjo antes de ter sido concebido". (Evangelho).

«A Virgem Santíssima, predestinada para Mãe de Deus desde toda a eternidade, simultaneamente com a Encarnação do Verbo, por disposição da divina providência, foi na terra a nobre Mãe do divino Redentor, a Sua mais generosa cooperadora e a escrava humilde do Senhor... Cooperou de modo singular, com a sua fé, esperança e ardente caridade, na obra do Salvador, para restaurar nas almas a vida espiritual. É por esta razão nossa Mãe na ordem da graça.»(LG 61).

O significado etimológico do nome de Jesus "Deus salva", introduz-nos em cheio no mistério de Cristo : da encarnação ao nascimento, à circuncisão, até à realização pascal da morte e ressurreição, Jesus é em todo o seu ser a perfeita bênção de Deus, é dom de salvação e de paz para todos os homens; em seu nome somos salvos.

Ora esta oferta de salvação vem por Maria e ela a apresenta ao Povo de Deus, como outrora aos pastores.

Maria, que deu a vida ao Filho de Deus, continua a apresentar aos homens a vida divina.

É por isto, considerada mãe de cada homem que nasce para a vida de Deus, e mãe de todos.

Com os orientais, também nós honramos "Maria sempre Virgem, solenemente proclamada santíssima Mãe de Deus pelo Concílio de Éfeso, para que Cristo fosse reconhecido, em sentido verdadeiro e próprio, Filho de Deus e Filho do Homem".(UR 15).

Por intermédio de Maria, podemos atingir o plano da História da Salvação.

...................................................................................

Sobre a Maternidade divina de Maria, diz o Catecismo da Igreja Católica :

495. - Chamada nos Evangelhos, «a Mãe de Jesus»(Jo.20,1); 19,25), Maria é aclamada, sob o impulso do Espírito Santo e desde antes do nascimento de seu Filho, como «a Mãe do meu Senhor». (Lc.1,43). Com efeito, Aquele que ela concebeu como homem por obra do Espírito Santo e que se tornou verdadeiramente seu Filho segundo a carne, não é outro senão o Filho eterno do Pai, a segunda pessoa da Santíssima Trindade. A Igreja confessa que Maria é, verdadeiramente, Mãe de Deus.(«Theotokos»).

466. - ...O Concílio de Éfeso proclamou, em 431, que Maria se tornou, com toda a verdade, Mãe de Deus, por ter concebido humanamente o Filho de Deus em seu seio : «Mãe de Deus, não porque o Verbo de Deus dela tenha recebido a natureza divina, mas porque dela recebeu o corpo sagrado, dotado duma alma racional, unido ao qual, na sua pessoa, se diz que o Verbo nasceu segundo a carne»(DS 2519).

Nasceu-vos hoje um Salvador... ... um Menino envolto em panos.

Re: Fé
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 05 de January de 2007 18:24

Os magos *


Depois que Jesus nasceu na cidade de Belém da Judéia, na época do rei Herodes, alguns magos do Oriente chegaram a Jerusalém, perguntando: "Onde está o rei dos judeus que acaba de nascer? Vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo". Ao saber disso, o rei Herodes ficou alarmado, assim como toda a cidade de Jerusalém. Ele reuniu todos os sumos sacerdotes e os escribas do povo, para perguntar-lhes onde o Cristo deveria nascer. Responderam: "Em Belém da Judéia, pois assim escreveu o profeta: "E tu, Belém, terra de Judá, de modo algum és a menor entre .as principais cidades de Judá, porque de ti sairá um príncipe que .será o pastor do meu povo, Israel"". Então Herodes chamou, em segredo, os magos e procurou saber deles a data exata em que a estrela tinha aparecido. Depois, enviou-os a Belém, dizendo: "Ide e procurai obter informações exatas sobre o menino. E, quando o encontrardes, avisai-me, para que também eu vá adorá-lo". Depois que ouviram o rei, partiram. E a estrela que tinham visto no Oriente ia à frente deles, até parar sobre o lugar onde estava o menino. Ao observarem a estrela, os magos sentiram uma alegria muito grande. Quando entraram na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Ajoelharam-se diante dele e o adoraram. Depois abriram seus cofres e lhe ofereceram presentes: ouro, incenso e mirra. Avisados em sonho para não voltarem a Herodes, retornaram para a sua terra, passando por outro caminho. (Mt 2,1-12)

Re: Fé
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 13 de January de 2007 19:58

"Correio de Amigos"

*

CANÁ DA GALILEIA !


1)- Quando Jesus voltava do Jordão, da Galileia, entrou em Caná e foi nesta cidade que Jesus fez um milagre, na festa de um casamento, transformando a água em vinho, a pedido de sua mãe, conforme nos conta S. João. (Jo.2,1-10).

E foi este o primeiro milagre da vida pública de Jesus.

- "Foi este o primeiro milagre de Jesus. Realizou-o em Caná de Galileia. Manifestou, a Sua glória, e os Seus discípulos acreditaram n'Ele".(Jo.2,11).

A curiosidade deste facto está patente na intervenção de Maria, que, muito simplesmente disse a Jesus :

- "Não têm vinho".(Jo.2,3)

Até pode dar a impressão de que Maria já teria tida outras intervenções a que Jesus correspondeu.

Todavia, a curiosidade continua com a resposta de Jesus :

- "Que temos nós com isso, mulher ? A Minha hora ainda não chegou".(Jo.2,4).

E a curiosidade continua ainda porque, sem mais palavras entre Jesus e Maria, ela concluiu pela certa :

- "Fazei o que Ele vos disser". (Jo.2,5).

E, realmente, logo de seguida Jesus começou a actuar.

E no fim vêm a admiração dos convidados e as interrogações do chefe da mesa, que disse :

- "Toda a gente serve primeiro o vinho bom, e, quando os convidados tiverem bebido bem, serve então o pior. Tu, porém, guardaste o vinho bom até agora".(Jo.2,10).

Este acontecimento é um "sinal" que aponta para a "glória" de Jesus, revelada neste Evangelho de João, o qual foi testemuha de tudo o que aconteceu :

- "Manifestou a Sua glória e os Seus discípulos acreditaram n'Ele".(Jo.2,11).

****************

O lugar da primnitiva Caná é incerto e a tradição coloca-o em Kefr Kenna a cerca de oito quilómetros a Nordeste de Nazaré.

Mas, para alguns peritos, o lugar seria Khirbet Qanah, a cerca de quinze quilómetros a Norte de Nazaré, e pensam que seria este o lugar mais provável.

2)- Jesus visitou Caná uma segunda vez :

- "Chegou então novamente a Caná da Galileia, onde havia convertido a água em vinho. Havia ali um funcionário real, cujo filho se encontrava doente". (Jo.4,46).

3)- Era em Caná a casa de Natanael :

- "Estavam juntos Simão Pedro, Tomé, chamado Dídimo, e Natanael, que era de Caná de Galileia".. (Jo.21,2).

Caná, marcado no mapa com o nº 7

fica a Norte de Nazaré, por sua vez

marcada com o nº 5.

Caná contém hoje cerca de 8.000 habitantes, sendo os cristãos 1.500, e os outros, na sua maioria, muçulmanos.

Durante o ano, muitos peregrinos visitam este lugar, que ficou célebre com a presença de Jesus e de Maria com alguns Apóstolos.

A tradição muito antiga faz de Caná da Galileia o lugar onde Jesus fez, como ficou dito, o Seu primeiro milagre, embora haja outras terras que disputem esse primeiro milagre de Jesus.

Esta tradição já vem desde o século IV.

A construção da actual Igreja começou em 1879, no mesmo lugar onde existiu outra desde o século VIII.

A celebração deste acontecimento das Bodas de Caná é celebrado no 2° Domingo Comum do Ano C.

É costume, muitos peregrinos casados irem até à Igreja de Caná renovar as suas promessas de Casamento, por ter sido neste lugar que Jesus fez o Seu primeiro milagre numas bodas de Casamento, representando uma bênção para o Casamento e a família.

Re: Fé
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 10 de March de 2007 17:00

A FIGUEIRA ESTÉRIL...


“Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha...”



Toda a Bíblia desenvolve uma pedagogia no sentido de nos ajudar a perceber que Deus só tem um desígnio a nosso respeito : amar e salvar.

Somos, por isso, mais uma vez, convidados a pôr de lado a ideia de um Deus castigador, autor das catástrofes que se abatem sobre a humanidade.

Pelo contrário, Deuis confia-nos a obra da criação e deixa-nos recursos que nos permitirão dominar a natureza e aperfeiçoá-la, de modo que a terra se transforme no espaço da convivência entre os homens unidos entre si por laços de justiça e fraternidade.

Divorciados deste projecto, somos comparáveis à figueira estéril, cuja presença se torna incómoda e mesmo prejudicial.

Mas Deus está sempre pronto para voltar a usar de misericórdia e perdão e a esperar pacientemente a nossa conversão.

Na Bíblia, esta palavra “convertei-vos” tem um significado mais relacional do que aquele que a etimologia grega poderia sugerir : “mudança de mentalidade”.

Sobretudo depois do profeta Jeremias, a conversão é a mudança de direcção, regresso incondicional ao Deus da Aliança que se dispõe a fazer connosco os caminhos da esperança por uma nova comunhão de toda a humanidade.

Deus é este agricultor perseverante que tenta quebrar a crosta da nossa indiferença, vencê-la com o adubo do Espírito Santo e aguardar com esperança os novos frutos.

Dar fruto é perder-se e abrir-se...é vencer as resistências à generosidade e à partilha, pela convicção de que é dando que mais se recebe.

Bem sabemos, porém :

- Como o individualismo nos bloqueia.

- Como a ganância nos fecha.

- Como a desconfiança nos isola.

- Como a concorrência nos afecta e nos torna agressivos.

Mesmo quando crentes, mais depressa fazemos da religião o reforço das nossas defesas, do que a disponibilidade para a entrega.

Socialmente gastamos mais energias e meios no reforço dos blocos que se degladiam do que na preparação do diálogo que conduz à paz.

Alguém disse que, em muitos casos, “nos matamos com o esforço que fazemos para viver”.

Isto pode também querer dizer que :

- Fazemos coisas erradas, que nos desgastam sem proveito nenhum.

- Fazemos muitas coisas, embora boas mas não necessárias, que consomem bens e enrgias que nos fazem falta para outras melhores.

- Fazemos coisas só para darem nas vistas, que, em vez de aproveitarem a alguém podem até levantar árduas críticas e até escandalizar.

- Fazemos coisas que mais têm o cunho de uma vingança ou de uma desforra do que o selo de uma boa acção, de um gesto de solidariedade e ajuda.

- E pior do que tudo isto é que depois nos queixamos de que somos discriminados, quando afinal somos nós os primeiros discriminar, exigindo aquilo a que não temos direito e negando aos outros o que lhes é devido.

- E assim nos vamos matando com esforços inúteis que fazemos para viver.

Só Deus, é o tal agricultor que quebra as nossas resistências, cavando em volta, só Deus será capaz de nos dar o Espírito da comunicação e do amor, que nos fará produzir os frutos que havemos de oferecer à partilha fraterna, para que todos os que os aceitarem se tornem aptos para se integrarem no plano da História da Salvação.

John Nascimento

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