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Re: "Uma cultura de Vida"
Escrito por: Moises (IP registado)
Data: 09 de October de 2005 02:05

Peço desculpa, pois falta uma virgula.
O que eu quiz dizer foi que :ao prometerem aceitar os filhos como dom de Deus; e não uma escolha apenas; segundo as normas catolicas da paternidade responsavel.
Como o Alef bem sabe o que se diz no dia casamento, pode não vincular nada. Pode não significar nada. Contudo, ao assinarem um papel prometendo aceitar os filhos como dom de Deus, significa em primeiro lugar que é Deus o autor da vida, e os pais cooperantes. A questão então prende-se com a recusa de cooperar com Deus. O metodo errado ou recto surge com esta cooperação ou ausencia dela. cabe ao casal decidir quem é verdadeiramente o Senhor, se Deus, se a vontade apenas do casal.
As normas catolicas da paternidade responsável raramente são explicadas aos noivos. Raramente se fala que implicam uma abertura à vida, que a fecundidade do casal passa tambem pelos filhos.
Os argumentos da Igreja Catolica vão como é obvio contra a mentalidade dominante, e por muitos argumentos que se usem, são necessáriamente argumentos de indole teologica, como não poderiam deixar de ser. O Deus dos catolicos não é a Johnson dos preservativos nem a Wyat da pilula. A Biblia apresenta as razões teologicas, que para um cristão devem ser as que importam - de que serve ganhar o mundo inteiro e perder a vida eterna.
Tais argumentos não valem pela muita ou pouca receptividade que possam ter. A verdade nunca é a soma aritmética das opiniões muito menos do somatório da simpatia.
Concordo com a reclamação do Alef dos casos de pobreza. Tais devem-se não ao numero dos filhos, mas à ausencia de verdadeiras politicas sociais neste país. O dinheiro pago com indemnizações de administradores nomeados pelo governo passado para meter os deste governo, certamente dariam para mudar algumas situaçõe.
O problema não está em ter muitos filhos, está no triste país que impede as pessoas de os poderem ter.

"Uma cultura de Vida"
Escrito por: Tilleul (IP registado)
Data: 09 de October de 2005 15:32

É uma pena que a tua concepção de opção pela vida continue a ser regida por regras que estão ausentes da pessoa e da individualidade de cada um. Vives num mundo filtrado que recebe as imagens como sombras numa caverna. Tentas tanto focar-te nas regras, no que diz a Igraja Católica e o que diz a Hierarquia que te esqueces que a Igreja viva é feita de pessoas que vivem, que tem problemas e não são máquinas standartizadas que reagem de igual forma aos mesmos estímulos.

Tenho pena que a tua visão de cultura de vida não seja inspirada num Cristo libertador de medos, repressões e violência mas num Deus juíz, implacável e que espera que façamos um erro para nos condenar ao fogo eterno.

Cristo é um Deus vivo que chora com as nossas decepções e se alegra com os nossos sucessos.

Graças a Deus que nos deu liberdade e como dizia o apóstolo "examinai tudo e retende o que for melhor" (1 Tes 5, 21) o que tu dizes está completamente despido daquilo que é mais importante "caridade".

Louvado seja Deus que existem padres e religiosos que ouvem o povo chorar e os ajudam...

Uma cultura de vida promove o bem estar e alegria de todos, basta de discursos reprimidos e obscuros! Deus é amor!

Se Deus nos chama a ser co-criadores implica que nos dá a responsabilidade e a possibilidade fazer escolhas. A ciência é um fruto do Amor de Deus.

Dizer que a Igreja nos dá liberdade para escolher o método que quisermos MAS segundo o qual se adeque à doutrina da Igreja é hipocrisia e ser mentiroso.

Graças a Deus as mudanças na Igreja estão acontecer (vejam o sínodo dos Bispos) e não há ninguém neste mundo se possa opor contra a Sua vontade.

Em comunhão


Re: "Uma cultura de Vida"
Escrito por: Joaquim José Galvao (IP registado)
Data: 09 de October de 2005 18:15

ZENIT - O mundo visto de Roma







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Código: ZP05100715

Data de publicação: 2005-10-07

«O Nascituro»

Por Prof. Dr. Carlos Mateus Rotta

BRASÍLIA, sexta-feira, 7 de outubro de 2005 (ZENIT.org).- Publicamos artigo do prof. Dr. Carlos Mateus Rotta --doutor e mestre em Medicina, professor responsável pela disciplina de Clínica Cirúrgica do Curso de Medicina da Universidade de Mogi das Cruzes (SP), gestor acadêmico do Curso de Medicina da Universidade de Mogi das Cruzes-- que discute o tema do embrião humano. O texto foi difundido essa quinta-feira pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).




* * *





O Nascituro




Os debates atuais em bioética versam sobre o respeito à vida humana desde seu inicio até seu término.

Em bioética é freqüentemente usada a expressão “ser humano”. Mas qual a aplicabilidade deste termo ao inicio da vida humana? O embrião humano é um ser humano?

Para respondermos a estas questões devemos recorrer às ciências que estudam a vida, como a biologia. Mas se é verdade que é na biologia o local específico onde se estuda a seqüência de acontecimentos do início ao fim da vida, a estreita interdisciplinaridade com a bioética tem feito com que também filósofos se sintam envolvidos nestas discussões.

No debate sobre o embrião humano, que parece sem fim, a argumentação filosófica e científica é complexa e necessitam uma da outra. A contribuição de cada uma destas disciplinas a esta controversa questão ainda está em discussão, sabe-se que ambas têm suas limitações.

A interpretação que os pesquisadores dão às observações e aos dados recolhidos devem ser cuidadosamente pensadas, pois se usam conceitos racionais tais como unidade, casualidade e individualidade, porém estes não podem ser completamente reduzidos ao típico processo indutivo da ciência empírica.

Hoje, quando se faz pesquisa e se desenvolvem teorias sobre a intervenção do homem nas diversas fases da vida, isto é, desde sua concepção até a morte, é necessária a união entre os dados e hipóteses científicas aos pensamentos filosóficos, para poder se confrontar aos graves problemas éticos, jurídicos e sociais.

É importante, ao interpretarem uma lógica científica sobre os dados recolhidos, haver disponibilidade de se seguir também, um processo de análise filosófica e saber reconhecer os valores destas conclusões, que podem ser de ordem teórica ou de natureza prática (ética).

Através dessa cultura a questão inicial passaria de “O que a ciência diz a respeito do embrião humano?”, para “O que a ciência diz legitimamente a propósito do embrião humano?”.

A biologia não pode dizer sobre o “status” de pessoa do embrião humano, porque não inclui isso entre seus objetivos formais de indagação. Pode, seguramente, contribuir para a discussão de como e quando um organismo humano individual se forma e se desenvolve, estes são os objetos formais da pesquisa biológica.

Segundo métodos científicos, dados recentes mostram quando um ser humano inicia sua existência e como se desenvolve. O ciclo vital, do ponto de vista estritamente biológico é que, cada ser humano é um organismo distinto e singular. Mantém-se graças a continua substituição dos materiais (metabolismo) que levam a possibilidade de manter-se (homeostase) e em equilíbrio entre o meio externo.

A fertilização dá início ao ciclo vital levando a um período de desenvolvimento, chamado de embriogênese, no qual as células, os tecidos e os órgãos se desenvolvem progressivamente a partir de uma única célula, o zigoto. Após, o desenvolvimento fetal através do parto, vem à luz um neonato, que continua a se desenvolver e crescer, chegando à maturidade que é seguida da senescência e morte.

Os debates atuais sobre os embriões vêm sobre as duas primeiras semanas de vida. M. Johnson em 1995, em seu livro Delayed hominization. Refections on some recent catholic claims for delayed hominization, theological Studies, afirma que, no que concerne à criatura vivente “o organismo capaz de governar a si mesmo é paradigmaticamente um indivíduo”.

Segundo as evidências fornecidas da biologia, o zigoto humano, que dá início ao embrião multicelular que dele deriva, é verdadeiramente um individuo, e não parte de um todo ou um agregado de elementos.

O estudo das fases através das quais um processo coordenado e gradual acontece nos faz compreender a real unidade e continuidade do próprio processo. Se seguirmos a lógica intrínseca da seqüência causal e temporal, uma reconstrução sintética do processo vital consiste em compreender a sua unidade, continuidade. Sem isso, é impossível explicar racionalmente um simples evento ou fase, de qualquer nível funcional, morfológico, bioquímico ou genético.

A concepção de um ser humano é o ponto final de um complexo processo dito de fertilização, que se compõe de várias fases com uma seqüência obrigatória. Neste processo são empregadas duas células dotadas de programação: um espermatozóide e um óvulo. A cronologia destes eventos inicia-se quando o espermatozóide adere ao compacto revestimento, na zona pelúcida, do óvulo. Após a fusão, é formada uma nova célula e inicia-se uma cascata de eventos, dando inicio ao desenvolvimento do embrião.

Esta célula, o zigoto, representa o ponto exato no espaço e no tempo onde um novo organismo humano, individual, inicia o seu ciclo de vida?

Para responder, faremos uma breve análise dos processos desta célula.

O Zigoto ou embrião unicelular começa a trabalhar como uma unidade, um ser vivente unitário, que rapidamente se forma através de ativações da chamada “onda iônica” após a penetração do espermatozóide no óvulo. Com a secreção de enzimas, forma-se uma cápsula resistente que protege a própria célula, favorecendo o isolamento e a proteção deste novo ser, impedindo que outro espermatozóide venha se fundir. Essa notável cápsula de fertilização é necessária para proteção e seu desenvolvimento normal, isolando-o das influências extra-embrionárias, e se constitui em uma elegante e fantástica solução morfológica.

A organização do novo genoma, que representa o principal centro de informações para o desenvolvimento e para suas futuras funções, começa entre três e seis horas após a fusão dos gametas. Ocorre a organização de microtúbulos, os pró-núcleos começam a se descondensar e aproximam-se, se encostam estreitamente, é a cariogamia, que ocorre em torno da décima quinta hora. Cerca de uma a uma e meia hora depois ocorre a primeira mitose, formando o embrião de duas células, possuidoras de uma nova e exclusiva estrutura de informações que serão a base para todo o desenvolvimento, sendo cada uma idêntica à outra.

Existem três períodos a se conhecer, do zigoto ao blastômero, deste ao disco embrionário e deste último ao feto.

Do zigoto ao blastômero há uma compactação e polarização chegando a ter cerca de sessenta a cento e vinte e oito células, este caminha em sentido do útero aonde irá se fixar, com base numa comunicação ativa entre as células maternas e o blastômero, ocorre a adesão ao útero, que é a penetração no estroma endometrial, estabelecendo-se ali definitivamente (nidação). Entre o sexto e o décimo quarto dia se prosseguem os longos e sucessivos passos da diferenciação. Agora com estrutura altamente complexa de milhares de células, é definido o desenho geral do corpo e iniciada a modelação dos diferentes órgãos e tecidos.

Isto tudo leva a concluir que o embrião humano, mesmo no seu primeiro passo não é um amontoado de células, mas um indivíduo real, onde uma simples célula é integrada em um processo autônomo, momento a momento.

É sempre um mesmo indivíduo, que se constitui autonomamente segundo um plano gradual e rigorosamente definido. O programa de desenvolvimento consiste em um precioso quadro espacial e temporal das expressões dos genes que formam a base do desenvolvimento.

A indução lógica, pelos dados da ciência experimental, conduz a uma única conclusão possível. Com a fusão dos dois gametas, um novo e real individuo humano começa sua própria existência, o ciclo vital, durante a qual, dadas as condições necessárias e suficientes, realizará autonomamente toda sua potencialidade do qual é dotado.

O ser humano deve ser respeitado e tratado como pessoa desde o momento de sua concepção. Com o desenvolvimento de novas tecnologias, devemos acrescentar que um sujeito que possui as características biológicas humanas, da espécie homo sapiens, do ponto de vista ético deve ser tratado como ser humano.

A partir da constituição do Zigoto, exige-se o respeito que é moralmente devido aos seres humanos em sua totalidade corporal e espiritual.

Prof. Dr. Carlos Mateus Rotta
Doutor e Mestre em Medicina
Professor responsável pela disciplina de Clínica Cirúrgica do Curso de Medicina da Universidade de Mogi das Cruzes
Gestor acadêmico do Curso de Medicina da Universidade de Mogi das Cruzes




Re: "Uma cultura de Vida"
Escrito por: Moises (IP registado)
Data: 09 de October de 2005 22:58

Caro Tilleul

A tua leitura do sinodo é fantasiosa, de tal forma que não indicas nenhuma mudança, apenas a indicação vaga de uma pretensa mudança. Em todos os sinodos, e seria bom dado o teu interesse na materia que os estudasses, os Bispos trazem as preocupações da Igreja. Depois de analizados, o santo Padre punlica uma exortação apostolica em que responde as questões dos bispos.
Lamento que a tua opinião sobre este tema esteja mais marcada pelas teorias ateias e agnósticas do que pelo que diz a Biblia. Contrariamente ao que tu pensas, a Biblia não é apenas meia duzia de frases soltas que vem ao encontro daquilo que queremos impingir aos outros. A Sagrada Escritura tem um pensamento consistente que do Antigo ao Novo testamento apresenta a vida humana como uma intima colaboração com a ação criadora de Deus. Claro que vai contra a visão de prazer da sociendade moderna com a qual tu comungas, mas essa é apenas a tua opinião. Não é a da Igreja. Pode quanto muito ser a partilhada por alguns dissidentes, que tem toda a liberdade de pensar.
Não posso ser do Benfica e ir aos jogos do Sporting torcer contra o Benfica.
Seria bom uma certa dose de humildade intelectual que te permitisse perguntar se por um acaso não estarás errado, e a Igreja certa.
É que quando a Igreja procura agradar ao mundo, ou satisfazer as tendencias da moda intelectual, normalmente erra. Afasta-se da fidelidade á Palavra de Deus.
Claro que podes discordar da Palavra de Deus. Mas disso, meu caro, terás de prestar contas a Deus.

Re: "Uma cultura de Vida"
Escrito por: rmcf (IP registado)
Data: 09 de October de 2005 23:17

"teorias ateias e agnósticas do que pelo que diz a Biblia"

Quais? Gostava de as conhecer. Teorias ateias, que não acreditam na existência de Deus? Que não acreditam no Deus cristão? Estas afirmações parecem tiradas dos jornais legitimistas católicos do século XIX... bolas...

"Seria bom uma certa dose de humildade intelectual que te permitisse perguntar se por um acaso não estarás errado, e a Igreja certa"

E tu? Fazes isso? A Igreja esteve sempre certa e os intelectuais sempre errados? Foi ou não o mundo e o Espírito que também nele sopra que levaram ao Vaticano II? E olha que antes do Vaticano II, o cardeal Octavianni bem dizia que nada devia mudar e que a Igreja estava bem a "conservar" tudo como estava...

"disso, meu caro, terás de prestar contas a Deus"

Pergunto-me se de facto é isto que ensinas...

No essencial, mesmo descontando a sua última mensagem, não acho a mensagem do Tilleul nada desiquilibrada... ele é também Igreja que respira... e isso a outra Igreja não pode ignorar... como nunca ignorou... ou ainda continuariamos com fotocópias de Pio IX no Vaticano.

Abraço fraterno

Miguel

Re: "Uma cultura de Vida"
Escrito por: Moises (IP registado)
Data: 09 de October de 2005 23:36

Uma opinião tipica do Miguel. Sempre do lado de fora. Gostava que me surpreendesses Miguel.....A sério gostava de ter uma boa surpresa. Mas não. O que vou lendo é sempre essa discordancia com o magistério.
Se o Tilleul é Igreja que respira, eu tambem o sou. Talvez te irrites por discordares da Igreja, mas éssa é uma opção pessoal.
Todos prestamos contas a Deus.... sabias disso? Ou tambem não acreditas no Juizo final???`
A teologia não rezada leva sempre á heresia..... é um dos males da Igreja de hoje.
Rezo por ti Miguel....

Re: "Uma cultura de Vida"
Escrito por: rmcf (IP registado)
Data: 10 de October de 2005 00:30

Pois caro Moisés: a mim tu continuas sempre a surpreender-me... é bom sinal não?

"A teologia não rezada leva sempre á heresia..... é um dos males da Igreja de hoje"... gostava de saber o que está aqui por trás...

E eu nunca disse que a Igreja não respira em ti também. Claro que sim. É que não sou eu que sistematicamente venho aqui excluir os outros só porque discordam. Quanto ao prestar contas a Deus no Juízo final, poderia dizer-te que uma coisa é teologia não rezada, outra é teologia e evangelho não compreendido... Bem pregava um querido amigo, há pouco jubilado, que determinados alunos até podiam passar, mas entender entender... A propósito do sacramento do Matrimónio, muitas vezes se diz que por vezes o que se diz no dia casamento, pode não vincular nada e pode não significar nada... e eu nem discordo do sentido com que se diz... já muitas vezes me perguntei o mesmo quanto a outros sacramentos...

Abraço fraterno...

Miguel

Re: "Uma cultura de Vida"
Escrito por: Moises (IP registado)
Data: 10 de October de 2005 00:58

Parece que idolatras demasiado esse querido amigo jubilado, que disse algumas coisas interessantes e outras menos interessantes. Tambem dele diziam muitos professores coisas pouco abonatórias quanto as suas ideias, e escuso.me de as referir. A teologia cega muito boa gente, pensam que as suas teses esgotam o Espirito Santo. É uma eterna discussão entre nós caro miguel, mas passado este tempo, e quanto mais leio, e rezo, mais na humildade vou reconhecendo a minha Ignorância Infinita. É essa falta de humildade que sempre censurei nalguns "amigos jubildados" e outros infelizmente não jubilados, que cegos pelas suas teses não conseguem ir mais alem.
É natural que os alunos não os sigam, escrevam nos testes o que eles querem ler mas no fundo, recusam a asneira.
É o Espirito Santo a trabalhar na mente dos alunos desses "amigos"

Re: "Uma cultura de Vida"
Escrito por: rmcf (IP registado)
Data: 10 de October de 2005 01:47

E está tudo dito... é grave... muito muito grave... porque institucionaliza a hipocrisia como método para se tirar um curso superior de Teologia: "enganamo-los da forma X ou Y"; "não aceitamos nada do que eles dizem mas assim enganamo-los e eles passam-nos julgando que até sabemos o que eles (apesar de sancionados academicamente e eclesialmente por uma vida de provas e de resultados) dizem"... isso diz muito sobre a santidade dos nossos padres... como poderão a partir de agora falar de honestidade? e não me venhas que essa seria a única maneira de se ser padre, porque nem todos os fins justificam os meios, a menos que tenhas ainda para mais aderido a um maquiavelismo bem pouco cristão. Tal como invocar o Espírito Santo para legitimar o que aqui defendes... Por favor... isso tb diz muito...

Faz-me sempre lembrar uma colega da Assembleia de Deus que tive em tempos na escola secundária que dizia que não acreditava nada sobre a hominização ou a formação do mundo, mas que dizia sempre nos testes o que o professor queria ouvir... eu, ingénuo, já na altura achava isso grave, intelectualmente desonesto e até em certa medida uma traição à sua própria crença e às suas convicções, uma vez que ela prescindia publicamente/oficialmente delas (e todos os testes/exames são provas públicas ou oficiais) apenas por questões de êxito académico... eu era um ingénuo é verdade...

no fundo é um pouco o que muitos alunos de teologia fazem nos testes: não estão dispostos a aprender nem a crescer nos fundamentos da sua própria fé. Julgam que já sabem tudo ou o suficiente. E só aceitam o que se conforme com os pré-conceitos que eles próprios já têm. O Objectivo? Serem padres. Louvável objectivo. Mas a que preço? Iludindo os professores (que, apesar dos seus méritos académicos seriam na sua maioria banidos da universidade e substituídos por uns idiotas quaisquer que se limitassem a seguir o pensamento único do catecismo) e enganando declaradamente nos testes e trabalhos (e não falo apenas de copiar, mas de engano intelectual explícito com o objectivo de enganar o outro), achando que, com isso, estão a seguir o caminho de Cristo, qual nouvel cruzados contra o Infiél herético que lhes dá aulas. Acontece que em tempos idos a heresia se combatia (ou assim se dizia ;-)) com a VERDADE. Se têm assim tanta certeza das vossas ideias não sejam hipócritas: não mintam, não finjam, não enganem, não sejam intelectualmente desonestos, não sejam como frei Tomás... Por isso os padres novos são, na sua maioria, embora com honrosas excepções, muito maus.


e não fui eu que o disse ou mostrou... foste tu, e é grave... muito grave mesmo... mas está dito e feito...

Abraço fraterno

Miguel



Editado 2 vezes. Última edição em 10/10/2005 01:50 por rmcf.

Re: "Uma cultura de Vida"
Escrito por: Moises (IP registado)
Data: 10 de October de 2005 02:34

Caro Miguel
Como bem deves saber - e tens obrigação de o saber - em nenhum curso deste país temos de acreditar naquilo que os professores ensinam. De modo especial tal deve acontecer quando os professores ensinam teorias proprias das quais não temos a certeza que assim é. Muitos professores de Teologia Biblica, ensinam materias constantes de teses de doutoramento por si apresentadas, ultrapassadissimas, hoje fora de uso, mas que por falta de não sei bem o que, se recusam a actualizar.
Sei há muito das tuas preferencias que não sao aqui chamadas. O que é grave e denota uma imensa falta de honestidade intelectual, é a falta de raciocinio. A tacanhez intelectual de certos alunos que empandeiram em todas as teorias estapafurdias dadas por professores que recebem o mandato da Igreja para ensinar.
È muito vantajoso e de facto presenciei ao longo do curso vários colegas que optaram pelo caminha mais facil. Aceitar liminarmente o que lhes impunham como ideologia. Preferi ir no caminho inverso, e procurar outras respostas em obediencia ao magisterio.
Professores houve dos quais pude discordar. Tiveram honestidade suficiente para se sujeitarem ao confronto. Permitiram orais, com juri. Nas disciplinas de Moral, em nenhuma fiz exame escrito. Foi oral. E confrontei e passei.
Outros professores não tiveram essa humildade. Nomeadamente de teologia biblica. Recusaram o confronto. Recusaram inclusivé aceitar como possiveis quaisquer teses que contrariassem as suas já ultrapassadas, conforme lia nos livros que eram publicados em Roma.
A falta de honestidade meu caro miguel estava nos lambe botas de alguns colegas que optaram por concordar em tudo.
A Falta de honestidade meu caro miguel estava no erro leccionado por alguns professores.
O Curso de teologia não é um curso como os outros. Não é uma ciencia exacta que se pode determinar o resultado.
São os padres novos muito maus efectivamente porque não são desavergonhados. Porque se recusam a aceitar o erro. Porque se recusam a ser mal educados como tu o estás a ser aqui. Porque já estão cansados das teorias hereticas que lhes tentam meter na cabeça, e porque pensam são catalogados de celinos, opus etc.
O mais triste caro miguel, é que os que os catalogam são efectivamente piores. Reles mesmo. Porque não conseguem ir mais longe. Porque só deitando os outros abaixo, conseguem ser alguma coisa mesmo.
Durmo com a consciencia muitissimo tranquila. Apenas triste por ver a miséria de gente que deixam concluir uma licenciatura em teologia. Humanamente paupérimos.
Há que rezar por eles.

Re: "Uma cultura de Vida"
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 10 de October de 2005 03:51

Caro Moisés:

Esta tua disputa com o Miguel já vem de longe, já incluiu em tempos fulanizações e alguma «roupa suja». Não creio que seja isso seja propriamente um contributo importante neste fórum, embora tenha ajudado a perceber algumas coisas (tristes) do que se passará nalguns ambientes lusitanos, sobretudo eclesiásticos.

Em todo o caso, depois de ler todas as tuas invectivas contra (cert)os professores de Teologia e vendo o que tens escrito neste fórum, devo dizer que fico um tanto perplexo e por isso deixo aqui esta nota...

Parece-me salutar que os alunos tenham as suas «cautelas» e não «engulam» tudo quanto lhes é dito pelos professores. Mas talvez fossem válidas iguais «cautelas» em relação às «tradições orais» que circulam nos corredores entre os mesmos alunos. Só se faz discernimento quando se ouve mais do que uma «voz», não quando se recusa a ouvir uma delas... As «cautelas» deveriam significar também que tais alunos já têm um conhecimento razoável das mesmas matérias... Ou seja, para se não aceitar uma dada tese ou teoria teológica, convém saber alguma Teologia...

Ora, para surpresa minha (e não me leves a mal), ainda não notei que alguma vez desses mostras de tratar qualquer tema numa perspectiva teológica própria. Não quero ser injusto, mas parece-me que, quando muito, limitas-te a puxar de argumentos de autoridade, que não justificas ou te limitas a repetir o que está no Catecismo ou nalgum documento do Magistério, com ameaças mais ou menos descaradas de excomunhão (cfr. mensagem recente ao Tilleul). Ou seja, nunca te «vi» «pensar teologicamente», arriscar uma posição própria, feita ao modo teológico. Aliás, denotas uma surpreendente alergia à Teologia... Vários foristas já te disseram que foges às questões difíceis do ponto de vista teológico (e pastoral!) e eu tenho a mesma impressão. Não és obrigado a fazê-lo, mas então deverias pelo menos cultivar outra atitude na hora de emitir juízos sobre quem se dedica ao trabalho teológico.

Repetir extractos do Catecismo ou algumas pinceladas de alguns documentos do Magistério não é propriamente saber ou fazer Teologia. Se assim fosse, a Teologia seria uma mera recitação do Catecismo e de umas tantas encíclicas... [O pior é que alguns pensam que é isso a Teologia!] Não queria ser injusto ao suspeitar que a Teologia te passou ao lado, que nunca te «apanhou» por dentro...

Certamente, a ortodoxia é muito importante na Teologia, mas não se pode invocar a toda a hora esse elemento para não estudar aquilo que os professores e os currículos propõem. A tal «honestidade intelectual» que aqui tem sido mencionada e esgrimida não teme estudar os autores ou as teorias que não nos agradem tanto. Mesmo que tenham alguma heresia...

Na realidade, creio que a forma como falas da Teologia te atraiçoa no entendimento correcto da mesma Teologia, porque pareces ver na Teologia uma espécie de «endoutrinamento» -- e a Teologia não é isso --. De resto, partir com esse pressuposto é que é muito grave, porque então temos inseguranças que alimentam inseguranças. E isso leva aos dogmatismos (que é diferente de defender o dogma) e correspondente miríade de «pontos negros»: rispidez, inflexibilidade, insensibilidade, etc...

Este fenómeno da «insegurança retroalimentadora» poderá explicar em parte a deficientíssima formação teológica que tenho notado em vários padres jovens, muito zelosos da «ortodoxia»... Esses, infelizmente andaram a perder o tempo durante a fase da Teologia. Com medo das heresias não aprenderam nada, nem perceberam o que era a Teologia. Recusaram-se. No futuro não conseguem articular duas ideias teológicas. No máximo, elaboram frases cheias de gíria clerical e nenhum conteúdo, citam documentos em catadupa e «colam» máximas do «Caminho»...

Talvez o problema seja mais estrutural: a Filosofia foi vista provavelmente como aquela coisa chata que é preciso «empinar», e não se percebeu nunca a sua enorme importância para a criação do salutar hábito de pensar. E sem hábitos de pensar, como entender correctamente a função da Teologia?

Não quero fulanizar a questão, mas simplesmente chamar a atenção para este grave problema, cada vez mais evidente em tantos padres jovens. E é uma pena. O medo nunca foi bom conselheiro.

Alef

Re: "Uma cultura de Vida"
Escrito por: Moises (IP registado)
Data: 10 de October de 2005 04:02

Obrigado pela Kungstizaçao desta questão....
A verdadeira sabedoria é sempre humilde.... nao soberba como a demonstram...

Re: "Uma cultura de Vida"
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 10 de October de 2005 12:36

Moisés :

Partilha connoscoa a tua vivÊncia concreta e agnegada.

Quantos filhos tens ?

Como cooperas com deus aceitando o dom da vida???

Fico curiosa com estes teóricos de gabinete.


Já agora, alguém aqui escreveu que os médodos "com fidelidade a cristo "seriam todos aos que "Um metodo em que a abertura para a vida não seja totalmente impossivel. Um metodo que impeça que a vida possa surgir"...

Então isso abarca TODOS os métodos, incluindo os mais seguros.....


Re: "Uma cultura de Vida"
Escrito por: Lopes Galvao (IP registado)
Data: 10 de October de 2005 13:34

Recordo estas passagens deste fórum escritas por Tilleul:

- "Uma cultura de vida promove o bem estar e alegria de todos, basta de discursos reprimidos e obscuros! Deus é amor!

Se Deus nos chama a ser co-criadores implica que nos dá a responsabilidade e a possibilidade fazer escolhas. A ciência é um fruto do Amor de Deus.

Dizer que a Igreja nos dá liberdade para escolher o método que quisermos MAS segundo o qual se adeque à doutrina da Igreja é hipocrisia e ser mentiroso.

Graças a Deus as mudanças na Igreja estão acontecer (vejam o sínodo dos Bispos) e não há ninguém neste mundo se possa opor contra a Sua vontade".

A que responder p Moisés
- "Uma opinião típica do Miguel. Sempre do lado de fora. Gostava que me surpreendesses Miguel.....A sério gostava de ter uma boa surpresa. Mas não. O que vou lendo é sempre essa discordância com o magistério.
Se o Tilleul é Igreja que respira, eu também o sou. Talvez te irrites por discordares da Igreja, mas essa é uma opção pessoal.
Todos prestamos contas a Deus.... sabias disso? Ou também não acreditas no Juízo final???

Se me permitem a minha intromissão digo que:
- Ora se Deus nos chama a co-criadores implica que nos dá e pede responsabilidades nessa tarefa que reparte com todos nós, a humanidade.
Co-criadores será participantes na criação, que neste caso, é com Ele, o próprio Deus.
Ele partilha e atribui à humanidade a possibilidade de criar e em pleno direito de uso da nossa liberdade, da liberdade que dá à humanidade, com a possibilidade fazermos escolhas.
Essa maravilhosa possibilidade de em liberdade fazermos escolha passa pela responsabilidade de escolher com quem, e quando, participarmos na riqueza de co-criadores com Ele.
Assim o homem e a mulher que se unem em casamento serão por excelência os principais obreiros dessa obra de co-criação com Deus de mais seres humanos para o mundo que o mesmo Deus criou e recria diariamente.
A vida conjugal com fidelidade é por natureza o principal centro para a concepção, gestação, crescimento, desenvolvimento bem como o enriquecimento da formação até à maturidade e à consciência de assumir a co-responsabilização de participar de novo da livre tarefa de co-criação, com o mesmo Deus, mas na continuidade geracional que perpetua a humanidade.

A função reprodutora não pode assim ser vista apenas na linha do prazer e satisfação pisco carnal mas terá de estar sempre integrada na função de paternidade responsável.

Não quero com isto dizer que advogue a ideia de a vida sexual ter de estar permanentemente sujeita á procriação, Longe disso.

Se a ciência é um fruto do Amor de Deus, terá de essa mesma ciência estar ao serviço da tarefa de co-criação em que a humanidade e Deus renovam a humanidade. A ciência ou ciências terão de ser co-criadoras e não intervenientes na contracepção, (que distingo de anovulação) ou pior na interrupção da gravidez e no aborto como certos meios de planeamento familiar que não evitando a concepção actuam contra ela – contracepção e se tornam abortivos, (Pílula do dia seguinte, e DIU por exemplo).

Assim compreendo e subscrevo o que escreveu Moises ao afirmar – " que a Igreja nos dá liberdade para escolher o método que quisermos MAS que se adeqúe à doutrina da Igreja.
Claro que o homem e a mulher que têm a tarefa de participar com Deus na função de co-criador, não podem exercer essa função sem assumirem a paternidade responsável e consciente de, quando o casal não pode assumir a sua fertilidade conjugal ter de escolher, dentro da ciência, (a que também chega ao fazer uso do dom da sabedoria que Deus lhe dá) o método que não seja destruidor da obra de criação
realizada em simultaneo por Deus e o casal no ser que conceberam.

JJG

Re: "Uma cultura de Vida"
Escrito por: Lopes Galvao (IP registado)
Data: 10 de October de 2005 13:52


Desculpem reescrever o comentário anterior, que peço que ignorem sff.


- "Uma cultura de vida promove o bem-estar e alegria de todos. Basta de culturas de morte e discursos reprimidos e obscuros!
A cultura da vida existe porque o homem é co-criador com o autor da vida e este é Deus e é amor!

Se Deus nos chama a ser co-criadores implica que nos dá a responsabilidade e a possibilidade fazer escolhas. O mesmo Deus que pelo saber que partilha com o ser humano o faz chegar à ciência que é outro fruto do Amor de Deus pelo ser que criou.

No planeamento familiar e em oposição ao aborto pode dizer-se que a Igreja nos dá liberdade para escolher o método que quisermos MAS aqule ou aqueles cuja actuação se adeque à doutrina da Igreja.

Graças a Deus as mudanças na Igreja estão acontecer (vejam o sínodo dos Bispos) e não há ninguém neste mundo se possa opor contra a Sua vontade".
Mas Ele é co-criador e não autor da morte.

Na obra da co-criação todos prestamos contas a Deus Criador do Homem.... sabiam disso? Ou também não acreditam no Juízo final, mesmo que um juízo de amor e cheio de caridade???

Se me permitem a minha intromissão e humilde opinião digo que:
- Ora se Deus nos chama a co-criadores implica que nos dá e pede responsabilidades nessa tarefa que reparte com todos nós, a humanidade.

Co-criadores serão participantes na criação, que neste caso, é feita em comum com Ele, o próprio Deus.
Ele partilha e atribui à humanidade a possibilidade de criar e em pleno direito de uso da nossa liberdade, da liberdade que dá à humanidade, com a possibilidade fazermos escolhas.

Essa maravilhosa possibilidade de em liberdade fazermos escolhas passa pela responsabilidade de escolher com quem, e quando, participarmos na riqueza de co-criadores com Ele.

Assim o homem e a mulher que se unem em casamento, serão por excelência os principais obreiros dessa obra de co-criação com Deus de mais seres humanos para o mundo que o mesmo Deus criou e recria diariamente.

A vida conjugal com fidelidade é por natureza o principal centro para a concepção, gestação, crescimento, desenvolvimento bem como o enriquecimento da formação até à maturidade e à consciência de assumir a co-responsabilização de participar de novo da livre tarefa de co-criação, com o mesmo Deus, mas na continuidade geracional que perpetua a humanidade.

A função reprodutora não pode assim ser vista apenas na linha do prazer e satisfação pisco carnal mas terá de estar sempre integrada na função de paternidade responsável.

Não quero com isto dizer que advogue a ideia de a vida sexual ter de estar permanentemente sujeita á procriação, longe disso.

Se a ciência é um fruto do Amor de Deus, terá de essa mesma ciência estar ao serviço da tarefa de co-criação em que a humanidade e Deus renovam a humanidade. A ciência ou ciências terão de ser co-criadoras e não intervenientes na contracepção, (que distingo de anovulação) ou pior na interrupção da gravidez e no aborto como certos meios de planeamento familiar que não evitando a concepção actuam contra ela – contracepção e se tornam abortivos, (Pílula do dia seguinte, e DIU por exemplo).

Assim compreendo "que a Igreja nos dá a liberdade para escolher o método que quisermos MAS o método que se adeqúe à doutrina da Igreja.

Claro que o homem e a mulher que têm a tarefa de participar com Deus na função de co-criadores, não podem exercer essa função sem assumirem a paternidade responsável e consciente de, quando o casal não pode assumir a sua fertilidade conjugal ter de escolher, dentro da ciência, (a que também chega ao fazer uso do dom da sabedoria que Deus lhe dá) o método que não seja destruidor da obra de criação realizada, no ser que conceberam,em simultaneo por Deus e o casal.

Esta a minha razão para ser pela vida e contra o aborto

Re: "Uma cultura de Vida"
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 10 de October de 2005 14:13

Concordo com o Galvão - colocou a questão de uma forma correcta.

"Claro que o homem e a mulher que têm a tarefa de participar com Deus na função de co-criadores, não podem exercer essa função sem assumirem a paternidade responsável e consciente de, quando o casal não pode assumir a sua fertilidade conjugal ter de escolher, dentro da ciência, (a que também chega ao fazer uso do dom da sabedoria que Deus lhe dá) o método que não seja destruidor da obra de criação realizada, no ser que conceberam,em simultaneo por Deus e o casal."

Ou seja são perfeitamente lícitos de caordo com uma orientação de viad cristã, todos os métodos que não os abortivos ( aqueles que interrompem a gravidez, após a nidação no útero).


Todos os outros métodos são absolutamente lícitos se adequados ao projecto de amor do casal, de acordo com a sua consciência mais íntima, as suas capacidades, a sua saúde física e psíquica, etc.

O resto é hipocrisia e farisaísmo, e sinceramente, estou um bocado farta do cinismo com que certas pessoas usam estas questões que têm exclusivamente a ver com a consciência íntima e a liberdade de cada um.

E indigna-me-me também , porque acho até repulsiva, a pretensa superioridade moral com que alguns pretendem condicionar as escolhas e a liberdade dos outros.

Porque a colaboração no projecto d edeus assenta perecisamente nisso - na Liberdade Humana.


"Uma cultura de Vida"
Escrito por: Tilleul (IP registado)
Data: 10 de October de 2005 15:39

Moisés,

Porque tenho pena de ti, porque até pareces ser uma pessoa que quer fazer alguma coisa simplesmente estás um bocadinho mal orientada e precisas de ajuda.

Para começar aconselho-te a fazeres uma semana de retiro de silêncio porque tens uma séria dificuldade em ouvir quem está a dialogar contigo e responderes às perguntas que te fazem. Além do mais o autismo pode ser controlado através de terapia ocupacional.

Falas à boca cheia de que se deve aceitar o que TU dizes mas afirmas-te dissidente do ensino da Faculdade de Teologia. Eu sei que a UCP já teve dias melhores mas enfim continua a ser uma instituição que forma os teólogos e os padres em comunhão com a Santa Sé. Ires para uma ordem onde fosses um simples e humilde irmão era bem pensado e ia te ajudar muito.

Depois devias mudar de profissão e deverias ser faroleiro ou então profeta por que é tal a tua iluminação que apelidas todos os padres novos de "lambe botas" e o ensino como ou retrógada ou, no mesmo post (que eu acho realmente fantástico) de heréticos. Que eu saiba as heresias são reintrepertações não aprovadas pela Hierarquia e que normalmente primam pela inovação. Nas juntas de freguesia em Lisboa costumam dar cursos de português...

Finalmente teologicamente e termos de doutrina és tão fraquinho quer de raciocínio quer de base teológica que percebo claramente porque maior parte das vezes foste a oral. Não passar no exame escrito e passar no exame oral também tem o seu valor. E concordo contigo que é realmente triste como que te deram uma licenciatura em teologia... Mas não desesperes porque em quase todas as paróquias já existem cursos de catequética para adultos.

Pronto não vais falar logo, logo em teologia mas podes aprender que os sacramentos não são contratos mas actos de amor, alianças fraternas entre Deus e nós.

Uma cultura de vida inspirada no Evangelho é afirmar isso mesmo, que Deus faz uma aliança connosco partindo persuposto que Ele nos ama, que nós sem Ele não nos conseguimos salvar. Porque Ele é a Luz, o Caminho e a Verdade para uma vida melhor/ salvação e não um conjunto de regras farisaicas feitas para nos condenar a um sofrimento eterno e permanente.

Afirmar um cultura de vida cristã é gritar bem alto que não somos carneirada que segue atrás das modas ou que vamos atrás de alguém sem pensar... (vejam a "Vida de Brian" dos Monty Piton) Se Deus nos deu um cérebro e capacidade de decidir e escolher que o façamos e não deixemos que alguém o faça por nós porque acima de tudo há este mandamento "Amai-vos um aos outros como Eu vos amei" porque no fim... só sobra o amor.

Por fim reafirmo mais uma vez, não ao facilitismo, eduquem as pessoas, ensinem-lhes métodos de contracepção, valorizem a sexualidade pela positiva e como meio de santificação, formem verdadeiros cristãos e não um bando de pessoas assustadas.

Em comunhão





Editado 1 vezes. Última edição em 10/10/2005 15:47 por Tilleul.

Re: "Uma cultura de Vida"
Escrito por: Joaquim José Galvao (IP registado)
Data: 10 de October de 2005 16:12

Se me permitem uma pequena nota e um comentário quando lei . -" Por fim reafirmo mais uma vez, não ao facilitismo, eduquem as pessoas, ensinem-lhes métodos de contracepção, valorizem a sexualidade pela positiva e como meio de santificação, formem verdadeiros cristãos e não um bando de pessoas assustadas".
Não posso estar 100% de acordo, talvez usar palavras mais claras ou usar os significados mais adequados.
1º não ao facilitismo - optimo 100%
É importanate valorizar o matrimónio sem relacções prématrimoniais e valorizar assim a virgindade e consequentemente todas outras inumeras e valiosissimas formas de amor no noivado ou mesmo antes e durante o/os namoro/os
Não ao facilitismo de ir logo para a cama para cortir e saber se se entendem na cama para se poderem entender na vida. Use-se esta permissa de forma inversa.

2º Educação !00% por não poder ser + de 100% de acordo. Este é o desafio do seculo na nossa sociedade. Educar para valores, para princípios para regras fundamentais da dignidade da vida e do ser humano.

3º Ensinem metodos de controlo da natalidade e não só de planeamento familair assim ficarei mais próximo dos 100% de acordo. Para mim controlar a natalidade é mais do que planera a familia. Controlar a natalidade é control do instinto animal que há no ser huamano (masculino ou feminino). è controlar emoções, instintos, impulsos, desejos, é controlo da pessoa e dos seres que se amam. Apela à castidade de vida, à contenção da líbido, à busca da arte de amar de todas as formas que enriquecem o ser humano de corpo e alma´, é o homem ter vontade própria e assumir a energia libidinal com vista à paternidade responsável.

4º - "valorizem a sexualidade pela positiva e como meio de santificação, formem verdadeiros cristãos e não um bando de pessoas assustadas". Aqui afirmo estou a 1000% de acordo, e repetindo um Papa que nos visitou em Fátima ensina a mensagem:
Homens sede homens".
Só assim sabereis amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a vós mesmos, este o segredo do amor matrimonialmente consagrado.







"Uma cultura de Vida"
Escrito por: Tilleul (IP registado)
Data: 10 de October de 2005 17:16

Como vê Sr. Lopes Galvão, quando se ouve o que os outros dizem conseguem-se encontrar pontos de convergência...


Em comunhão

Re: "Uma cultura de Vida"
Escrito por: Moises (IP registado)
Data: 10 de October de 2005 17:19

Caro Tilleul
Confesso que me cansei da tua falta de educação, principalmente porque não te conheço de lado nenhum, nem tão pouco te permito que me faltes ao respeito, coisa que nunca te fiz.
Como é obvio não te vou responder, não por falta de argumentos, mas porque tenho mais que fazer. Esta nota sai, apenas e somente porque ha mais pessoas no forum, e que pensam como eu, acerca da tua profunda falta de educação. Espero que o casamento resolva essa lacuna humana que te falta. Não ha nada que o amor nao resolva.
Até lá escusas de me provocar amigo, que não arrancarás nem uma linha mais.

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