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Re: "Uma cultura de Vida"
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 17 de October de 2005 19:49

pois eu até concordo com o aborto quando a gravidez coloque em serio risco a vida da mulher ou em casos de grande deficiencia do feto que torne a sua viabilidade bastante duvidosa (porque toda a gravidez tem risco é uma vida por outra.

São os unicos casos em que concordo com a legalização do aborto depois do 14º dia. O 14º dia por 2 motivos, unicidade do ser e inicio da formação de celulas nervosas. O 1º é o verdadeiramente relevante.


Re: "Uma cultura de Vida"
Escrito por: Miguel D (IP registado)
Data: 17 de October de 2005 22:46

Catolica praticante

eu percebi isso... estava a ser retorico. Simplesmente escrevi aquela mensagem para vos alertar para o problema de uma discussão ética verdadeira. Uma discussão ética deve ser fundamentada em pré-conceitos a priori fazios. Não podemos ter uma conversa ética assente em conceitos pré-concebidos. O discurso ético deve ser virgem!

E um dos problemas de o discurso não se iniciar virgem, pode ser a sua viragem para a retórica. Entrados neste campo, podemos conseguir argumentar, numa situação extrema, que o aborto pode ser éticamente bom. Eu não disse que esse era o vosso caso, ou que essa era a vossa argumentação, até porque não quis interferir no vosso discurso.

Não foi minha ideia dizer que o aborto pode ser bom. Mas que a vossa argumentação pode originar, em situações extremas e porque vocês os dois já partiram para este tema com conceitos pré-definidos, essa conclusão filosofica.

Peço desculpa por ter interrompido o teu discurso com o Alef.

Um abraço para todos

Re: "Uma cultura de Vida"
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 18 de October de 2005 01:25

Amigo Miguel.

TeNS TODA a razão.

Até porque Há situações extremas em que o aborto não é eticamente um mal.

"O abortamento de fetos inviáveis, isto é, que seguramente não sobreviverão senão

horas ou poucos dias à separação do organismo materno causada pelo nascimento,

poderia ser interpretado como uma espécie de eutanásia (obviamente involuntária) pré-

natal, uma vez que dele resultará o apressar da morte do feto.

Todavia, muito difícil será para a mãe manter até ao fim uma gravidez sem esperança

, passar pelo traumatismo do trabalho de parto,adiar o luto, sofrer o impacte eventual

de ver um filho aparentemente perfeito mas incapaz de sobreviver por lhe faltar o

funcionamento de um órgão vital.

Nestas circunstâncias, não se afigura eticamente correcto defender uma vida sem

projecto, e que seguramente se vai extinguir, à custa de um sofrimento materno

acentuado e que poderá deixar sequelas permanentes
"

EXTRACTO DE pARECER DO CNEV.

Queria ainda dizer-te que tenho apreciado bastante as tuas intervenções e que de

forma alguma este debate deve ser um diálogo entre duas pessoas mas uma discussão

com o contributo de todos.

Abraços

Re: "Uma cultura de Vida"
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 05 de January de 2006 00:42

[jn.sapo.pt]

Descontos municipais para os mais carenciados


Medicamentos mais baratos


Perto de 70 famílias de Vila Real já solicitaram o recém-criado cartão da família numerosa, que permite descontos até 50% para casais com três ou mais dependentes. Segundo o vice-presidente da Câmara, Nazaré Pereira, também responsável pela empresa municipal Vila Real Social, "o valor total da factura da água vai ser reduzido para metade, tendo como base um gasto de quatro metros cúbicos/mês por cada elemento do agregado familiar". Diz ainda Ainda que "as taxas e licenças municipais terão também uma redução de 50%, o mesmo acontecendo com os bilhetes para o teatro, as piscinas cobertas e os campos de férias organizados pela autarquia".

Os descontos abrangem, ainda, o Conservatório Regional de Música e as refeições e ATL nas escolas e jardins de infância da rede pública. As famílias terão, também, direito a um subsídio para aquisição de material escolar. Nazaré Pereira explica que "a acção social é uma prioridade da Câmara, e estas iniciativas pretendem melhorar as condições de vida dos mais desfavorecidos".

Também os maiores de 65 anos vão passar a ter várias regalias. Os descontos nas taxas de lixo e saneamento e na água podem ir até 75%. Diz Nazaré Pereira que, "neste caso, existem já perto de 150 pedidos", salientando que "essas pessoas têm ainda direito a uma comparticipação de 25% do custo que cabe ao utente, em medicamentos, assim como vários apoios para a recuperação de habitações".

Terão acesso ao cartão do idoso todos os que tenham um rendimento mensal global que não exceda 70% do salário mínimo nacional.




Parece-me bem, principalmente as facturas da água e os descontos nas despesas escolares. Espero que a moda pegue.

Re: "Uma cultura de Vida"
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 22 de January de 2006 15:20

Um comentário do excelente Blogue [pontosvista.blogspot.com] ( Os sublinhados são meus)

Sobre a PMA e a posição oficial da ICAR através da Conferência Episcopal:


"De um modo geral a hierarquia defende duas éticas: uma para a procriação medicamente assistida (PMA) e outra para o resto das situações.

"
Citação:
As técnicas de Procriação medicamente assistida devem ser reservadas a casais heterosexuais, para assegurar o dever ético de oferecer ao novo ser um homem como pai e uma mulher como mãe."

Na procriação assistida existe sempre uma mãe e um pai genéticos.
Quanto a saber quem é que vai criar a criança, o que se passa fora da PMA?
Se uma mulher tem um bébé de um desconhecido a lei não a penaliza.
.Não se impede que uma criança seja criada por um casal de homossexuais.

Porquê então esta preocupação de que a força da lei imponha algo diferenta na PMA?

Não admita o recurso a gâmetas fora do casal em virtude da grave dissociação entre paternidade genética e social.

Este argumento invalidaria a adopção em geral. Em que estariam os srs. bispos a pensar quando aprovaram esta argumentação?

2. Até estou de acordo com a Conf. Ep.:
o principal argumento para não facilitar esta situação [barrigas de aluguer] são as experiências complicadas que tem havido.
Mas mesmo aí deveria haver algum tipo de abertura pois nem todas as situações são iguais.


3
Citação:
Sendo o embrião uma vida humana dotada de dignidade, as técnicas usadas devem evitar a existência de embriões excedentários, mesmo destinados a uma segunda gravidez do casal.

Tecnicamente nem se percebe bem esta frase.
Quando os embriões são produzidos está-se muito longe de saber se vai haver alguma gravidez. Saber se haverá embriões para uma segunda gravidez é algo que não se compreende bem neste contexto.
Na PMA os embriões excedentários são fruto da incerteza do resultado, não são um objectivo em si.

Quanto à dignidade dos embriões, estes também deveriam ter igual dignidade na procriação natural.


(Ou não ? )

Ora na natureza por cada criança que nasce há muitos embriões que se perdem.

Levando a "dignidade" tão a sério teríamos que nos preocupar com todos esses embriões, o que introduziria muitas alterações na ética das relações sexuais." ( Com consequ~encias jurídicas, acrescentoteu)

" Porque é que a atenção só se centra nos embriões da PMA?

De nenhum modo estes embriões sejam utilizados para a investigação, enquanto vivos.

Se se fazem experiências médicas com crianças e adultos porque é que não se pode fazê-lo com embriões, sobretudo quando não há qualquer esperança de os manter vivos?


Em resumo: a Conf. Ep. fez duas coisas boas: falou pouco e não assumiu posições radicais (a Conf. italiana fez bem pior). Se se tivesse envolvido mais no assunto poderia ter sido pior. Nos pontos 1 e 3 não conseguiu dar um fundamento ao que propõe, acabando a propor para a PMA princípios que não aplica em outras situações semelhantes."


Suibscrevo as reflexões deste blogue, voltarei ao tma com mais profundidade.

Como se pode falar em "cultura de viada " e depois TUDO FAZER para tornar impraticáveis ( e de eficácia quase nula) procedimentos médicos destinadaos a CURAR infertilidade e permitir que nasçam mais crianças???

( Foi o que fez a ICAR em ITália, por exemplo...)




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