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Acerca do que foi dito no tópico "Taizé"...
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 13 de August de 2002 08:35


[RECOMENDO AOS LEITORES QUE VEJAM TAMBÉM AS MENSAGENS QUE FORAM AFIXADAS NO TÓPICO "Taizé" A PARTIR DE 09/08/02, EM QUE SE CONTINUOU A DISCUSSÃO, À QUAL ESTA MENSAGEM SE REFERE]

"Espírito da reconciliação e partilha"? Da sua parte? Hum... Quanto a mim, o apelo que lhe TENHO feito, é precisamente o de um radical empenho na reconciliação e partilha... com a Igreja de que diz já fazer parte. Leu mesmo o que escrevi? Agora, eu e toda a Igreja é que nos temos de VERGAR à sua vontade, ainda por cima tão mal explicada?

Vamos lá a ver...

"Claro que o joão não deve compreender nada disto" - devo sim, e compreendo TUDO o que disse. Fiquei ESCANDALIZADO com o descabimento das suas palavras.

Leia o meu testemunho acima, colado em 15/04/02, e veja se consegue encontrar algum suporte para as parvoíces que disse. Olhe, foi mesmo autêntico e o Tozé achou-o excelente... Seguem-se os meus esclarecimentos...

Costumo sair, não saio mais porque não vale a pena: é difícil encontrar verdadeiros amigos e em particular pessoas interessantes e com valores bem esclarecidos, pelos quais lutem. Os poucos que encontro fazem parte das orações com cânticos de Taizé que frequento semanalmente. Outros, dos cursos especifícos da Escola de Leigos em Lisboa que frequentei recentemente (um sobre "Fé cristã e sociedade", outro sobre "Vocação cristã e voluntariado" - foram muito úteis e complementares: conheci a situação e (in)formei-me em relação à solução, e o resultado foi um maior amor à Igreja, querendo que ela viva de acordo com as suas potencialidades). A sério que concorda com a minha "avózinha"? Então acha que não se deve pensar muito nas coisas, que não se deve querer tomar resoluções muito sérias e sóbrias em relação aos assuntos e devemos seguir conforme o vento? Incrível, agora contradiz-se. Faça o favor de se corrigir. Pelo que vejo, esta sua posição parece mais condizente com o que diz, mas faça o favor de esclarecer. Ainda não o fez, como o pedi. Diga lá como é que o preservativo é uma escolha absolutamente responsável, mais que qualquer outra.

Vivo fechado no meu quarto? Não foi isso que lhe disse. Disse que prefiro formar-me e dar largas à minha criatividade aqui no fórum e em ideias que escrevo e defino, em vez de atirar "pérolas a porcos", desiludindo-me uma e outra vez, chegando a desesperar por me parecer não valer a pena. Mas afinal parece que não é preciso sair de casa para isso acontecer. Posso entristecer-me as insanidades daqueles que se dizem "católicos" aqui mesmo. Não só na família, mas em todo o lado. É terrivelmente frustrante. Mas enfim, saber que vou tendo razão vai-me animando... e a oração sempre faz maravilhas. Quanto à prática dessas ideias, assim que vou estando apto, logo entram em acção. Contactos por e-mail com instituições, telefonemas, leituras, buscas, a Internet é um "manancial" de informação e possibilidades.

Lido com o sofrimento todos os dias e o interessante disso é que a maior parte das vezes sofro mais pelos outros, comovendo-me tremendamente com o sofrimento alheio. Já lidei com a morte na cara e sobrevivi-lhe à minha custa, com um pouco de sorte. Não lhe vou contar a história, esteja descansada. A mais intensa alegria que já tive é difícil de localizar. Talvez aconteça sempre que em determinado momento me lembro que Deus me ama muito mais do que eu me amo a mim próprio. Juventude só se confunde com imaturidade se for inconsciente ou desaproveitada. A alegria e a motivação dos jovens sempre ensinaram muito aos "anciãos" que pensam saber muito.

Os maiores místicos deste mundo parecem estar em disacordo consigo, pois consideram que a iluminação interior e sabedoria são atingidas em grande parte pelo silêncio, interpretando e sentindo a fundo os problemas do mundo. Tal como eu tenho os pés na terra, essa é mais uma afirmação que não se aplica a mim.

Posso dizer-lhe que se vive muito se não se olhar de lado as vidas dos outros mas pensando nelas, confrontado-as com a nossa e procurando senti-las na pele, respeitando as suas circunstâncias e ajudando-os como tal.

Mais outra contradição: como pode considerar que alguém tão "inteligente", como diz agora, seja ao mesmo tempo "vergonhoso", "absurdo", "idiota", "medieval", etc.? E depois diga que eu é que lhe tenho de pedir desculpas... Esta situação já se está a tornar deveras hilariante, mas de uma forma que não me agrada... "Nunca" gostei de fazer alguém ficar mal.

Por acaso, estou para entrar no curso que quero. Já lá podia estar, mas a minha entrada na vida adulta foi atribulada interiormente pela minha necessidade de respostas, busca de sentido, encarando então os estudos como secundários. A minha vida está primeiro. (apesar de tudo, os meus pais não concordam com isto! :o) ) Bem, agora vou dar-lhe mais lenha para me queimar. Conheci há uns meses uma rapariga pela Internet, que está em discernimento vocacional... para ver se entra no convento. Apaixonámo-nos e ambos compreendemos em diálogo (colocando questões sérias como se as vivêssemos) que queremos viver a nossa vida em comunhão com a plenitude dos ensinamentos da Igreja. Estamos prestes a encontrarmo-nos pela primeira vez e testemunhamos em primeira mão o quanto a intensidade emocional e espiritual, muito mais que a física, é a base de qualquer relação de sucesso, de profundidade e eternidade.

Também falhou no aspecto de eu ser filho único: tenho uma irmã de 13 anos e é dela que retiro parte do meu estímulo para promover o estilo de vida católico. Iria magoar-me vê-la sofrer com relações amorosas estúpidas e não ser capaz de a ajudar. Aliás, é para esse rumo que a vejo caminhar e não consigo saber se estou ou não a pensar a mensagem. Assim, não só evito que isso aconteça, como serei um grande apoio na sua vida íntima, emocional e sexual, como um verdadeiro irmão mais velho que a saiba ajudar e aconselhar. Auguro um bom futuro para a nossa relação de irmãos e dou graças a Deus por ter aberto os olhos à pureza e verdade da doutrina da Igreja tão cedo.

Mas estes esclarecimentos pessoais em nada lhe dão razão (para já porque como se vê as suas acusações são infundadas), nem contribuem para o debate da questão em causa. Ou melhor, acabaram por me dar razão, ao passo que fui explicando as razões da minha experiência pessoal que me levam a promover isto. As suas constantes negações ajem como um mecanismo de defesa perante uma situação em relação à qual está presa. Depois, não querendo aceitar que tem uma Igreja renovada nas suas mãos, continua a acorrentá-la aos erros do passado, sem querer perdoar e ultrapassar isso. Eu digo-lhe que é plenamente possível o planeamento familiar sem contraceptivos, aliás, a única forma que deveria existir, mas que hoje devemos apenas procurar promover ampla e prioritariamente. A Ana fica frustrada, pois julga que isto não tem razão de ser e usa argumentos idiotas e tristes para me atacar a mim por pensar de forma diferente. O que quer que eu faça? Paciência e dedicação tenho eu, para escrever isto tudo...

Olhe, agressividade sem sentido nem fundamento passam-me ao lado. No entanto, aqui tem a minha resposta: uma proposta de esclarecimento e reconciliação.

Tem um jeito tremendo de inverter culpas e responsabilidades!! VOCÊ é quem não lê! (de facto, só não conseguiria ler o pouco que escreve se fosse completamente míope) VOCÊ é quem não responde! VOCÊ é que é fundamentalista - nota-se pelas acusações falsas que coloca, e que ainda por cima julga justificarem as opiniões (e isso não acontece nem por sombras)! Aparentemente, isso também demonstra imaturidade ou incompetência, pelo que tudo isso que diz é ridículo e funciona como se estivesse a atirar certeiramente um bumerangue. Isso sim, revela perturbações psicológicas, de alguém que não consegue viver de acordo com o que é (católica), não querendo enfrentar a mudança que lhe é proposta e de certa forma exigida - em relação à realização do que a própria defende para si (ser católica e consequentemente amorosa, caridosa, etc.), A diferença é que EU não uso isso para a acusar estupidamente, mas para a fazer VER o que está a dizer e PROPÔR que o explique!

O que se nota aqui de FUNDAMENTALISMO, que se caracteriza por promoções e reivindicações irracionais, injustificadas, sem diálogo, violentas, fracturantes, é o que vem da sua parte. Se não quer lidar com isso, não me use como bode expiatório, enfrente-se a si mesma e seja coerente, explique-se.

E agora, que "factores de risco" lhe sobram?

Quanto às hipotéticas desculpas que pede, antecipei-me à sua consciência: "A qualquer exagero que possam ter levado a peito, as minhas desculpas." Aliás, como é que se atreve a esperar desculpas? Não tem sentido de justiça? AS SUAS acusações é que são totalmente falsas! Aquilo de que a acuso é em reacção ao que diz, desde o princípio. A maior parte daquilo de que me acusa são coisas que não tem qualquer fundamentação na verdade, adivinhações desculpabilizantes, que não pode nem quer confirmar. Quando lhe digo que acabou de falar sobre coisas que não conhece, mentindo deliberadamente, acusa-me de fundamentalismo. Mais outro engano da sua parte.

Ana, não me merece desculpas. Perdoo-a no meu coração, isso sim, mas eu não a ofendi, de todo, principalmente se compararmos com as acusações mentirosas, forjadas, tristes, frustradas, insignificantes e inconsequentes que gosta de enviar. Espero apenas que, ao libertar-se dessa necessidade de perdão, se perdoe a si própria, e não alimente rancores.

A mim, são-me inócuas essas acusações, mas não para o leitor menos advertido que passa os olhos por este fórum. A eles, peço a desconsideração em relação aquilo do qual me acusou, excepto naquelas poucas coisas que são realmente verdadeiras e que me apliquei a justificar.

Não a consigo escutar, Ana? Então leia melhor tudo o que escrevo. Verá que me dirijo especificamente a TODAS as questões que me coloca. Infelizmente, NÃO vejo o mesmo comportamento da sua parte. Porquê? Porque é que continua a mentir, num alívio enganador da sua consciência sacudindo os problemas que são os seus para cima de mim?

Quais? Acusações como essas! Fundamentalismo, falta de espírito de reconciliação e partilha, falta de diálogo, falta de honestidade, falta de maturidade... Para além de escrever pouco, demonstra um tom completamente arrogante e despropositado quando o faz, e não se dirije amplamente às questões em causa, mas em acusações pessoais.

Se esses movimentos de que fala são fundamentalistas, então não vivem de acordo com aquilo em que acredito. Lembre-se do que eu, inspirado pela Igreja, lhe disse: "os fins não justificam os meios", ou "não se pode realizar algo de mau ainda que daí resulte algo de bom". O fundamentalismo é obviamente ignorante, frenético, violento (por vezes, verdadeiramente grotesco) e contraproducente, nada o justifica. Está claramente em desacordo com aquilo em que acredito.

Católica "baptizada"? Ah, a distinção faz sentido, já que a formação está tão má que noutro dia ouvi alguém dizer que era católica NÃO baptizada, que era mais por família... Sendo assim, não admira que hajam por aí tantos "católicos", só para não dizer que não acreditam em nada. De facto, não só NÃO sabem em que acreditam nem querem saber, além de aproveitarem todas as oportunidades para descarregar a sua frustração em cima da Igreja que os continua a atormentar com a promoção de tantas exigências morais. Este tipo de ataque parece ser semelhante aos seus. Será que a causa é a mesma? Já agora, o que pretende enfatizar? Eu gostava era que dissesse que é baptizada e também CATÓLICA, já que muitos não o são.

Como vê, se alguém precisa muito mais de ajuda aqui, é a Ana. Espero que identifique isso em si tão bem e honestamente quanto eu o apontei, procurando explicar cada ponto em pormenor. Se não o fizer, explicando-se a SI mesma sem acusações pessoais a outrém, terá conquistado totalmente o meu respeito e compreensão. Até lá, dá-me razão, e torna extremamente fúteis e desprezíveis as suas posições. Isto tudo sem julgamentos, mas pelas evidências lógicas.

Já agora, desloquemos definitivamente este diálogo para o tópico "A NOVA revolução sexual: ABSTINÊNCIA!". Responda aí. Se é que vai responder... Acha tão absurdas as minhas posições e tem tão poucas razões a apontar? Parece-me mentiroso.

Com todas as minhas explicações, ainda assim acha que não é a Ana quem deve pedir desculpas? Nem sequer mostrar arrependimento? Esteja descansada que não me glorifica em nada, apenas se dignifica a si. No entanto, diz que promove amplamente a "reconciliação", mas só quando não lhe custa nada nem afecta o seu orgulho arrogante [e só quando parece bem aos olhos dos outros para se valorizar - será?], pelos vistos. Desculpe lá por esta pequena dedução depreciativa. Por favor, não lhe responda com mais. Como vê, é possível "exagerar", ser honesto, indicar desconhecimento e esperar resposta.

João

"Obrigado, sexo seguro!"
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 13 de August de 2002 08:42


Oops... Aquela primeira frase do penúltimo tópico não interessa... É o que dá quando andamos a deslocar as frases de um tópico para outro...

João

Re: A NOVA revolução sexual: ABSTINÊNCIA!
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 13 de August de 2002 09:19


LOL

E o tópico desta última mensagem também não interessa, acabei por colocá-lo num novo tópico, para um debate mais específico.

João

Re: A NOVA revolução sexual: ABSTINÊNCIA!
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 13 de August de 2002 09:30


Ai!

O número de erros por causa destas trocas não pára!! "Não há duas sem três", diz a sabedoria popular...

Quando disse no princípio da mensagem "Leia o meu testemunho acima, colado em 15/04/02", dirigia-me à que está afixada no tópico "Taizé".

Também o podem encontrar em:

[amigosdetaize.no.sapo.pt]

Acho que é tudo... ? :o)

João

Re: A NOVA revolução sexual: ABSTINÊNCIA!
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 13 de August de 2002 10:43

1 - "Na relação sexual, o género masculino tende a procurar mais a intensidade do prazer da ejaculação ao passo que o feminino procura intimidade, conforto e ternura, acima do prazer".
Isto é um mito sobre a sexualidade!
Isto não é verdade . Leia alguns manuais básicos de sexologia clínica. O prazer e o orgasmo são tão importantes para a mulher como para o homem ; a intimidade, a partilha e a ternura durante o acto sexual são tão importantes para o homem como para a mulher.
Claro que nunca conheceu mulher, utilizando terminologia bíblica. ...Nota-se.
2 - "Ouça lá, somos todos seropositivos? (espero bem que o sejamos cada vez menos, percentualmente - o que não parece estar a acontecer, muito pelo contrário, apesar de tanta PROMOÇÃO de PRESERVATIVO!) Já lhe disse, para situações extremas, medidas excepcionais. Uma pessoa que tenha relações promíscuas, ou que viva com a responsabilidade de vir a contagiar outrém, TEM O GRAVE DEVER de se precaver, com um método para estirilizar a conspurcação da sua situação: a plastificação do sexo. Tenho pena que vivam essa situação, mas se a Ana também o vive, ou pelo menos o acha bom e totalmente recomendável, também tenho de ter pena de si, então."

Quanto amor cristão existe neste pequeno excerto, quanta caridade inflamada... Leiam irmãos e aprendam...
Qundo se fala na "conspurcação da sua situação" estamos a falar de pessoas com uma doença grave . Há que promover o uso de preservativo . é um dever moral. Ainda bem que concorda.
Quanto á ques tão de se fazer análises sanguíneas antes do casamente "leia-se antes de ter relações sexuais" ou antes de fornicar, é sábio. Aconselho a toda a gente. Mas lembrem-se que existe o periodo janela. Isto é, mesmo que dê tudo negativo, o vosso parceiro pode estar contaminado. è como a utilização do preservativo. reduz o risco mas há sempre uma pequena margem de risco em tudo.

3 - " Os homens gostam de "desflorar" as meninas e para elas raramente é uma ocasião de mero prazer, mas de uma experiência inocente, da qual não foram educadas a abster-se. Depois, passam a pensar que é mesmo assim que as relações sexuais devem ser vividas. "
Mas isto não era assim no século XIX??? Fico perplexa. os homens gostam de quê? Experiência inocente???
Desculpe lá mas se não fosso tão dramático, fartava-me de rir.

4 - " Diga lá como é que o preservativo é uma escolha absolutamente responsável, mais que qualquer outra."
Protege contra as DST ( a única forma de protecção conhecida contra a SIDA) e contra a gravidez não planeada.
Descanse não sou seropositiva. Se fosse já sei que ficaria "esmagada" com a sua carîdade cristâ... Mas veja lá, mas você arrisca-se a tornar-se. Em termos meramente estísticos tem muito mais probabilidades que eu.

5 - quanto á su paixão platónica via internet ( já percebi que não se trata de sexo virtual) é muito bela e deve alimentá-la... Mas isso não é amor, muito menos paixão... mas é importante na adolescência este tipo de experiências, são um primeiro passo para o amadurecimento emocional...

Ainda bem que se vão encontrar. joão trate-a com delicadeza e ternura, verá que aprenderá muito sobre si próprio e o mundo... E essas imenas certezas que pensa ter... verá como podem volatizar-se... Vá lá fico feliz por si...ESpero que lhe dê uns beijinhos, aos menos isso... lol

E não se esqueça do preservativo... Ah desculpe você é contra esses métodos... Abstinência!!!!!!!!! veja lá....

"Ana, não me merece desculpas. Perdoo-a no meu coração, isso sim, mas eu não a ofendi, de todo, principalmente se compararmos com as acusações mentirosas, forjadas, tristes, frustradas, insignificantes e inconsequentes que gosta de enviar"

Ok chama-se a isto projecção....

Re: A NOVA revolução sexual: ABSTINÊNCIA!
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 14 de August de 2002 11:04

Em que livro te inspiras para escreveres estas abominações?????????

Re: A NOVA revolução sexual: ABSTINÊNCIA!
Escrito por: Ana Amorim (IP registado)
Data: 14 de August de 2002 12:27

João:

O que entendes por casamento?
Papel passado?
Compromisso?
Cerimónia na Igreja?

Olha, para mim, o casamento é compromisso. É sob essa premissa que o sexo deve acontecer, espontaneamente, naturalmente, sem condicionalismos outros que não sejam o amor. E isso pode acontecer antes do casamento na Igreja, ou no registo civil.

Óbvio que não acho acertado andar a "experimentar" relações tendo sexo com alguém que mal conheces ou com quem não tenhas esse compromisso especial. Mas também não acho acertado "castrar" essa expressão natural do teu corpo mesmo que estejas com essa pessoa especial.
Sexo não é só penetração. Existem muitas formas de exprimir essa função natural do teu corpo, da tua mente e até do teu espírito.
O contacto físico é uma expressão e um diálogo maravilhoso sobre o que sentes! A pele transmite tanta coisa!
Não te abstenhas de dizer "amo-te" com o teu corpo.


Anna

Re: A NOVA revolução sexual: ABSTINÊNCIA!
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 14 de August de 2002 18:45

:) Cara ana.
Foi muito bonito o que escreveste....


ana

Re: A NOVA revolução sexual: ABSTINÊNCIA!
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 15 de August de 2002 06:42


Ana Amorim... Se há coisa que o casamento não é foi precisamente o que afirmaste, essas questões logísticas. Precisamente, como poderia eu promover um método que tão intimamente liga dois seres humanos e os torna numa só carne, quando me preocuparia com esse tipo de legalismos?

Mas já te perguntaste, qual é MESMO a validade desse compromisso?

Porque não esperar, de forma a garantir que essa tão grande prenda de amor seja disfrutada por quem o merece... e mais ninguém a pode ter?

Porque não tê-lo NA NOITE DE NÚPCIAS? Porque não? O mundo acaba amanhã? Afinal, não estamos já comprometidos em ficar juntos para o resto da vida? Porque não esperar um ou mais anos, o que for preciso? Não voltaremos a ser solteiros, não voltaremos a experimentar aquela juventude de galanteio, sedução e sacrifícios, provas de amor. Depois do casamento, tudo isso fará sentido e encontrará claramente o seu lugar e o seu propósito ao identificarmos os frutos desse período de edificação do namoro.

Certamente que não me vou abster de dizer esse profundo "amo-te" com o meu corpo... mas com somente parte dele, até chegar a altura. Não é necessário, de forma nenhuma, o sexo para que essa intimidade seja atingida. De facto, ter a consciência do que estamos a guardar permitir-nos-à amarmo-nos ainda mais até chegar à altura, pois sabemos que continuará a ser melhor e melhor, numa continuidade maravilhosa na edificação do amor. Marcar especificamente o Matrimónio com o selo da relação sexual é apenas uma questão de coerência com um plano maior: um plano que funciona, pois está repleto de amor por todos os lados e quer mesmo ser eterno.

Esta sim, é a panaceia.

João

Re: A NOVA revolução sexual: ABSTINÊNCIA!
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 15 de August de 2002 09:12


Respostinhas fresquinhas... :o)

1 - NÃO, não é um mito. Acontece que falei em termos genéricos. Existem homens e mulheres mais e menos sensíveis, com mais ou menos libido sexual. Mas a tendência permanece: os homens procuram muito mais o orgasmo (ejaculação) que as mulheres, até porque estas têm muito mais prazer que eles antes de o alcançar. Existe um dado interessante: as violações. Porque o fariam os homens, ternura? Não preciso de ler manuais seleccionados para me informar, basta usar o senso comum e falar com as pessoas que já o experimentaram. Existem coisas mais importantes para ler agora, não acerca do prazer mas sobre a fisionomia e fertilidade. Ao que parece, a Ana sofre de uma má tendência: apresentada com novas provas e métodos, recusa-se frenéticamente a conhecê-los, apontando todos os que discordam de si para as fontes onde formatou essa mentalidade. Já agora, CONHEÇO mulher quase na plenitude do sentido bíblico...

2 - "Caridade inflamada"? A própria Ana acha as DSTs DOENÇAS perigosíssimas (ao ponto de usar contraceptivos até no matrimónio). Eu usei vocabulário correspondente, não ofensivo, mas denunciador da gravidade da situação, como espero que compreenda. Não tenho que usar de eufemismos, sendo bastante explícito em relação aos perigos da doença. Já demonstrou que a sua concepção de "amor cristão" é demasiado estreita noutras mensagens...]

3 - Mas não percebe que estou a falar irónicamente? Manifestei alguma aprovação explícita a isto? O mais incrível nisto é que vai com uma pinça àquilo que escandaliza a sua consciência pseudo-feminista e deita para o lixo tudo o que digo de óbviamente bom acerca dos Métodos Naturais... Agora responda, por favor: PORQUE É QUE FAZ ISSO? Porque é que nunca comenta os aspectos totalmente positivos dos Métodos Naturais? Se estivesse a falar a verdade, Ana, não precisava de tais subterfúgios. Se acha que está, prove-me que tem mais a dizer que aquilo que já disse... Sim, é bastante dramático, ainda bem que concorda... Mas será que se apercebeu que a solução que eu apresentei foi a dos Métodos Naturais? Já agora, desdramatize com a solução que apresenta: o preservativo. Falo de "experiência inocente" porque às raparigas não lhes foi na maior parte das vezes ensinado a esperarem pelo momento certo, que eu considero ser quando alguém que conhecemos bem decide passar o resto da sua vida connosco. São inocentes porque tantas vezes entregam a sua virgindade a quem não a merece.

4 - Ouviu bem o MAIS QUE QUALQUER OUTRA? Não o consegue fazer, pois não? Agora vai apontar-me o caso dos seropositivos como impedimento a uma sexualidade livre das castrações dos anticoncepcionais? Isso não é válido recíprocamente. Quem se deve proteger pela responsabilidade inerente (seropositivos e sexo com desconhecidos - incluindo nos namoros frívolos), tem à sua disponibilidade os anticoncepcionais. Mas para quem já está seguro sobre o seu companheiro, os métodos anticoncepcionais são TOTALMENTE desnecessários (pois não teriam qualquer benefício adicional, além de adicionarem variadíssimos malefícios). Sabe porque disse uma imbelicidade dessas de eu "em termos meramente estísticos ter muito mais probabilidades" de me tornar seropositivo que a Ana? É PORQUE NÃO ME DÁ OUVIDOS, NEM A SI MESMA; QUER TER RAZÃO E MAIS NADA! Caso contrário, compreenderia que quem se abstém de sexo até uma relação sólida e séria, com todas as precauções em relação a exames antes do contacto sexual, são precisamente aqueles que menos probabilidades têm... Dentro dessa relação, os métodos naturais são ideais e os anticoncepcionais são desprezíveis. "Caridade"? Quer a exclusividade da "caridade", ou seja, que eu concorde com tudo o que diz para que fique feliz, deixando de fora os milhões que sentem que a contracepção não é nenhuma solução para a globalidade da relação matrimonial? Coitadinha... Ah, e já agora, os contraceptivos não "protejem contra a gravidez não desejada", o que eles fazem é ANULAR, CASTRAR AO MÁXIMO a capacidade que o casal tem de gerar vida. Trata-se de planear a não gravidez, de instaurar barreiras e ir contra a Lei Natural, protejendo-se contra algo que não desejam, como se fosse uma doença. Seja para a SIDA como para um ser humano, usa-se o mesmo método... Tristes tempos em que vivemos...

5 - Ora bem, lá foi a Ana pela "rua abaixo com o rebuçado que eu lhe dei para a boca"... Vai descobrir agora o gosto amargo... Ouça, não é platónica. Relações platónicas tratam de pessoas que só existem na nossa cabeça. Isso é muito bom para a adolescência, ajuda-nos a compreendermos o que queremos mesmo de uma relação e com isso a refrearmos as nossas paixões. Esta é BEM real. Apenas temos o Atlântico a separar-nos... "Mas isso não é amor"?? Ui, deixe-me que lhe diga que pelas ideias dualistas que tem de "amor", não aprendo nada consigo que não esteja reservado para mim no futuro (a materialização da relação - apenas pequenas coisas que se sabem porque se vão descobrindo com) e dispenso inteiramente qualquer conselho seu acerca da minha intimidade emocional (pois não tem nenhuma capacidade para o discernir). Eu SEI que vou aprender muito sobre mim e o mundo, triste seria se a relação não provocasse mudanças edificantes em nós. Não estamos falar de "imensas certezas", até porque a Ana ainda não percebeu do que eu tenho vindo a promover. Quem sabe daqui por uns tempos... Será que fica feliz por mim, ou fica feliz por ME poder gozar? Hum...

Eu não sou "contra" esses métodos tanto quanto sou PRÓ-VIDA e assim tudo o que a CULTURA DA MORTE promove fica necessariamente excluído, como é o caso dos contraceptivos. Vai acusar-me de "fundamentalismo" outra vez? Será que ainda tem vergonha para isso? Vejamos...

"Projecção"? Ai que piada; falar é fácil... Demonstrar exactamente o que queremos dizer e convencer o outro disso (isto claro, se o outro estiver interessado num diálogo sério e investigador) é que já outra "conversa"... Quando eu lhe demonstro a completa FALSIDADE das suas acusações, não o aceita... É um qualquer bloqueio psicólogico de negação, certamente...

Se aquilo que lhe digo é inconsequente, já tenho até pena de ter pena de si, pela sua incapacidade de dialogar e partilhar ideias... Já chega a ser frustrante procurar falar com alguém que não quer ouvir e vem para cima de mim com esquema mental do tipo "eu sei o que pensa melhor do que você e tudo isso está errado!"... Esquema típico do mais visceral fundamentalismo...

João

Re: A NOVA revolução sexual: ABSTINÊNCIA!
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 03 de September de 2002 09:53

Caro joão :
ESpero que as férias de alguns dias sem net em casa lhe façam bem. Do fundo da minha tranquilidade emocional, quero dizer-lhe que rezo por si.
Tem de controlar essa violência latente e expressa nas palavras, no discurso e na forma como tenta impor os seus valores aos outros. Não é apenas comigo. tenho lido atentamente a troca de considerações com outros utentes do forum e já reparei que o insulto é uma arma que utiliza quando se esgotam todos os argumentos.
1 - Quanto a paixões platónicas, claro que a sua paixão é platónica ( a menos que pratique sexo virtual), o que não significa que não seja vivida com intensidade, emoção apaixonada e nos proporcione um melhor conhecimento de nós e dos outros... Mas o AMOR é outra coisa... Faz-me lembrar uma história do Eça de queiroz.. Ah, mas você não deve ler esse tipo de literatura, desculpe..
O amor platónico é belo e intenso mas é apenas uma parte do todo... claro que é carregado de erotismo, tal como muitas formas de misticismo e criação poética... mas o AMOR, aquele que vislumbramos muitas vezes ao longo da vida, é algo mais que essa etapa...

2 - Os seus conceitos sobre sexualidade feminina são muito distorcidos - mas é natural. A nossa cultura dominante continua a ser a dos seus bisavós, embora com outras nuances... Essa de que as mulheres têm menos prazer orgástico do que os homens é hilariante....
Quanto aos violadores homens, não são a regra, mas a excepção e representam uma forma de perturbação grave de personalidade ou mesmo doença mental. As violações não se explicam pelo facto da sexualidade masculina ser assim normalmente... Se é essa a ideia que tem sobre sexualidade feminina e masculina é perigosa...

3 - Quanto aos métodos anticoncepcionais ( onde se incluem os naturais) eles só castram a fecundidade do casal se forem vividos em contextos de não amor. Ponto final. NÃO FALE DO QUE NÃO CONHECE...
Fale com a sua mãe....


4 - O seu conceito de virgindade é muito pobre... Consiste em queê?
se for virgindade interior, espiritual um corpo é sempre virgem desde que a alma o seja...
Que é isso da noite de núpcias? Coito vaginal?
E até lá?, o que se vai permitir? Tudo menos isso???????????? E continua a ser virgem?????

A abstinência sexual e a virgindade física per si so não têm qualquer sentido... A não ser que sejam uma opção consciente madura e não frustrada..Mas são recomendáveis a jovens e adolescentes, por uma questão de salvaguarda, porque não têm maturidade emocional, afectiva, intelectual e até física ...
Assim como ser promiscuo e procurar apenas o prazer pode conduzir à solidão...
Falta-lhe um longo caminho... espero que a sua amiga norte americana o ajude.. E finalmente percebo donde vêm as suas inspiraçoes fundamentalistas... só podia ser do outro lado do mundo, Aconselho-o a passar umas semans em Nova York... Vale a pena. Nos EUA há muitas outras coisas sem ser a pena de morte, a defesa intransigente do uso de armas para defesa pessoal, o capitalismo selvagem e as seitas cristâs radicais...

ana

Re: A NOVA revolução sexual: ABSTINÊNCIA!
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 17 de October de 2002 19:57


Ana, estavas a falar de quê? Insultos quando me faltam os argumentos?? Eu faço reparos como dizer que uma observação seja "parva" ou "tola". Em que é que isso é representativo de uma falta de argumentos? Só se for da parte contrária. Lá está a vitimização outra vez...

Impôr as minhas ideias? Não, Ana. Muitas pessoas é que vem aqui manifestar as suas "SAGRADAS" opiniões e nada no mundo os demove das mesmas. Ou seja, não vêm para debater, mas para dizer. Ora, tanto quanto me parece, andam a "impôr" as suas ideias também. O facto de eu me mostrar intransigente, sendo verborreíco nas minhas argumentações e nada encontrando que justifique o contrário, não é "violência latente" nem "imposição". É isso sim segurança e coerência. Essa violência aparente está sempre no medo de quem se sente afrontado, mais nada.

Ana, claro, o amor manifesta-se de muitas e variadas formas. Mas não te cabe na cabeça que seja acessível à maioria dos seres humanos (bem, não no rumo que as sociedades modernas estão a tomar) uma capacidade de amar virginal e livremente, muito mais do que "platonicamente".

Os meus "conceitos" sobre sexualidade não se compadecem desses arquétipos ancestrais. Com que direito é que me analisas sem me conheceres? E depois eu é que sou o mau-da-fita... Existe uma coisa que se chama "sentido crítico" e outra com o nome de "rebeldia juvenil". Por acaso, ainda "padeço" dessas duas condições, o que me permite compreender de forma mais abrangente, real e humana, de um ponto de vista católico, o que é o ser humano, sexuado em duas formas complementares.

Quanto aos "anticoncepcionais", nos quais NÃO se incluem os métodos naturais de planeamento familiar, potenciam muito mais uma relação de desamor que o contrário. De facto, os resultados estão à vista (falando internacionalmente). Não existe é ponto de comparação "visível" cá em Portugal, talvez porque somos tããão católicos que os casamentos em que se usam contraceptivos ainda mantém, fora isso, uma certa moralidade. Mas quando a vertente religiosa, que certamente diminui quando tais métodos são commumente usados (de uma geração para a seguinte), passa a ter cada vez menos expressão, deixando os filhos desses casais num cada vez maior desrespeito para com a natureza humana tal como Deus a criou, então os casamentos desmoronam o suficiente para vermos as consequências. Isto não é ser pessimista mas sim realista. Cá em Portugal o que acontece é que essa realidade ainda se está a processar.

Eu disse que as mulheres têm "menos prazer orgástico"? Claro que não. O que disse foi que as mulheres não costumam procurar tanto o prazer quanto a ternura e a intimidade numa relação sexual. Não sabes distinguir?

Quanto à virgindade, já falei sobre isso no tópico "Contra-cultura católica (...)". Claro que não se trata de nada do tipo legislativo. Acontece que o casamento é o casamento e a noite de núpcias é a noite de núpcias. Porque não esperar, se isso que Deus espera também de mim? Que me faça verdadeiramente uma só carne? Quantos noivados já acabaram depois de se ter tido relações sexuais, quanto já se perdeu quando não se teve a paz interior para nos reservarmos para aquilo que mais importa...

Pode ter a certeza que, COMO EU JÁ ESTOU FARTO DE AFIRMAR, a abstinência só pode mesmo ser, nos nossos dias, uma escolha livre, consciente, amadurecida, responsável, casta e amorosa.

Oh Ana, agora queres que eu não te diga nada, que não estás a ser maldosa e, mais uma vez, parva ao insinuares que sou um fundamentalista e sectário? Já te disse, não passam de convicções que até agora ninguém conseguiu, racional e logicamente, abalar, senão na própria fraqueza humana de aguentar uns quantos dias sem ter orgasmos... Isso não é, de todo, uma boa razão...

Mas e os teus fundamentalismos feministas? E a tua teoria da conspiração para com a sexualidade e a Igreja, sempre a rebuscares episódios daqui e dali (medievais, arquétipos, etc.) para identificares posições e acções como quase patológicas? Tens a mania de andar sempre, sempre a "analisar"... És terapeuta ou quê? :oP

Sinceramente... Assim não vamos a lado nenhum.

Mas continuo a afirmar que, tal como se vê pela banalidade e contraproducência das alternativas que me apresentam, a abstinência tomará a forma de uma verdadeira "revolução sexual", não só por óbvia reacção a uma exploração desenfreada da sexualidade, mas principalmente por uma afirmação pessoal de liberdade e amor como nunca antes na História se proporcionou.

Espero bem que assim seja. Afinal, ainda ninguém me explicou qual é o seu problema e sua frustração em relação à divulgação desta alternativa... É complicado lidar com os nossos vícios, não é? Pois, deve ser por isso...

João

Re: A NOVA revolução sexual: ABSTINÊNCIA!
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 17 de October de 2002 21:00

Agradeço que não me trate por tu.


ana

Re: A NOVA revolução sexual: ABSTINÊNCIA!
Escrito por: Ana Amorim (IP registado)
Data: 18 de October de 2002 10:34

João:

Perguntas tu "Porque não na noite de núpcias?"...ok...
Como te disse anteriormente, não deve haver horas marcadas para uma coisa tão espontânea como é o sexo.
Qual é a diferença entre ser na noite de núpcias ou noutra qualquer, desde que essa pessoa com quem tens as relações "more" dentro de ti?
Ser na noite de núpcias, porquê? É por já se ter a aliança no dedo? É por ter havido cerimónia? Oh, João! Quantas pessoas casam, têm a primeira relação sexual no contexto do casamento e depois descobrem que não há amor?
E quantas têm a sua primeira relação antes de se casarem e vivem esse amor para toda a vida?
É uma questão de compromisso, nada mais...e o espiritual é, assim, posto em primeiro lugar, antes do físico...
Além de tudo isto, João, ter relações apenas quando se pretende engravidar pode criar uma ansiedade tal (ter relações com um objectivo e não de forma espontânea) que a mulher pura e simplesmente não consegue conceber! E sabes porquê? Porque a ansiedade interfere de tal forma com os processos hormonais que a ovulação pode inclusivamente inibir-se de acontecer!
Sexo com condicionantes sem ser a vontade da pessoa é má ideia, por todas as razões e mais algumas.


Anna

Re: A NOVA revolução sexual: ABSTINÊNCIA!
Escrito por: wolf (IP registado)
Data: 18 de October de 2002 14:30

Essa da noite de núpcias é muito estranha!..... Terá origem em certas seitas americanas?
Mas este mundo está cheio de aliens e alienados. Acho bem que certas pessoas pratiquem a abstinência - assim não correm o risco de se ferir e de perturbar outros - eventuais parceiros sexuais. Do mal o menos - pratiquem a abstinência....mas vale isso que fazer o mal, com práticas sexuais que não dominam

Re: A NOVA revolução sexual: ABSTINÊNCIA!
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 25 de October de 2002 20:52


Ana Amorim:

"Não deve haver horas marcadas para uma coisa tão espontânea como o sexo"???? Uau! Só te falta defenderes a pedofilia, com critérios morais tão abrangentes e indeterminados...

É óbvio que a "noite de núpcias" prende-se com a noção de que "sexo só no casamento". Por tantas questões às quais já me referi aqui. Sociais, sacramentais, emocionais... E não o entendas como uma limitação, mas como algo que é perfeitamente possível e amorosamente praticável. Algo que tem um profundo e pleno sentido de adequação, no casamento.

É óbvio que ainda não entendeste, como a Igreja entende, o verdadeiro sentido do amor, invertendo a situação dizendo que o casamento não passa de uma celebração. Mas se as pessoas se casam para terem sexo, sem amor, para que é que se casam? Logo, falhaste o alvo. Será que já leste a (comprida!) "Familiaris Consortio"? Devemos assentar em concepções doutrinais e não em visões pragmáticas, "de facto". Aliás, todos nós já tivemos mais de 20 anos para a ler e compreender, mas parece-me que, além de eu nem sequer ser nado à altura,

Qual é a minha intenção? Por exemplo, afirmar que só faz sentido amares alguém sexualmente quando já te vês a criar um filho ao lado dessa pessoa. Caso contrário, confundes a finalidade e as múltiplas dimensões que envolvem a relação sexual, deixando de lado a dimensão procriativa. Graves consequências advêm de tal omissão: a exigência do aborto como direito inalienável na resolução dum "problema". Acontece que esse "problema" é um ser humano, nascido duma acção "espontânea" e irresponsável, além de imoral, no sentido de que lhe falta o sentido da plenitude do amor.

NÃO É "uma questão de compromisso e nada mais"! E assim "o espiritual é posto em primeiro lugar, antes do físico"?? Que ingenuidade!! Como assim??

Em relação à ansiedade, Ana, não se passa assim! Espero que estejas consciente de que existem várias formas de, pelo amor e intimidade entre o casal, apaziguar essa ansiedade com palavras ternas e algumas lágrimas, por exemplo... Mas, o sexo não é "só para ter filhos". Contudo, deve permanecer aberto à concepção. O que já se tem falado também noutros tópicos. Por forma a não se tornar numa instrumentalização do outro em nome do prazer. O que eventualmente tenderá a acabar, e isto cada vez mais demonstrado estatisticamente, em divórcio (para o qual contribui também o facto da crescente facilidade com que tal decisão é tomada, acabando muitos por escolherem, desde logo, uma "união de facto" - gozando dos benefícios do casamento sem as consequências difíceis de um eventual, e cada vez mais provável, divórcio). Tendo presente esse respeito para com a fertilidade, podemos usar de métodos naturais de identificação de períodos férteis e inférteis, que nos permitirão uma menor "ansiedade" e uma menor tensão para com a relação sexual. De facto, podem ser usados frequentemente pelos casais com maior dificuldade de contenção... De acordo com estudos recentes, em nada ficam a perder em termos de "frequência" para com os casais que usam métodos contraceptivos. No entanto, os métodos naturais preservam a responsabilidade, intimidade e a focagem da relação sexual no amor e não no prazer. Como tal, devem ser usados de acordo com uma expressão positiva desse amor, e não tendo a relação só por ser extremamente provável que não suceda a concepção. O que, moralmente, seria já a inclinação para uma visão contraceptiva da sexualidade, embora menos pecaminosa que a utilização do próprio contraceptivo.

"Wolf":

"Esta da noite de núpcias" tem uma origem enraizada nos milénios que nos antecedem, em diversas culturas e tradições religiosas. Estás a olhar com uma visão muito... sectária para a questão, "Wolf". Já agora, É ESTRANHA? Praticada desde há milhares de anos atrás e é estranha? É para verem o quanto nos afastámos, em tão pouco tempo, de uma forma de ser família que mais resultados positivos demonstrou, ao longo de toda a história da humanidade. Quanto a mim, já me sinto satisfeito por compreender nessa forma a mais intensa de amar alguém por toda a vida...

De facto, a abstinência sexual serve para evitar várias coisas e potenciar muitas outras, irrepetíveis e esplendorosas, que já citei neste tópico.

João

Re: A NOVA revolução sexual: ABSTINÊNCIA!
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 25 de October de 2002 20:59


Peço desculpa, omiti a conclusão de uma frase:

"Aliás, todos nós já tivemos mais de 20 anos para a ler e compreender, mas parece-me que, além de eu nem sequer ser nado à altura," este é o meu tempo e estou a fazer o que devo, como católico: dar atenção ao que a Igreja diz, pois considero que ela ensina a verdade e quero entendê-la e convencer-me a praticá-la, ao contrário do que todos vocês fazem, ignorando-a indiscriminadamente, usando noções morais pragmáticas e mundanas. Uma situação que urge alterar.

João

Re: A NOVA revolução sexual: ABSTINÊNCIA!
Escrito por: soraya (IP registado)
Data: 25 de October de 2002 22:21

e que tal o direito de pernada' também era usual na idade média...
e que tal um grupo de anciâs examinarem a noiva antes da noite de nupcias, para comprovar a virgindade, tem bém é um boa ideia.

tenho-me rido tanto!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Re: A NOVA revolução sexual: ABSTINÊNCIA!
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 25 de October de 2002 22:33

Conheci muçlheres que sofreram violações na noite de núpcias- isto na geração anterior á minha. Coitadas, umas desgraçadas.
Sem nenhuma preparação emocional e sexual lá iam para o matadouro... Com hora marcada e tudo....
( Quando se fala das lágrimas não devem ser as deles, claro)...
Mas há quem ache bonito. Tudo bem .ter uma hora marcada para não sei o quê: Pronto, é lá pom eles ... Agora escrever coisas destas:

"
"Não deve haver horas marcadas para uma coisa tão espontânea como o sexo"???? Uau! Só te falta defenderes a pedofilia, com critérios morais tão abrangentes e indeterminados"

Devia haver um bocadinho mais de moralidade neste site!
Já percebi que algumas pessoas não gostam de sexo com pessoas do sexo oposto. Pronto, estão no seu direito, agora não insultem quem gosta.

Re: A NOVA revolução sexual: ABSTINÊNCIA!
Escrito por: Observador (IP registado)
Data: 25 de October de 2002 23:34

"Se queres mudar o mundo, muda-te a ti mesmo"

Autor desconhecido

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