Se há quem reze o terço na Missa "nova", é por influência da missa "velha". Dantes rezar o terço enquanto se ouvia missa tinha indulgência, e era considerada uma prática muito piedosa. Se há quem o reze hoje durante a missa é porque dantes o rezava, e se são pessoas mais jovens que o fazem (acredito que também haja), é porque foram ensinadas por pessoas que o faziam quando a missa era em latim.

Sendo assim, haver hoje quem reze o terço durante a missa só demonstra que era mesmo assim que acontecia dantes e o quanto esse costume estava enraizado nas pessoas. É um resquício da prática antiga.

Quanto a tempos verbais, bem gostaria de os pôr todos no passado, mas sou obrigado a pôr alguns também no presente...

O que é que as pessoas fazem durante as missas tridentinas celebradas agora, se respondem, dormem ou rezam o terço, de facto não sei. Quem lá vai que o diga.

Pois claro, a culpa tem que ser apenas da missa velha. Como não poderia deixar de ser.

"Ama e faz o que quiseres" - Santo Agostinho

Esse de Missa Nova ou Velha não encaixa.. então o Novus Ordo não é uma continuação do Tridentino?

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Realmente, tenho visto de tudo também no Novus Ordo. Terços, Vias Sacras, conversa até. Sei quanto ganha o padre do local X e do Y. Tudo graças a conversas que fui ouvindo na Missa.

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Uma coisa que me agrada bastante no Novus Ordo é poder comungar sob as duas espécies. Passo a explicar:

A Igreja proibiu, há muitos muitos anos, a comunhão dos fiéis sob as duas espécies, com o pretexto de não haver profanação do Preciosíssimo Sangue. Na altura, como sabem, deixar cair a mínima partícula de um Sacramento era pecado mortal, e então pronto, em vez de ir toda a gente para o inferno (:0), cuidou-se de evitar o desastre.

Poder-se-ia, contudo, ter passado a ministrar o Sangue de Cristo com uma colherinha, tal como fazem os Ortodoxos, mas isso, numa europa contaminada por pestes e doenças vindas do novo mundo, seria um crime para a saúde pública.

Creio [informação a verificar --->] que só com João Paulo II, na sua Instrução para a edição 3ª do Missale Romanum, houve um incentivo à comunhão sob as duas espécies. Acontece que não é realizada a intrução, pois não é possível ministrar o Sangue a tantas pessoas que aparecem nas Eucaristias.

Mas, como de vez em quando, há semana, vou à missa na capela do CREU, tenho a oportunidade de receber o Corpo embebido (numa pequena parte) em Sangue. [E, realmente, nunca me pediram o BI...]

Também da primeira vez que comunguei, ora faz dia 15 deste mês 2 anos, no dia da Assunção de Nossa Senhora, tive a oportunidade de partilhar com o sacerdote o Cálice e a Hóstea, pelo que senti, desde o início, uma forte comunhão com aquele grupo de Cristãos.

Abraçando-vos em Cristo,

Diogo, A.M.D.G.

Diogo:

Sim, é uma excelente razão, sobretudo pelo sentido de comunhão.