Caro PM, sê bem vindo a este fórum.

Queria apenas chamar a atenção para uma frase logo no início da tua mensagem que, na minha opinião, não corresponde (totalmente) à verdade. Não foi o Vaticano que se pronunciou sobre os livros de Harry Potter. Foi sim a senhora Gabriele Kuby que publicou um livro contra os livros de J.K. Rowling e ficou famosa ao tirar partido da óbvia publicidade da sua breve troca de correspondência com o então Cardeal Ratzinger.

Uma leitura interessante e que recomendo é o que o Pe. Peter Fleetwood, membro do Pontifício Conselho da Cultura, Congregação para diz sobre os livros de Harry Potter e toda esta polémica.

Posto isto, caro PM, podemos ficar descansados que o Papa Bento XVI tem certamente assuntos mais importantes para se debruçar e pronunciar-se.

Um abraço,
Luis

Obrigado Luís,

Bem vindo de volta e com este argumento acho que finalmente fechaste a discussão deste tópico... Contra factos não há argumentos.

Em comunhão

Não quero reacender esta polémica mas uma vez que está aqui este tópico vou utiliza-lo.

Estou a ler o ultimo livro do Harry Poter, na Versão portuguesa e estou muito decepcionada com a literatura.
Não sei se é da tradução ou se da falta de correcção da própria obra, mas acho que os últimos livros nada têm haver com os 2 primeiros, principalmente com a “Pedra Filosofal” que atraiu tanta gente.

Não sei como está a decorrer o processo do plágio, mas as mudanças de estilo, de linguagem e mesmo de alguns pormenores levam-me a querer que foi mesmo plagiado.

A autora queixosa é também americana?

Alguém leu em inglês a “Pedra Filosofal” e o “Príncipe meio-sangue”???

Sou só eu que acho estas diferenças?

Devo confessar que estou um pouco chocado...

Não sabia que o harry potter era um escandalo...

Eu não aprecio este tipo de literatura, mas dizer-se o que se tem dito por aqui, tambem acho que é um pouco demais...

Deixem as crianças sonhar... é próprio da idade... Não é por lerem as fantasias de um pequeno feiticeiro que vão ser frevorosos pagãos...

Por favor... Eu às vezes confesso que não percebo mesmo nada do que se passa por aqui... o que virá a seguir...? não se deve ensinar a história do império romano porque os jovens podem-se converter ao paganismo ou realizarem o culto imperial...? ;o)

Deixem as crianças e os jovens criar as suas fantasias... nós também as tivemos...

Um abraço


Miguel Dias

Concordo Miguel, mas não quero levantar mais nada sobre esta discussão

Gostaria é de saber se alguém leu os livros em inglês e se acha diferenças literárias de umas obras para as outras. Porque eu noto.

Principalmente no penúltimo, a “A Ordem da Fénix”, esse então para mim foi flagrante, não tinha nada haver com o primeiro.

Por isso coloco a questão da tradução.

Ana, por acaso podes dizer alguma coisa sobre isto?

Eu li os livros inglês... penso que não é uma questão de tradução mas é natural que o enredo se tenha transformado. era óbvio com a dimensão que os livros estavam a tomar desde o 4º volume (há quem diga que o 3º já era uma fase de transição) e com a densidade da história que deixe de ser um livro para crianças.

Em comunhão

hum, interessante.

pois eu acho exactamente o contrário...está cada vez mais infantil e sem contéudo

Já agora sabes como decorre o processo sobre o suposto plágio?

Plágio do quê?

Consta que a autora J.K.Rowling terá plagiado a obra, de uma outra senhora, cujo nome não me lembro. Tão pouco sei se é americana ou inglesa. Creio que o caso ainda está em tribunal. Pelo menos ainda não ouvi falar da sentença nem se ficou provado o plágio.

Resumidamente, relaciona-se com os Direitos de Autor.

Não sei se é verdade, mas o facto de os 2 primeiros livros terem saído em alturas tão próximas, de a linguagem e de alguns conteúdos terem evoluído, tal como a mudança de alguns pormenores descritivos da escola, dos terrenos circundantes, dos hábitos e costumes do quotidiano do mundo magico …somando tudo isto começo a acreditar que eventualmente tenha sido efectivamente plagiado.

Mas isto é a minha sensibilidade enquanto leitora. Não sei está provado o plágio, nem tão pouco em que termos terá sido a obra plagiada, apenas ouvi falar do plágio na Tv.

O topico já e antigo mas mesmo assim vou expressar a minha opinião.

Há tempos encontrei um site pela intenet que falava de uma seita em Salém, cujo chefe de uma Igreja de Satanás afirmava que "Harry Potter era o enviado dos Deuses para a sua causa".Tudo isto porque parece que desde o lançamento dos livros houve um grande número de jovens a aderirem a estas seitas...será que é isto que o Papa conhece e teme?

Penso que apanhou o ponto da situação.

Eu considero-me um grande fã da saga, e acredito que esta, per si, não está mal. O que acontece é que, por vezes, os miúdos abusam, e juntam-se a essas seitas. Acredito que esse desejo de se juntarem a seitas é propiciado pela falta imensa de espiritualidade.. as pessoas não entendem que Deus lhes faz falta!

Abraçando-vos em Cristo,

Diogo, A.M.D.G.

Citação:

Maya
Há tempos encontrei um site pela intenet que falava de uma seita em Salém, cujo chefe de uma Igreja de Satanás afirmava que "Harry Potter era o enviado dos Deuses para a sua causa".Tudo isto porque parece que desde o lançamento dos livros houve um grande número de jovens a aderirem a estas seitas...será que é isto que o Papa conhece e teme?

Será que alguém consegue perceber porque se continua a insistir na caça aos Gambuzinos e em acreditar em teorias da conspiração?

Para quando os crentes utilizarem o cérebro que Deus nos deu?

O Harry Potter é um personagem ficcional. Não existe magias, bruxarias, grifos, dragões e afins. Isto é tudo fantasia.

Maya, peço descupla decepcioná-la mas o Pai Natal não existe

Em comunhão

Tony, eu desde o primeiro livro que achei a escrita um bocado fraca. Mas conseguir pôr tanta criancinha a ler parece-me bem.

Tilleu eu não estava a dizer que acreditava nisso.
Só na possibilidade de ser isso que preocupa o Papa, porque tais seitas existem, mesmo que as forças do mal não.

Mas porque é que um livro idiota haveria de preocupar o Papa?

As seitas existem e sempre existiram. A resposta tem que vir da formação sólida dos crentes.

Boa catequese, formação e comunidade de crentes, toda uma reforma que é preciso fazer e se fica nos aspectos externos.

Em comunhão

A eventual "preocupação" tem a ver com o facto da influência destas ficções em jovens impressionáveis.

Nos últimos anos, os livros e filmes têm vindo a dar um grande eco a estas fantasias, que depois se traduzem no multiplicar de seitas.

Nessa medida é uma preocupação.

E tais ficções são alimentadas pelos literalistas cristãos, fundamentalistas que com as suas doutrinas absurdas dão "cobertura" a esses ensaios fantasistas que, subliminarmente utilizam imagens do ideário judaico-cristão.

João (JMA)

Sabes o que mais me espanta?

É que se diz que bruxarias e afins são tudo tretas e esquemas para fazer dinheiro mas no entanto é lhes dado um crédito como se fossem reais.

Se estas tretas fossem reais então andaríamos muito enganados na nossa fé.

Em comunhão

É uma questão de facilitismo.
Em vez de ser responsável pelos meus actos culpo os poderes das trevas; em vez de um caminho espiritual, basta um passe de mágica.

Estruturalmente, tratam-se de infantilidades que dão "respostas" aos que têm preguiça de pensar.

Para além disso permitem que não existam quaisquer entraves de natureza moral aos teus actos.

O melhor mundo possível, desde que para acerebrados...

João (JMA)

Mas concordo com o Zé quanto aos benefícios da letura.

Os meus filho tambem os leram e não lhes fez mal nenhum. É preciso é esclarecer-lhes bem as diferenças entre realidade e fantasia.

João (JMA)