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Re: O Papa opõe-se aos livros de Harry Potter
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 08 de August de 2007 10:39

Citação:
luis
Desculpem interromper...
... e aquela história dos Reis Magos que vieram do Oriente para visitar aquele menino nas palhinhas deitado, pode-se contar pelo Natal, ou não?

E que significado lhe atribuir?

1) É o menino a abençoar desde o berço o uso da magia?

2) É Belzebu que manda alguns dos seus mais notáveis embaixadores para tentar atrair a si a criancinha com presentes materialistas?

3) Os Magos limitaram-se a reconhecer e a prestar homenagem a um poder mágico maior?

Ajudem-me que estou a ficar com a meditação muito confusa, bem... até a palhinha da limonada fresca que vou sorvendo lentamente, no calor encantado desta praia, me está a parecer uma varinha mágica. E espero bem que seja, é que se me deixo aqui ficar muito tempo nesta brasa vou ter de ser como uma fénix para renascer das minhas cinzas.

Eu disse Fénix? Ora aí está a ligação ao Harry Potter. A meditação é realmente uma coisa espantosa, principalmente no Verão. A gente medita, medita, medita e, de repente, dá-se a iluminação... Big Bang, Deus, o Senhor dos Anéis, a história da salvação, Lord Voldemort e a fada madrinha da Cinderela, cabem todos em perfeita harmonia numa limonada fresquinha.

Ele há coisas fantásticas, não há?


Antes do mais o Senhor do Aneis é um livro de profunda inspiração católica. Certo é que essa inspiração se dá a um nivel simbolico que passa desapercebido à quase totalidade dos seus leitores.

Muito oportuna a citação dos Reis Magos e de algumas historias cristãs com cortornos miticos. Existe uma literatura romanceada cristã. Por exemplo, os cavaleiros do Rei Artur e o Santo Graal.
Eram expressão de uma cultura cristã transcrita para a literatura.

De forma identica o Harry Potter é transcrição de uma cultura e de crenças neopagãs para a literatura. É aqui que pode estar o problema. Harry Potter está para o neopaganismo como a lenda de Galahad e o Santo Graal estão para o cristianismo. São fantasias, todos o sabem. Mas de contextos culturais diferentes. O contexto cultural de raiz do Harry Potter diaboliza o cristianismo.
O problema é apenas este.
Está bem que a enorme maioria das pessoas assim como não conhece a profunda ligação simbolica entre o Senhor dos aneis e o cristianismo tambem não conhece a conexão entre o Harry Potter e o neopaganismo.

Re: O Papa opõe-se aos livros de Harry Potter
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 08 de August de 2007 11:30

E quantas das datas festivas religiosas católicas actuais têm igualmente base pagã?
Por que não condenam igualmente essas conexões? Afinal embora a maioria não as conheça, elas existem e têm bem mais impacto no sistema de crenças popular que a literatura da moda.


Por vezes, nem as pessoas sabem discernir claramente donde lhes vem «aquela paixão pela festa»: se é um verdadeiro amor ao santo, se é antes o sentimento bairrista e desejo de congregar ali os amigos e emigrantes, se é o desejo de organizar um convívio mundano onde cabem certas liberdades, ou se essa paixão por aquele local inclui o prolongamento de uma festa pagã. É que no local onde hoje se encontra a capela do santo pode ter estado outrora um ídolo, uma fonte, um penedo, ligados ao culto da natureza ou ao calendário do ciclo agrário, e que os posteriores nomes dos santos e datas cristãs não conseguiram abafar. É o caso do S. João, colocado no solstício do Verão, como o Natal foi posto no solstício do Inverno: tanto as fogueiras do Verão como o braseiro do Natal são restos das antigas festas pagãs do sol integrados nas festas cristãs. Algo semelhante se pode dizer das festas de Todos os Santos e dos Fiéis Defuntos de 2 de Novembro que, em alguns países, cristianizaram a Samain celta ou convívio dos vivos com os mortos que se celebrava ao chegarem as sombras do Outono. E há casos de procissões cristãs sobrepostas a outras pagãs do calendário romano, como «as ladainhas de S.Marcos» que se rezavam no dia 25 de Abril para encobrir as «rubigália» ou preces que os antigos romanos dirigiam a Ceres, deusa romana da agricultura, contra as larvas que atacam as primeiras culturas da Primavera.

Numa palavra, a organização do calendário cristão teve um duplo objectivo: celebrar os factos da história da salvação e os heróis cristãos que são os santos, e, ao mesmo tempo, fazer a evangelização do espaço e do calendário, expulsando os ritos pagãos. Em alguns casos, as festas cristãs criaram uma festa de origem, mas noutros casos tiveram também uma função purificadora.


Resta saber se foram realmente expulsos... desconfio que não. Eles continuam aí na crendice popular nas rezas contra o mau-olhado, pedidos de favores, receitas para curar as mais variadas maleitas, quinta-feira da espiga...

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.



Editado 1 vezes. Última edição em 08/08/2007 11:31 por Lena.

Re: O Papa opõe-se aos livros de Harry Potter
Escrito por: Tozé Monteiro (IP registado)
Data: 08 de August de 2007 16:16

"o Senhor do Aneis é um livro de profunda inspiração católica"...

Hum... Vejamos... Fadas, duendes, magos e feiticeiros , trolls, aneis mágicos,anões... a luta do bem contra o mal,a recriação de mitos da cultura nórdica pré cristã, em todo o seu esplendor..
Sim, uma profunda inspiração católica, sem dúvida ...

Assim de repende parece-me precisamente o contrário - foi o catolicismo que fagocitou cultos e simbologias pagâs ...e se "inspirou" nesses contributos...


"
Citação:
O contexto cultural de raiz do Harry Potter diaboliza o cristianismo. "


Não há nos livros do Harry Potter nenhuma referência, ainda que remota, ao cristianismo( tal como nos livros do Tolkien, aliás), mas a recuperação do velho mito da luta do bem contra o mal ( tal como na trilogia do senhor dos aneis)...

Parece-me que quem escreve tais coisas nunca leu os livros que critica.



Catolica Praticante



Editado 1 vezes. Última edição em 08/08/2007 16:23 por Tozé Monteiro.

Re: O Papa opõe-se aos livros de Harry Potter
Escrito por: Onac (IP registado)
Data: 08 de August de 2007 16:28

Um contributo humilde, já antigo:
O último episódio da saga «O Senhor dos Anéis», «O Regresso do Rei», é o ponto alto da aventura que prende cinéfilos e admiradores ao grande ecrã há três anos para seguir a adaptação para cinema da obra de J.R.R. Tolkien, assinada pelo realizador Peter Jackson.

Aqueles que se juntarem aos milhões que já viram as duas apresentações anteriores terão oportunidade de confrontar-se com uma obra que o próprio Tolkien classficou de “profundamente religiosa e católica”.

Não estão em questão as já famosas interpretações “cristãs” da obra, que fazem do “anel” uma cruz a ser carregada pela salvação do mundo ou apresentam qualidades bíblicas nas personagens (Gandalf como profeta, Galadriel como Nossa Senhora ou “lembas” – pão para o caminho - como a Eucaristia), algo que o autor não aceitava. Para ele a obra não era uma alegoria do Evangelho: “o Senhor dos Anéis foi fundamentalmente um trabalho religioso e católico, mas a alegoria desagrada-me em todas as suas manifestações”.

Portanto, não vale a pena procurar “intenções oculta” na mensagem de Tolkien, nesse fantástico mundo de hobbits, reis, senhores do mal, elfos, com terras e línguas novas perfeitamente estruturadas.

A grandeza da história está em colocar-nos perante os mesmos desafios da vida quotidiana. Em Minas Tirith, em Édoras, em Isengard podem-se encontrar tanto o homem bom como a corrupção, a traição e a fidelidade, a ganância e a entrega até à morte, as formas totalmente diferentes de exercer o poder de Gandalf e Saruman.

A grande saga sobre a eterna luta entre o bem e o mal coloca assim perante o espectador a pergunta sobre se o bem e o mal podem existir numa mesma pessoa ou dentro da mesma sociedade. O filme será hoje, para quem o quiser perceber, um relato épico situado num mundo fantástico, onde se fala da sobrevivência a um opressor e da luta do bem para triunfar definitivamente.

Re: O Papa opõe-se aos livros de Harry Potter
Escrito por: Onac (IP registado)
Data: 08 de August de 2007 16:30

Outro, se ajudar:

O pluralismo religioso português


A religiosidade popular é um facto que acompanha a vida da Igreja e que a acompanhou durante todos os séculos. Trata-se de expressões, gestos, atitudes, que expressam uma relação pessoal com Deus: beija-se a cruz, percorre-se a Via Sacra, participa-se numa peregrinação, ajoelha-se diante do túmulo de um mártir ou um santo, conservam-se restos do seu corpo ou dos seus vestidos. No caso português é esta religiosidade que, sob uma aparente unidade enraizada no catolicismo, manifesta mais fielmente a pluralidade da sociedade portuguesa na vivência do sagrado
Habitualmente a religiosidade popular afirma-se em oposição à oficial, sendo entendida como uma forma híbrida, isto é formas inadequadas de entender e praticar a religião oficial. Em Portugal, por exemplo, as crenças populares incluem, ainda hoje, um conjunto de superstições e gestos mágicos oriundos do paganismo celta.

É difícil precisar onde foram os portugueses encontrar este “imaginário”, este “fantástico”, este culto do sagrado, com uma estruturação rigorosa de espaço e do tempo e onde avultavam as grandes festas da Primavera e do Outono. São Martinho de Dume e São Frutuoso, ambos Bispos de Dume e de Braga (518/525 - 579/665) no De Correctione Rusticorum e no Regula Monachorum, são os primeiros a insurgir-se contra esta tradição celta e a compulsar os clérigos a não exercitar esses cultos.

São Martinho de Dume faz uma descrição muito clara das práticas celtas druidas dos galegos no seu livro De Correctione Rusticorum (Corrigir as práticas dos camponeses), onde condena as superstições, as cantigas mágicas e diabólicas dos Celtas galegos. “Não fazer o culto as pedras, não alumiar as candeas aos petoutos, não rezar as fontes”, pedia o Santo. É neste contexto de assimilação das crenças e antigos ritos pagãos, que se perpetuaram ao longo dos séculos na tradição oral, que se deve buscar a origem da maior parte dos ritos e crenças que definem a religiosidade popular. Fica assim claro que muitas festividades pagãs foram cristianizadas, fazendo-as coincidir com as celebrações praticadas em épocas remotas.

As festas populares, manifestações colectivas, as crenças e ritos de devoção particular são as grandes marcas da religiosidade popular no nosso país. Nas festividades populares, com ou sem relação com o ritual oficial e, muitas vezes, com origem em cultos naturalísticos, é possível encontrar manifestações particulares, por vezes, com carácter mágico.

A atenção especial aos sinais da natureza como a água, a terra, a luz, o céu fascinou desde sempre as pessoas. A religiosidade popular, cósmica e natural, pode servir, no caso da Igreja Católica, para compreender melhor a utilização de sinais e gestos simbólicos que expressam uma componente profundamente humana e religiosa. Por isso, tem sido sempre chamada a atenção para uma verdadeira integração entre a liturgia e a piedade popular, como aconteceu na liturgia da Igreja dos primeiros séculos, com algumas celebrações, e na liturgia romana da Idade Média, com as procissões, ladainhas e outros ritos, assumidos em forma de culto.

Re: O Papa opõe-se aos livros de Harry Potter
Escrito por: Tozé Monteiro (IP registado)
Data: 08 de August de 2007 16:48

Onac:

Como admiradora do Tolkien,concordo integralmente com a tua análise.

Curiosamente, o teu último parágrafo aplica-se á saga de Harry Potter!

Permite-me que o cite com algumas adaptações:

Citação:
A grande saga sobre a eterna luta entre o bem e o mal coloca assim perante o espectador a pergunta sobre se o bem e o mal podem existir numa mesma pessoa ou dentro da mesma sociedade. Harry Potter será hoje, para quem o quiser perceber, um relato épico situado num mundo fantástico, onde se fala da sobrevivência a um opressor e da luta do bem para triunfar definitivamente.

É precisamente por esta tensão entre o bem e o mal, pelas referências a um mundo fantástico e plo facto do protagonista ser um adolescente que crianças e jovens se sentem fascinados pelo livro!

Catolica Praticante

Re: O Papa opõe-se aos livros de Harry Potter
Escrito por: firefox (IP registado)
Data: 08 de August de 2007 16:49

Citação:
s7v7n
Realmente há coisas mais importantes do que demonizar o livro do Harry. Só que é sempre bom para a comunicação social alimentar estas polémicas. Se assim fosse, teriamos de fazer o mesmo com todos os livros que nos transportam para a fantasia, assim como o Senhor dos Aneis.
Uma boa resposta a alguém que não se cala com isso é:

Vai trabalhar!!!!!

Só que nesse caso quem "alimentou a polêmica" foram os católicos (e com uma ajudazinha do papa). A mundo está pouco interessado na "cruzada contra os duendes" patrocinada pela igreja, tanto que essa "polêmica" só aparece em sites católicos e evangélicos.

Realmente falta trabalho (e juízo).

Re: O Papa opõe-se aos livros de Harry Potter
Escrito por: firefox (IP registado)
Data: 08 de August de 2007 16:56

Citação:
Tozé Monteiro
É precisamente por esta tensão entre o bem e o mal, pelas referências a um mundo fantástico e plo facto do protagonista ser um adolescente que crianças e jovens se sentem fascinados pelo livro!

E a igreja perdeu novamente a chance de dizer alguma coisa boa para os que se interessaram sobre o livro, preferiu insistir na imagem de velha rabugenta.

Por que não aproveitar para falar de valores como amizade, companheirismo, perseverança, altruísmo? Há de tudo isso um monte na saga. Mas não.... Tem bruxas? Vamos queimar!

Felizmente isso não resume tudo, ufa! A igreja não é um bloco monolítico e alguns padres mais ouvintes não condenam por atacado: até elogiaram o interesse dos jovens pela leitura e a oportunidade para falar sobre a luta entre o bem e o mal.

Santa e pecadora!



Editado 1 vezes. Última edição em 08/08/2007 17:03 por firefox.

Re: O Papa opõe-se aos livros de Harry Potter
Escrito por: Tozé Monteiro (IP registado)
Data: 08 de August de 2007 17:06

Firefox:
È precismente isso que acho incompreensível... Eu que tive de estar numa fila á meia noite numa livaria para comprar o último livro da série, em Inglês por exigência dos miúdos...E fi-lo com todo o gosto, porque acho que cultivar a paixão pelos livros é sempre positivo.

Não compreendo sinceramente esta incapacidade da igreja em aproveitar o fascínio dos jovens pelo misterioso e pela magia, pela amizade, e sobretudo pelos valores humanos fundamentais simbolizados pela ideia de um menino que afronta o mal.
Porque é que a Igreja tem sempre de aparecer publicamente com estas vestes tenebrosas e escuras do inquisidor-mor e a afirmar disparates ?
Não se pode aproveitar o que há de extremamente positivo neste fenómeno?




catolica praticante

Re: O Papa opõe-se aos livros de Harry Potter
Escrito por: firefox (IP registado)
Data: 08 de August de 2007 17:14

CP,

vale notar uma coisa: o "feitiço" mais poderoso que há, de acordo com a saga, é o amor, o amor que faz alguém dar a vida pelo outro. Foi o sacrifício dos pais do menino que o protegeu de todos os outros ataques do mal. Mas nem isso parece que mereceu uma palavra... melhor passar a imagem de velha rabugenta: "não li e não gostei".

Um abraço.

Re: O Papa opõe-se aos livros de Harry Potter
Escrito por: s7v7n (IP registado)
Data: 08 de August de 2007 20:13

Não sei se o Papa quereria tanta conversa como existe por aí. Ele fez uma recomendação. Só que as pessoas transformam uma coisinha numa coisona claro. Quanto mais mal se disser da Igreja melhor. O Camilo já deu uma explicação para esta recomendação. E acho até que a senhora é cristã certo? Nem sei se será católica, provavelmente. Daí a recomendação do Papa. Seria uma coisa mais grave se houvesse uma proibição de escrita ou excumunhão. Nada disso aconteceu. O que aconteceu a meu ver foi certas pessoas utilizarem isso como arma de arremesso.

"Ama e faz o que quiseres" - Santo Agostinho

Re: O Papa opõe-se aos livros de Harry Potter
Escrito por: Diogo Taveira (IP registado)
Data: 08 de August de 2007 21:17

Qualquer dia pensam que o Papa pediu à Congregação para a Doutrina da Fé que realizasse estudos sobre a obra e escrevesse um parecer detalhado, com os prós e os contras, como faz neste documento: [www.vatican.va]

Creio que foi dito: o Papa recomendou precaução. Acima de tudo, precaução porque nem todas as crianças são maduras para entender que isso, de facto, não existe. E também porque podem ganhar o gosto ao neo-paganismo.

Mas poupem-me: nada foi proibido.

Abraçando-vos em Cristo,

Diogo, A.M.D.G.

Re: O Papa opõe-se aos livros de Harry Potter
Escrito por: Tozé Monteiro (IP registado)
Data: 12 de August de 2007 16:15

Sinceramente, continuo sem perceber porque é que o Papa recomenda precaução

relativamente a literatura infanto juvenil, absolutamente inofensiva.

São os resquícios da caça ás bruxas?

Catolica Praticante

Re: O Papa opõe-se aos livros de Harry Potter
Escrito por: s7v7n (IP registado)
Data: 12 de August de 2007 21:24

Lê a explicação que o camilo escreveu para tentares perceber. Assim de repente parece depropositado sim. Visto que existem milhentos contos de fadas,mágicos e não é por isso que a Igreja os vem condenar ou pedir precaução.

"Ama e faz o que quiseres" - Santo Agostinho

Re: O Papa opõe-se aos livros de Harry Potter
Escrito por: leigo_XXI (IP registado)
Data: 15 de August de 2007 15:09

Com tanta coisa que está mal no mundo e no seio da Igreja, acho um pouco estranho o Sr. Ratzinger perder o seu precioso tempo com livros infantis. Bem, cada um tem as suas prioridades para o mundo em que vive...

Obrigado pela vossa atenção

"palavras amáveis multiplicam os amigos, a linguagem afável atrai muitas respostas agradáveis." (Sir 6, 5)

Re: O Papa opõe-se aos livros de Harry Potter
Escrito por: Todeto (IP registado)
Data: 22 de August de 2007 17:26

Grandis magnificentis todetus muitis contentis.

Todetus, excelsius tradutoris, finitus traducionis primus pootterius para latinnis.

Olhare et pasmare: Harrius Potter et Philosophi Lapis

Papis multi contentis comm todetus.

Papis podis legibis potterius in latinnis.

Re: O Papa opõe-se aos livros de Harry Potter
Escrito por: Todeto (IP registado)
Data: 22 de August de 2007 17:30

Et non est tuttus!!!!!

Todetis tambinis terminatis traducionis secundum librus poterius: Harrius Potter et Camera Secretorum (excelsis magnificentis traducionis Todeticas)

Re: O Papa opõe-se aos livros de Harry Potter
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 22 de August de 2007 22:56

Citação:
leigo_XXI
Com tanta coisa que está mal no mundo e no seio da Igreja, acho um pouco estranho o Sr. Ratzinger perder o seu precioso tempo com livros infantis. Bem, cada um tem as suas prioridades para o mundo em que vive...


Os Apostolos também estranharam que Jesus "perdesse" o seu tempo com os pequeninos e queriam afastar as crianças de Jesus. Deve ser por isso que tanto quanto eu saiba não existe um unico documento do magisterio sobre as crianças.
"Perder" tempo com crianças não é uma infantilidade.

Re: O Papa opõe-se aos livros de Harry Potter
Escrito por: s7v7n (IP registado)
Data: 25 de August de 2007 10:14

Concordo inteiramente com o Camilo. Se deixássemos todos de ser tão más línguas para falar mal do Papa,isto não era nada do que foi dito. É tal mania de transformarem um declaração/recomendação do Papa numa bomba para espalhar a discórdia e claro, dizer-se mais um pouco de mal do Papa. Porque o Papa não sabe trabalhar com crianças Porque o Papa é mau bla bla bla...Um pouco mais de compreensão não faria mal a ninguém.

"Ama e faz o que quiseres" - Santo Agostinho

Re: O Papa opõe-se aos livros de Harry Potter
Escrito por: firefox (IP registado)
Data: 25 de August de 2007 18:42

Citação:
Um pouco mais de compreensão não faria mal a ninguém.

Também não faria mal ao papa, por suposto. Não faria mal a ninguém.

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