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Re: Venerável Alexandrina de Balasar
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 16 de May de 2004 19:50

Ana "taliban":

Não respondi às supostas perguntas por dois motivos:

- não me pareceram dirigidas a mim, mas retóricas;

- pareceram-me apenas "manobra de diversão", porque inverte ilógica e inadequadamente a ordem dos termos.

Quando tiver mais tempo, responder-te-ei com mais pormenores.

Alef

Re: Venerável Alexandrina de Balasar
Escrito por: José Ferreira (IP registado)
Data: 17 de May de 2004 09:10


CONSIDERAÇÕES METODOLÓGICAS

Há aqui um interveniente que desejava ver a Beata Alexandrina abordada duma perspectiva rigorosamente científica. Está com certeza no seu direito. Como me parece que o meu estudo foi científico quanto baste, vou tentar mostrar que assim foi de facto.

O estudo da Beata Alexandrina, quanto eu entendo, tem implicações em três áreas principais: a histórica, a teológica e a mística.
Em relação à mística, confesso-me muito ignorante. Por isso, dificilmente faço mais que repetir o que vejo dito pelos especialistas.
Quanto ao aspecto teológico em geral, já li dezenas de obras. Sou um autodidacta, mas já não sou de todo ignorante.
Na área da investigação histórica, estou mais à vontade. Antes de começar a estudar o tema da Beata Alexandrina, já tinha publicado dezenas de artigos em jornais e revistas e feito lá para uma dezena de conferências.

Como foi que eu estudei a Beata Alexandrina?
Comecei naturalmente a ler o que já fora escrito. De facto, quase só interessava o que escreveram o Pe. Pinho e o Pe. Humberto. Esses escrevem o que testemunharam; os outros quase só os repetem.
O Pe. Mariano Pinho não escreveu muito, mas publicou outros livros, mais de mil páginas. Pude-as consultar, para aferir da sua credibilidade, digamos. Do Pe. Humberto, só encontrei um pequeno livro à margem do tema que aqui nos interesssa. Naturalmente, também o folheei atentamente.
Tanto quanto isso me foi possível, fui a outras fontes: conheci os principais lugares, algumas pessoas, muitos documentos.
Isso permite-me hoje assegurar que o que escreveram o Pe. Pinho e o Pe. Humberto é verdadeiro. Quando afirmam, pensam que estão a dizer a verdade (são verazes) e eu não descobri que se tenham enganado (são verdadeiros).

Em resultado do meu estudo, publiquei dezenas de artigos, fiz algumas conferências, tive duas intervenções televisivas e duas dezenas delas radiofónicas. Além disso, já publiquei um livro - uma antologia - sobre o tema (em mês e meio venderam-se os dois mil exemplartes da edição) e tenho outro - também antológico - já bastante adiantado.
Não é bonito a gente falar de si mesmo?
Tento falar de mim com a mesma objectividade com que falaria duma outra pessoa e o que disse dá credibilidade acrescida às afirmações que fizer.

Re: Venerável Alexandrina de Balasar
Escrito por: José Ferreira (IP registado)
Data: 18 de May de 2004 12:29

OPINIÃO CONTRA OPINIÃO - Conclusão

Os escritos da Beata Alexandrina - que ela apenas ditava, que a irmã e a Prof.ª Primária recolhiam e depois os Salesianos dactilografaram - já foram analisados pelos teólogos da Santa Sé, que os aprovou.
Perante eles, a Prof.ª Primária exclamava às vezes : «Isto é herético!» Por isso, eles ainda causam hoje grandes surpresas. Talvez o texto que se segue ainda pareça surpreendente para alguns leitores. Mas garanto que fiz uma escolha moderada.



Luz e farol do mundo

Numa angústia lancinante repeti os meus actos de fé:
“Creio, Jesus, creio que foi para mim o vosso nascimento, a vossa morte, o vosso calvário.
Creio, Jesus, creio!”
Os meus abismos são tão negros e profundos que só um Deus podia penetrar neles.
Foi assim que Jesus fez.
Desceu à minha profundeza, trouxe à superfície
e iluminou o meu pobre ser com uns raiozinhos da sua luz:
“Vem cá, minha filha, luz e farol do mundo!
Tu que és treva inigualável, és luz que brilha, farol que tudo ilumina.
A treva é para ti, a luz é para as almas.
Vem cá, luz de quem Eu sou luz, farol de quem Eu sou farol!
Não posso Eu fazer-te brilhar com o Meu brilho?
Não posso Eu fazer que sejas farol como Eu sou farol?”
Palavras de Jesus à Alexandrina

Re: Venerável Alexandrina de Balasar
Escrito por: José Ferreira (IP registado)
Data: 19 de May de 2004 17:59

ATESTADO

Na vida da Beata Alexandrina, a surpresa é quase constante. É admissível por isso uma atitude de sensata «dúvida metódica».
Não resistiu até ao fim o próprio Arcebispo de Braga, D. Bento Martins Júnior, ironicamente natural duma freguesia vizinha de Balasar?
O que não faz sentido, e não é científico, é, em virtude dum preconceito, negar os factos.
O que vai a seguir são «factos» atestados por pessoas perfeitamente idóneas, goste-se ou não se goste:

«Nós abaixo assinados, Doutor Carlos Alberto de Lima, Professor jubilado da Faculdade de Medicina do Porto, e Manuel Augusto Dias de Azevedo, doutor em Medicina pela dita Faculdade, atestamos que, tendo examinado Alexandrina Maria da Costa, de 38 anos de idade, natural e residente na freguesia de Balasar, do Concelho da Póvoa de Varzim, verificámos que era portadora de uma afecção ou compressão medular, causa da sua paraplegia. Atestamos também que estando internada, desde o dia 10 de Junho até 20 de Julho corrente, no Refúgio da Paralisia Infantil, da Foz do Douro, sob a direcção do Dr. Gomes de Araújo e sob a vigilância feita de dia e de noite por pessoas conscienciosas e desejosas de indagar a verdade, foi constatado que a sua abstinência de sólidos e líquidos foi absoluta, durante o seu internamento, conservando-se o seu peso, temperatura, respirações, tensões, pulso, sangue e faculdades mentais sensivelmente normais, constantes e lúcidas e não havendo, durante esses quarenta dias, nenhuma evacuação de fezes nem a mínima excreção de urina.
O exame do sangue, colhido três semanas após o internamento supramencionado vai junto a este atestado e por ele se vê que, considerada a dita abstinência de sólidos e líquidos, a Ciência não pode explicar naturalmente o que nesse exame se registou, assim como, atentas as verdades da Fisiologia e Bioquímica, não pode ser explicada a sobrevivência desta doente, por motivo dessa abstinência absoluta, durante os quarenta dias de internamento, devendo-se salientar que a doente, durante esse tempo, respondeu diariamente a muitas perguntas e sustentou inúmeras conversas, manifestando a melhor disposição e melhor lucidez de espírito. Enquanto aos fenómenos observados às sextas-feiras pouco mais ou menos pelas 17 horas oficiais, entendemos que pertencem à Mística, que se pronunciará sobre os ditos fenómenos.
Por ser verdade, mandamos passar este atestado, que assinamos.
Porto, 26 de Julho de 1943.

Carlos Alberto de Lima
Manuel Augusto Dias de Azevedo»

O caso de Alexandrina mereceu ao Dr. Gomes de Araújo um relatório sob o título «Um notável caso de abstinência e anúria». Aí se lê a determinada altura:

«É para nós inteiramente certo que, durante os quarenta dias de internamento, a doente não comeu nem bebeu; não urinou nem defecou, e esta circunstância leva-nos a crer que tais fenómenos possam vir a produzir-se de tempos anteriores. Não podemos duvidá-lo.»

Humberto Pasquale, Venerável Alexandrina, Edições Salesianas, 6.ª ed., pp. 196-197

Re: Venerável Alexandrina de Balasar / Beata, Virgem e Mártir da Pureza!
Escrito por: Abelardo (IP registado)
Data: 20 de May de 2004 06:01


Caríssimo Sr. José Ferreira,

Estou muito satisfeito e radiante por o senhor ter-se dignado apoiar e implementar esta missão deveras esplendorosa e gratificante, que é a de ensinar e difundir a Vida e Obra magníficas da Beata Alexandrina, inclusivamente neste fórum, assim como eu tenho tentado fazer, ainda que modestamente.

Peço, através da nossa querida e Bem-aventurada Alexandrina, as maiores bênçãos do Céu, para si e para a sua família em particular.

Já agora, se não for incómodo, pedia-lhe o favor de responder-me a alguma/s pergunta/s menos indiscreta/s, ou mais relevante/s, das constantes na minha mensagem de: autor - José Avlis (meu nome principal mais conhecido); data - 13/05/04, 21:56...; nomeadamente, se possível, a correspondente à alínea d), a qual, se me permite, volto a repetir:

d) Como lhe parece que poderíamos estudar e divulgar melhor a Vida e Obra da Beata Alexandrina, no sentido de torná-la cada vez mais conhecida e honrada – para a maior glória de Deus e salvação das almas –, e, sobretudo, como já sugeriu o Sr. Arcebispo D. Jorge Ortiga, no respeitante à elaboração de uma "teologia" dos seus preciosos exemplos e ensinamentos, baseados nas suas excelsas Virtudes, nos seus frequentes e magníficos êxtases da Paixão de Cristo e nos inúmeros colóquios e revelações com e de Jesus em particular?


Reconhecida e solicitamente, em Jesus e Maria,

Abelardo


P.S.: Quando preferir, ou achar mais oportuno, poderemos passar a participar no tópico seguinte, intitulado: Beata Alexandrina Maria da Costa...


Re: Venerável Alexandrina de Balasar / Beata, Virgem e Mártir da Pureza!
Escrito por: Carlos (IP registado)
Data: 20 de May de 2004 06:05

miséricordia que heresia

quem é essa alexandria????

Re: Venerável Alexandrina de Balasar
Escrito por: José Ferreira (IP registado)
Data: 20 de May de 2004 09:25


A PALAVRA DE QUEM VIVEU OS ACONTECIMENTOS

Só agora vi o que o José Avlis escreveu. Respondo-lhe amanhã.
Agora passo a trasncrever um artigo que o Pe. Humberto publicou aí pelo ano de 1974 no Boletim de Graças. Ele esteve lá.

«És rainha dos pecadores»

É este o título que Jesus deu à Alexandrina, no primeiro sábado do mês de Dezembro de 1944 («És rainha dos pecadores, és rainha do mundo, escolhida por Jesus e por Maria.» (8-12-1944)).
«Quando estiveres no Céu, serás invocada com o título de Pastorinha de Jesus» – assim lhe prometeu no dia 10 de Novembro desse ano.
A afirmação de Nosso Senhor leva-me a apresentar os pormenores de um facto que está narrado resumidamente na biografia da Serva de Deus , nas páginas 198-199.
Deu-se na freguesia de Penedono . Na biografia não citei nomes, porque o acontecimento era recente.
O pároco de então, havia já vários anos, com frequentes pregações em vão se esforçava por chamar o seu povo a uma vida mais cristã. A paróquia, de vários milhares de almas, contava no período pascal poucas dezenas de pessoas.
No ano de 1945, fui convidado pelo pároco para uma pregação de uns dias, no fim da Quaresma.
Pelo muito trabalho, como também pela difícil situação dessa freguesia, não me decidia a responder ao convite.
Falei nisso à Alexandrina.
«Vá – disse-me – vá; eu vou com V. Rev.ª.»
Aceitei e cheguei a Penedono. Disse logo ao pároco que a Alexandrina rezava e sofria pelas nossas intenções.
A igreja foi-se enchendo cada vez mais, de dia para dia. Mas o meu convite para se confessarem não foi aceite por ninguém. Nem sequer depois do meu sermão no cemitério, em que falei da morte, nos entes queridos falecidos e no seu apelo vindo da vida além-túmulo, em que há a visão completa das verdades eternas.
O pároco estava acabrunhado e… decidido a deixar a freguesia.
Foi então que, em cada dele, lhe disse uma noite, fortemente:
«Sabe por que os seus paroquianos não se convertem?... É por causa da sua falta de fé!»
No dia seguinte, quarta-feira da Paixão, estando eu muito cansado e havendo já perdido a voz, o pároco não queria que eu pregasse mais.
Eu opus-me… e, chegando ao pé do ambão, invoquei a Alexandrina . A voz voltou. A uma certa altura do sermão, dei ordem ao sacristão de tirar o pano que encobria a imagem de Nossa Senhora de Fátima e mandei-lhe acender as velas do altar.
Convidei depois todas as crianças a reunirem-se à volta de Nossa Senhora e, em voz alta, pedimos a conversão das pessoas adultas que enchiam a igreja.
Notei que muita gente começou a chorar.
Na manhã seguinte, antes da missa, eu pus-me no confessionário, enquanto os fiéis já entravam.
Daí a pouco, a mãozinha duma criança abriu a cortina do confessionário, enquanto com outra mão segurava o xaile duma mulher.
«Padre, confesse a minha mãe… Ela não queria, mas eu quero que se confesse e se torne amiga de Jesus.»
Foi a primeira pessoa que se confessou. Nesse dia, penúltimo da missão, passou pela freguesia uma onda irresistível de graça. Foi preciso chamar sacerdotes, porque as confissões eram muitíssimas.
A «ovelha negra» da paróquia, depois da procissão com a imagem de Jesus morto (era Sexta-feira Santa) e do último sermão, compareceu na sacristia com mais homens e disse-me em voz alta:
«Chegou para mim também a hora da graça… Para maior humilhação, confessar-me-ei ao pároco (que estava presente). Peço perdão pelos escândalos que tenho dado. Pelas três horas da tarde, que lembram a morte de Jesus, cá estarei.»
Assim falando, começou a chorar como uma criança. O facto causou tal impressão que um grupo de homens renitentes quiseram confessar-se naquela mesma tarde.
No dia seguinte, às quatro horas e meia da manhã, eu entrei na camioneta para voltar para Mogofores .
Na escuridão da noite, a correr, chegou ao pé da camioneta um homem, que chamou alto por mim: «Padre Humberto! Padre Humberto!»
Desci e encontrei-me nos braços da «ovelha negra»:
«Eu vim para agradecer a V. Rev.ª a paz e a alegria que trouxe à minha alma!»
Não me lembra o que respondi… porque a camioneta estava para partir e tive de subir para ela apressadamente.
Mas o mérito desses milagres da graça era da Alexandrina, como o afirma esta carta do pároco de Penedono a ela dirigida:
«Apenas restabelecido do cansaço devido ao trabalho das duas semanas passadas, sinto o dever de dizer-lhe uma palavra de agradecimento, pela chuva de graças que, com tanta abundância, as suas orações e os seus sacrifícios fizeram chover nesta paróquia através das palavras do Pe. Humberto. Almas há muitos anos afastadas dos Sacramentos acorreram em grande número a lavar-se nas águas da Penitência e a receber Jesus na Comunhão. Foi um autêntico triunfo da misericórdia divina! Não podendo conter mais a minha alegria, quero agradecer-lhe quanto fez por estas pobres almas…»

Re: Venerável Alexandrina de Balasar
Escrito por: Taliban (IP registado)
Data: 20 de May de 2004 22:24

Diagnóstico: alucinações auditivas e visuais , delírios de grandeza e de conteúdo místico.
"És rainha dos pecadores, és rainha do mundo, escolhida por Jesus e por Maria.» (8-12-1944))."


Os deírios são absolutamente estrombólicos e contra a doutrina da Igreja.
Mas como foram "transcritos" por terceiros há grande probabilidade de terem sido inventados pleo mesno parte deles...

Diagnóstico alternativo , também bastante plausível face aos dados aqui descritos - transtorno conversivo com episódios dissociativos.

quanto ao atestado médico é obviamente falso emesmo que os médicos que ao assinaram estivessem de boa fé não permeneceram de certeza quarenta dias e quiarenta noites ao lado da "santinha", portanto não podem atestar da veracidade do que afirmam... .
è extraordinário como se constroi uma beatice a paratir de uma fraude de todo o tamanho... e de uma pessoa com doneça mesntal..
mas não é de estranhar... A santinha da ladeira teve vários internamentos em hospitais psiquiátricos e fez-se uma basílica em sua honra...
En

Re: Venerável Alexandrina de Balasar
Escrito por: José Ferreira (IP registado)
Data: 21 de May de 2004 09:01


OBVIAMENTE FALSO

É obviamente falso tudo quanto afirma o interveniente acima a respeito da Beata Alexandrina.
A saúde mental dela foi mais que comprovada pelas pessoas que com ela lidaram. Quanto ao relatório, posso informar que tenho comigo cópia fotografada de muitos escritos do Dr. Azevedo, onde se confirma o no relatório se escreve.
Mas este interveniente não merece demasiada atenção, pois que parte sempre dum preconceito gratuito.

DESPEDIDA

na sequência da proposta, já repetida, do José Avelis, vou passar para o «tópico Beata Alexandrina». Por isso, despeço-me de todoo os que aqui me leram ou mesmo comentaram.

José Ferreira

Re: Endereço da postulação da beata Alexandrina de Balasar
Escrito por: Seminarista Carlos antônio Lag (IP registado)
Data: 24 de May de 2004 15:19

Sou um seminarista diocesano da Arquidiocese de Porto Alegre, sul do Brasil e gostaria de saber o endereço da Postulação da nova Beata para comunicar-me melhor, obter informações e material de divulgação. Se alguem souber por favor me envie o endereço da postulação ou vice-postulação. Obrigado!

Re: Venerável Alexandrina de Balasar
Escrito por: José Ferreira (IP registado)
Data: 25 de May de 2004 12:07



Amigo Carlos António

Eu vivo próximo de Balasar, a paróquia donde era natrural a Beata Alexandrina. Parece portanto que poderia fornecer-lhe as informações que pretende. Preferia contudo fazê-lo por comunicação mais particular. Se quiser saber o meu endereço, procure-o no lado direito desta página:
[www.eseq.pt]
Caso queira procurar as coisas por outra via, dirija-se aos Salesianos, aos portugueses, por exemplo. Eles têm as Edições Salesianas, aqui perto, no Porto.
Ao seu dispor.

José Ferreira

Re: Beata Alexandrina de Balasar / Colóquios místicos
Escrito por: Abelardo (IP registado)
Data: 26 de July de 2004 07:13


MARAVILHOSOS COLÓQUIOS DIVINOS COM A BEATA ALEXANDRINA – I

«Como é encantadora, como é prodigiosa a tua vida!
Eu queria que alguém fizesse aquilo que tu não podes:
Folhas soltas, folhas soltas, aquilo que tu dizes, aquilo que digo de ti.
Tu fazes subir as almas até Mim. Tu segues adiante!
Subiste tanto, estás tão elevada, chegas ao Infinito, vives do Infinito, falas do Infinito!
Ó Vida de Deus nas Almas! Ó prodígio de Deus nas Almas!
» (1-1-45)

«És uma violeta escondida; apesar do teu nome, a tua vida corre mundo além.
As verdadeiras Grandezas, a Minha Obra, o Meu Trabalho Divino em ti..., só depois da tua morte, e verdadeiramente à luz da Eternidade, serão vistas e compreendidas tantas maravilhas, tantos prodígios!...
Isto, com a tua correspondência e fidelidade...
O mundo, o mundo, como te está devedor! E como te está devedor Portugal!» (10-12-54)

«Lança às praias, sobre os casinos e sobre os cinemas, sobre todas as cidades provocadoras e pecaminosas, as tuas redes ensanguentas, as tuas redes de tormentos indizíveis e sem igual...
Oh, como a terra dentro em pouco receberá do Céu chuvas e orvalhos celestes mandados por ti! A tua missão!
A tua missão continuará no Paraíso, continuará triunfante!

«Lança as tua redes, lança as tua redes, lança as tuas redes aos Sacerdotes, aos Sacerdotes, aos Sacerdotes!...»


* Extraído da obra: "ALEXANDRINA", de Humberto Pasquale, Edições Salesianas.


+ Beata Alexandrina Maria, rogai por nós.


Abelardo


Re: Beata Alexandrina de Balasar / Colóquios Místicos
Escrito por: Abelardo (IP registado)
Data: 27 de July de 2004 13:23


MARAVILHOSOS COLÓQUIOS DIVINOS COM A BEATA ALEXANDRINA – II *


A 3 de Julho de 1944, JESUS ENTREGA-LHE O SEU SAGRADO CORAÇÃO...
A esse propósito, escreve Alexandrina:
Da chaga do Divino Coração saía uma enorme chama dourada, que podia incendiar e destruir o mundo:
«Recolhe em ti, Minha filha, o Meu Divino Coração...»
Não sei como o Coração do meu Jesus se infunde em mim. Perde-se em mim e eu n'Ele... Que transformação na minha alma!


A 14-09-1945, Jesus derrama-Se todo Ele no coração da Alexandrina:
Jesus abriu o Seu Divino Coração e abriu também o meu. Despejou tudo o que d'Ele continha, e deu-Se todo ao meu, selando depois o meu coração.

A 11-05-1945, Jesus troca o Seu Coração com o coração da Alexandrina:

«Aceita, filhinha amada, o Meu Divino Coração. Consola-O, cura-Lhe a tão profunda Chaga. Dá-me o teu coração para confortá-lo e dar-lhe vida».

Jesus fez a troca e senti-me logo outra:
"Agora sim, meu Jesus, sei que não sou eu. O Vosso Divino Coração encheu-me, deu-me tudo... Se eu soubesse amar-Vos, se eu soubesse servir-Vos!"
Enquanto eu dizia isto a Jesus, fez-se Ele médico do meu coração: injectou-o da Sua Ternura, encheu-o do Seu Amor. E fez de novo a troca: Jesus deu-me o meu e eu entreguei o d'Ele
.

Não só do Coração, mas de toda a Pessoa de Jesus, Alexandrina recebe Vida nova, Vida Divina. Jesus diz-lhe no mesmo ano:
«Recebe também dos Meus Lábios a Minha Doçura, a Minha Ternura, tudo aquilo que é Meu»

A 3-03-1945, Jesus, aparecendo, disse-lhe:
«Quero, Minha filha, dilatar-te o coração; quero torná-lo grande, grande como a Humanidade, grande como o Meu Divino Amor!»


+ Beata Alexandrina Maria, rogai por nós.


Abelardo

_______

* Extraído da obra: "ALEXANDRINA", de Humberto Pasquale, Edições Salesianas.


Re: Beata Alexandrina de Balasar / Notas soltas...
Escrito por: Abelardo (IP registado)
Data: 27 de July de 2004 18:33


Prezados Leitores e Amigos

Este tópico – "Venerável Alexandrina de Balasar" – é obviamente , como não podia deixar de ser, parte integrante e indissociável do imediatamente seguinte, isto é, do tópico "Beata Alexandrina Maria da Costa"...
Logo: Jamais será interceptado, desintegrado, abolido ou marginalizado, até porque já tive o cuidado de fazer as devidas cópias (as que ainda estavam em falta), a fim de ser restaurado automaticamente, ou transferido, caso haja, por erro técnico ou acção diabólica, algum possível/provável corte, censura, ou anulação, do próprio 'webmaster' ou do servidor, directa ou indirectamente, como por vezes lamentavelmente acontece...

Todavia, aconselho a quem estiver mesmo interessado em mensagens/comentários de maior interesse... que também tenha o cuidado de fazer as respectivas cópias, até para mandar a algum amigo/a, pois nunca se sabe até que ponto, quando mais se precisa, este fórum está disponível e/ou activo, pois infelizmente falha com certa frequência...

De qualquer modo, cá continuarei, ou alguém por mim, assim espero – quando não, a própria Beata Alexandrina, com o poder que tem no Céu e ainda na Terra, felizmente! –, enquanto Deus me der vida e saúde..., com todo o gosto, dedicação e sentido de responsabilidade, que com Deus, ou com os Seus Santos, não se brinca, embora alguns (mesmo 'cristãos'...!?) frequentemente o façam, por mal dos nossos/seus pecados...
Peçamos por estes em particular e por todos em geral.

+ Beata Alexandrina, rogai por nós!

Atenciosamente e solicitamente,

Abelardo


* * * * *

P.S.: Aproveito o ensejo para enviar ao meu distinto Colega permanente de fiel e devota colaboração em ambos os tópicos deste fórum – o Dr. José Ferreira, em boa hora e providencialmente aqui chegado! – um grande e reconhecido abraço, com a bênção da Beata Alexandrina, de Jesus e de Maria! Bem haja, Amigo! :)

Adenda:

DE BALASAR PARA O MUNDO!...

[www.geocities.com]


Re: Venerável Alexandrina de Balasar / Colóquios Místicos
Escrito por: Abelardo (IP registado)
Data: 31 de July de 2004 19:17


MARAVILHOSOS COLÓQUIOS DIVINOS COM A BEATA ALEXANDRINA – III *


Para responder, de uma vez por todas, a quem se escandaliza (por ignorância ou rebeldia) deste nosso Deus, que parece não conhecer outra forma senão aquela de mostrar-Se chagado e sempre triste..., transcrevemos este trecho, escrito pela Beata Alexandrina, em 27 de Setembro de 1946:

«Senti nos lábios a esponja e vi ao lado uma agudíssima lança.
Depois disto, Jesus cerrou os Olhos e expirou dentro de mim.
E logo essa lança foi abrir-Lhe o Peito e o Coração.
Vi cair d'Ele umas gotinhas de Sangue, e por último água claríssima.
Fiquei por algum tempo como se estivesse morta com Jesus.
Com o mesmo Coração aberto, falou-me depois, cheio de Vida:


"Minha filha, aqui estou com o Meu Divino Coração aberto, aberto pelos pecadores, aberto com a maldade do mundo.
"É teu, é n'Ele a tua morada, vivo em ti e tu em Mim.
"Entra e traz contigo a Humanidade, que é tua, que te confiei.
"Só Eu conheço o perigo em que ela está, as falsas armadilhas que lhe preparam...
"Minha filha amada, oh, quanta maldade!
"O meu Divino Coração (já) não tem, como no Calvário, apenas um soldado que O abra, que Lhe crave a lança; agora são milhões de pecadores que assim Me ferem!
"Sofre, sofre, repara! Repara e sofre por Amor!
"É Jesus, o Teu Esposo, quem to pede".


«Meu Jesus – prossegue a Beata Alexandrina –, eu não sei sofrer, nem reparar, e nada valem os meus sofrimentos por Vosso Amor, e vejo-Vos sempre assim ferido! São com certeza as minhas maldades!

"Sossega! – volta Jesus –. Mostro-Me assim para te fazer compreender... que o mundo crucifica-Me continuamente; mas (já) não sou Eu que sofro.

"Revestir-te de Mim, é Cristo em ti: É o teu coração que é aberto pela lança, é a tua cabeça que é coroada de espinhos, são os teus pés e mãos chagados, é o teu corpo açoitado, és tu a vítima imolada, a vítima do Rei Divino.
"Criei-te para a dor, para reparares; criei-te e fiz de ti um instrumento de salvação para as almas.
"Eu não sofro senão em ti, minha vítima querida" ».



+ Beata Alexandrina, rogai por nós!


Abelardo

_______

* Extraído da obra: "ALEXANDRINA", de Humberto Pasquale (5.ª Edição), Edições Salesianas


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Desculpe, não tem permissão para escrever ou responder neste fórum.

Nota: As participações do Fórum de Discussão são da exclusiva responsabilidade dos seus autores, pelo que o Paroquias.org não se responsabiliza pelo seu conteúdo, nem por este estar ou não de acordo com a Doutrina e Tradição da Igreja Católica.