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Re: Venerável Alexandrina de Balasar
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 19 de April de 2004 00:09

ó avlis-viajante, é desta que vais comemorar o vinte e cinco de abril!
que grande milagre!

Re: Venerável Alexandrina de Balasar
Escrito por: Visitante (IP registado)
Data: 26 de April de 2004 00:36


RESUMO BIOGRÁFICO DA BEATA ALEXANDRINA MARIA DA COSTA


Alexandrina Maria da Costa nasceu em Balasar, Póvoa de Varzim, Arquidiocese de Braga, no dia 30 de Março de 1904, e foi baptizada no dia 2 de Abril, Sábado Santo.

A sua infância foi muito viva: dotada de temperamento feliz e comunicativo, era muito querida pelas colegas.
Aos 12 anos, porém, adoeceu: Uma grave infecção colocou-a quase à morte. Superou a doença, mas a sua saúde ficou abalada para sempre.

Aos 14 anos, aconteceu um facto que seria decisivo para a sua vida, e que foi recordado pelo Cardeal José Saraiva Martins, Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, na cerimónia de promulgação do decreto que reconhece um milagre à sua intercessão: Alexandrina de Balasar ficou paralítica na sequência de uma queda, ao saltar de uma janela para fugir a um homem que pretendia molestá-la.

Até aos 19 anos, pôde ainda arrastar-se até a igreja, onde gostava de ficar recolhida, com grande admiração das pessoas.
A paralisia foi avançando cada vez mais, até que as dores tornaram-se insuportáveis; as articulações perderam qualquer movimento; e ela ficou completamente paralisada.

Era o dia 14 de Abril de 1925, quando Alexandrina ficou definitivamente de cama.
Até 1928 não deixou de pedir a Deus, por intercessão de Nossa Senhora, a graça da cura, prometendo que, se sarasse, partiria para as Missões como religiosa.
Depois compreendeu que a sua vocação era o sofrimento.

O Cardeal Saraiva Martins considerou sobre este tempo que Alexandrina “desenvolveu, da sua cama, um precioso apostolado de oração e aconselhamento a favor dos numerosos visitantes, atraídos pela sua virtude e carisma extraordinários, que exerceu na obediência às autoridades eclesiásticas”.

A partir de 27 de Março de 1942, Alexandrina deixou de alimentar-se, vivendo exclusivamente da Eucaristia (Sagrada Comunhão).
Em 1943, por quarenta dias e quarenta noites, foram rigorosamente controlados por médicos o jejum absoluto e a anúria, no hospital da Foz do Douro, no Porto.

Em 1950, Alexandrina festejou o 25.º ano da sua imobilidade (paralisia).
E em 7 de Janeiro de 1955, foi-lhe preanunciado que aquele seria o ano da sua morte.
No dia 13 de Outubro, aniversário da última aparição de N.ª Sr.ª de Fátima, ouviram-na exclamar: “Sou feliz porque vou para o Céu”.
Às 19h30 expirou.

Foi proclamada "Venerável" por decreto da Congregação para as Causas dos Santos, em 1995.

Em 25 de Abril de 2004, foi beatificada, no Vaticano, pelo Papa João Paulo II.


Re: Venerável Alexandrina de Balasar
Escrito por: Armando (IP registado)
Data: 26 de April de 2004 15:11

Caro Amigo Taliban:
Lamento que tenha uma visão muito superficial do que é ser crente de Deus. Lamento que se baseie em simples e vulgares razões terrenas para explicar "as coisas do alto". Se fosse de encontro ao seu tipo de insinuações, também poderia questionar qual a razão dos muçulmanos irem a Meca adorar um pedaço enorme de mármore. Ou porque que é que matam milhares,milhões de inocentes em nome de Alá. Para mim isso é tudo obra do demónio e de gente maluca da cuca. Melhor, de banais assassinos que usam da violência para governarem os povos incultos .
E para resumir, pode haver milhares de religiões, mas pode crer que só existe um DEUS PODEROSO, com muitos nomes; e de certeza absoluta que não promove a violência como os talibans, mas sim AMOR, PAZ, PERDÂO...

Re: Venerável Alexandrina de Balasar
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 26 de April de 2004 16:30

estás muito enganado quanto aos talibans, que são apenas estudantes de teologia, como há milhões no mundo. Não são os estudantes de teologia que fazem mísseis ou ogivas nucleares ou que constroem muros ou que invadem outros países mediante pretextos vários.
E tens razão, é bastante ridículo milhões de crentes adorarem uma pedra, mas outros milhões adoram imagens, estátuas, ou um pedaço de pão.
Mas a religião é isso mesmo por definição - uma espécie de crença mágica.

Re: Venerável Alexandrina de Balasar
Escrito por: Viajante (IP registado)
Data: 01 de May de 2004 00:47


O MILAGRE DE BALASAR

“O que os médicos não conseguiram fazer em 12 anos, Deus, por intermédio de Alexandrina, fez-me em segundos”. É a certeza de D. Maria Madalena Fonseca, que pediu à Beata Alexandrina de Balasar a cura para a doença que a levou à imobilização.

Emigrante em França, D. Madalena fazia dos seus dias trabalho em fábricas e ajuda a familiares e amigos trabalhadores.
A doença de Parkinson limitou-a progressivamente. “A resposta ao tratamento era nula; foi agravando até ficar imobilizada”.

A análise técnica a todo o processo é o que informa. João Rafael Garcia, médico no hospital S. Marcos, em Braga, que analisou a cura milagrosa de D. Maria Madalena, na fase diocesana do processo de Beatificação, acrescenta que “como técnicos, a nossa missão é dizer, não há explicação técnica”.
E, se não há explicação técnica, alguma outra terá que haver. Quem acredita aponta para a intervenção do Sobrenatural.

Maria Madalena conhecera Alexandrina de Balasar quando era ainda criança. À França chegou um quadro da beatificada, e foi quando agarrou esse quadro que fez o pedido:
“Meu Deus, se é que a Vossa serva Alexandrina se encontra junto de Vós, fazei, pela sua intercessão e para a Vossa Santa Glória e para a glorificação de Alexandrina, que eu sare”.

Maria Madalena fez, depois, uma novena a Alexandrina de Balasar, ficando curada quando a terminou. De imediato, os médicos falaram em milagre.

Sem poder andar, Maria Madalena sentiu uma “alegria medonha”: “hoje eu sinto-me muito feliz por poder andar e… antes de adoecer andava bem, mas hoje nem se fala”, diz com alegria.


Agência Ecclesia


Beata Alexandrina de Balasar / Mensageira da Eucaristia - IV
Escrito por: José Ferreira (IP registado)
Data: 08 de May de 2004 19:19

Fala-se aí da beata Alexandrina como «a portuguesa mais conhecida do mundo». Há erro. O que estava na minha página, e que modifiquei da última vez que a actualizei, é que ela era «a mulher poveira mais conhecida no mundo».
É natural que os participantes do debate não tenham qualquer preparação para entender a Beata Alexandrina, como eu não poderia facilmente participar num debate sobre um grande filósofo.
De resto, já em vida ela foi sinal de contradição.
Em
[www.preghiereagesuemaria.it]
encontra-se a «Autobiografia» da Beata Alexandrina. Ela conta lá como foi examinada no Refúgio de Paralisia Infantil. Se os participantes do debate quiserem fazer uma coisa útil, aconselhava-os a informarem-se sobre o Dr. Gomes de Araújo, para avaliarem da autoridade das afirmações deste médico.
O mesmo se poderia fazer sobre outros, como o Dr. Elíso de Moura, que também a examinou, mesmo sobre o Dr. Dias de Azevedo, etc., etc.
Isto é, a Beata Alexandrina é uma mulher muito importante, sobre quem se escreve desde a Argentina à República Checa, desde o México à Irlanda, desde a Polónia à Itália, à França e Portugal.
Faças-e alguma coisa de concreto por ela.
Quem arranjaria, por exemplo, um livro do Dr. Elísio de Moura (eu não consegui adquirir...)? Ou uma obra do Pe. Mariano Pinho sobre temas que não a Alexandrina? Quem arranjaria os jornais das polémicas do Dr. Dias de Azevedo?

Re: Venerável Alexandrina de Balasar
Escrito por: Taliban (IP registado)
Data: 09 de May de 2004 08:51

Continua apedir a divulgação do relatório do Dr elíseo de Moura

Re: Venerável Alexandrina de Balasar
Escrito por: José Ferreira (IP registado)
Data: 09 de May de 2004 11:39

Isto de estar aqui o meu email escancarado não tem qualquer graça. Quem desliga esta «caixa»?

Quanto ao pedido acima, eu não me propus apresentar relatório nenhum e por isso nem tinha que responder. Apesar de tudo, vou dizer alguma coisa.
Em Balasar há um arquivo. Foi organizado pelo Pe. Humberto Pasquale, se não erro. É constituído por um armário - e os documentos que nele se contêm já largamente os consultei - e por um cofre - cujo conteúdo nunca vi. Mas creio que não se encontrará lá nada que se pareça com um relatório do Dr. Elíseo de Moura. Este famoso psiquiatra veio a Balasar, trazido pelo Pe. Mariano Pinho, em 26 de Dezembro de 1938. Creio que a este jesuíta só interessava que ele diagnosticasse, com a sua autoridade reconhecida «em toda a Penínsulal Ibérica», se a Alexandrina era ou não histérica. A conclusão foi negativa.
O Pe. Pinho tomou notas de tudo o que passou, como o afirma no seu livro «No Calvário de Balasar» (que até hoje só teve uma edição no Brasil).
Na década de 40, este Padre foi exilado para o Brasil, para grande humilhação sua e sofrimento da Alexandrina. Lá faleceu, no Recife, se me não engano. Não sei onde param os seus documentos pessoais.

Uma informação inteiramente à margem: disseram hoje que a biografia que o salesiano Pe. José Pedrosa Ferreira - que conheço, mas que não é meu familiar - depois duma primeira tiregem de 50.000 exemplares, teve agora uma outra de 100.000! E já está traduzida para espanhol...

Re: Venerável Alexandrina de Balasar
Escrito por: Taliban (IP registado)
Data: 09 de May de 2004 13:59

Tens mesmo a certeza sobre o diagnóstico do Dr Elíseo de Moura? Onde está escrito? Onde foi publicado?

Beata Alexandrina de Balasar
Escrito por: José Ferreira (IP registado)
Data: 10 de May de 2004 09:12

Onde estou a escrever não tenho à mão o melhor material para o esclarecer. Mas vou-lhe mostrar caminhos seguros para chegar até ele.
O meu amigo milanês Pino Capone colocou no seu site uma das melhores obras que se prepararam sobre a Alexandrina. A obra chama-se «Figlia del dolore madre di amore». Foi preparada por um casal italiano de professores, a Eugénia e o Chiaffredo Signorile. Encontra-a no seguinte endereço: [www.preghiereagesuemaria.it]
Depois, procure Elisio (pagaria apena procurar também Araujo), e lá verá certamente o que pretende.
Caso tenha dificuldade em ler italiano, procure no site francês que o nosso compatriota açoriano Afonso Rocha preparou. Uma biografia traduzida do italiano encontra-se em: [alexandrina.balasar.free.fr]
Também lá encontrará certamente resposta à sua questão.
Se ainda lhe não servir o francês, procure no livro do irlandês Francis Johnston, «Alexandrina, the agony and the glory». Penso que a questão também está lá tratada. Um dos endereços desta obra é o seguinte: [myweb.tiscali.co.uk]
Por graça, deixo para o fim um livro em português, que encontra no site mexicano da minha amiga profª universitária reformada, Yolanda Astrid (ela também colocou este livro em espanhol no seu site). O endereço é: [www.geocities.com]
Como vê, tem muita coisa e boa para ler. Agora é só procurar...
De futuro, preferia que não me tratasse por tu...

Re: Venerável Alexandrina de Balasar
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 10 de May de 2004 14:43

Caro José Ferreira:

Nos fóruns normalmente usa-se o tratamento por tu, aliás o mais próprio para irmãos. É aquele que usamos na liturgia! ;-)

Alef

Re: Venerável Alexandrina de Balasar
Escrito por: José Ferreira (IP registado)
Data: 11 de May de 2004 08:58

Depois do insulto, a conversa termina. Ponto final.

Re: Venerável Alexandrina de Balasar
Escrito por: Pedro B (IP registado)
Data: 11 de May de 2004 12:26

Alef

Porquê esse mail?

Há pessoas que não gostam que a tratem por tu.

Não foram educadas assim. Tens de ser compreensivo e tolerante para outras formas de estar e outras educações.

Mais, tu mesmo tratas pessoas neste forum sem ser por tu, pelo que a mensagem pelo menos vinda de ti além de evitável não é lógica.

Saudações

Pedro B

Re: Venerável Alexandrina de Balasar
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 11 de May de 2004 12:39

Pedro B:

Quando disse que nos fóruns nos tratamos normalmente por tu, estava em primeiro lugar a descrever um facto. Depois dizia que acho bem, porque é o modo como nos tratamos na liturgia (por exemplo: "Receba o Senhor, por TUAS mãos...", etc)... É verdade que muitas vezes trato as pessoas por você. Mas não me parece muito propositado que se exija esse tratamento.

Alef

PS.: Se a mensagem do José Ferreira ("Depois do insulto, a conversa termina. Ponto final.") era para mim, só tenho a lamentar. Não considero que a minha mensagem possa insultar ninguém. Limitei-me a dizer que normalmente nos tratamos por tu. Mas se susceptibilidade do José Ferreira chega a este ponto, é preferível evitar os fóruns, isso sim.

Re: Venerável Alexandrina de Balasar
Escrito por: José Ferreira (IP registado)
Data: 12 de May de 2004 16:02


O que aqui vai de confusões!
Eu não posso é admitir que me tratem de beato e quejandos, como me tratou quem me não conhece de lado nenhum - numa mensagem que já foi apagada, e ainda bem. Só isso...
Quanto ao resto, como não gosto de ser tratado por tu, pedi que o evitassem esse tratamento. Não é o que está aí em cima?
Com o Sr. Alef, está tudo em ordem, naturalmente.
Os meus cumprimentos para ele.

PS - Apesar do «ponto final», pareceu-me inteiramente cabida esta explicação.

Re: Venerável Alexandrina de Balasar / Sr. Professor José Ferreira
Escrito por: José Avlis (IP registado)
Data: 12 de May de 2004 17:42


Prezado Sr. José Ferreira,

Parece-me que chegou a hora "h" (ou o dia "d") de falar/dialogar consigo, se me dá essa honra, aliás já há muito almejada, muito antes do senhor chegar providencialmente a este fórum. E creio que não foi por acaso.

Sou um sincero admirador seu, isto é, da sua obra literária, particularmente no que concerne ao apostolado e divulgação sobre a Beata Alexandrina Maria da Costa, sobretudo porque sou um especial devoto desta nova Bem-aventurada, uma das maiores santas Místicas de todos os tempos...

Por agora vou falar pouco e discretamente consigo, por motivos mais ou menos óbvios, conforme os participantes e os pontos de vista...

* Em primeiro lugar, o Sr. José Ferreira tem todo o meu apoio e solidariedade (se é que lhe poderão ser úteis em alguma coisa), sem qualquer pretensiosismo e muito menos oportunismo...

* Em segundo lugar, queria pedir-lhe, se me permite, que não deixe este fórum, por mais abandalhado que esteja, por mais injusto e insolente que "tal" participante (com a lamentável conivência e/ou permissividade de alguns), tenha sido consigo (como aliás o/a mesmo/a tem sido com quase todos...), o/a qual não merece – por tudo isso e por muito piores motivos ainda, infelizmente, pelo menos enquanto continuar assim! –, nenhuma atenção de quem quer que seja, nenhuma resposta, a não ser a indiferença, o silêncio e a oração, isso mesmo que Jesus aconselhou em relação a certas pessoas maléficas e recalcitrantes (que não respeitam nada nem ninguém), dentro de determinados limites...
Queira, pois, reconsiderar, por favor...

* Em terceiro lugar, faço questão de afirmar, alto e bom som, que pessoas como o senhor fazem imensa falta – imensa falta, repito! –, não só na Igreja Católica, não só na Sociedade e nos "media" corruptos que temos, mas também na Internet, e particularmente em fóruns desta natureza, nestas medíocres condições, salvo raras e honrosa excepções...
Realço, muito a propósito, os preciosos exemplos do Padre João Luís e do amigo João Oliveira, entre outros...

DEUS SUPER OMNIA !

Queira aceitar os meus melhores, reconhecidos e respeitosos cumprimentos. Seu, em Jesus e Maria,

José Avlis


Re: Venerável Alexandrina de Balasar
Escrito por: José Ferreira (IP registado)
Data: 13 de May de 2004 16:47


Se a falta de educação fecha a conversa, a boa educação reabre-a. Aliás, eu considero este tema da Beata Alexandrina - que ela agora já não apenas Venerável - actual e maximamente interessante.
Veja-se este trecho, da autoria do seu maior estudioso e que vem numa entrevista publicada no livro «O que dizem da Alexandrina», já há anos fora do mercado:

- Quais as virtudes da vida da Alexandrina que mais o convenceram de estar perante uma alma verdadeiramente extraordinária?
- Antes de mais nada, quero esclarecer o significado que dou à expressão «alma extraordinária». Ao classificar de «extraordinária» a alma da Serva de Deus, não pretendo referir-me aos dons especiais que ela possa ter recebido do Altíssimo, dons que todavia foram o principal – se não o único – motivo de interesse de muitos que a visitavam. O jejum, os êxtases, os eflúvios de perfumes, as profecias, o discernimento do espíritos, etc., etc., factos de que eu próprio como historiador tomei a devida nota, não foram os argumentos principais que me convenceram da grandeza de alma da Alexandrina. Em todos os relatórios que redigi, sempre eu sublinhei a sua vida cheia de virtudes e os escritos em que nos relatava a sua ascensão para Deus. Toda a grandeza da Alexandrina estava aqui.
À sua pergunta acerca dos factos ou virtudes da vida da Alexandrina que mais me convenceram, eu teria que responder com um discurso muito comprido. O assunto deu-me para um livro, que já foi publicado e recomendado às pessoas desejosas de conhecerem a verdadeira figura moral da Serva de Deus. Intitula-se «Eis a Alexandrina» e pode ser lido e conhecido por toda agente.
Quais as virtudes? Mas se ela foi perfeita em todas as virtudes!... Já há muitos anos que fui ordenado sacerdote... Pois no decorrer de todos esses anos jamais encontrei alma tão santa, sob todos os aspectos, como a da Alexandrina.
(...)
No entanto, se realmente quer que se eu sintetize, numa só palavra, aquilo que nela era mais convincente e a fazia aparecer aos nossos olhos como alma extraordinária, dir-lhe-ei que era a sua bondade. Ela era «a bondade em pessoa». E era esta bondade que imediatamente nos levava a pensar em Deus e dava à Alexandrina a auréola de «alma extraordinária».

Re: Venerável Alexandrina de Balasar
Escrito por: Taliban (IP registado)
Data: 13 de May de 2004 20:14

"O jejum, os êxtases, os eflúvios de perfumes, as profecias, o discernimento do espíritos"????



ai que faltinha que faz o haldol...

Re: Venerável Alexandrina de Balasar
Escrito por: Taliban (IP registado)
Data: 13 de May de 2004 20:19

um paizinho e uma mãezinha fazem muita falta, mas o tininho...

Re: Venerável Alexandrina de Balasar
Escrito por: Taliban (IP registado)
Data: 13 de May de 2004 20:42

Pobreza, doença, miséria humana, masoquismo, autoflagelação, aproveitamento de uma mente perturbada...

EScreveu a Alexandrina:

"“Tudo queria fazer por Seus (Jesus e a Mãezinha) Amores e para provar que Os amava. Algumas vezes, fazia bolinhas de cera e atava-as na ponta de um lencinho, e com ele batia no meu corpo, escolhendo os lugares onde mais podia sofrer, como fosse nos joelhos e sobre os ossos, ficando com o meu corpo denegrido das pancadas. Outras vezes, atava a trança do meu cabelo aos ferros da minha cama e puxava a cabeça com toda a força para a frente para assim mais poder sofrer. Ou entao, dava nós na ponta da trança açoitando-me com ela nas costas, no peito, nos braços e em todas as partes aonde a trança chegava.



Na tarde de um domingo, tinha tantas ânsias de amor divino, não cabendo em mim de ansiedade, suspirava por ficar sozinha vendo partir todos os meus para a igreja. Como de costume, queriam ficar a fazer-me companhia, mas eu preferia ficar sozinha, pois só com Jesus me sentia bem. Logo que me deixaram a sós com Jesus, foi então que Lhe provei quanto O amava. Peguei num alfinete que segurava as minhas medalhinhas, espetando-o sobre o meu coração. Mas, como não visse aparecer sangue, enterrei-o mais ainda e retorci as fibras até elas rebentarem, surgindo sangue. Tomei a caneta e um santinho e, com o meu sangue, escrevi assim: “Com o meu sangue Vos juro amar-Vos muito, Jesus, e seja tal o meu amor que eu morra abraçada à cruz, etc.” Logo que acabei de escrever isto,foi tal a repugnância e aflição que senti, tentando rasgar imediatamente o santinho, mas não sei o que foi que me impediu de o fazer; não senti nenhuma consolação com esta prova de amor que Lhe dei."

Isto não é santidade, é pura doença.

Se fossemos beatificar todos os doentes enchiam-se os altares.

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