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Venerável Alexandrina de Balasar
Escrito por: José Avlis (IP registado)
Data: 07 de January de 2004 16:23


CELESTE MENSAGEIRA EUCARÍSTICA - I


Ninguém tem uma sensibilidade poética tão apurada e sensata como os Místicos.
Fascinados pelos deslumbramentos do Mundo sobrenatural, gritam a todas as criaturas que as ajudem a louvar e a glorificar o Senhor de tanta Bondade, de tão grandes Belezas e Perfeições!

A Alexandrina, com a requintada sensibilidade da sua Alma de poeta mística, sente o coração incendiado pelas Divinas Loucuras do Prisioneiro dos Sacrários (Jesus Eucarístico), e, então, ela quer que tudo nela se multiplique em infinitos actos de Amor Eucarístico.

É imenso, é quase infinito, o número de seres criados que constituem a Natureza.
Ela, delirante de adoração, apossa-se deles, de todos eles, para convertê-los em outros tantos Louvores Eucarísticos...

*** *** ***

Eis a Celeste Poesia, como a sua predilecta "Oração de Louvor e Acção de Graças a Jesus Sacramentado":


«Ó Jesus, cá está a Mãezinha, escutai-A! É Ela que vai falar por mim (através do meu coração e dos meus lábios):

«Ó querida Mãezinha do Céu, ide dar beijinhos aos Sacrários, beijos sem conta, abraços sem conta, mimos sem conta, carícias sem conta, tudo para Jesus Sacramentado, tudo para a Santíssima Trindade, tudo para Vós!

«Multiplicai-os muito, muito, e dai-os dum puro e santo Amor, dum Amor que não possa mais amar, cheios dumas santas saudades, por não poder ir eu já beijar e abraçar a Jesus Sacramentado, à Santíssima Trindade, e a Vós, minha Mãe querida!

«Ó meu Jesus, eu quero que cada dor que sentir, cada palpitação do meu coração, cada vez que respirar, cada segundo das horas que passar, sejam actos de Amor para os Vossos Sacrários!

«Eu quero que cada movimento dos meus pés, das minhas mãos, dos meus lábios, da minha língua, cada vez que abrir os olhos ou os fechar, cada lágrima, cada sorriso, cada alegria, cada tristeza, cada tribulação, cada distracção, contrariedades ou desgostos, sejam actos de Amor para os Vossos Sacrários!

«Eu quero que cada letra das orações que rezo, ou oiça rezar, que escreva ou oiça escrever, que cante ou oiça cantar, cada palavra que pronuncie ou oiça pronunciar, que leia ou oiça ler, sejam actos de Amor para os Vossos Sacrários!

«Eu quero que cada beijinho que Vos der nas Vossas santas Imagens, na Vossa e minha querida Mãezinha, nos Vossos Santos e Santas, sejam actos de Amor para os Vossos Sacrários!

«Ó Jesus, eu quero que cada gotinha de chuva que cai do céu para a terra, toda a água que o mundo encerra, oferecida às gotas, todas as areias do mar e tudo o que o mar contém, sejam actos de Amor para os Vossos Sacrários!

«Eu Vos ofereço as folhas das árvores, todos os frutos que elas possam ter, as florzinhas, oferecidas pétala por pétala, todos os grãozinhos, sementes e cereais que possa haver no mundo, e tudo o que contém os jardins, campos, prados e montes, ofereço tudo como actos de Amor para os Vossos Sacrários!

«Ó Jesus, eu Vos ofereço as penas das avezinhas, o gorjeio das mesmas, a plumagem e as vozes de todos os animais, como actos de Amor para os Vossos Sacrários!

«Ó Jesus, ofereço-Vos o dia e a noite, o calor e o frio, o vento, a neve, a lua, o luar, o sol, a escuridão, as estrelas do firmamento, o meu dormir, o meu sonhar, como actos de Amor para os Vossos Sacrários!

«Ó Jesus, tudo o que o mundo encerra, todas as grandezas, riquezas e tesouros do mundo, tudo quanto se passar em mim, tudo quanto se possa imaginar, tudo quanto costume oferecer-Vos, como actos de Amor para os Vossos Sacrários!

«Ó Jesus, aceitai o Céu, a terra e o mar, tudo o eles que contêm, como se fosse meu, e eu pudesse dispor e oferecer-Vos, como actos de Amor para os Vossos Sacrários!»

*** *** ***

O coração da Alexandrina é uma combustão viva de Amor Eucarístico, Amor que a converte em abrasado Serafim.

Ela quereria amar infinitamente o seu Jesus Sacramentado; mas sentindo a infinita pequenez do seu coração, e olhando os seres da Natureza, aproveita-os como amplificadores do seu Amor.

*** *** ***

J. Avlis


Venerável Alexandrina de Balasar / Resumo Biográfico
Escrito por: José Avlis (IP registado)
Data: 09 de January de 2004 21:19


VENERÁVEL ALEXANDRINA DE BALASAR

RESUMO BIOGRÁFICO – 1.ª Parte: de 1904 a 1928 (*)


* 1904
30 de Março – Alexandrina Maria da Costa, a "Venerável Alexandrina", nasce no Lugar de Gresufes (na casa do avô), freguesia e paróquia de Balasar (Santa Eulália), concelho da Póvoa de Varzim (distrito do Porto) e Arciprestado de Vila do Conde (Arquidiocese de Braga e Distrito do Porto).
É a 2.ª filha de Maria Ana da Costa (nascida em Balasar, a 22/01/1877, e falecida na mesma freguesia a 24/01/1961).
O seu pai chamava-se António Gonçalves Xavier (nascido em Balasar, a 28/04/1875, e falecido na Póvoa de Varzim, a 5/10/1944).
2 de Abril – Alexandrina é baptizada na Igreja paroquial de Balasar, pelo pároco Pe. Manuel de Sousa, no dia de Sábado Santo.
O Padrinho é o seu tio materno Joaquim António da Costa, e a Madrinha uma senhora de Gondifelos (Vila Nova de Famalicão), de nome Alexandrina Rosa de Campos.

* 1911 / 1912
De Janeiro de 1911 a Julho de 1912 – Frequenta, durante pouco mais de um ano, a Escola Primária Mónica Cardia, na Póvoa de Varzim, ficando somente com a Primeira Classe.
Celebra a sua Primeira Comunhão na Igreja Matriz (Nossa Senhora da Conceição) da Póvoa de Varzim; sendo o Pe. Álvaro de Campos quem a prepara para esse dia.
D. António Barbosa Leão, Bispo do Porto, confere-lhe o Sacramento da Confirmação na Igreja Matriz de S. João Baptista, em Vila do Conde.

* 1913
Aplica-se ao trabalho para ganhar o sustento.
Foi membro do grupo coral da Paróquia e catequista.
Primeiras manifestações do seu amor pela oração mental.
Num dia de festa, em Gondifelos, juntamente com a sua irmã Deolinda e uma prima de nome Olívia, Alexandrina fez a sua primeira Confissão geral, com Frei Manuel das Santas Chagas.
Apesar da Alexandrina ser conhecida então como "maria-rapaz", ao escutar na igreja o sermão sobre uma "ida espiritual ao Inferno", logo pegou nos seus soquinhos, e só não fugiu dali porque mais ninguém se levantou, mas disse para si mesma: «Ao Inferno é que eu não vou! Quando todos caminharem para lá, eu vou-me embora!».

* 1916
Adoece com o tifo e recebe os últimos Sacramentos (Santa Unção).
A mãe coloca-lhe nas mãos o Crucifixo e ela responde: «Não é (bem) este que eu quero, mas Jesus Eucarístico».

* 1918
Sábado Santo (Março) de 1918 – Estando, com a sua irmã Deolinda, em casa da mãe (no lugar do Calvário, onde viveu quase toda da vida...), Alexandrina, com 14 anos de idade, atira-se de uma das janelas (do 1.º andar para o quintal, com uma altura de cerca de 4 metros...), perseguida por um homem que queria abusar dela, salvaguardando assim heroicamente a sua virgindade.
O traumatismo, causado por essa violenta queda, provoca-lhe uma paralisia física gradual e muito dolorosa.
Ainda serve em casa de um vizinho, mas pouco tempo depois deixa o trabalho para sempre, devido ao agravamento da sua doença.
Passa alguns meses na Póvoa de Varzim, para tratamento.

* 1922
Faz a primeira viagem ao Porto para ser examinada pelo médico especialista, Dr. Abel Pacheco, o qual prevê posteriormente (em1923) que a sua doença não terá cura. Fica de cama durante 5 meses.

* 1924
27 de Março – Segunda viagem ao Porto, onde o médico especialista, Dr. João de Almeida, diagnostica e confirma a sua paralisia.
Junho – Toma parte, com grande sacrifício, no Congresso Eucarístico de Braga.

* 1925
14 de Abril – Já paraplégica, acama definitivamente.
Sem saber como, oferece-se como vítima, e começa a pedir o amor ao sofrimento.
Maio – Inicia os seus meses de Maria, celebrados com solenidade em honra de Nossa Senhora.

* 1928
Peregrinação paroquial a Fátima, o que lhe provoca o desejo de uma cura milagrosa, e organiza novenas por essa intenção.
Pouco tempo depois, resigna-se com a sua doença, sendo então seduzida por um novo ideal, que a leva a exclamar: «Jesus está prisioneiro no Tabernáculo; também eu sou prisioneira!».
Compõe a "Oração aos Sacrários", e inicia a sua oferta de "florinhas" para a Reparação Eucarística.

(Continua)

José Avlis

--- --- ---
(*) Baseado na Autobiografia: "Venerável ALEXANDRINA", do Pe. Humberto Pasquale


Venerável Alexandrina de Balasar / Processo de Beatificação
Escrito por: José Avlis (IP registado)
Data: 09 de January de 2004 22:45


[center]PROCESSO DA CAUSA DOS SANTOS

Venerável ALEXANDRINA DE BALASAR

Datas Importantes

14/01/1967 – A Cúria da Arquidiocese de Braga inicia neste ano o Processo sobre a fama da Santidade e Heroicidade das suas Virtudes -interrogadas 48 testemunhas que a conheceram -, tendo em vista a Causa da sua Beatificação e Canonização.
Os carismas com que fora agraciada por Deus contam-se entre os mais espantosos que a Igreja já presenciara.

14/04/1973 – Conclui-se com êxito, em Braga, o Processo de Beatificação e Canonização de Alexandrina Maria da Costa, e toda a documentação passou às Congregações Romanas.

1973 – O corpo de Alexandrina é trasladado para a Igreja paroquial de Balasar, onde presentemente se encontra.

Dezembro de 1976 – São aprovados todos os seus Escritos.

1977 – Imprimiram-se os testemunhos do Processo em quatro grossos volumes, para o juízo final do Tribunal Romano.

16/11/1990 – O Arcebispo de Braga deu início à Causa de Beatificação e Canonização, celebrando o Processo Informativo Ordinário 11967-11073, cuja autoridade e valor foram reconhecidos pela Congregação para a Causa dos Santos, com Decreto promulgado em 16/11/1990.

13/05/1995 – Completada a preparação da Posição, discutiu-se se a Alexandrina teria exercido as Virtudes como os Heróis.
Neste dia realizou-se, com êxito feliz, o Congresso Peculiar dos Consultores Teólogos.

7/11/1995 – Os Cardeais e Bispos, na Sessão Ordinária, sendo Ponente da Causa D. Ottorino Pedro Alberti, Arcebispode Cagliari, reconheceram que a Serva de Deus Alexandrina Maria da Costa tinha observado, de maneira heróica, as Virtudes Teologais, Cardeais e Anexas.

12/01/1996 – O Santo Padre João Paulo II acolhe e ratifica os Votos da Congregação para as Causas dos Santos, e mandou que fosse publicado o Decreto sobre as Virtudes heróicas da Serva de Deus: "Venerável Alexandrina".

*** *** ***

Qualquer informação de Graças, enviar para:

À Postulação
"Casa Generalícia Salesiana"
Via della Pisana, 1111
Casella Postale 9092
00100 - ROMA (ITÁLIA)

***

Ou para:

Vice-Postulador da Causa de Beatificação
Padre Francisco Azevedo
Residência Paroquial de Balasar
Balasar – Póvoa de Varzim

*** *** ***

Fotografias relacionadas com Alexandrina de Balasar:


Re: Venerável Alexandrina de Balasar
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 09 de January de 2004 23:37

Coitada da alexandrina, já não lhe bastava ser virgem...inda por cima entrevadinha..
Este discurso miserabilista e sofredor da "pseudosantidade" ou é perverso ou bizarro, porque passa a ideia de que o vosso deus se compraz com o prazer e miséria humana e que só a carne mortificada e sofredora pode salvar o espírito...
A dita "santinha" ofreceu-se ao vosso deus como vítima, depois de lhe pedir insistentemente que ele a curasse ( isso sim, seria um verdadeiro Milagre e uma prova de santidade...). Mais uma vez a repetição do discurso de que o vosso deus precisa de vítimas e sacrifícios humanos para aplacar a sua ira...

E depis os deuses dos outros é que são bárbaros...

Alá é misericordioso e compassivo.

Re: Venerável Alexandrina de Balasar
Escrito por: VM (IP registado)
Data: 10 de January de 2004 12:18

Irmão Taliban:
Para mim, que sou apenas um leigo crente em Deus, o principal "milagre" é que Alexandrina, apesar de nunca ter sido curada conforme pediu, nunca se revoltou ou perdeu a Fé. Tenho a certeza que Alexandrina, tal como outra qualquer pessoa normal, terá tido momentos de frustação pelas limitações físicas que a doença lhe provocou. Mas aceitou-as como designio Divino para a sua vida terrena. Neste momento estará concerteza a ser compensada para toda a eternidade do pequeníssimo período, do qual muitas pessoas tiveram o previlégio de partilhar com ela.
E já agora, aceite que cada um goze à sua maneira - para ela, ser virgem, possivelmente deu-lhe uma paz de espírito que para mim ou para si, não terá o mesmo significado! Por isso é que ela é santa e eu não sou...( a carne é tão fraca...)
Um abraço fraterno.

Venerável Alexandrina de Balasar / Resumo Biográfico - II
Escrito por: José Avlis (IP registado)
Data: 10 de January de 2004 18:18


VENERÁVEL ALEXANDRINA DE BALASAR


RESUMO BIOGRÁFICO – 2.ª Parte: de 1931 a 1937 (*)


+++ +++ +++

* 1931 / 1932:

Primeiros fenómenos místicos de Alexandrina.
Sente que a sua Missão é (como veio a confirmar-se): "Sofrer, Amar e Reparar" (1931).

* 1933:

3 de Julho – O Pároco de Balasar, que lhe levava a Sagrada Eucaristia todos os dias, é substituído pelo Padre Leopoldino Rodrigues Mateus, que inicialmente lhe dá a Comunhão só nas primeiras sextas-feiras de cada mês.

16 a 19 de Agosto – Dá-se o primeiro encontro com um sacerdote jesuíta, o Pe. Mariano Pinho, homem piedoso e culto (que fizera estudos na Bélgica e na Áustria), e torna-se no seu 1.º Director Espiritual.
Mais tarde, viria a ser impedido de visitá-la, e chega mesmo a ser "exilado" para o Brasil, onde continuaria a trocar correspondência com ela.

18 de Outubro – Inscreve-se nas "Filhas de Maria", recebendo então a sua Fita.
20 de Novembro – É celebrada pela primeira vez a Eucaristia (Santa Missa) no seu quartinho.
Neste mesmo mês, começa o sofrimento pela perda dos bens materiais: A casa onde mora é hipotecada.

* 1934:

4 de Setembro – O Demónio começa a atormentá-la na sua imaginação e no seu espírito.
6 de Setembro – Jesus fala com Alexandrina pela primeira vez, e convida-a à Sua Paixão (Primeira Crucifixão Mística).
Emite o voto de fazer sempre o que for mais perfeito (em total conformidade com a Vontade de Deus).
8 de Setembro – Jesus torna-se o seu Mestre.

5 e 6 de Outubro – Promessa do Desposório espiritual com Jesus.
11 de Outubro – Convite de Jesus à Missão de Vítima: «Ajuda-me na redenção do género humano».
14 de Outubro – Escreve com o próprio sangue o juramento de Amor a Jesus.
20 de Dezembro – Jesus confia-lhe os Sacrários e os pecadores.

* 1935:

Maio – Começa a devoção das "Florinhas" para Nossa Senhora – florinhas escritas por ela, com a respectiva Consagração à Virgem Maria no final do mês.

30 de Julho – Ouve Jesus a manifestar-lhe, pela primeira vez, a Consagração do Mundo ao Coração Imaculado de Maria (CIM).
Jesus ordena, depois, que o seu Director Espiritual escreva ao Papa, para esse fim.
Decorre a Guerra Civil Espanhola.

* 1936:

7 de Junho – Festa da Santíssima Trindade: Tem a experiência da sua primeira Morte Mística.
11 de Setembro – O Pe. Mariano Pinho escreve ao Santo Padre Pio XI, atrtavés do seu Secretário de Estado Cardeal Pacelli, futuro Papa Pio XII.

* 1937:

Finais de Abril – Alexandrina encontra-se, aparentemente, às portas da morte, tendo perdido completamente os sentidos durante várias horas, após duríssimos sofrimentos.
Após a recuperação, o Pároco passa a levar-lhe a Sagrada Comunhão todos os dias.
Durante dezassete dias não consegue engolir nada, excepto a Sagrada Hóstia.

31 de Maio – O Padre António Durão, S.J. (enviado pela Santa Sé), examina Alexandrina, sobre o seu pedido para a Consagração do Mundo, e fica bem impressionado.

Desde Julho a 7 de Outubro – Perseguições por parte do Demónio, com manifestações visíveis, atirando-a da cama abaixo, e vários outros fenómenos diabólicos.
Quando acaba essa forma de perseguição, começa outra mais oculta, mas dolorosíssima.
A Sr.ª D. Fernanda dos Santos, de Lisboa, socorre a extrema pobreza material da Alexandrina (e da sua família).

* 1938:

Maio – Os Bispos portugueses reúnem-se em Fátima.
Junho – O Padre Mariano Pinho, S.J., solicita aos Bispos para escreverem ao Papa, conforme o pedido de Jesus, de modo a que o Mundo fosse consagrado ao Coração Imaculado de Maria.
Segundo exame da Santa Sé a Alexandrina, feito pelo Cónego Manuel P. Vilar (natural de Terroso).

3 de Outubro – Pela primeira vez, Alexandrina vive e sofre (misticamente) a "PAIXÃO DE CRISTO", que se repetirá todas as sextas-feiras, até 20 de Março de 1942 – o período "visível" da Paixão.

Nos anos seguintes e até à sua morte (de 1942 a 1955...), ela continuou a viver a Paixão de Cristo, mas de modo íntimo/oculto.
Nesses momentos – durante os "êxtases" da Paixão –, Alexandrina readquiria miraculosamente os movimentos de todo o seu corpo, e normalmente rezava ajoelhada na sua cama, em direcção à Igreja paroquial de Balasar.

Simultaneamente – de 1942 a 1955 –, iniciou o seu igualmente prodigioso "JEJUM ABSOLUTO", que durou esses mesmos longos e muito penosos treze últimos anos, nada ingerindo de alimentos sólidos e líquidos, para além da Comunhão diária.

Surge, entretanto, o segundo Director Espiritual de Alexandrina, Padre Humberto Pasquale, sacerdote salesiano italiano, tendo-se dirigido à Alexandrina por caridade, pois ouvira falar dela com algum menosprezo.
Este Sacerdote solicita-lhe para ditar às suas duas secretárias (sendo uma delas a própria irmã Deolinda) os "Êxtases da Paixão" – todas as sextas-feiras, desde o meio-dia às quinze horas (durante 3 horas), ao longo de 4 anos (de 1938 a 1942), em que é visível (através dela) a Paixão de Cristo, desde o Horto até ao último suspiro na Cruz –, recolhendo assim uma documentação abundante e de altíssima qualidade.

O segundo Director Espiritual torna-se o seu principal biógrafo e divulgador.
Para Alexandrina, o Pe. Humberto Pasquale foi o seu "cireneu na hora mais trágica da sua vida" (oficialmente, de 1944 a 1948).
O Dr. Manuel Augusto de Azevedo, o seu médico dedicado (de 1941 a 1955), era outra das poucas e assíduas testemunhas daqueles seus místicos e dolorosos "Êxtases".


6 de Dezembro – Terceira viagem ao Porto para tirar radiografias (Dr. Roberto de Carvalho).
Em seguida, estadia no Colégio das Filhas de Maria Imaculada, e exame por parte do Dr. Pessegueiro.
26 de Dezembro – Exame pelo professor Elísio de Moura, psiquiatra.

* 1939:

20 de Janeiro, 13 de Junho e 28 de Junho – Jesus prediz-lhe a Segunda Guerra Mundial, como castigo de graves pecados da humanidade.
Alexandrina oferece-se como Vítima pela Paz.

20 de Março – Jesus prediz-lhe, a respeito do novo Pontífice Pio XII: «É este Papa que consagrará o Mundo ao Coração Imaculado de Minha Mãe».

16 de Junho – Festa do Sagrado Coração de Jesus: Alexandrina pede ao Papa, por escrito e pela última vez, a Consagração do Mundo ao Coração Imaculado de Maria.

(Continua)


Adaptação/Edição:

José Avlis


+++ +++ +++

(*) Baseado na Obra Autobiográfica: "VENERÁVEL ALEXANDRINA", do Pe. Humberto Pasquale.


Re: Venerável Alexandrina de Balasar
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 10 de January de 2004 23:03

E nunca foi observada por nenhum psiquiatra, pois não?

Que case study interessante não daria...

Afinal a "paraplegia" era apenas simulação, pois a senhora andava normalmente e até se ajoelhava e fazia vários exercícios....

A exploração, com fisn de propagandareligiosa, de certas doenças e perturbações de alguns seres humanos devia ser um pecado que devia envergonhar certas pesssoas ditas cristâs.

Venerável Alexandrina de Balasar / Resumo Biográfico
Escrito por: Abelardo (IP registado)
Data: 14 de January de 2004 00:48


VENERÁVEL ALEXANDRINA DE BALASAR


RESUMO BIOGRÁFICO – 3.ª Parte: de 1940 a 1943 (*)


+++ +++ +++


* 1940

4 de Julho – Alexandrina oferece-se como Vítima, com outras almas do mundo e em união com Nossa Senhora, para obter a Paz, em especial para Portugal.
Jesus aceita a oferta e afirma-lhe categoricamente: «Portugal será salvo».

Médicos e Autoridades Eclesiásticas (sobretudo de Braga) questionam e duvidam da veracidade dos factos místicos de Alexandrina.
O médico Dr. Manuel Augusto Dias de Azevedo desempenha papel preponderante nesta fase da sua vida, ao organizar no "Refúgio da Paralisia Infantil", na Foz do Douro (Porto), um estudo de observação rigoroso, ao longo de 40 dias.

Tendo como Director o Dr. Gomes de Araújo (especialista em doenças nervosas e artríticas, da Real Academia de Medicina de Madrid), Alexandrina, com 38 anos de idade, é vigiada dia e noite, desde 10/06/1943 a 20/07/1943 – comprovando-se desse modo a abstinência absoluta de alimentos sólidos e líquidos –, para além de "ter conservado o peso, a temperatura, a respiração, a tensão, o pulso, o sangue e as faculdades mentais, sensivelmente normais, constantes e lúcidas, e não ter havido, durante esses 40 dias, nenhuma evacuação de fezes, nem a mínima excreção urinária".
Este Atestado, no Porto, a 26/07/1943, foi assinado pelo Dr. Carlos Alberto de Lima, Professor jubilado da Faculdade de Medicina do Porto, e pelo Dr. Manuel Augusto Dias de Azevedo, doutor em Medicina pela mesma Faculdade.

Alexandrina era "portadora de uma afecção ou compressão medular ('mielite'), como causa da sua paraplegia".
O Dr. Gomes de Araújo, médico avesso a aceitar fenómenos que escapassem à ciência, intitulou o seu relatório com: "Um notável caso de Abstinência e Anúria".

5 de Setembro – Escreve ela própria, com grande sacrifício, uma carta ao Cardeal Patriarca de Lisboa, D. Manuel Cerejeira, e outra a Salazar.
Outubro – Alguns Bispos de Portugal, incentivados pelo Pe. Mariano Pinho, procuram juntar o testemunho da Irmã Lúcia (de Fátima), pedindo-lhe que escrevesse ao Santo Padre Pio XII.

22 de Outubro – A Irmã Lúcia reza para orientar-se sobre o que fazer, dado que a Imaculada Conceição apenas lhe pedira para que fosse consagrada a Rússia ao Seu Imaculado Coração.
E agora o próprio Jesus, durante a oração, confirma à Irmã Lúcia esse pedido feito através da Alexandrina
.
6 de Dezembro – Jesus assegura-lhe que o Santo Padre seria poupado fisicamente aos horrores da Guerra, mas que teria moralmente muito que sofrer.

* 1941

29 de Janeiro – Dá-se o primeiro encontro oficial com o Dr. Manuel Augusto Dias de Azevedo, que ficará a ser o seu "médico providencial", até à morte da Alexandrina (em 1955).
1 de Maio – O Dr. Manuel Azevedo convida o Dr. Abel Pacheco a examiná-la novamente.
15 de Junho – Quarta viagem ao Porto, onde é reexaminada pelo Dr. Gomes de Araújo.
29 de Agosto – O Padre José Alves Terças assiste ao Êxtase da Paixão, põe-no por escrito e publica-o (contra a vontade da Alexandrina, pois ela preferia que esses fenómenos místicos ficassem ocultos).

* 1942

7 de Janeiro – Perde o seu primeiro Director Espiritual, Pe. Mariano Pinho, S.J., que a visita em jeito de despedida.
20 de Janeiro – O Padre Pinho dá-lhe como Confessor o Padre Alberto Gomes.
20 de Março – Alexandrina revive, pela última vez de modo activo, a Paixão de Cristo, até aí visível com adequados movimentos, diálogos e gemidos de extrema dor, pois participava intimamente de todos os sofrimentos de Jesus.
Simultaneamente, começa o seu "jejum total", com anúria.
27 de Março – Piora muito de saúde e administram-lhe os últimos Sacramentos (Extrema Unção), pois receava-se a sua morte iminente.
A partir desse crucial momento e ao longo dos 13 anos e 7 meses, que medeiam até à sua morte física (em 13/10/1955), vive em "jejum absoluto", não conseguindo alimentar-se mais de quaisquer sólidos nem líquidos, para além da Sagrada Comunhão diária.

3 de Abril – Sexta-Feira Santa, entra na segunda "morte mística", extremamente dolorosa, porque assiste a uma espécie de destruição e incineração do próprio corpo, até 24 de Outubro de 1944.
Dita então (3/04/1942) as suas últimas disposições, persuadida de que vai morrer – exactamente no início do "jejum completo e anúria"...
Em lugar da sua Paixão ao vivo, profundamente dolorosa e muito demorada, Alexandrina tem, de agora em diante, os êxtases normais das sextas-feiras, que são uma nova forma de Paixão oculta, menos penosa e mais abreviada.

31 de Outubro – Recebe de Fátima um telegrama do Pe. Mariano Pinho, anunciando-lhe que, em Roma, o Santo Padre Pio XII fez, finalmente, a Consagração do Mundo ao Coração Imaculado de Maria, em língua portuguesa, com especial menção à Rússia.
E foi precisamente após essa mesma Consagração do Mundo que a vivência da Paixão de Cristo deixou de ser visível e tão dolorosa, passando a ser vivida apenas no seu íntimo.

(Continua)

José Avlis


+++ +++ +++

(*) Baseado na Obra autobiográfica: "VENERÁVEL ALEXANDRINA", do Pe. Humberto Pasquale.


Re: Venerável Alexandrina de Balasar
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 14 de January de 2004 10:49

Que case study interessante não daria...

Afinal a "paraplegia" era apenas simulação, pois a senhora andava normalmente e até se ajoelhava e fazia vários exercícios....

Além de ser anoréctica...

A exploração, com fisn de propaganda religiosa, de certas doenças e perturbações de alguns seres humanos devia ser um pecado que devia envergonhar certas pesssoas ditas cristâs.
Ainda por cima, fazer passar a mensagem que Deus quer sacrifícios humanos para se aplacar também.

Mas cada um acredita no que quer.

Venerável Alexandrina de Balasar / Resumo Biográfico - IV
Escrito por: José Avlis (IP registado)
Data: 18 de January de 2004 02:14


VENERÁVEL ALEXANDRINA DE BALASAR


RESUMO BIOGRÁFICO – 4.ª Parte: de 1943 a 1955 (*)


+++ +++ +++


* 1943:

10 de Junho a 20 de Julho – Fica internada num Hospital, "Refúgio de Paralisia Infantil", na Foz do Douro, onde é observada, pelo Dr. Gomes de Araújo, no respeitante ao "jejum total e anúria".
11 de Outubro – Jesus confirma-lhe que Portugal será livre da Guerra.
31 de Outubro – Sofre espiritualmente as penas do Purgatório.


* 1944:

16 de Junho – É publicado o parecer da Comissão nomeada pelo Arcebispo de Braga.
21 de Junho – Dá-se o primeiro encontro oficioso com o Padre Humberto Pasquale, S.D.H., Salesiano.
25 de Junho – O Arcebispo de Braga emana uma circular ordenando silêncio sobre os presumíveis factos extraordinários e sobrenaturais ligados à Alexandrina.
Durante o Verão, surgem críticas e calúnias contra a sua vida mística.
15 de Agosto – Alexandrina inscreve-se entre os Cooperadores Salesianos.
8 de Setembro – O Padre Humberto Pasquale toma oficialmente a sua Direcção espiritual.
24 de Outubro – Sente-se como verdadeiro Sacrário da Santíssima Trindade.
Dezembro – Num êxtase, Jesus chama-lhe "Mãe dos pecadores", e, como com Maria, fecha-lhe a Humanidade no coração, para confiar-lha.


* 1945:

19 de Março (Dia de S. José) – Mensagem para as Famílias: "Imitar a Família de Nazaré".
20 de Maio – Colóquio em que Jesus estabelece misticamente a união íntima do Seu Coração com o coração da Alexandrina.
1 de Setembro – Novas e grandes manifestações da sua transformação em Cristo.


* 1946:

3 de Outubro – É colocada sobre duras tábuas (tais eram as dores em leito macio), e assim permanecerá até à morte.
24 de Novembro – Novo exame dos Teólogos, e também de um médico ateu, o que a deixa em estado extremamente doloroso.
25 de Dezembro – Uma cartinha importante ao Menino Jesus, em que renuncia à realização de pedidos de interesse pessoal feitos a Deus sobre a sua própria vida e saúde, identificando-se assim mais plenamente com a Vontade Divina.

* 1947:

20 de Julho – Sentindo-se muito mal, como que às portas da morte, escreve a sua Carta-testamento aos pecadores, voltando a oferecer os seus sofrimentos e a sua vida para a conversão dos mesmos.


* 1948:

14 de Julho – Escreve uma cartinha aos pecadores para ser colocada no seu jazigo. Trata-se do seu segundo Testamento espiritual.
23 de Setembro – Perde o seu segundo Director Espiritual, o Pe. Humberto Pasquale, que se despede dela antes de regressar a Itália.
Dezembro – Recebe, pela primeira vez, a visita do Secretário do Arcebispo de Braga, Padre Sebastião Cruz.


* 1949:

2 de Setembro – Jesus promete-lhe chamar muitos pecadores ao seu túmulo e convertê-los.
2 de Outubro – Maria pede-lhe para prender a Ela as Almas com o Santo Rosário.

* 1950:

14 de Abril – 25.º Aniversário do seu acamamento definitivo.

* 1952:

Durante este ano, aumenta espantosamente o número das pessoas que visitam a Alexandrina.
O Arcebispo de Braga emana nova Circular proibindo tais visitas.
Em fins de Novembro, porém, a proibição é anulada e a afluência dos visitantes aumenta ainda mais.


* 1953:

19 de Março – Dia de S. José, recebe em audiência 570 pessoas, idas a Balasar em todos os meios de transporte.
9 de Maio – Recebe quase duas mil pessoas, falando cerca de dez horas diárias.
5 de Junho – Recebe perto de cinco mil pessoas, e no dia 10 quase seis mil, tendo sido contados 180 automóveis e muitas dezenas de camionetas.
Depois destas audiências, aos grupos de cinquenta pessoas aproximadamente, foi-lhe perguntado se sentia-se cansada, e ela responde: "Poderia receber outras tantas".
20 de Novembro – Jesus chama à habitação da Alexandrina "Calvário dos pecadores".
25 de Dezembro – Último êxtase público.
Verificaram-se, ao longo deste ano de 1953, numerosos êxtases constatáveis, tendo sido alguns deles registados em fita magnética.
Está a cumprir-se a promessa: Aproxima-se o fim.
Visão da Santíssima Trindade.

* 1954:

9 de Abril – 12.º Aniversário do seu jejum total.


* 1955:

7 de Janeiro – Jesus prediz-lhe a morte: «Estás no teu ano...».
13 de Outubro – Alexandrina Maria da Costa falece, em odor de santidade, com 51 anos de idade, na sua casa (Balasar), por volta das 20 horas e 30 minutos.


*+*+* _F_I_M_ *+*+*


Adaptação:

José Avlis


+++ +++ +++

(*) Baseado na Obra autobiográfica: "VENERÁVEL ALEXANDRINA", do Pe. Humberto Pasquale.


*** Nota final – Qualquer informação de Graças recebidas, por intermédio da Venerável Alexandrina, é favor enviar para o Vice-Postulador da Causa de Beatificação:

Padre Francisco Azevedo
Residência Paroquial de Balasar
Balasar – Póvoa de Varzim


Re: Venerável Alexandrina de Balasar
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 18 de January de 2004 21:58

Ora aqui a prova provada da santíssima trindade - foi esta , o que quer que seja vista por alexandrina... è pena não ter contado o que viu..

Assim como está demosntrada a existência do Purgatório, o que quer que isso seja - foi visto por alexandrina, embora ninguém saiba o que viu...
PObre criatura.

Venerável Alexandrina de Balasar / Mensageira da Eucaristia - I
Escrito por: Discípulo (IP registado)
Data: 19 de January de 2004 04:58


Venerável ALEXANDRINA DE BALASAR - MENSAGEIRA DA SAGRADA EUCARISTIA - I

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Alexandrina Maria da Costa, nascida a 30 de Março de 1904, em Balasar, conselho da Póvoa de Varzim, Portugal, revela qualidades singulares que fazem a verdadeira Mulher, a Mulher forte da Escritura.
Fortaleza presente em toda a sua vida, que entregou por completo a Deus Nosso Senhor, sofrendo as Suas Dores, e alimentando-se durante muitos anos somente Dele mesmo na Santíssima Eucaristia.
Foi para junto do seu amado Senhor, para com Ele viver eternamente, a 13 de Outubro de 1955.

«Vós não tendes peninha de Nosso Senhor? É tão ofendido!
«Se eu tivesse corpos sem conta para O amar, e línguas sem conta para O louvar, tudo era para o meu Jesus!»
(Alexandrina de Balasar)


SAGRADA EUCARISTIA, A LOUCURA DE ALEXANDRINA - 1.ª Parte

Jesus Sacramento conquistou o coração da Alexandrina, a partir da sua primeira Comunhão, realizada aos sete anos, em 1911, na Igreja paroquial da Póvoa de Varzim.

Eis como ela a descreve:
"Quando comunguei, estava de joelhos; apesar de pequenina, fitei a sagrada Hóstia que ia receber, de tal maneira, que me ficou gravada na alma, parecendo me unir a Jesus, para nunca mais me separar d'Ele. Parece que me prendeu o coração. A alegria que eu sentia era inexplicável. A todos dava a boa nova. A encarregada da minha educação levava-me a comungar, todos os dias".

A Eucaristia foi para Alexandrina o que é a luz para a borboleta: atracção irresistível, abrasamento.
E como poderia ser de outro modo, se Jesus era toda a sua paixão, e o Tabernáculo é o lugar onde Ele reside?
Mas há ainda outra razão a sobrepor-se a esta: É que os Sacrários foram a missão que o Senhor lhe confiou. A sua missão era adorar, amar, consolar e reparar o celeste Prisioneiro dos Tabernáculos.

No dia 20 de Dezembro de 1934, Jesus diz-lhe:
"A missão que te confiei, são os Sacrários e os pecadores. Por ti serão salvos muitos, muitos pecadores, não por teus merecimentos, mas por Mim que procuro todos os meios para os salvar. Anda para os Meus Sacrários, vive lá, e dá-Me o teu coração para Eu o crucificar, para Eu satisfazer os meus desígnios".

A 6-6-1935, dizia-lhe o Senhor:
"São as vítimas dos Sacrários que hão-de sustentar o braço da Justiça Divina, para não arrasar o mundo, para não virem maiores castigos".

A 27-9-1934, ela escreve ao Director:
"Nosso Senhor convida-me muito para os Sacrário:
«Anda, Minha filha, entristecer-te Comigo, participar da Minha Prisão de Amor e reparar tanto abandono e esquecimento!»
"Disse-me também que não Lhe recusasse nenhum sofrimento, nem sacrifícios pelos pecadores, que estava prestes a cair a justiça de Deus sobre eles eternamente, e que eu ainda lhes podia valer".

A Quinta-feira era o seu dia predilecto pelo adorável Mistério nele instituído, como ela o comenta:
"Que belo dia a Quinta-feira! É o dia em que o Senhor instituiu o Santíssimo Sacramento" (11-10-1934).
Muitas vezes ela dirá: "É Quinta-feira; é o meu dia!" (20-12-1934).

Jesus diz-lhe:
«Hoje é o teu dia, o grande dia, a tua paixão: dia do Meu Sacramento. Pede que Me procurem almas que Me amem no Meu Sacramento de Amor, as quais te substituam à tua partida para o Céu» (24-3-1938).

+*+*+* +*+*+* +*+*+*

(Continua)

DC


Re: Venerável Alexandrina de Balasar
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 19 de January de 2004 16:12

ò Abelarda:

Já percebi que na tua concepção , o teu deus precisa de vítimas imoladas. Essa do sacrário também precisar é que é estranha.

para ti a adoração da hóstia não será uma forma de idolatria?

Re: Venerável Alexandrina de Balasar
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 19 de January de 2004 16:16

"dá-Me o teu coração para Eu o crucificar, para Eu satisfazer os meus desígnios"
k deus tão sádico.....

Re: Venerável Alexandrina de Balasar / Mensageira da Sagrada Eucaristia - II
Escrito por: José Avlis (IP registado)
Data: 21 de January de 2004 03:26


Venerável ALEXANDRINA DE BALASAR – Mensageira da Sagrada Eucaristia – II

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SAGRADA EUCARISTIA, a "loucura" de Alexandrina – 2.ª Parte


A Alexandrina, durante um êxtase, assistiu à Instituição da Sagrada Eucaristia, que assim descreve:

«Que noite, que santa Noite! A maior de todas as noites. A noite do maior Milagre, do maior Amor de Jesus! O Seu divino Coração estava preso àqueles que Lhe eram tão queridos.
«Para poder partir, Jesus tinha que ficar entre eles. Para subir ao Céu, tinha que ficar na Terra. Assim O obrigava o Seu Amor Divino.
«Ó Sofrimento amado, quem te compreenderá? Queria que todos compreendessem aquele Mistério de pão e vinho transformados no Corpo e Sangue do Senhor. Que Milagre prodigioso! Que abismo insondável de Amor! Apesar de me sentir mergulhada nele, não o compreendia para o saber explicar. Só o soube sentir, e só no Céu o compreenderei.
«Vi o doce Jesus a abençoar o Pão: De olhos fitos no Céu, em chamas de fogo, orou por tanto tempo a Seu Eterno Pai! Vi o Seu Rosto de tal forma inflamado, que mais parecia ter em Si a Vida do Céu, do que ser uma semelhança nossa: Não parecia Homem, mas só Deus, Amor, só Amor!
«Naquele momento de amor e maravilha sem igual, senti que o Mundo era outro. Jesus dava-Se a ele em alimento; partia para o Céu e com ele ficava. Aquele Amor estendeu-se por toda a Humanidade.
«Que cena tão tocante, que cena só de Amor, só de um Deus! E a Eucaristia, meu Deus, que maravilha, quando Jesus a instituiu!
«Nunca senti, tão ao vivo, as Ternuras e o Amor de Jesus com os Seus Discípulos. Todos os Discípulos comungaram das mãos de Jesus, abrasados em Amor.
«Hei-de dizer que Judas comungou também. Ele estava mais afastado. Jesus estendeu a Sua divina Mão para o lado dele com o Manjar Celeste. Judas ficou logo como um condenado do Inferno, tal era o seu desespero.
«Só na sala da Ceia experimentei, por alguns momentos, a grandeza do Amor de Jesus, grande como o Céu e a Terra, grande como a mesma Grandeza de Deus! Como Ele amou; como Ele ama! Os Seus Desejos são para que vivamos d'Ele e para Ele.
«Não sei como, eu era o alimento, eu era a Hóstia. O meu coração era o cálice, era o vinho, era o pão. Dali em diante, toda aquela cena seria renovada.
«Mas, oh que horror eu vi: Tantos Judas a comerem e a beberem indignamente! Que línguas tão sujas! Mas maior horror ainda: Mãos tão indignas a distribuírem este Pão e este Vinho! Mãos indignas, corações cheios de demónios! Que horror, que horror de morte! Senti tanta dor, que de dor e horror parecia-me rasgar a alma e despedaçar o coração. Senti também a língua de Judas, língua que ardia de fogo infernal, depois que comeu o Pão e bebeu o Vinho abençoados por Jesus. Judas, quase logo, saiu com a saca do dinheiro, para O ir vender. Fugiu, desesperado, a vomitar fora aquela Ceia Celeste que, por Jesus, lhe tinha sido dada. E continuou a sua traição.
«Toda a assistência ficou em paz e amor! Queria poder fazer sentir a todos os corações o que é o Amor de Jesus para com as Almas que verdadeiramente O amam».

Jesus continua com as Suas queixas contra a onda de pecados que se cometem contra Ele, não obstante o Seu imenso Amor manifestado na Sua Paixão e na Eucaristia.

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(Continua)

José Avlis


Venerável Alexandrina de Balasar / Mensageira da Eucaristia - III
Escrito por: José Avlis (IP registado)
Data: 21 de January de 2004 23:42


Venerável ALEXANDRINA DE BALASAR – Mensageira da Sagrada Eucaristia – III

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"EIS O MISTÉRIO DA FÉ!", exclama o Sacerdote celebrante, depois da Consagração na Santa Missa.
De facto, a Eucaristia é um verdadeiro Mistério de Fé.
Só pela Fé, só pela crença na palavra do Senhor "ISTO É O MEU CORPO", podemos saber que Ele está realmente presente na Hóstia Consagrada.
Pelo testemunho dos nossos sentidos, nunca poderíamos suspeitar da Divina presença sobre o Altar.
Se é Mistério da Fé, não é menos Mistério de Amor. É loucura do Amor Divino pelas Almas.
Ele é um abismo de humilhação e, ao mesmo tempo, a última expressão do Amor Misericordioso de Jesus pelas Almas.
O Amor tem horror à ausência, à separação. Se fosse possível, os amores puramente humanos nunca separar-se-iam. Mas o que é impossível ao amor humano, é possível ao Amor Divino, que é um Amor sem limitações, que é um Amor Omnipotente.

*** *** ***

SAGRADA EUCARISTIA, a "loucura" de Alexandrina – 3.ª Parte

Jesus continua com as Suas queixas contra a tremenda onda de pecados que se cometem contra Ele, não obstante o Seu imenso Amor manifestado na Sua Paixão e na Eucaristia!...

A 15-2-1935, Jesus manda que o Director da Alexandrina pregue isto:
«Eu não posso ser mais ofendido! A profanação do Domingo, o suicídio e o assassínio, os pecados da gula e sobretudo os da impureza, que horrendos crimes povoam o Inferno! Que se levantem (acabem) os crimes que alastram no mundo, que, se não, dentro em pouco vai ser castigado! Que ele pregue assim por amor d'Aquele Jesus Crucificado e por amor de Jesus preso no Sacrário».

Não cessam as queixas do Senhor pela maneira como é tratado no Santíssimo Sacramento, ao que Alexandrina procura atender, escrevendo a 23-7-1938:
«Pertence-me esta Missão: Dar almas a Jesus, viver alerta na Eucaristia, sempre alerta, alerta com Jesus, como a borboleta para as chamas, como o pastor para o cordeiro».

A Eucaristia é a dupla chaga do Coração do Senhor, chaga de Amor e chaga de Dor: a INGRATIDÃO!

A este respeito, é comovente a linguagem de Jesus, a 8-11-1939:
«Queres consolar-Me? Queres consolar o Santificador da tua alma? Vai aos Sacrários! Vai praticar Obras de Misericórdia: Vai consolar os Tristes... Eu estou tão triste. Sou tão ofendido!»

E a 4-10-1934:
«Não tens compaixão de Mim? Estou nos Meus Sacrários tão só, tão desprezado, abandonado e ofendido! Vai consolar-Me e reparar-Me! Reparar tanto abandono! Visitar os encarcerados e consolá-los é uma boa Obra... Eu estou encarcerado e prisioneiro por Amor. Sou o Preso dos presos!»

E a 1-9-1934:
«São tantos, tantos os Sacrários, em que sou deixado só e desprezado! Durante dias e dias, as almas não Me visitam, não Me amam, não reparam... Quando lá vão, fazem-no por hábito, como obrigação... Sabes que coisa nunca lá falta? Uma torrente de pecados e de crimes! São os seus "actos de amor"... Assim Me "consolam"; assim Me "reparam"; é assim que Me "amam"!...»

+*+*+* +*+*+* +*+*+*

(Continua)

José Avlis


Venerável Alexandrina de Balasar / Beatificação a 25 de Abril
Escrito por: José Avlis (IP registado)
Data: 22 de January de 2004 00:21


A Beatificação de Alexandrina de Balasar tem lugar a 25 de Abril

+++ *** +++ *** +++ ***

A Beatificação de Alexandrina de Balasar terá lugar no próximo dia 25 de Abril, em Roma.
O Arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, quer fazer deste momento uma oportunidade para mobilizar toda a Comunidade Cristã e, nesse sentido, decidiu instituir uma Comissão Dinamizadora, “para que a Beatificação anuncie a vida da Venerável Alexandrina como projecto”.

A Igreja Católica aprovou, no passado dia 20 de Dezembro, um Decreto, no qual se reconhece um milagre atribuído à intercessão de Alexandrina Maria da Costa, já conhecida como "santa" Alexandrina de Balasar.
Esta decisão abriu o caminho à Beatificação daquela que já é venerada por muitos católicos portugueses como a "Santa de Balasar".

“Aproveitando o evento da Beatificação, a ter lugar no próximo 25 de Abril, em Roma, quero interpelar toda a Comunidade Diocesana. Tudo acontecerá num momento passageiro durante uma Solene Celebração em Roma. Necessitamos de acolher uma mensagem que a Beatificação proclama e que deve perdurar”, escreveu D. Jorge Ortiga.
“Temos a responsabilidade de colocar o seu modelo de vida perante todas as comunidades da Arquidiocese, e, dentro das nossas possibilidades, da Igreja Universal”, acrescenta no Decreto, onde constitui uma Comissão Dinamizadora e um Secretariado Executivo.

Além da data da Beatificação, a Arquidiocese festejará, já no dia 30 de Março, o Centenário do Nascimento de Alexandrina de Balasar.
A Comissão Dinamizadora é constituída pelo Colégio de Arciprestes, no intuito de chegar a todas as Paróquias. Terá como encargo particular a missão de colocar as Comunidades em atitude de reflexão, a partir de subsídios que estão a ser concluídos.

O Secretariado Executivo é constituído por D. Antonino Eugénio Fernandes Dias, Pe. Domingos Ferreira de Araújo, Pe. Francisco Dias de Azevedo, Prof. José da Silva Ferreira, Dr. José Macedo Vieira (ou representante), Lino Martins da Silva Araújo, Alice da Costa Martins Vieira e Jorge Pereira Vieira.

Para caminhar com e para os jovens, foi elaborado um esquema de reflexão sobre a Eucaristia.

"A paixão da Venerável Alexandrina pela presença de Cristo na Eucaristia proporciona novos elementos a enriquecer, e nunca a substituir, o plano elaborado", anunciou o arcebispo de Braga.

+++ *** +++ *** +++ ***

Fonte: Agência Ecclesia

J. A.


Venerável Alexandrina de Balasar / Mensageira da Eucaristia - IV
Escrito por: José Avlis (IP registado)
Data: 23 de January de 2004 05:38


Venerável ALEXANDRINA DE BALASAR – Mensageira da Sagrada Eucaristia – IV


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SAGRADA EUCARISTIA, a "loucura" de Alexandrina – 4.ª Parte

Quanto magoa a Jesus Eucarístico o pecado da descrença na Sua Presença real no Santíssimo Sacramento, para exclamar a 8-11-1934:

«Não acreditam na Minha Existência! Não acreditam que Eu ali habito! Blasfemam contra Mim! Outros crêem, mas não Me amam e não Me visitam, vivendo como se Eu não estivesse presente! Faz tuas as Minhas Prisões. Escolhi-te para Me fazeres companhia nesses pequenos Refúgios. Muitos são tão pobrezinhos! Mas, dentro deles, que riqueza! Aí está a Riqueza do Céu e da Terra!»

E a 8-11-1934:
«Eu estou (nos Sacrários abandonados) como um pobre mendigo, sujo e maltratado! Procurem as Almas que Eu esteja limpo e seja honrado!»

Jesus quer a Alexandrina apóstola da Eucaristia. Assim lhe falava Ele a 1-11-1934:
«Faz com que Eu seja amado por todos, no Meu Sacramento de Amor, o maior dos Sacramentos, o maior milagre da Minha Sabedoria... Não te abandones ao sono. Vai passar um pouco de tempo Comigo nos Sacrários».

E a 14-1-1935:
«A Eucaristia é a Paixão recordada. Por isso, Minha esposa fiel, vai com o teu amor e com a tua reparação curar-Me as feridas que Me são abertas pelos delitos. As dores são mais horríveis que as do Calvário! Quantos cravos, quantas coroas de espinhos e quantas lanças! Vai passar grande parte da noite nos Meus Tabernáculos, com o teu coração. E assim mesmo estarás neles em todo o mundo».

E a 1-11-1934 diz-lhe:
«Minha filha, o sofrimento e a cruz são as chaves do Céu. Tenho sofrido tanto para abrir o Céu aos Homens, e, para muitos, inutilmente! Para salvá-los, escolho Almas e coloco-lhes sobre os ombros a cruz. Não me recuses nenhuns sofrimentos, nem sacrifícios. Como antes de Eu viver no mundo eram imoladas vítimas no Templo, assim quero imolar o teu corpo, como vítima. Dá-Me o teu sangue pelos pecados do mundo. Ajuda-Me no resgate. Sem Mim, nada podes. Comigo terás todo o poder, para socorrer os pecadores e para muitas coisas mais».

E a 3-4-1935:
«Tudo aquilo que os adoradores Me pedem na Santíssima Eucaristia será concedido. É a medicina para todos os males... Que rezem pelos infelizes pecadores, os quais, escravos das paixões, não se lembram de que têm uma Alma para salvar e que uma Eternidade em breve os espera».

E a 1-11-1934:
«Escreve que Eu quero que se pregue a Devoção aos Sacrários; que Eu quero que se acenda nas Almas a devoção para com estas Prisões de Amor; não somente naquelas que já Me amam, mas em todas. Em todo o trabalho Me podem consolar. Que seja bem pregada e bem propagada a Devoção aos Sacrários, porque são tantos aqueles que, embora entrando na Igreja, nem sequer Me saúdam e não param um momento para adorar-Me. Eu quereria muitos guardas fiéis, prostrados diante dos Sacrários, para impedirem tantos e tantos crimes!»

+*+*+* +*+*+* +*+*+*

(Continua)

José Avlis

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Venerável ALEXANDRINA, a Mulher Portuguesa mais conhecida no Mundo


Re: Venerável Alexandrina de Balasar
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 23 de January de 2004 07:50

A mulher portuguesa mais conhecida no mundo?! E eu que pensei que fosse a Amália...

Outras possibilidades: Lili Caneças, Fátima Felgueiras, Manuela Ferreira Leite, Lúcia (a "pastorinha de Fátima"), Manuela Moura Guedes, a "santinha da Ladeira", Josefa d'Óbidos, a padeira de Aljubarrota...

Não é que o "link" a que o Avlis se refere diz a "poveira" e não a "portuguesa"? Atendendo à hora em que o "post" foi publicado (seu malandro!), até se percebe...

Alef

Venerável Alexandrina de Balasar / Mensageira da Eucaristia - V
Escrito por: José Avlis (IP registado)
Data: 24 de January de 2004 07:22


Venerável ALEXANDRINA DE BALASAR – Mensageira da Sagrada Eucaristia – V

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SAGRADA EUCARISTIA, a "loucura" de Alexandrina – 5.ª Parte


A 20-3-1942, Alexandrina escreve:
«Ó meu Amor Sacramentado, não posso viver sem Ti! Ó Jesus, transforma-me na Tua Eucaristia! Mãezinha, ó minha querida Mãezinha, quero ser de Jesus, quero ser Tua!»

E o Senhor Jesus dizia-lhe, a 7-12-1946:
«Não te alimentarás jamais na terra. O teu alimento é o Meu Corpo; a tua bebida é o Meu Divino Sangue. A tua vida é a Minha Vida, de Mim a recebes, quando te bafejo e acalento, quando uno ao teu o Meu Coração. Não quero que uses medicina, a não ser aquela a que não possas atribuir alimentação. Esta ordem é para o teu médico. É grande o milagre da tua vida».

A Serva de Deus tinha a promessa do Senhor de comungar todas as Sextas-feiras. Faltando o Sacerdote, era o próprio Senhor ou um Anjo que lhe levava a Sagrada Comunhão.

A Santíssima Eucaristia pertence à Virgem Maria, como o fruto pertence à árvore. A Carne Divina recebida na Comunhão é a Carne gerada nas Suas puríssimas Entranhas. A Divina Eucaristia é também um Dom de Maria. Por isso, Nossa Senhora não podia estar ausente da Devoção Eucarística da Alexandrina.

No dia 25 de Março de 1934, Alexandrina agradece a Nossa Senhora, de todo o coração, por haver consentido que Jesus encarnasse no seu Seio puríssimo, para a Redenção da Humanidade, compondo a seguinte oração:
«Ó Mãezinha, minha amável Senhora, eu quero um Amor que seja capaz de sofrer tudo por Amor de Vós e do meu querido Jesus, que Ele é tudo na minha vida, pois é a Luz que me alumia, é o Pão que me alimenta, e o único Caminho só pelo qual quero caminhar».


PROMESSA SENSACIONAL

A partir do dia da Anunciação, o Filho de Deus passou a viver na Terra entre os Homens. Mais tarde, apesar do Mistério da Ascensão, Ele continua a viver nela, com a Instituição do Santíssimo Sacramento.
Que coisa maravilhosa a luz e o calor do Sol! Sem Sol, não haveria dia, seria sempre noite, e, assim, que escuridão e que frio sobre a terra!

No Mundo espiritual, Jesus Sacramentado é o Coração da Igreja, é o Sol das Almas, que as ilumina, que as aquece, que as alimenta, que as fortalece! Sem esta Celeste Presença, que solidão, que vazio, que soledade! Sem este Pão Divino, que fome, que sede, que anemia espiritual!

Jesus diz à Sua confidente Alexandrina:
«Minha filha, vítima de Jesus, vítima da Humanidade, vítima da tua Pátria, do teu Portugal, Minha filha, louquinha da Eucaristia, ama-Me e faz-Me amado. É por ti que Eu quero ser amado. É de ti que Eu exijo grande reparação. Repara-Me de tantos sacrilégios, de tantos crimes e iniquidades! A tua dor atingiu o auge».

Jesus disse aos Judeus (Jo 6,54): «Quem come a Minha Carne e bebe o Meu Sangue, tem a Vida eterna e Eu ressuscitá-lo-ei no último dia».

Esta Doutrina é confirmada pela revelação feita à Sua confidente, como Devoção das Seis Primeiras Quintas-feiras, no dia 25-2-1949:

«Minha filha, Minha esposa querida, faz com que Eu seja amado, consolado e reparado na Minha Eucaristia.
«Diz, em Meu nome, que todos aqueles que comungarem bem, com sincera humildade, fervor e amor, em seis primeiras quintas-feiras seguidas, e, junto do Meu Sacrário, passarem uma hora de adoração em íntima união Comigo, Eu lhes prometo o Céu.
«É para honrarem as Minhas santas Chagas, honrando primeiro a do Meu sagrado Ombro, tão pouco lembrada. Quem isto fizer, quem às santas Chagas juntar as Dores da Minha bendita Mãe e, em nome delas, Nos pedir graças, quer espirituais quer materiais, Eu lhas prometo, a não ser que sejam de prejuízo para a sua Alma.
«No momento da morte trarei Comigo a Minha Mãe Santíssima para as defender».


E a Alexandrina acrescentou, maravilhada e reconhecida:
«Ó meu Deus, como sois Bom! Como é infinita e sem limites a Vossa Misericórdia! Permiti que todos comunguem bem, com as devidas disposições, para se tornarem dignos das Vossas Divinas Promessas. Alcançai-me, para mim, a mesma Graça».

+*+*+* +*+*+* +*+*+*

(Continua)

Autoria: Pe. Alberto Tavares

Adaptação: José Avlis

***** ***** *****

Queira clicar aqui..., se pretende conhecer melhor a Venerável Alexandrina de Balasar, Mística e Mártir da Pureza, que alimentou-se só da Eucaristia durante os seus últimos treze anos, e vivia/sofria a Paixão de Cristo todas as Sextas-feiras


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