Cara catolicapraticante:

1. Dizes que a Igreja não reconhece o casamento apenas civil. Pois bem, depende dos casos. Partes de uma premissa errada e/ou não suficientemente explicada para encontrares uma contradição. Com premissas «descolocadas» é possível quase tudo. A questão da coerência que abordas é, antes de mais, para o teu raciocínio.

2. Citas Woody Allen, mas a famosa frase nem é exactamente assim, nem lhe pertence, mas sim a Groucho Marx.

Alef

"Dizes que a Igreja não reconhece o casamento apenas civil. Pois bem, depende dos casos."


1) Quais são os casos em que a ICAR reconhece plena validade a um casamento exclusivamente civil numa sociedade livre como a nossa, em que essa opção só depende dos conjuges?


2) A ICAR reconhece que um casal casado exclusivamente de acordo com a lei civil constitui uma verdadeira família? Reconhece o Vínculo conjugal que une os conjuges? OU considera-os ADúlteros?

3) Podem os membros desse casal, unidos pelo casamento civil, aceder aos sacramentos da ICAR, , nomeadamente à Comunhão?POdem Baptizar os seus filhos?

4) SE esse casamento se dissover pelo divórcio civil, podem não os membros do casal casar pela ICAR como se nunca tivessem estado casados anteriormente - ou seja, como se nunca tivessem tido qualquer vínculo conjugal?

5) A Icar considera que um casal unido pelo casamento civil vive numa comunidade de vida , vive no amor conjugal de amor, como qualquer família, ou considera que vive em permanente pecado?



Seria interessante que demonstrasses com um mínimo de seriedade e respondesses ás questões, em vez de te refugiares nos tiques habituais..

Cara catolicapraticante:

Se estivesses mais atenta, terias notado que já falei deste assunto. É muito importante definir o âmbito em que tratamos as questões. É isso a que deves prestar mais atenção.

Alef

Não respondeste ás minhas perguntas.

Quanto ao que é essencial no ser católico às vezes sinto que ser católico é simplesmente afirmar-se como sendo católico, o que na prática significaria aceitar viver em diálogo nesta instituição denominada por Igreja Católica Apostólica Romana. Jesus Cristo não era dogmático, e por isso não escreveu nada. Aliás, provavelmente depois de ter lido com muita atenção o Antigo Testamento, "queimou-o"- isto é, reduziu-o a dois mandamentos, bem fáceis de decorar. Hoje faria o mesmo ao Novo Testamento, de onde provavelmente retiraria o novo mandamento, a regra de ouro, o sinal da cruz (amor e liberdade totais) e a fracção do pão. Tudo sem qualquer carga dogmática e muito fácil de decorar. "O cliente tem sempre razão". "Ser católico é afirmar-se católico" e nada mais.

*=?.0

Concordo com o q diz o Albino! Ser católico é ser testemunha!É alguem que não fica acomudado...mas vai ao fundo...que apreender a viver e a partilhar o q apreende aos outros...A felicidade só se alcança...se eu tiver uma mente aberta, um espirito livre, e uma pobreza sem correntes... Para isso há q ajustar o nosso viver com aquilo que acreditamos...E não desanimar porque o caminho é longo!:-p

A IGREJA LUSÓFONA: SUAS HERANÇAS E SUA IMPORTÂNCIA NO MUNDO DE HOJE

Roma, 03 jan (RV) - Todos nós, brasileiros, somos capazes de falar,
escrever e rezar em português. Afinal, o português é a nossa língua
materna. Pelo mundo, porém, muito pouca gente sabe o nosso idioma.

O português é somente a sexta fala mais comum do Planeta. No entanto, nós,
brasileiros, e nossos irmãos portugueses não somos os únicos povos lusófonos.

Por causa da ousadia dos navegadores de Portugal, que se lançaram aos mares
para descobrir novas terras, por volta do ano 1500, ao todo oito países
falam português pelo mundo.

Cinco deles estão no continente africano. Nossos irmãos lusófonos da África
são: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe.

O português é também o idioma de gente que vive do outro lado do mundo. Na
Ásia, os cidadãos de Timor Leste e os habitantes da ilha chinesa de Macau
conhecem a nossa língua.

Infelizmente, porém, conhecemos muito pouco a vida desses povos.

A distância de milhares de quilômetros existente entre nossos territórios e
a pobreza comum a todos nós fizeram com que cada país vivesse praticamente
isolado de seus irmãos lusófonos.

Por exemplo: quase não temos notícias de moçambicanos que vieram tentar a
vida no Brasil. Nem sequer a cultura foi capaz de superar as fronteiras e
raramente uma rádio brasileira toca uma música africana cantada em português.

Por causa de ditadores e regimes autoritários, durante muito tempo os
governantes dos povos lusófonos fizeram questão, inclusive, de se
distanciar ainda mais uns dos outros.

Ao longo da história, somente uma instituição conseguiu estar presente e
permanece forte até hoje, em todos os países de língua portuguesa. Esse elo
que uniu e continua a unir gente de diferentes raças, cores e culturas é a
Igreja Católica e a fé em Jesus Cristo.

Atualmente, os países de língua portuguesa contam mais de 147 milhões de
católicos, ou seja, 15% dos cerca de 1 bilhão de católicos do mundo.

Por causa dessa importância, a Rádio Vaticano apresenta, a partir de hoje,
uma série de reportagens que vai falar sobre o papel da Igreja nas nações
que falam português.

Nós vamos mostrar aqui, a importância dos missionários, as dificuldades em
tempos de guerra, os desafios de levar a evangelização adiante e as
influências da Igreja de Portugal na nossa vida cristã de hoje em dia. (RW)

===============

A devoção a Nossa Senhora é uma característica marcante da tradição
católica brasileira, assim como a adoração do Menino Jesus e o culto dos
santos populares.

Mas esses costumes não são uma exclusividade da Igreja no Brasil. Eles
estão também presentes nos demais países de língua portuguesa espalhados
pelo mundo.


Por causa da colonização, a origem desses traços comuns é a Igreja em
Portugal, e os hábitos católicos portugueses permanecem fortes até hoje.

Um dos maiores especialistas em história da Igreja lusófona _ o Bispo
Auxiliar de Lisboa, Dom Manuel Clemente _ observa que a maior influência
exercida pela Igreja Católica em Portugal encontra-se no culto de variadas
invocações de Nossa Senhora.

Entre as celebrações inculturadas, Dom Manuel Clemente destaca a
importância que as Igrejas lusófonas dão à procissão dos passos, quando são
lembrados os últimos momentos da vida de Jesus Cristo na terra.

Outra semelhança nos países de língua portuguesa _ aponta o prelado _ são
as efusivas festas juninas, que lembram os dias dos santos populares, ou
seja, Santo Antônio, São João Batista e São Pedro.

A natureza dessas devoções, naturalmente, está em Portugal, onde Santo
Antônio, por exemplo, é padroeiro das cidades do Porto e Braga.

Entre as tradições cristãs portuguesas, estão também as confrarias e as
irmandades, que foram instituídas para realizar obras de misericórdia.

Dom Manuel Clemente lembra que, graças à simpatia e à facilidade de
comunicação dos portugueses, muitas das tradições católicas de Portugal se
perpetuaram até em regiões em que o país teve pouca ou nenhuma influência
política.

Entre as antigas colônias portuguesas também houve troca de influências. Um
exemplo notável é a ida para o Brasil das culturas afro, que chegaram junto
com os escravos, muitos deles originários de Angola.

Dom Gílio Felício, Bispo brasileiro de Bagé, Rio Grande do Sul, diz que a
vibração e a alegria das celebrações brasileiras são algumas das heranças
recebidas dos irmãos lusófonos da África.

Ele recorda o encanto de um Bispo angolano ao visitar Salvador, na Bahia. (RW)

Milão, 04 jan (RV) - O Cardeal-arcebispo de Milão, Dionigi Tettamanzi,
afirmou hoje, que a Igreja não impõe uma verdade sobre a questão do aborto
e do uso da pílula do dia seguinte. A Igreja Católica, segundo o purpurado,
limita-se a "propor" uma verdade.

Durante um simpósio diocesano na cidade italiana de Ancona, o Cardeal disse
que a Igreja divulga sua posição "com respeito e doçura, como um sinal de
dom, com amor e por amor". Para ele, "a Igreja é mestra e não pode
renunciar a anunciar a verdade". "E como mãe _ acrescentou _ deve saber
escutar, ir ao encontro e dividir o sofrimento de uma mulher que pensa em
abortar."

O purpurado acrescentou que fundamental, para o cristão, são suas
capacidades de escutar e testemunhar, o que vale "muito mais do que
palavras ditas, embora necessárias, ou de imposições, seja lá de onde
vierem". (RW)
----------

Caros companheiros deste fórum.

Em relação à mensagem anterior (Ana), lembre-mo-nos que a notícia refere-se à opinião de um cardeal - que não necessariamente representa a posição da Igreja.

Sabemos que existem correntes, modernistas de um lado e tradicionalistas de outro. Assim, são apenas opiniões. Melhor é se basear no que a Igreja vem ensinando sempre.

Por outro lado, em relação à pílula do dia seguinte, permitam-me contar o que ocorre aqui no Brasil.

Em duas cidades do estado de São Paulo (São José dos Campos e Jacareí), estas pílulas foram proibidas por leis municipais, apesar do governo federal distribuí-las a todos os municípios.

De um lado, os que defendem a pílula alegam a ilegalidade destas prefeituras em relação ao Ministério da Saúde.

Por outro, os governos municipais lembram que a pílula, sendo abortiva (pois impede o desenvolvimento de um embrião após a fecundação), fere o direito primordial de todo ser humano, que é o direito à vida (sem ele, nenhum outro direito pode existir).

Deus os abençoe.

Fechamento de 10 paróquias em Boston




Cidade do Vaticano, 16 jan (RV) - A Santa Sé autorizou ontem, o fechamento
de 10 paróquias em Boston, estado de Massachusetts, rechaçando o apelo
apresentado pelos fiéis, contrários à decisão tomada alguns meses atrás,
pelo Arcebispo, Dom Sean Patrick O'Malley.

A notícia foi difundida ontem, pelo "Boston Globe", o principal jornal da
cidade mais católica dos Estados Unidos. A fonte da informação era o
porta-voz de Dom O'Malley, Terrence Donilon, que acrescentou que a Santa Sé
ainda não decidiu sobre outras três igrejas, que se encontram nas mesmas
condições das demais.

Os paroquianos _ centenas dos quais estão ocupando há meses, quatro igrejas
_ estão pensando em recorrer ao Supremo Tribunal da Signatura Apostólica.

Também outras duas igrejas estão ocupadas, mas no caso destas últimas, os
fiéis não se dirigiram à Santa Sé, após o anúncio de seu fechamento. Uma
delas é a de Nossa Senhora do Carmelo, a da comunidade italiana de East
Boston, construída 100 anos atrás, por imigrantes italianos.

O Arcebispo O'Malley foi encarregado por João Paulo II de colocar ordem na
Arquidiocese, abalada pelas conseqüências do escândalo relacionado a casos
de pedofilia entre o clero.

Entre outras coisas, o Arcebispo decidiu o fechamento de diversas paróquias
(303), justificando-se com a falta de sacerdotes, a redução de fiéis e
grandes problemas financeiros. (CM)
----------

Presumo que o que leva a fechar mesmo as igrejas nos EUA e Canadá são; os problemas financeiros. Falta de padres, não!...No Brasil há muitos padres que querem vir para o Canadá. Para a nossa igreja tivemos 4 padres a concorrer. Mas acertamos:)o povo está contente.

Me desculpe Ana, mas problemas financeiros?

Em lugares tão ricos como EUA e Canadá?

Não creio nisto.

Por outro lado, houve uma queda de vocações bem acentuada depois do Concílio Vaticano II.

Seria coincidência?

Fausto

Sim por problemas financeiros.
Um padre aqui ganha bem, além do salário, tem empregada doméstica e secretária, a paróquia tem de pagar pela residência e pela alimentação, gasolina e ainda mais $5,000.00 de depreciação do carro. Mais água, luz, gas e outras despesas que traz à igreja. Mais um X para a diocese todos os anos. Tudo vem do povo.
Estive no conselho paroquial e no conselho financeiro, sei o que se passa por lá.

Ana, mas onde estão os fiéis que contribuem?

Migraram para as seitas protestantes? Estão pagando o dízimo lá?

Me desculpe, posso aceitar qualquer outra explicação, mas dizer que o custo de vida do padre está levando ao fechamento das paróquias, isto é difícil de acreditar...

Fausto

Se eu lhe disser que há paroquianos que pagam mais do que o dízimo? Há paroquianos que dão $800.00, 1.000.00 outros mais e outros muito menos, como é óbvio. Temos uma obra enorme! Igreja com casa paroquial, garagem e ainda um salão de festas.

E ajuda aos necessitados? :)

Sei que tu ajudas, mas e a tua comunidade, enquanto Igreja?



Editado 1 vezes. Última edição em 30/01/2006 19:16 por Zé.

Não Fausto.

Os Leigos (Católicos) se revoltaram por ver a Igreja Católica Norte-Americana fechar os olhos durante décadas e permitir que padres pedófilos continuassem a exercer a sua missão como se nada acontecesse. Quando eram descobertos, em vez de retirar os padres das Paróquias e tratá-los porque é de doença que estamos a falar, a Igreja nada fez.

Hoje, a Igreja tem inúmeros processos em tribunal e tem que pagar altas indemnizações. Só que os Leigos recusam-se a contribuir para a Igreja quando esse dinheiro se destina a pagar indemnizações por erros que a Igreja deveria ter corrigido a tempo. Por isso, muitos leigos têm dado o dinheiro a outras obras de caridade. Têm-se organizados e ajudado eles os pobres.

Existe uma associação de leigos, que tenho vindo a acompanhar, que surgiu exactamente porque se fartaram dessa situação. Eles se recusam a dar dinheiro para pagar indemnizações. Mais, eles preechem o cheque com o valor habitual, tiram fotocópia, dão o cheque para a tal obra de caridade e enviam a fotocópia para o bispo dizendo que esse era o valor que costumavam dar mas que não confiam mais na Igreja para gerir o dinheiro, nem dão dinheiro para pagar indemnizações.

E nós, o que faríamos se vivessemos nessas dioceses?

Luís Gonzaga

Zé

Tivemos cá um padre, que esse em primeiro lugar era os mais pobres. Ele pedia a uns e entregava a outros.
Mas esse padre deixou-nos! Apenas esteve 11 anos connosco. A igreja leva 450 pessoas sentadas, tinhamos de ir 30 minutos antes da missa começar para apanharmos um lugar. Se todos os padres fossem como esse, não havia pobreza no Mundo.
O povo convidou esse Bom Padre António como todos lhe chamam para a celebração dos 25 anos de sacerdote. O povo deu-lhe quase $10.000 ele entregou tudo ao seminário, para a formação de novos sacerdotes.
Hoje o Padre António Tapparello é o Superior da Congregação CS.

O D. Manuel da Silva Martins conhece e muito bem o padre António. Um padre Brasileiro e muito amigo dos portugueses, que manteve sempre a igreja repleta de fiéis. Aqui evangelizou, fez amigos, construiu um Templo e ajudou os pobres.

Luis

As próprias igrejas no Canadá têm cada uma um seguro, no caso que haja pedofília ou que o padre abuse alguma mulher, o seguro paga. O seguro é enormíssimo.

DE notar que nesse seguro, essa indeminização surge para ressarcir danos relacionadaos com...acidente de trabalho...