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Re: Ser Catolico
Escrito por: Fausto (IP registado)
Data: 31 de January de 2006 19:17

... e apesar disso tudo, Ana, mesmo assim a Igreja Católica é santa!

Napoleão disse certa vez a um cardeal da Igreja Católica: "Vou destruir sua Igreja" "Je detruirai votre eglise!" O Cardeal respondeu-lhe: "Não, não poderá". Napoleão, com seus 1.50m de altura, disse outra vez: "Je detruirai votre eglise!" O Cardeal disse confiante: "Não, não poderá. Nem mesmo nós podemos fazê-lo!"

Re: Ser Catolico
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 31 de January de 2006 21:19

Cara Ana,

Não sei o que sentes pela Igreja ter tal seguro e quem sabe também contribuas. Pessoalmente, eu sentir-me-ia muito mal se a Igreja em Portugal tivesse um seguro para pagar indemnizações de eventuais casos de pedófilia. Isso seria admitir a priori que tal problema iria existir.

Comos leigos exigimos que a Igreja saiba resolver rapidamente qualquer caso que possa, eventualmente, existir em Portugal. O que aconteceu nos EUA é que a Igreja não só não soube resolver como foi mudando os padres acusados de abuso sexual de Paróquia em Paróquia. Se a hierarquia não tem coragem para resolver este problema, que peça ajuda à sociedade que esta (com a Justiça e Saúde) a ajudará. Mas algo vai mal se chegamos ao ponto de não acreditar que a Igreja não consegue resolver este ou outros problemas.

Eu acredito que ainda consegue...

Luís Gonzaga

Re: Ser Catolico
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 01 de February de 2006 04:14

Luis

A igreja em Portugal, também pode ter esse seguro e tu não saberes. Eu por exemplo sei porque muita coisa passava pelas minhas mãos. Os padres não querem que se saiba:) até se algum paroquiano se aleijar na igreja, a própria igreja tem seguro para isso e muito e muito mais. Se alguém for à tua casa e se aleijar não tens seguro para essa pessoa? Aqui temos!
Os padres são muito segredosos e defendem-se uns aos outros. Mas eu não concordo com isso e o padre António, concorda comigo, seguirmos a honestidade é muito lindo.

Re: Ser Catolico
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 08 de February de 2006 04:30



Brasília, 25 jan (RV) - O fenômeno dos católicos que abandonam a Igreja
Católica e passam a fazer parte das comunidades evangélicas, no Brasil,
parece ser uma tendência em franca inversão. O que se tem constatado
ultimamente, é justamente o contrário: fiéis católicos que haviam aderido
aos evangélicos estão retornando ao seio da Igreja Católica.

Foi o que explicou Dom Franco Dalla Valle, salesiano, Bispo de Juína, no
Estado do Mato Grosso, uma das dioceses mais jovens do país, durante uma
visita à sede da obra "Ajuda à Igreja que Sofre".

"Em 1997, ano da fundação de minha Diocese, havia somente seis paróquias.
Agora já administramos dez, junto com uma região de missão" _ revelou.
O bispo explicou que a violência e o tráfico de drogas estão se alastrando
na região, principalmente, devido à pobreza e ao desemprego.

"Com a finalidade de oferecer uma perspectiva aos jovens, estou projetando
a criação de instituições de educação superior e formação profissional" _
explicou Dom Dalla Valle.

O bispo também insistiu na importância dos meios de comunicação católicos:
"Os programas televisivos diocesanos não incluem certas telenovelas, nem
pornografia, nem propaganda, e por esta razão são populares, até mesmo
entre os evangélicos, muitos dos quais retornam à fé católica quando
contemplam o mistério de Deus." (MZ)





Re: Ser Catolico
Escrito por: Chris Luz BR (IP registado)
Data: 09 de February de 2006 19:19


SER um ramo do Corpo místico do Cristo, poder se oferecer na Santa missa como hóstia viva por Cristo, em Cristo,com Cristo.
SER igreja ,templo do Espírito Santo.
Estar em progressivo processo de santificação e se cair : LEVANTE E ANDE.
chris

Re: Ser Catolico
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 28 de February de 2006 18:06

Religião: EUA/Pedofilia: Padres vão ser afastados do contacto com os fiéis

Os Bispos norte-americanos decidiram as medidas a aplicar aos membros do Clero envolvidos no futuro em caso de abusos sexuais.

Não haverá uma política de "tolerância zero", mas será uma política muito próxima disso, disse Wilton Gregory, o Presidente da Conferência Episcopal dos Estados Unidos.

"Ninguém que tenha abusado sexualmente de crianças irá trabalhar na Igreja Católica". O Bispo Wilton Gregory lamentou ainda a "resposta tragicamente lenta dada pela Igreja Católica norte-americana" a este problema.

A partir de agora, vão ser afastados do contacto directo com os fiéis todos os sacerdotes que tenham prevaricado, mas não expulsos.

Foi um debate extremamente frontal e a votação final a favor do documento para uma nova política nacional para os clérigos foi aprovada por 239 votos a favor e 13 votos contra.

Este debate transmitido em directo por um dos canais de televisão por cabo eculminou dois dias de discussão no Texas.







Re: Ser Catolico
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 01 de March de 2006 00:05

Não tivesse começado a Quaresma há cinco minutos atrás, e seria caso para gritar bem alto: "Aleluia!".

Luís Gonzaga

Re: Ser Catolico
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 30 de March de 2006 01:15

Ana Escreveu:

Presumo que o que leva a fechar mesmo as igrejas nos EUA e Canadá são; os problemas financeiros.
Falta de padres, não!...No Brasil há muitos padres que querem vir para o Canadá. Para a nossa igreja tivemos 4 padres a concorrer. Mas acertamos:)
o povo está contente.



Quando ouço as igrejas dos paises mais ricos a reclamarem mais autonomia fico um bocado desconfortavel.
O Brasil tem falta de padres. Conheço missionários no Brasil que têm paroquias de 30 mil pessoas e outros têm a seu cargo 40 aldeias, visitam-nas uma vez por mês.

Uma paroquia canadiana ou alemã pode oferecer condições materiais muito melhores. E assim um padre pode ir para uma paroquia num pais rico com muito menos fieis que aquela que tinha no seu pais de origem.

Qual será a motivação deste padre?
As condições materiais? O enriquecimento que uma experiencia num meio diferente proporciona?
Quando disse que não bastava o padre (ou o fiel catolico) saber muito pensava em situações similares a estas.
Um padre pode até saber muito mas se escolhe ir cuidar de uma pequena paroquia em lugar de assistir a uma muito maior no seu pais de origem, simplesmente porque nessa paroquia ganha mais e tem mais conforto, não me parece que venha a ser um bom padre.

O excesso de condições materiais dadas aos parocos pode tambem atrair precisamente o tipo de pessoas que não deve ser atraida, pessoas escolhem o sacerdocio para esconder tendencias homossexuais ou pedofilas. O sacerdocio permitir-lhe-à então juntar uma vida confortavel a uma justificação social para o seu celibato.
Até podem saber imenso mas não têm verdadeira vocação.

Re: Ser Catolico
Escrito por: (IP registado)
Data: 30 de March de 2006 09:19

Também poderá haver outras motivações, Camilo. Os padres em questão podem sentir-se incapazes da tarefa impossível de ter paróquias gigantescas e muitas aldeias a cargo. Nesse caso, é uma questão de humildade. Ou podem ser pessoas que precisam de uma vida mais calma, ou enfim... Os padres são homens, também têm limitações, nem todos têm de ter estofo para as missões mais duras.

Re: Ser Catolico
Escrito por: Manuel Pires (IP registado)
Data: 30 de March de 2006 09:37

No tempo dos Apóstolos Pedro e Paulo cada congregação que podia ser mais pequena que muitas paróquias da actualidade era gerida por um colégio episcopal (= colégio de anciãos ou de presbíteros).
Nessa altura, ancião ou presbítero e bispo eram sinónimos.
Um convite para o retorno à pureza inicial.

Rom.: Ídolo & sexo!... Veja tb.: O Messias de YHWH é a minha religião. YHWH Deus amou-nos primeiro.




Editado 1 vezes. Última edição em 30/03/2006 09:38 por Manuel Pires.

Re: Ser Catolico
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 30 de March de 2006 11:45

Citação:
"JCN - Assiste-se à expansão aberta das devoções descafeinadas, sobretudo nas zonas de decadência cultural, como a Europa: (....)"

Afirm o JCN numa entrevista recente.

Não posso deixar de concordar com o DA -

- Sendo a Europa uma zona de decadência cultural cheia de "religiões descafeinadas" - ( as cristãs) , presumo que nas zonas do mundo onde se assiste ao predomínio da religião cheia de cafeína ( religião ditatorial, violenta e contra os direitos humanos)

países como Irão, o Afeganistão, a Arábia Saudita, o Uganda estão no apogeu da cultura, na apoteose do pensamento filosófico ou no dealbar de um novo paradigma civilizacional.



Re: Ser Catolico
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 30 de March de 2006 12:16

CP,
doi-me a barriga de tanto rir.

Quem é o JCN? Estando ele próprio no "apogeu da cultura, na apoteose do pensamento filosófico ou no dealbar de um novo paradigma civilizacional" com semelhantes afirmações, gostaria muito de o conhecer.


João (JMA)

Re: Ser Catolico
Escrito por: Manuel Pires (IP registado)
Data: 30 de March de 2006 12:19

Não é a «religião» nem as «religiões» que interessa a um discípulo de Cristo.
O que interessa é fazer a vontade de Deus e de seu Filho Jesus Cristo.

Jesus ligava tanta importância a este assunto que considerava sua mãe, não a sua mãe carnal, mas o que faz a vontade de DEUS,

Sim o que faz a vontade de DEUS YHWH é que é a mãe: a minha mãe.
Aquele que fizer a vontade de Deus, esse é que é meu irmão, minha irmã e minha mãe

Não para dar nas vistas.

Mas para agradar a DEUS. Prossigamos cada vez mais em agradar a DEUS, progredindo sempre mais...

Rom.: Ídolo & sexo!... Veja tb.: O Messias de YHWH é a minha religião. YHWH Deus amou-nos primeiro.

Re: Ser Catolico
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 05 de April de 2006 13:57

Eu não gostava do Papa João Paulo II

Arnaldo Jabor

Escrevo enquanto vejo a morte do Papa na TV. E me espanto com a imensa

emoção mundial. Espanto-me também comigo mesmo: "Como eu estou sozinho! " pensei.

Percebi que tinha de saber mais sobre mim, eu, sozinho, sem fé alguma, nomeio desse oceano de pessoas rezando no Ocidente e Oriente.

Meu pai, engenheiro e militar, me passou dois ensinamentos: ele era ateu e torcia pelo América Futebol Clube. Claro que segui seus passos. Fui América até os 12 anos, quando "virei casaca" para o Flamengo (mas até hoje tenho saudade da camisa vermelha, garibaldina, do time de João Cabral e Lamartine Babo) e parei de acreditar em Deus.

Sei que "de mortuis nihil nisi bonum" ("não se fala mal de morto"), mas devo confessar que nunca gostei desse Papa. Por quê? Não sei. É que sempre achei, nos meus traumas juvenis, que Papa era uma coisa meio inútil, pois só dava opiniões genéricas sobre a insânia do mundo, condenando a "maldade" e pedindo uma "paz" impossível, no meio da sujeira política.

Quando João Paulo entrou, eu era jovem e implicava com tudo. Eu achava vigarice aquele negócio de fingir que ele falava todas as línguas. Que papo era esse do Papa? Lendo frases escritas em partituras fonéticas... Quando ele começou a beijar o chão dos países visitados, impliquei mais ainda. Que demagogia! - reinando na corte do Vaticano e bancando o humilde...

Um dia, o Papa foi alvejado no meio da Praça de São Pedro, por aquele maluco islâmico, prenúncio dos tempos atuais. Eu tenho a teoria de que aquele tiro, aquela bala terrorista despertou-o para a realidade do mundo. E o Papa sentiu no corpo a desgraça política do tempo. Acho que a bala mudou o Papa. Mas fiquei irritadíssimo quando ele, depois de curado, foi à prisão "perdoar" o cara que quis matá-lo. Não gostei de sua "infinita bondade" com um canalha boçal. Achei falso seu perdão que, na verdade, humilhava o terrorista babaca, como uma vingança doce.

E fui por aí, observando esse Papa sem muita atenção. É tão fácil desprezar alguém, ideologicamente... Quando vi que ele era "reacionário" em questões como camisinha, pílula e contra os arroubos da Igreja da Libertação, aí não pensei mais nele...Tive apenas uma admiração passageira por sua adesão ao Solidariedade do Walesa mas, como bom "materialista", desvalorizei o movimento polonês como "idealista", com um Walesa meio "pelego". E o tempo passou.

Sua morte nos leva a rever a importância da Igreja no mundo atual Depois da euforia inicial dos anos 90, vi que aquela esperança de entendimento político no mundo, capitaneado pelo Gorbatchev, fracassaria. Entendi isso quando vi o papai Bush falando no Kremlin, humilhando o Gorba, considerando-se "vitorioso", prenunciando as nuvens negras de hoje com seu filhinho no poder. Senti que o sonho de entendimento socialismo-capitalismo ia ser apenas o triunfo triste dos neo-conservadores.

O mundo foi piorando e o Papa viajando, beijando pés, cantando com Roberto Carlos no Rio. Uma vez, ele declarou: "A Igreja Católica não é uma democracia". Fiquei horrorizado naquela época liberalizante e não liguei mais para o Papa "de direita".

Depois, o Papa ficou doente, há dez anos. E eu olhava cruelmente seus tremores, sua corcova crescente e, sem compaixão alguma, pensava que o Pontífice não queria "largar o osso" e ria, como um anticristo.

Até que, nos últimos dias, João Paulo II chegou à janela do Vaticano, tentou falar... e num esgar dolorido, trágico, foi fotografado em close, com a boca aberta, desesperado. Essa foto é um marco, um símbolo forte, quase como as torres caindo em NY.

Parece um prenúncio do Juízo final, um rosto do Apocalipse, a cara de nossa época. E aterrorizante ver o desespero do homem de Deus, do infalível, do embaixador de Cristo. Naquele momento, Deus virou homem. E, subitamente, entendi alguma coisa maior que sempre me escapara: aquele rosto retorcido era o choro de uma criança, um rosto infantil em prantos! O Papa tinha voltado a seu nascimento e sua vida se fechava. Ali estava o menino pobre , ex-ator, ex-operário, ali estavam as vítimas da guerra, os atacados pelo terror, ali estava sua imensa solidão igual à nossa. Então, ele morreu.

E ontem, vendo os milhões chorando pelo mundo, vendo a praça cheia, entendi de repente sua obra, sua imensa importância. Vendo a cobertura da Globo, montando sua vida inteira, seus milhões de quilômetros viajados, da África às favelas do Nordeste, entendi o Papa. Emocionado, senti minha intensíssima solidão de ateu. Eu estava fora daquelas multidões imensas, eu não tinha nem a velha ideologia esfacelada, nem uma religião para crer, eu era um filho abandonado do racionalismo francês, eu era um órfão de pai e mãe. Aí, quem tremeu fui eu, com olhos cheios d'água. E vi que Karol Wojtyla, tachado superficialmente de "conservador", tinha sido muito mais que isso. Ele tinha batido em dois cravos: satisfez a reacionaríssima Cúria Romana implacável e cortesã e, além disso, botou o pé no mundo, fazendo o que italiano algum faria: rezar missa para negões na África e no Nordeste, levando seu corpo vivo como símbolo de uma espiritualidade perdida. O conjunto de sua obra foi muito além de ser contra ou a favor da camisinha. Papa não é para ficar discutindo questões episódicas. É muito mais que isso. Visitou o Chile de Pinochet e o Iraque de Saddam e, ao contrário de ser uma "adesão alienada", foi uma crítica muito mais alta, mostrando-se acima de sórdidas políticas seculares, levando consigo o Espírito, a idéia de Transcendência acima do mercantilismo e ditaduras. E foi tão "moderno" que usou a "mídia" sim, muito bem, como Madonna ou Pelé.

E nisso, criticou a Cúria por tabela, pois nenhum cardeal sairia do conforto dos palácios para beijar pé de mendigo na América Latina. João Paulo cumpriu seu destino de filósofo acima do mundo, que tanto precisa de grandeza e solidariedade.

Sou ateu, sozinho, condenado a não ter fé, mas vi que se há alguma coisa de que precisamos hoje é de uma nova ética, de um pensamento transcendental, de uma espiritualidade perdida. João Paulo na verdade deu mais que um show de bola.







Paulo e Wojtila:
Escrito por: Manuel Pires (IP registado)
Data: 05 de April de 2006 14:35

Eis uma coisa muito interessante que vou contar.
Quando Carol Wojtila foi eleito eu escrevi-lhe recomendando a seguir o exemplo de «Paulo» (já tinha feito o mesmo a João Paulo I), para viajar por todo o mundo, sem descanso, para dar a conhecer ao mundo a pessoa e a mensagem de Jesus Cristo.

João Paulo II seguiu o meu conselho, mas só em parte. Em vez de se empenhar em proclamar a mensagem de Cristo, enalteceu mais a pessoa e as mensagens do ser espiritual que apareceu em Fátima a três crianças ingénuas.

Sobre este assunto examine as seguintes mensagens que escrevi neste forum:

1) Diferença entre a Srª de Fátima e da judia que foi a Mãe de Jesus.
2) Aparições dum ser espiritual. Visão dos Pastorinhos.
3) O anjo custódio de Portugal.
4) Anjos desobedientes que faziam parte das hostes celestiais.
5) Procuremos a verdade para ficarmos imunes do engano.

Rom.: Ídolo & sexo!... Veja tb.: O Messias de YHWH é a minha religião. YHWH Deus amou-nos primeiro.




Editado 4 vezes. Última edição em 05/04/2006 14:42 por Manuel Pires.

Re: Paulo e Wojtila:
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 06 de April de 2006 04:03

Frade Franciscano leva Tony Blair a missas católicas


Londres (inglaterra), 4/4/2006 - 11:42


Um frade franciscano, Pe. Michael Seed, que já converteu diversos personagens públicos britânicos ao Catolicismo, está levando o Premier britânico, Tony Blair, a participar de missas católicas, que ele celebra privadamente, na residência de Downing Street, casa do Chefe de Governo inglês.

A notícia, publicada em vários jornais, neste domingo, relança a hipótese de que Blair _ anglicano _ possa vir a abraçar a fé Católica romana, ao término de seu mandato. A esposa de Blair, Cherrie, é católica praticante, assim como os quatro filhos do casal.

Nunca houve um primeiro-ministro católico na Grã-Bretanha, e Blair sempre desmentiu qualquer intenção de se converter.

As missas de Fr. Michael na residência do líder do governo têm uma mesa como altar, coberta com um pano branco. As leituras são feitas pelos componentes da família do Primeiro-ministro, que deixaram de ir à igreja, anglicana ou católica, por motivos de segurança, depois dos atentados de 11 de setembro.






Re: Paulo e Wojtyla:
Escrito por: Manuel Pires (IP registado)
Data: 06 de April de 2006 09:39

Fico muito triste ao me deparar com tais notícias:
Um "cristão" (de faccão "X") a converter-se a "cristão" (da facção "Y").
Este tipo de competição já existia infelizmente, nos tempos Apostólicos.

Vejam as palavras de Paulo.

Será que Cristo se referia também a isto?!

O contexto se insere na prioridade: Cristo.

Ora bem:
se devemos dar prioridade a Cristo mesmo em relação ao nosso pai e mãe, quanto maior deve ser essa prioridade em relação a uma religião (mesmo que a mesma use Cristo).

«Quem amar o pai ou a mãe mais do que a mim, não é digno de mim. Quem amar o filho ou filha mais do que a mim, não é digno de mim.»


Daqui concluo o seguinte:

Quem amar uma religião (seja qual ela for) mais que a Cristo, não é digno de Cristo.




Rom.: Ídolo & sexo!... Veja tb.: O Messias de YHWH é a minha religião. YHWH Deus amou-nos primeiro.




Editado 1 vezes. Última edição em 06/04/2006 09:41 por Manuel Pires.

Re: Paulo e Wojtyla:
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 12 de April de 2006 05:09

Arquidioceses nos EUA fecham paróquias e escolas


Nova York (EUA), 11/4/2006 - 13:37


Em resposta à diminuição do número de sacerdotes e às flutuações demográficas, as arquidioceses de Nova York e Detroit anunciaram o fechamento de dezenas de suas paróquias.

A Arquidiocese de Nova York afirmou, na semana passada, que está preparando uma reorganização de amplo alcance, dispondo o fechamento de 31 paróquias e 14 escolas.

Ao mesmo tempo, há planos de construir cinco novas paróquias em áreas suburbanas e numerosas igrejas na zona norte da cidade, para onde os católicos têm-se transferido, nos últimos anos.

O fechamento afetará principalmente a zona sul da Arquidiocese, incluindo Manhattan, afirmou o jornal "New York Times". Em relação às escolas, a decisão será tomada no próximo dia 24 de abril.

Já no estado de Michigan, a Arquidiocese de Detroit anunciou, na semana passada, seus planos de fechar ou fundir 16 paróquias, a maioria das quais, na cidade ou nas redondezas, no contexto de um plano de reorganização de cinco anos. Outras pequenas comunidades na área urbana e na periferia compartilharão o mesmo pároco.

O Cardeal-arcebispo de Detroit, Adam Joseph Maida, afirmou que as decisões fazem parte de um processo de planejamento estratégico. As mudanças visam reduzir o número de paróquias: das atuais 306 para 290. (CM)






Re: Ser Catolico
Escrito por: Ovelha Tresmalhada (IP registado)
Data: 12 de April de 2006 10:34

Quero agradecer de todo o coração à Ana por ter colocado aqui o texto de Arnaldo Jabor (mensagem de 5.04.2006).

Eu já o tinha lido, não sei onde, na altura em que foi publicado. Copiei-o para uma pasta onde guardo, distribuídos por diversas subpastas, todos os textos que acho na internet e que me pareçam úteis, curiosos, interessantes, belos, originais, humorísticos, edificantes, etc., seja no domínio da cultura, da ciência, da religião, da arte, do desporto, da técnica, da história ou de qualquer outra área. Mas, depois, não sei como, perdi-o.

Conheço o Arnaldo Jabor pelas suas intervenções num programa da TV brasileira e sempre lhe achei imensa piada. Pareceu-me um homem culto, com grande sentido de humor e de opiniões desassombradas e contundentes.

Este texto que ele escreveu sobre João Paulo II, além de literariamente belo, não pode deixar ninguém indiferente: os crentes reconhecem nas suas palavras a inquietação existencial que se esconde no íntimo da alma de muitos ateus, mesmo os mais empedernidos; os ateus ficam, no mínimo, incomodados com tão expressiva demonstração da necessidade de uma nova espiritualidade para o mundo e tamanha rendição ao exemplo da vida de João Paulo II

Re: Ser Catolico
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 12 de April de 2006 16:40

*Cidade do Vaticano, 05 abr (RV)* - A comunhão que existe na Igreja, dom
de amor e de verdade suscitado pelo Espírito Santo, não pode ser vivida
com quem rejeita e não aceita viver na própria Igreja. Essa é uma das
passagens-chave da catequese de Bento XVI, na Audiência Geral de hoje,
realizada na Praça São Pedro, na presença de cerca de 30 mil fiéis e
peregrinos.

O Papa deu grande ressalto ao papel dos bispos e do clero na defesa da
fé, e expressou palavras de satisfação pelos "horizontes de paz" que se
abriram para a Espanha e o País Basco.

A Igreja é toda do Espírito Santo e o "depósito da fé" é confiado aos
bispos e aos sacerdotes, que têm o dever de custodiá-lo "na verdade e na
caridade", apesar das fraquezas que podem existir também na própria Igreja.

Inspirando-se nos Atos dos Apóstolos, que apresentam a primeira
comunidade cristã reunida e reforçada pela oração, pela Eucaristia e
pela caridade fraterna, Bento XVI disse que esses são "valores" que,
"infelizmente", não isentam nem mesmo aquele primeiro núcleo de fiéis
das "lacerações" internas, sobretudo sobre as "verdades da fé".

"A Igreja do amor _ afirmou Bento XVI _ é também a Igreja da verdade,
entendida, sobretudo, como fidelidade ao Evangelho, confiado pelo Senhor
Jesus aos seus. Mas a família dos filhos de Deus para viver na unidade e
na paz _ observou ainda o Papa _ precisa de quem a custodie na verdade e
a conduza com discernimento sapiente e autorizado. É isso o que faz o
ministério dos apóstolos."

"A missão dos bispos, dos sucessores dos apóstolos, é, nesse sentido,
sobretudo, um serviço de amor. E a caridade que eles devem viver e
promover é inseparável da verdade que custodiam (...) E tudo isso, que
vemos na Igreja nascente, nos faz rezar pelos sucessores dos apóstolos,
por todos os bispos e pelos sucessores de Pedro, a fim de que sejam
realmente juntos, custódios da verdade e da caridade, que sejam nesse
sentido realmente apóstolos de Cristo e que a sua luz jamais se apague
na Igreja e no mundo."




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