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Re: A IGREJA PODE CALAR-SE?
Escrito por: Diogo Taveira (IP registado)
Data: 22 de July de 2006 01:41

Na verdade, é. Mas como disse antes, o Papa não se descarta das culpas todas. Talvez tenha tratado de bem de mais do Edgardo (segundo se diz, como se fosse um filho) e o Edgardo não quis voltar à família.

Abraçando-vos em Cristo,

Diogo, A.M.D.G.

Re: A IGREJA PODE CALAR-SE?
Escrito por: pontosvista (IP registado)
Data: 22 de July de 2006 01:43

Gostava que os outros leitores se pronunciassem sobre esta avaliação moral que o Diogo faz do caso.

pontosvista

Re: A IGREJA PODE CALAR-SE?
Escrito por: rmcf (IP registado)
Data: 22 de July de 2006 02:05

Acho até perigosa essa avaliação: legitimaria que todas as pessoas que não vivessem de acordo com as leis da Igreja poderiam, num regime dominado por um eventual Papa, ver perdidos, em nome de Cristo e por motivos meramente religiosos, os seus direitos e liberdades fundamentais (um deles é o facto de pais terem o direito de educar os seus filhos e outro é o facto de os filhos terem o direito a crescerem com os seus pais). Isso é grave.

Abraço fraterno,

Miguel



Editado 1 vezes. Última edição em 22/07/2006 02:08 por rmcf.

Re: A IGREJA PODE CALAR-SE?
Escrito por: Diogo Taveira (IP registado)
Data: 22 de July de 2006 02:28

Citação:
os filhos terem o direito a crescerem com os seus pais
pois têm, e Edgardo escolheu crescer longe. fim da história.

P.S- sei que são muito bons a julgar as pessoas, mas eu só tenho de prestar contas a Deus. agradecia.

Abraçando-vos em Cristo,

Diogo, A.M.D.G.

Re: A IGREJA PODE CALAR-SE?
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 22 de July de 2006 09:02

O Edgardo Escolheu??? E Fim da história???

Valha-me Deus.


Bem, só se pode explicar esta resposta porque o diogo é muito jovem e não tem filhos.

Mas é um bocadinho entristecedor observar a rigidez de pensamento de uma alama tão jovem. Mas tem bom coração. Precisa de tempo e de amor.

Re: A IGREJA PODE CALAR-SE?
Escrito por: rmcf (IP registado)
Data: 22 de July de 2006 10:33

Desculpa, Diogo, mas ninguém te julgou. Comentámos a tua opinião e nao concordámos. É natural, num forum.

Depois, não percebo bem, mas um rapaz que é retirado aos pais aos 6 anos, que cresce mais 9 anos longe deles, considerados perdidos e sem salvação, achas que de facto tinha condições para voltar livremente aos pais aos 15 anos? Por amor de Deus...

Este caso é muito muito triste. Se fosse hoje, num país democrático (que o Estados Pontifícios estavam longíssimo de ser com a sua defesa acérrima do Absolutismo de matriz religiosa), o Papa seria condenado num tribunal civil... por ter roubado o filho aos seus pais, contra a vontade destes, os verdadeiros Encarregados de Educação, por motivos estritamente religiosos.

Abraço fraterno,

Miguel



Editado 2 vezes. Última edição em 22/07/2006 10:47 por rmcf.

Re: A IGREJA PODE CALAR-SE?
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 22 de July de 2006 22:54

Miguel

Será que sabes ler os acontecimentos à luz dos tempos em que são praticados?

Continuo a achar mal o que aconteceu. Não depende de quem o faz. Acho que o Papa cometeu um erro. É um homem pecador. Como tu e eu... ele até já foi beatificado. Era de certo um homem com defeitos, que se enganava nalguns assuntos. Fez coisas boas e não é por ter defeitos, por cometer erros que está impedido de ser santo (ele, por enquanto, ainda não o foi considerado ..mas está a caminho...a igreja pode reconhecê-lo como modelo para toda a humanidade...mas ainda o fez). Não te esqueças que aquando da beatificação todas as coisas vieram ao de cima. Como sabes a igreja faz uma grande investigação sobre a vida do possível futuro beato... e lembro-me que foi beatificado no mesmo dia ou muito perto de João XXIII.
Não sei o nome mas lembro-me que houve uma beatificação já marcada e que foi suspensa. É de um francês e o Papa mandou parar para que se pudesse estudar as palavras escritas por essa pessoa. Penso que ainda não foi beatificado, mas não sei...A Igreja não se calou e, por isso, como apareceram dados novos foi cancelada a data.
A Igreja não deve calar-se.

Re: A IGREJA PODE CALAR-SE?
Escrito por: pontosvista (IP registado)
Data: 22 de July de 2006 23:51

Maria José

O que está em causa não é a santidade do Papa Pio IX. Ele provavelmente acreditava que estava a fazer o bem. O que está em causa é acharmos que todas as regras e actos da hierarquia são necessariamente bem pensados e os melhores. O que do meu ponto de vista estava muito errado era a tal regra de que uma criança baptizada tinha que ter uma educação católica. Pior ainda foi o uso da força nessas circunstâncias.

Para mim isto mostra o que pode suceder:
Reflexões teóricas -> Leis religiosas que parecem lógicas -> Imposição civil -> Injustiças graves
Parece-me que ainda hoje isto continua a acontecer na Igreja, com a ressalva que não é o Papa que impõe mas sim os católicos na política que servem de instrumento para esta imposição.

Há situações em que a hierarquia está do lado errado!

Os leigos nunca estão dispensados de uma avaliação moral própria e a hierarquia não está dispensada de ouvir os leigos, sobretudo quando o que está envolvido não é do domínio estrito da teologia.

pontosvista

Re: A IGREJA PODE CALAR-SE?
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 24 de July de 2006 09:55

A propósito deste tópico e dos que advogam a intervenção política das onstituições religiosas, como a Igreja Católica.

Sabem O que quer dizer Hezbollah?

O .........Partido de Deus .

Pensem.

Re: A IGREJA PODE CALAR-SE?
Escrito por: Maria João Garcia (IP registado)
Data: 24 de July de 2006 10:27

E depois CP? O nome de Deus é usado para muita coisa má, infelizmente. Mas, acho que estás a pensar na "intervenção política das instituições" de uma forma demasiado radical. A intervenção nem é intervenção. É dar uma opinião e apenas em assuntos que vão interferir nos princípios cristãos. Todos têm direito a ter uma opinião. OK, nem sempre isso acontece por parte da Igreja católica ou de outras religiões, mas lá está até Jesus tinha entre os amigos um JUdas. Não podemos é tomar a parte pelo todo.

Quanto à questão do Papa Pio IX, também me faz confusão que tenham tirado a criança aos pais. Sim, na prática, retiraram o papel dos pais ao levá-lo para a Igreja Católica. Se a culpa é do Papa ou da empregada, acho que é de ambos. Ambos contribuiram para esse afastamento. Sim, não estamos a falar de um caso em que a criança era maltratada para ser retirada aos pais. claro que temos de ter em conta a cultura da época, mas independentemente disso não consigo dizer que acho que uma situação destas seja correcta.


mj

Re: A IGREJA PODE CALAR-SE?
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 30 de April de 2007 18:39

Declaração da Coordenação Nacional das Capelanias Hospitalares

Tendo tomado conhecimento, pelos meios de comunicação social, do Parecer emitido pela Comissão da Liberdade Religiosa sobre a Regulamentação da Assistência Espiritual e Religiosa nos Hospitais do Serviço Nacional de Saúde, a Coordenação Nacional das Capelanias Hospitalares, reunida com os Capelães Coordenadores da quase totalidade das Dioceses de Portugal, congratula-se com este facto. É um passo decisivo para dar resposta a uma necessidade há muito tempo sentida e em que, em razão da nossa experiência pastoral nos Hospitais portugueses, incansavelmente temos vindo a insistir. Efectivamente, sabendo a importância de que se reveste para os doentes esta dimensão dos cuidados de saúde, nomeadamente quando em situação de internamento, temos feito tudo o que tem estado ao nosso alcance para que todos, qualquer que seja o seu credo ou opção espiritual, possam beneficiar de assistência nesta dimensão.

1. Saudamos a Comissão de Liberdade Religiosa pela reflexão que realizou e pelas sugestões que apresenta e que constituem um contributo fundamental para uma regulamentação que assente no respeito absoluto pela liberdade de consciência e de religião. Sublinhamos a importância deste Parecer que, sem ignorar a realidade socio-cultural portuguesa, consegue conciliar os interesses em jogo, quer das minorias, quer da maioria, colocando o acento correctamente no direito de cada pessoa doente.

Manifestamos a esperança de que as sugestões que o Parecer apresenta sejam contempladas na iniciativa legislativa em curso. A experiência da vida hospitalar leva-nos a fazer duas observações:

a) no momento de admissão, não se encontram reunidas condições para o doente ser inquirido sobre se pretende ser assistido espiritual e religiosamente e por quem(cf. nº 1), mas apenas para declarar, se assim o desejar, qual a sua religião;

b) remeter, ainda que só preferencialmente, para fora do horário das visitas (cf. nº 7, a) a assistência espiritual e religiosa não é compatível com os horários vigentes numa grande parte dos hospitais.

2. A situação actual dos Serviços Religiosos Hospitalares coloca-nos na cauda da Europa neste âmbito. O Plano Nacional de Saúde, na leitura que faz da realidade é claro nesta matéria e, em devido tempo, apresentámos sugestões de revisão legislativa que solucionassem algumas das principais insuficiências. Manifestamos a nossa esperança de que todo esse trabalho, anterior ainda ao processo de revisão decorrente da Lei da Liberdade Religiosa, não tenha sido em vão.

As Linhas de Rumo da Rede Europeia de Capelanias Hospitalares, instância inter-confessional reconhecida como parceiro por diversos órgãos da União Europeia, foram adoptadas por nós já em 2004 como referência para o nosso desenvolvimento e nelas é clara a definição da centralidade da pessoa doente na sua integridade. Temos procurado e queremos continuar a procurar que este direito de cada doente seja respeitado.

3. Queremos louvar o Ministério da Saúde pela decisão de regulamentar, no quadro novo criado pela Lei da Liberdade Religiosa, a assistência neste âmbito, expressando deste modo a consciência que tem de que ao Estado compete suportar uma prática de cuidados de saúde integral, não amputada desta dimensão, na linha dos outros países europeus. De facto, respeitar a liberdade de consciência e de religião e o direito a ser assistido nesta dimensão quando internado em estabelecimentos do Serviço Nacional de Saúde, não significa apenas consentir essa assistência, mas antes implica promovê-la e proporcionar as condições para que seja realizada. A acreditação em curso em muitas instituições de saúde, bem como as mais elementares exigências de qualidade e humanização de cuidados, são inequívocos na afirmação de que esta dimensão do acompanhamento espiritual e religioso deve ser assegurada como componente indissociável do processo terapêutico.

4. Reafirmamos algumas coordenadas que, para nós, são essenciais:

A assistência espiritual e religiosa é um direito do doente internado, indispensável para um conceito de saúde integral.

O dever de assegurar o respeito por este direito compete às instituições de saúde.

As entidades religiosas têm o direito e o dever de acompanhar os seus membros internados e compete-lhes empregar os seus melhores esforços colaborando com o Estado, segundo o princípio da cooperação, para que este direito seja respeitado, sem ofender o princípio da separação.

5. Apelamos a todas as entidades religiosas em Portugal para que se comprometam no encontro das soluções que melhor concretizem a regulamentação que acaba de ser tão positivamente apreciada pela Comissão da Liberdade Religiosa e manifestamos a nossa inteira disponibilidade para o diálogo necessário e a firme determinação de tudo fazer para continuar a promovê-lo. Estamos convictos de que este é um caminho que temos que percorrer juntos, uma vez que acreditamos ser comum a motivação que nos move.

Fátima, 25 de Abril de 2007

Pe. José Nuno Ferreira da Silva

Coordenador Nacional dos Capelães Hospitalares

Re: A IGREJA PODE CALAR-SE?
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 01 de May de 2007 04:22

Vamos ver se consigo aqui colocar!


[by120fd.bay120.hotmail.msn.com]

Re: A IGREJA PODE CALAR-SE?
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 02 de May de 2007 18:02

Maio: Mês de Maria


No mês de maio, consagrado a Maria, Ela é invocada sob os mais variados títulos. Bem se diz que Nossa Senhora é como a rosa. A rainha das flores, bem simboliza a Rainha do Mundo. Assim como a rosa têm diversas cores, Maria tem muitos nomes. O poeta assim se expressou: “Rosa de qualquer cor... por ela eu fico prosa”. Assim também os cristãos que multiplicam seus louvores à Soberana bem-amada. Na obra em dois tomos da autoria de Edésia Aducci, sob a epígrafe “Maria e seus gloriosos títulos” se encontram detalhadas trezentas e vinte e duas invocações no mundo todo. O historiador Augusto de Lima Júnior que escreveu a “História de Nossa Senhora em Minas Gerais” apresenta vinte e nove invocatórias à Mãe de Deus em diversos lugares mineiros. Nilza Megale tem um livro intitulado “Cento e sete invocações da Virgem Maria no Brasil”. Tratam-se de saudações, de homenagens, de preitos de gratidão que a Igreja tem aprovado por manifestarem eles veneração e louvor àquela que é a Medianeira de todas as graças. São formas de um carinho louvável dos filhos para com sua Mãe e Protetora. Incentivam a devoção para com ela. Há títulos que merecem especial atenção por se referirem aos privilégios com que Deus a cumulou ou às passagens de sua vida, como “Nossa Senhora da Conceição”, “ Nossa Senhora das Dores”. “Nossa Senhora da Natividade”, “Nossa Senhora da Assunção”. Lugares nos quais se deram aparições da Virgem Maria ou nos quais foram encontradas imagens objeto de peculiar dulia a ela, reconhecidas pela autoridade eclesiástica, são motivo de invocações muito caras aos fiéis: “Nossa Senhora de Lourdes”, “Nossa Senhora de Fátima”, “Nossa Senhora Aparecida”. As próprias preces marianas inspiraram denominações honoríficas: “Nossa Senhora do Rosário”, “Nossa Senhora do Terço”. Os favores por ela alcançados brilham nestas designações, entre tantas outras: “Nossa Senhora das Mercês”, “Nossa Senhora do Amparo”, “ Nossa Senhora da Saúde”. Ela é ainda saudada como “Nossa Senhora dos Anjos”. “Nossa Senhora Mãe dos Homens”, “Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos”. Na “Salve Rainha” se diz que somos “degredados filhos de Eva, gemendo e chorando neste vale de lágrimas, e daí: “Nossa Senhora das Angústias”, “Nossa Senhora dos Desamparados”, “Nossa Senhora do Perpétuo Socorro”. Fulgentes de luz são estas designações: “Nossa Senhora da Esperança”, “Nossa Senhora da Paz”, “Nossa Senhora da Consolação”. Os pescadores a invocam como “Nossa Senhora dos Mares”, os motoristas clamam sempre por “Nossa Senhora das Estradas”, sobretudo nos EUA, ou “Nossa Senhora da Prudência”, mormente na França. Há saudações poéticas como “Nossa Senhora das Maravilhas”, “Nossa Senhora da Fonte”, “Nossa Senhora das Flores”. Muitas regiões em todo seu território a homenageiam: “Nossa Senhora da China”, “Nossa Senhora da Hungria”, “Nossa Senhora da África”. Inúmeras outras referências poderiam ser feitas sobre os inúmeros títulos que Maria recebe mundo todo. O principal, porém, é que se tenha para com ela uma verdadeira devoção É o que ensina o Concílio Vaticano II mostrando que o louvor a ela “não consiste num estéril e transitório afeto, nem numa certa vã credulidade, mas que procede da fé verdadeira, pela qual somos levados a reconhecer a excelência da Mãe de Deus, excitados a um amor filial para com nossa Mãe e à imitação de suas virtudes" (LG. 67). São Bernardo assim se expressou: “De Maria nunquam satis” – nunca se louva demais à Mãe de Jesus. Façamo-la sempre conhecida e amada! *

Professor no Seminário de Mariana - MG

www.catolicanet.com.br

Re: A IGREJA PODE CALAR-SE?
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 08 de May de 2007 19:45

Maria José,

A beatificação suspensa foi a do Padre Dehon, fundador dos Dehonianos.

João (JMA)

Re: A IGREJA PODE CALAR-SE?
Escrito por: JoseDias (IP registado)
Data: 09 de May de 2007 15:02

Arcebispo de Braga quer Igreja envolvida na luta pela justiça social
D. Jorge Ortiga denuncia mal-estar generalizado na sociedade

O Arcebispo de Braga considera que existe um mal-estar generalizado na sociedade portuguesa, ligado às mutações e evoluções da vida económica e social dos últimos anos. Perante um cenário sombrio, D. Jorge Ortiga lança um «recado» à Igreja para que «dê um contributo mais interventivo de forma a que a sociedade possa ser mais justa e fraterna».
Esta mensagem resume o folheto “Recuperar a justiça, ousar a solidariedade”, que ontem foi apresentado à comunicação social e que já está a ser distribuído pela Arquidiocese. O prelado aproveitou o encontro com a imprensa que habitualmente antecede o Dia Mundial das Comunicações Sociais para também apresentar o livro com as actas da Semana Social, que decorreu de 9 a 12 de Março de 2006, em Braga.

«A sociedade portuguesa está hoje ferida por problemas sociais que a afectam em profundidade. A Igreja portuguesa não pode ficar indiferente às situações de mal-estar social », afirma, sublinhando que nota esse mal-estar nas visitas pastorais que faz pela Arquidiocese, com destaque para os problemas associados ao desemprego.

Delinquência juvenil, manifestações contra a reforma da Segurança Social, descontentamento dos estudantes e falta de perspectivas para os desempregados são algumas das questões problemáticas identificadas num capítulo a que chama «uma análise despertadora das consciências».

D. Jorge Ortiga salienta que «os problemas do mercado global, a questão da produtividade, o progresso tecnológico afectam a vida dos cidadãos com as situações de precariedade ligadas às deslocalizações e à persistência do desemprego, que conduz a uma perda da identidade da pessoa desempregada, à incerteza face ao futuro, a um sentimento de inutilidade e rejeição». «O desemprego não poupa ninguém. Para os jovens, licenciados ou não, é uma barreira que proíbe desenhar o futuro. A emigração tornou-se hoje, para muitos deles, uma perspectiva a encarar », acrescenta.

Perente um cenário em que há «desigualdades gritantes» e em que «cresce o número de excluídos», o Prelado apela à descoberta da Doutrina Social da Igreja — que classifica como «um tesouro» que ainda está por descobrir — e à mobilização. Em seu entender, um dos aspectos da sua missão de Bispo é «ensinar» e a interpretação que faz desta tarefa passa por apresentar uma «proposta» para fazer face aos problemas existentes na sociedade.

D. Jorge Ortiga explicou que um dos objectivos do folheto é dar a conhecer a Doutrina Social da Igreja, uma «doutrina que é o suporte para uma sociedade mais justa». «É urgente recuperar a justiça, uma vez que todos têm direito a uma vida digna», afirmou, apelando à solidariedade para que não haja pessoas a viver com o mínimo e outros a esbanjar recursos.

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