Fóruns Paroquias.org
paroquias.org

  A participação no Fórum Paroquias.org está condicionada à aceitação das Regras de Funcionamento.
Inteligência Espiritual
Fóruns Paroquias.org : Sacramentos

 

Ir para tópico de discussão: AnteriorPróximo
Ir para: Lista de fórunsLista de mensagensNovo tópicoPesquisarEntrar
Ir para a página: Anterior123456Próximo
Página actual: 2 de 6
Re: Confissão
Escrito por: OS (IP registado)
Data: 31 de December de 2004 10:49

Bom dia "Católicapraticante",

Também vou dar o meu testemunho pessoal.

* No Manual de Doutrina Católica - E. Pèlach - 9ª Edição vem escrito:

Citação:
O sacramento da Penitência restitui a graça e a amizade com Deus e, em consequência, a comunhão com a Igreja; isto é, com os restantes membros do Corpo místico de Cristo vivificados pela graça divina. Tudo isso nos restitui a paz e a serenidade da consciência e nos proporciona uma grande consolação espiritual.

O sacramento da Penitência foi instituído por Jesus Cristo para perdoar os pecados cometidos depois do Baptismo, conforme vem escrito na obra acima referida.

Jesus Cristo é Deus com o Pai na união com o Espírito Santo. Tudo o que Deus criou é bom. Ora se Jesus que é Deus instituiu (criou) o sacramento da Penitência como se pode então dizer que este sacramento é um sacramento muito pouco dignificante da condição de cristão?


* Eu não ajoelho submissamente à frente de um desconhecido. Ajoelho-me perante um sacerdote que recebeu, tal como os Apóstolos, directamente de Jesus Cristo (conf. Jo 20,22-23)o poder de perdoar ou não os pecados por mim cometidos.


* Não me parece que quando um sacerdote, durante a confissão ou a direcção espiritual, dê indicações sobre o que fazer para afastarmos de nós as más inclinações esteja a manipular as consciências, muito menos contra os valores cristãos, pois estaria a manipular as consciências contra ele próprio visto ser cristão.


* Por último
Citação:
...o único modo normal de receber este sacramento é por meio da confissão pessoal e individual, seguida da absolvição tambem individual. Só uma impossibilidade física ou moral dispensaria desta modalidade (Manual de Doutrina Católica - E. Pèlach)
Quanto às impossibilidades que poderiam dispensar o modo normal de administrar o sacramento da Penitência, talvez o sr. Padre João Luís possa dar alguns exemplos.




Paz de Cristo

Re: Confissão
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 04 de January de 2005 14:38

Caro OS

A mim não me custa pedir perdão a Deus das minhas faltas. Não tenho medo, porque sei que Ele me ama e me perdoa.
Custa-me é fazê-lo mediante um padre!

Um abraço

Cassima

Re: Confissão
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 04 de January de 2005 15:10

OS:

Como costumo dizer a um padre meu amigo, quando ele (um padre) se confessar a mim, confessar-me-ei eu a ele.
Ou seja - um padre é uma pessoa como eu e não Deus na terra ou o representante directo de Jesus Cristo, com poderes especiais, uma espécie de mago capaz de apagar os pecados.

SEndo assim, se entre duas pessoas se estabelece uma relação de subordinação, em que só uma revela a sua intimidade e se põe ao dispor do outro, negando a sua capacidade de discernimento e autonomia, isso é ou não uma forma de poder sobre o outro? Claro que é. Umaforma de poder infantilizante, mais nada.... Quando muito, uma "terapia" desculpabilizante, para algumas pessoas.


Eu não critico a pessoas que se confessam e se sentem muito felizes com isso.
È problema delas.

Pessoalmente não sinto necessidade de o fazer.

A reconciliação passa-se no silêncio e na interioridade do coração de cada um.

Re: Confissão
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 04 de January de 2005 15:12

E essa, é muito mais difícil e autêntica do que esperar de joelhos a benção de um estranho.

Re: Confissão
Escrito por: Albino O M Soares (IP registado)
Data: 04 de January de 2005 22:08

Será a confissão um sacramento para crianças?
Não me parece. Acho que as crianças devem ser educadas no sentido da realização do bem e no sentido de não fazerem o que é mal. Pregar às crianças a confissão como passo indispensável para a comunhão é contradizer o próprio Cristo, que disse: "deixai vir a mim as criancinhas" e é bom lembrar que sobre a comunhão disse categoricamente: "fazei isto em memória de mim". A Igreja deve exercer e assumir no terreno o poder de perdoar pecados, assumir-se como força de aproximação entre as pessoas, assumir o perdão e a reconciliação das pessoas entre si e de cada um consigo mesmo e com Deus- pessoalmente penso que a confissão individual surge como serviço à pessoa inquieta, insatisfeita e carente de paz interior. Se uma criança desejar confessar-se, que seja feita a sua vontade... como desobriga parece-me um disparate bem lamentável.

Re: Confissão
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 05 de January de 2005 11:42

Volto a referir que os pais católicos têm o dever de controlar muito bem o que se passa na "confissão" dos seus filhos menores, isto, claro, se autorizarem esta prática.

No mínimo, devem esatr presentes e saber o que se passou.

Re: Confissão
Escrito por: rmcf (IP registado)
Data: 05 de January de 2005 14:52

Cara catolicapraticante,

partindo do princípio de que os pais aceitam essa 'prática', como lhe chamas, dizes que, no mínimo deveriam estar presentes... e no máximo (sempre partindo do princípio de que autorizam tal prática)?

Abraço

Miguel

Re: Confissão
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 05 de January de 2005 16:12

No máximo devem não autorizar essa "prática", se considerem que é lesiva para o bem estar ou desenvolvimento dos seus filhos .

Re: Confissão
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 05 de January de 2005 16:23

De facto, não devem ser pessoas estranhas a influenciar ou a predeterminar os comportamentos, emoções, valores e sentimentos das crianças, sobretudo se são muito pequeninas E AINDA NÃO TÊM QUADROS DE REFERÊNCIA.

Não é nada saudável inculcar nos mais pequeninos sentimentos de culpa e vontade de expiação, ou fazê-los sentir um "pecadores". Além de ser uma idiotice, não tem qualquer sentido construtivo nem contribui pra o seu desenvolvimento harmonioso.

Penso que é fundamental o papel dos pais na construção de valores de solidariedade, de respeito pelos outros ou até nas crenças num Deus cheio de bondade e amor por todas as suas criaturas. Ajudar as crianças a lidar com o sofrimento, com os seus sentimentos e impulsos . A tenção que NÃO HÁ SENTIMENTOS NEGATIVOS QUE DEVAM SER REPRIMIDOS NAS CRIANÇAS. AS crianças têm é de parender a lidar com esses sentimentos, a aceitálos como uma parte de si e não a sentirem-se "más" ou "pecadoras"....

Já não falo de outras questões mais problemáticas e delicadas nestes domínios da "confissão", mas a que os pais devem estra muitíssmo atentos.

Re: Confissão
Escrito por: rmcf (IP registado)
Data: 05 de January de 2005 17:43

Mesmo admitindo a possibilidade de muitas das coisas que afirmas, devo confessar-me um pouco chocado por considerares que através da confissão se inculcam nos mais pequeninos sentimentos de culpa ou vontade de expiação...
A consciencialização do erro é algo que faz parte da educação. E nesse sentido, a palavra de Cristo tem algo a dizer, incluindo junto das crianças. No entanto, essa consciência não tem necessariamente de implicar essa ideia de que somos culpados, sobretudo se ela impedir o nosso desenvolvimento psíquico normal. Neste sentido, a confissão tem um papel ao fazer reconhecer a presença sempre paternal de Deus que a todos recebe, que a todos ama incondicionalmente, de braços abertos. Em Deus não há sentimentos de culpa ou de menor amor... pelo contrário, a criança deve saber que, também através da confissão, Deus o acolhe como ele é e o ama tal como ele é, incluindo com as suas pequenas fraquezas.
Também não considero que a vontade de expiação seja em si negativa se por ela se considerar o propósito de emenda (e não qualquer ideia de expiação através do sacrifício, naturalmente), que deve também fazer parte da educação da criança. Esta deve aprender, de forma amorosa, que a felicidade está mais no fazer bem do que o mal... e deve aprender que deve caminhar nesse caminho. Concordo que nada se consegue fazendo a criança sentir-se má ou pecadora. Mas é preciso mostrar que o caminho de felicidade, que é Cristo, lhe oferece uma outra perspectiva das coisas...

É isso educar a consciência? Penso que sim... mas não é também essa uma das funções da Igreja, como larga família? E essa é uma aprendizagem que também através da confissão (mas não só) se pode construir.

Abraço

Miguel




Re: Confissão
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 05 de January de 2005 20:48

Caro Miguel:
"Em Deus não há sentimentos de culpa ou de menor amor" e é importante para as crianças "reconhecer a presença sempre paternal de Deus que a todos recebe, que a todos ama incondicionalmente, de braços abertos".

Então qual o sentido da Confissão???
A ideia de "pecado" e expiação não é precisamente o contrário disto?
Terá sentido um ritual em que uma criança é obrigada a "contar" a um estranho os seus "pecados", ou, utilizando um eufemismo, as suas "fraquezas"??
Com que finalidade, se não a de uma humilhação culpabilizante???

Aliás, aS crianças têm pecados?????

Mas o Pecar não implica uma escolha consciente e um discernimento que um pequenino não tem?

É isso educar a consciência?

Não.

È preciso ajudar as crianças a construirem o seu sistema de valores, a lidarem com os seus próprios sentimentos e a descobrirem que os outros existem.
Mas isso não é feito através da Confissão, que é a antítese destes valores.

Faz-se no dia adaia, através do testemunho dos adultos que as rodeiam ,sobretudo do paie da mae, que são as figuras de amor e de referência através da capacidade de amor e partilha dos pais e dos adultos que as jsudam a crescer...

Dizer que uma criança é capaz de Mentir é um erro. As crianças não têm capacidade de mentira ou de maldade.
Dizer que as crianças são egoístas é um disparate - as crianças apenas não têm ainda a capacidade de amor altruista, tal como não são capazes , até determinada idade, de ter uma estrutura cognitiva de tipo logico-formal....
AS crianças são egocêntricas e narcisistas? Sim se forem psicologicamente saudáveis...

Os ciúmes, a inveja, as pequenas birras, as frustrações, são errados nas crianças e devem ser suprimidos? Claro que não, a não ser que queiramos construir adultos neuróticos....

E já nem falo dos disparates doutrinários relativos ao desenvolvimento sexual normal dos adolescentes e jovens que a moral católica pode implicar....
Mas isso faz-se através da Confissão?

Re: Confissão
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 05 de January de 2005 20:50

Há ainda outras questões muitíssimo mais graves.

Re: Confissão
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 05 de January de 2005 22:26

Cara Catolicapraticante,

Confesso que me sinto surpreendido com aquilo que tens escrito, e, a surpresa tem aumentando a cada participação. A supresa tem a ver, especificamente, com o papel dos pais na confissão dos seus filhos (enquanto crianças ou menores).

Nunca me passaria pela cabeça fiscalizar a confissão de um filho meu, pois se eu não tivesse confiança no padre, ou padres, da minha paróquia, não deixaria sequer que os meus filhos frequentassem a catequese, nem eu frequentaria tal paróquia. Por isso, penso que é uma questão de confiança. Pelo menos, sem que eu soubesse que um filho meu não tivesse gostado da confissão, ou que algo de errado se passasse com outra criança.

Provavelmente não crescemos na mesma paróquia, nem nos teremos confessado aos mesmo padres, pois nunca me lembro de ter ficado com algum trauma por me ter confessado. Todos os padres que fui encontrado no confessionário sempre me transmitiram ânimo e compreensão. Também não me parece que o tempo de uma confissão (talvez nem sequer cinco minutos, mas de certeza não mais dez) seja o tempo suficiente para "influenciar ou a predeterminar comportamentos, emoções, valores e sentimentos às crianças[i]", como dizes, que se sobrepusessem à influência da educação sempre presente dos pais.

É que esta [i]fiscalização
da confissão não faz sentido se for isolada (a não ser que seja uma desconfiança específica à classe sacerdotal, o que não vou considerar no desenvolvimento do meu racíocinio), pois se eu vou inquirir o meu filho sobre o que se passou na confissão, também vou ter que fazer sobre o que se passou na catequese, na escola, em cada uma das aulas, no recreio, nos escuteiros, enfim... e com o pouco tempo que hoje a vida nos deixa livre para estarmos com os nossos filhos, a minha relação com ele não passará de uma constante inquisição. Será que isso também é bom para o seu crescimento? Será que ele aprenderá a confiar nos outros se o pai ou a mãe estão constantemente a vigiá-lo?

Depois dás o exemplo do teu amigo que é padre, e que só te confessas a ele quando ele se confessar a ti. Pergunto-te se também só assistes às missas que ele celebra quando ele assistir às tuas?

Para terminar, acho que o tema da confissão é interessante e importante para se abordar mas sobretudo nos adultos. Pergunto-me que pecados graves e mortais terá uma criança para confessar? Será que ela sabe o que é pecar?

Luis

Re: Confissão
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 06 de January de 2005 01:18

caro Luís - Vejo que concordas comigo relativamente á questão da Confissão das crianças.
E tens toda a razão, quando afirmas que
"É que esta [i]fiscalização da confissão não faz sentido se for isolada (o), pois se eu vou inquirir o meu filho sobre o que se passou na confissão, também vou ter que fazer sobre o que se passou na catequese, na escola, em cada uma das aulas, no recreio, nos escuteiros, enfim.."
Obviamente que muito mal vão os pais que se demitem e não acompanham e questionam as crianças sobre o que se passa nas várias actividades em que estão envolvidas...e não dialogam com o filhos sobre o que se passou nas aulas, ou sobre qual foi o tema da catequese ou quais aasactividades que tiveram nos escuteiros... Tu chamas-lhe fiscalizar... Eu chamo acompanhar. E isso é uma obrigação dos pais.

Pra depois não terem certas surpresas....

Re: Confissão
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 06 de January de 2005 01:20

*e que as actividades do escutismo e as actividades lectivas, sópara dar um exemplo, são actividades que não são privadas ou secretas....

Re: Confissão
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 06 de January de 2005 01:33

Como a "CONFISSÃO".......

Re: Confissão
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 06 de January de 2005 15:55


E de pequeninos que se torce o pepino...ouvi isto de um padre...

Presumo, que nao precisa perguntar tudo aos filhos...

Quandos os meus filhos chegavam a casa da escola eu peguntava todos os dias: como correu o teu dia? E ainda hoje pergunto. Se tem algo que queiram contar eles me contam...nao precisa fazer pressao nas criancas ou nas pessoas!

E sempre que saem de casa, digo: Have a nice day...assim mantem a amizade e a confianca de querer dialogar...

Meu pc. esta desfigurado hoje, as minhas descupas!!!

Re: Confissão
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 06 de January de 2005 21:35

Cara Catolicapraticante,

Claro que os pais devem acompanhar os seus filhos, sempre. Mas acompanhar é diferente de fiscalizar. Não sei como vou reagir quando chegar a altura dos meus filhos se confessarem. A esta distância, penso que talvez lhes perguntassem como correu a confissão, se gostaram, qual a opinião deles. Isto, eu penso que seria acompanhar. Se eu fosse mais específico, se lhe perguntar o que o padre lhe perguntou, o que ele respondeu, o que o padre aconselhou a fazer, qual foi a penitência... isto, na minha opinião, é mais que acompanhar, é controlar (ou fiscalizar). Talvez a diferença seja apenas uma questão semântica, mas volto a reforçar a ideia que se não se tem confiança no padre, então não faz sentido frequentar a Paróquia e tudo o resto.

Por isso, na minha opinião, não faz sentido um pai considerar que deve estar presente na confissão do seu filho. Se um pai (ou mãe) pensa assim, então talvez não deva sequer levar os seus filhos à catequese.

Luis

Re: Confissão
Escrito por: Sandra Isabel (IP registado)
Data: 07 de January de 2005 11:14

Caro Luís,

Concordo com o que disse...
Não faz sentido levar um filho à catequese, se depois se quer " fiscalizar" a sua confissão.
Eu penso que antes de se querer controlar, dever-se-á ensinar que o bem tem que ser praticado, e que quando a criança faz algo de errado, deve pedir perdão a Deus, ao seu coração e ao seu semelhante, caso tenha sido esse mal praticado a alguém. E que para isso há a confissão, que é feita ao padre da nossa paróquia, ou não, mas que ele é seu amigo e que Deus no momento da confissão, é representado pelo padre... Explicar-lhe que não é o padre que o está a ouvir, mas sim Deus...
As crianças, são puras e essa pureza tem que ser explorada e não deteriorada. Deve-se alimentar a ideia de confissão como um acto de sinceridade perante Deus e ela própria e não, como uma obrigação ou penitencia. E essa ideia da confissão deve começar-se a incutir logo quando eles compreendem o que é o bem e o mal. Só assim, iremos conseguir que no futuro, quando elas forem adultas, vejam a confissão como um sacramento e não como alguns adultos, que a vêm como algo obrigatório, como algo monstruoso.
Não tenho ainda filhos, mas sou catequista e, é esse espírito com que eu lhes falo da confissão e lhes tento transmitir ao longo do ano, e não só nos momentos “altos” da vida cristã.

Quanto à confissão, chamemo-lhe, adulta, compreendo que para algumas pessoas seja difícil, e sobretudo, faze-la ao nosso pároco, porque é alguém que nos conhece e com quem, eventualmente até temos alguma amizade, e que se calhar, a ele pároco, até lhe conhecemos alguns pecados... Mas não nos devemos esquecer, que ele representa Deus na terra, e que não é ele que nos está a ouvir, mas sim, o Pai do Céu. Devemos lembrar-nos também, que o padre também confessa os seus pecados a outro padre... não será essa tarefa também difícil?! Não será também para um padre constrangedor ter que o fazer?! Quem melhor que ele para conhecer a nossa dificuldade?! Quem melhor que ele para nos compreender?!
Eu vejo a confissão como algo pessoal, mas que não basta nós nos redimirmos e pedirmos perdão a Deus! Temos que o fazer com dignidade e como foi instituída pela igreja. Ao principio, confesso, também me era difícil abeirar-me do sacerdote e dizer-lhe as coisa que tinha feito de mal. Mas a partir do momento em que um sacerdote, que já não está entre nós, me confessou tendo uma conversa, uma simples conversa comigo, e me ensinou que os padres não são juizes, nem estão ali para nos julgar, mas sim para nos ouvirem com os ouvidos de Deus, passei a encarar o Sacramento da Reconciliação como algo simples e até de certa forma, como algo que me sabe tão bem!!! Fico aliviada quando me confesso... é uma sensação de pureza, de alegria que levo comigo no meu coração.

Abraços

Sandra

Re: Confissão
Escrito por: Padre João Luis (IP registado)
Data: 08 de January de 2005 00:37

Parabens Sandra Isabel. O teu pároco é um homem de sorte por ter uma catequista tão bem formada.
Rezo por ti para que o Bom Jesus te mantenha sempre fiel áquilo que Ele próprio ensinou.

Ir para a página: Anterior123456Próximo
Página actual: 2 de 6


Desculpe, apenas utilizadores registados podem escrever mensagens neste fórum.
Por favor, introduza a sua identificação no Fórum aqui.
Se ainda não se registou, visite a página de Registo.

Nota: As participações do Fórum de Discussão são da exclusiva responsabilidade dos seus autores, pelo que o Paroquias.org não se responsabiliza pelo seu conteúdo, nem por este estar ou não de acordo com a Doutrina e Tradição da Igreja Católica.