Amiga Tony :
Aqui vão algumas respostas.
[
www.bebedeproveta.com.br]
“As tecnologias de reprodução medicamente assistida (RMA) inserem-se no contexto mais amplo dos
cuidados relativos à infertilidade.
A Organização Mundial de Saúde tem definido infertilidade pela ausência de concepção depois de pelo menos dois anos de relações sexuais não protegidas
1. Os factores de infertilidade podem ser absolutos ou relativos, dando origem, respectivamente, à
esterilidade ou hipofertilidade. A primeira deriva de situações irreversíveis em que a
concepção só será possível através das técnicas de RMA.
A taxa de infertilidade absoluta em França foi calculada em 3% dos casais e a de hipofertilidade em 10%2. Estes valores são da mesma ordem de grandeza da que se presume verificar-se em Portugal.
(...).
As
opções médicas incluem as
técnicas de RMA, que se têm desenvolvido com enorme rapidez e permitiram, de facto, até hoje, que perto de
um milhão de casais tenham transmitido vida a uma descendência que, de outro modo, não teriam.
No entanto, a aplicação destas tecnologias a determinadas situações tem levantado, em todo o mundo, uma variedade de interrogações filosóficas e éticas fundamentais sobre a natureza e dignidade da pessoa humana, sobre o tipo de homem que queremos plasmar para o futuro, sobre os limites a impor aos novos poderes que a ciência nos dá, sobre a unidade e estabilidade da família, assim como sobre a ordem científica e tecnológica da sociedade em que vivemos.
Estas questões, debatidas por cientistas, filósofos e juristas, não encontraram ainda, em muitos casos, soluções definitivas, mas têm merecido a atenção de instâncias internacionais como, por exemplo, comités do Conselho da Europa3 , congressos europeus patrocinados pela CEE4, recomendações do Parlamento Europeu5 e da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa6 .
Também em Portugal uma variedade de grupos e instituições se têm debruçado sobre os mesmos problemas.
I – Definição das
técnicas de RMA
As técnicas mais comuns de RMA são, presentemente,
1) a
inseminação artificial (IA), - consiste na transferência mecânica de espermatozóides, previamente recolhidos e tratados, para o interior do aparelho genital feminino. ( no útero)
2)a
transferência intratubária de gâmetas (GIFT), os dois tipos de gâmetas (espermatozóides e ovócitos, previamente isolados) são transferidos para o interior das trompas uterinas de modo que só aí se dê a sua fusão. A fecundação tem lugar
in vivo.
3)A transferência intratubária de zigotos (ZIFT) , em que ambos os tipos de gâmetas são postos em contacto
in vitro em condições apropriadas para a sua fusão. O zigoto ou zigotos resultantes
são transferidos para o interior das trompas uterinas
4)A fertilização in vitro seguida de transferência de embriões (FIVETE).
O zigoto ou zigotos continuam a ser incubados
in vitro no mesmo meio em que surgiram, até que se dê a sua segmentação. O embrião ou embriões resultantes (no estádio de 2 a 8 células) são então transferidos para o útero ou para as trompas.
Uma técnica recente com excelesntes resultados em situaçãoes de infertilidade masculina é a técnica de - Injecção Intracitoplasmáticado Espermatozóide,em que a feritilização se faz in vitro mas se insere mecãnicamente o espermatozóide dentro do óvulo.
Os espermatozóides podem ser mantidos congelados, por períodos indefinidos, em condições que lhes permitem reter suficiente actividade, podendo assim ser armazenados em bancos de esperma. O congelamento de ovócitos é, por agora, tecnicamente insatisfatório.
II –
Proveniência dos materiais biológicos
Nas técnicas mencionadas,
os espermatozóides e os ovócitos podem provir do casal, e nesse caso
a RMA diz-se homóloga. Se, pelo contrário, um ou ambos os tipos de gâmetas do casal não são viáveis e
se recorre a um dador de espermatozóides ou/e de ovócitos, exterior ao casal, a RMA diz-se heteróloga.
Deste modo, os elementos do processo naturalmente uno da reprodução humana podem ser dissociados, no espaço e no tempo, e reassociados de modo novo. Igualmente se podem separar, em pessoas diferentes, os elementos constitutivos da maternidade e da paternidade.
III – Embriões excedentários
Verificou-se que
a percentagem de êxito (obtenção de uma gravidez evolutiva) da ZIFT e FIVETE ( que se situa geralmente entre os 10% e os 30%) cresce à medida que se aumenta, até certo valor, o número de zigotos ou embriões transferidos e, portanto, de ovócitos inseminados. Por essa razão se pratica a estimulação hormonal para provocar a superovulação de modo a poder colher vários ovócitos no mesmo ciclo. Ao contrário do que disse a Crhis, a
posição oficial do vaticano é ser
contra toda e qualquer utilização de técnicas de reprodução medicamente assistida."
Fonte ; [
www.cnecv.gov.pt]
Ainda a este propósito: [
www.medicosdeportugal.pt]
Quanto á
posição oficial da igreja – ao contrário do que diz a crhis, a Igreja é absolutamente
contra estas técnicas, que já deram a vida a um milhão de crianças, mesmos que sejam a única forma de dar vida a uma criança ou resolver um problema de saúde grave dos potenciais progenitores.
[
www.agencia.ecclesia.pt]
Isto porque, pleo que eu percebi, para a Igreja tem mais importãncia tem mais importância um zigoto do que um bebé...