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Re: Devem os Padres estar identificados?
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 27 de May de 2004 00:07


À Equipa do Paroquias.org:

Este tópico está a tornar-se mais uma forte razão para considerar essencial uma moderação mais adequada, permitir a colocação de mensagens apenas a utilizadores registados, e uma clara definição e compromiso com os propósitos deste Fórum.

Já chega de aturar a ignorância, parcialidade, prepotência e má-vontade de muitos que por aqui passam sem nada de significativo para dizer...

Se querem "liberdade de expressão", respeitem os meios próprios para diálogos concretos e construtivos, e mesmo partilha entre católicos. Se não, estão cá por engano e a fazer mal.

A Paz de Cristo esteja sempre convosco!

João Oliveira

Re: Devem os Padres estar identificados?
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 27 de May de 2004 19:49

O Segundo Concílio do Vaticano está a ser discutido aqui.

Aguardo o teu comentário.

João (JMA)

Re: Devem os Padres estar identificados?
Escrito por: Católico (IP registado)
Data: 27 de May de 2004 23:24

Um dos documentos saídos do pós concilio é a Instrucção para ministério e vida dos prebiteros. Lá indica que a vesta dos sacerdotes é a Batina ou fato escuro com colarinho romano....

Re: Devem os Padres estar identificados?
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 28 de May de 2004 01:40

pessoalmente eu acho que deviam andRsempre todos de sotaina. Afinal, se as pobres das freiras são obrigadas a andar de burka e a rapar o cabelo, o que pode até conduzir a anedotas chatas sobre pinguins, porque é que os padres não devem andar sempre com a correspondente burka?
Ah e não se escreve prebiteros, ó j.l. Escreve-se "presbíteros", como o Eurico....

Re: Devem os Padres estar identificados?
Escrito por: Padre João luis Paixão (IP registado)
Data: 28 de May de 2004 01:43

Obrigado pela correção, está a ver, a quarta classe sempre fez falta. A seu pedido - hehehehe

Re: Devem os Padres estar identificados?
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 28 de May de 2004 01:43

E Instrução...em vez de instrucção...

Re: Devem os Padres estar identificados?
Escrito por: Padre João luis Paixão (IP registado)
Data: 28 de May de 2004 01:46

Boa..... sempre pode corrigir os testes da antiga quarta classe da minha prima que é professora primária. Sempre é bom ter um hobby.......
Alegra-me como lê ao promenor tudo o que escrevo. Antes entendesse o sentido, mas procura letras....

Re: Devem os Padres estar identificados?
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 28 de May de 2004 01:47

Limito-me a seguir o seu exemplo cristão....

Re: Devem os Padres estar identificados?
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 28 de May de 2004 01:48

"Promenor", não, pormenor....

Re: Devem os Padres estar identificados?
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 28 de May de 2004 01:49

Podia pedir umas explicaçõezitas á prima... que tal?

Re: Devem os Padres estar identificados?
Escrito por: Padre João luis Paixão (IP registado)
Data: 28 de May de 2004 01:51

heheheheheheheehheh
Não vê que faço de propósito????????
Já vi que compra aquelas revistas de palavras cruzadas para ver as diferenças.
Devia mudar de nick, de taliban para Fariseu.... é que é tal qual os fariseus como Jesus os descreve. Daí a forma como a trato.... como Cristo tratou os fariseus.

Re: Devem os Padres estar identificados?
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 28 de May de 2004 01:54

faz, faz, estão verdes, ó católico prebitero, recem casado....

Re: Devem os Padres estar identificados?
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 28 de May de 2004 02:01

Mas afinal, você também se esconde atrás de nicks anónimos, como o "católico", "recém casado" e outros mais virulentos...

Re: Devem os Padres estar identificados?
Escrito por: Padre João luis Paixão (IP registado)
Data: 28 de May de 2004 02:11

A sério? Serei eu? Quem lho disse? Como pode afirmar isso?
Já vi desde o inicio que os padres lhe fazem "comichão". Segundo as suas teorias controlam maquiavelicamente a mente das pessoas, a sua vida etc. A sua estratégia tem sido o ataque básico e primário, a tudo o que escrevo, só porque sou padre e isso incomoda-a.
A tecnica é chatear para ver se me vou embora daqui, farto dos seus ataques.
Que futilidade!!!!
Alguma vez eu sairia deste forum?
Quanto mais o faz mais motivos me dá para cá permanecer. Essa estratégia não dá resultado.
Com toda a caridade - palavra que tanto estima" a partir de agora, passo a inorar os seus escritos primários anti-clericalistas.
Há aqui muitos temas interessantes a debater.
A diferença entre nós, é que a sua presença cá não me afecta minimanente, a minha por tudo o que sou e represento a incomoda profundamente.
Passe bem, e rezo por si.

Re: Devem os Padres estar identificados?
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 28 de May de 2004 02:16

Não me incomoda nada, j.L. a única coisa que incomoda são os insultos dos que se dizem católicos.
Cá estarei para o debate.

Re: Devem os Padres estar identificados?
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 07 de June de 2004 04:10

Não escrevi nada neste tópico sobre a identificação dos padres, mas faço-o agora, mesmo que de leve.

A tentação em confundir unidade com uniformidade é muito grande na Igreja por parte de quem manda. É verdade que há normas concretas sobre o traje dos padres, mas isso não é tudo. Em países de tradição mais (anti-)clericalista, como é o caso de Portugal, usar cabeção funciona muitas vezes como obstáculo e conotação com conservadorismo rígido.

Mas ou menos instintivamente quando vejo em Portugal um padre de cabeção, “jogo à defesa”. Normalmente não busco um padre que use cabeção, a menos que já o conheça. Confesso que isto é um puro preconceito, mas esta é a realidade que acontece com muitas outras pessoas, em Portugal e noutros países de tradição semelhante.

Queiramos ou não, em Portugal o cabeção constitui uma barreira, sobretudo para muitos jovens e para muitas pessoas que se movem nas "franjas" da Igreja. Noutros países isso não acontece. Por exemplo, nos Estados Unidos e Canadá os padres andam normalmente durante a semana "à civil" (incluindo "bermudas" na rua, bem ao gosto americano) e ao domingo vestem o mais rigoroso traje eclesiástico, não tanto a batina, mas o cabeção, quase sempre preto, ao contrário dos cinzas, mais europeus. Mas é um contexto completamente diferente do nosso; aí o cabeção não tem a conotação negativa que tem nos países latinos.

Alef

Re: Devem os Padres estar identificados?
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 07 de June de 2004 05:04

Alef

Os padres Canadianos, nao andam assim tanto a vontade. Conheci um padre que durante a semana vestia como um padre Portugues. Calca azul escuro, camisa azul claro. Ele gostava do Azul e sempre uma cruz ao pescoco. Um dia veio a minha casa, eu ensinei-lhe Portugues, e perguntei-lhe: Father Russel, porque usa sempre essa cruz ao pescoco? Para me identificar como padre, quando nao uso colar romano.
Este porem ja faleceu...so-nos restam as recordacoes!

Conheco outro padre jovem, e professor aqui num seminario e diz missa na lingua inglesa na nossa igreja, e Cubano. Anda sempre de colar romano.



Rita

Re: Devem os Padres estar identificados?
Escrito por: Padre João Luis (IP registado)
Data: 07 de June de 2004 13:32

Alef
A minha experiencia de Padre, tem-me dito que não é bem os jovens que se afastam por causa do cabeção. Pelo contrario. Tenho a meu cargo a pastoral juvenil numa diocese marcada pelo indiferentismo religioso. Nunca nenhum jovem se afastou ou ficou de "pé atrás" por causa disso. Bem pelo contrário, intererrogam-se, e talvez seja essa a questão. Um padre não identificado pass despercebido, não interroga ninguem.
Há que apresentar o caminho do sacerdócio com normalidade, como um caminho, um chamamento, não um desvio em que um infeliz por desgosto de amor foi para o seminário.
Não sei quantos anos tens, mas presumo que andemos próximos na idade e são efectivamente os da casa dos trintas quarentas que olham com suspeita.
sinto na minha diocese alguma suspeita, nomeadamente por parte dos padres mais velhos que na sua maioria abandoraram-no depois do concilio em favor da gravatinha. Olham para nós, padres novos de forma curiosa, porque eles quiseram por de parte porque lhes lembrava um tempo de maior disciplina na Igreja.
Passou-se a identificar o cabeção como conservador, padres novos conservadores.
Essa conotação a mim passa-me ao lado. Não aceito essa bipolaridade de Conservador/liberal. O Importante é a Fidelidade. Só isso.
Eu desde a promessa de celibato - na ordenação diaconal - e porque me foram dadas responsabilidades de representação da Diocese em vários organismos, usei sempre o cabeção. Só nas férias e porque vou para a praia o tiro. Não me acrescenta nada. Nada me tira, mas faz sentir que sou sacramento de Cristo, faz-me sentir aquilo que sou. Padre 24 horas por dia 7 dias por semana. Não sou so padre quando celebro missa.
O santo padre pede-o aos padres. Se não sou fiel nas coisas pequenas como posso ser nas grandes.
Tal como não condeno nem critico quem usa gravata, não aceito que me critiquem porque uso cabeção. O problema é o que está na cabeça das pessoas que me vem e não gostam. Fazem juizos precipitados, pensam coisas colocam etiquetas.... mas isso é com quem faz os juizos a mim não me afecta.
Há que ser sinal para o mundo - não só pela roupa - mas pela caridade. Mas passa pela roupa.
Criou-se o mito do padre porreiro de jeans e t-shirt que está proximo da malta. Da minha experiencia pessoal, porque ando de jeans mas de cabeção, apenas uma vez me atacaram por causa do colarinho e isto numa fila para comer umas sandoxas em que não deixei umas pessoas meterem-se á frente dos outros que estavam à espera, aí lançaram a piada se por trazer aquilo na camisa pensava que podia impedir de passar à frente dos outros. Eu só perguntei se a minha camisa incomodava a senhora, porque a dela a mim não incomodava nada.
Depois do concilio, houve uma crise de identidade sacerdotal, de tal modo que muitos abandonaram. Hoje a Identidade foi recuperada, e lentamente vamos descobrindo a riquesa dos sinais, e de que temos de ser sinal de contradição.
Como não vou a nenhum lado - tirando a praia - em que não possa estar de cabeção não tenho quaisquer problemas. Nem sou capaz de sair à rua sem por a dita "pastilha".
Hábitos

Re: Devem os Padres estar identificados?
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 08 de June de 2004 04:55

Caro P. João:

Algumas notas em relação ao que escreveu.

Diz que a sua experiência diz que não é bem os jovens que se afastam por causa do cabeção e que nunca se afastou por isso. Não quero dar grande importância a este assunto (creio que as duas posições são defensáveis e objecto de discernimento), mas parece-me que é mais fácil dizer o que diz do que verificá-lo. Antes de afastar quem está dentro, refiro-me a um obstáculo a quem porventura poderia entrar ou aproximar-se e não o faz ou fá-lo com maior dificuldade.

É claro que ninguém lhe dirá que se afastou ou (não se aproximou!) por causa do cabeção do padre X. O que pode dizer certamente é que aqueles que lhe são mais ou menos próximos não viu qualquer problema no uso do cabeção, antes pelo contrário. Muito bem. Mas não o poderá dizer com toda a segurança em relação àqueles que eu chamei das "franjas", que vivem uma certa desconfiança em relação à Igreja institucional. Muitos há que não se aproximam por barreiras e preconceitos, de que o cabeção e a batina fazem parte, por estes trajes serem mais ou menos inconscientemente associados a um tipo de Igreja que estas pessoas rejeitam ou com quem estão em “litígio”, muitas vezes por histórias pessoais feridas.

Sem entrar em muitos detalhes, posso dizer-lhe que tive nos últimos anos bastantes contactos com pessoas com mais de 35 anos (alguns também através da Internet) e que me chamou a atenção uma estranha frequência de dados que quase permite fazer um “retrato-robot”: uma meninice de ambiente católico, em muitos casos com frequência de algum colégio de religiosas ou religiosos, uma juventude agitada, casamento e divórcio. Espanta-me que tantos se queixem da educação recebida na infância nos colégios (castigos, visões terríveis de Deus), afastamento da Igreja-instituição, a quem atribuem as culpas que bem conhecemos, um enorme desencanto e uma sede latente de Deus e de reconciliação, obstaculizada por preconceitos e falsas imagens da Igreja e da religião. Poderá o P. João dizer-me que este grupo não é muito representativo, mas eu creio que é bastante mais numeroso do que julgamos.

Estas são parte das “franjas” a que eu me referia. E nem todos(as) são materialistas ou de outras categorias com que muitas vezes os “de dentro” rotulam os “de fora”. Algumas destas pessoas até são pessoas de bastante oração! Estou a lembrar-me de um caso: uma mulher que se divorciou aos 19 ou 20 anos (num meio quase rural) antes de baptizar a bebé de poucos meses, viveu o estigma de não poder baptizar a filha, porque o pároco, contra todas as normas e bom senso, se negava a celebrar o baptismo da filha de uma divorciada (sendo que esta mulher nem voltou a casar-se). Até que ela contou isso a outro padre, e este fez todas as diligências e a filha foi baptizada aos 12 anos. O mais curioso é que esta mulher se viu estigmatizada e proscrita num meio pequeno e foi de algum modo obrigada a “abandonar” a Igreja e, no entanto, vivia a sua vida de fé amargurada mas “estranhamente” fiel: uma das pessoas a quem vi falar com mais profundidade de oração. Era apenas um caso, mas eles são muitíssimos e parece-me que não se deve subestimar o facto de que há que saber estar de acordo com o meio e não apenas pelas normas particulares deste ou daquele cânone. É verdade que estas pessoas vivem condicionadas por preconceitos, mas quem os não tem? Repito, não quero dar demasiada importância à questão do traje, mas apenas chamar a atenção para um outro ponto de vista: às vezes pode ser obstáculo.

De resto, reconheço que o problema não é de fácil resposta. Também é verdade que os padres hoje tendem a passar demasiado despercebidos e muitos falham no sentido de pertença. E o sentido de pertença pode passar também por algum sinal exterior. Mas esse sinal deve ser adaptado segundo as condições do lugar. Não sou subscritor da maior parte do que é dito no livro Funcionários de Deus, de Eugen Drewermann, (em concreto em relação aos “trajes” e hábitos), mas não é mau ver outros pontos de vista.

O argumento do ser sinal que interroga é “bonito”, mas pode não passar de ser um argumento auto-justificativo. As “burkas” também são sinal, mas vejo-o sobretudo como um sinal negativo. O mesmo se passa em relação aos trajes eclesiásticos noutras pessoas. Certamente, não em todos os meios nem em todos os tempos. Por isso é tão importante o discernimento.

Alef

PS.: Não vejo por que não possa usar cabeção com “jeans”. Já vi isso. E com botas "à tractorista"! ;-)

Re: Devem os Padres estar identificados?
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 08 de June de 2004 06:45

Alef

Ao que chamas cabecao? :) A camisa de colar romano, e isso?

Posso fazer-te uma pergunta? Que lugar ocupas na tua igreja? lol



Rita

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