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Re: Métodos Naturais de Planeamento Familiar
Escrito por: Taliban (IP registado)
Data: 13 de May de 2004 20:12

"determinismo orgasmico "??????


quem falou nisso????

ai padre, padre, esses pensamentos pecaminosos....

Re: Métodos Naturais de Planeamento Familiar
Escrito por: Taliban (IP registado)
Data: 13 de May de 2004 20:22

Fidelidade a Jesus Cristo?
" Dou-vos um mandamento: que vos ameis uns aos outros"

Ou, como diria um doutor da Igreja, Santo Agostinho . "Ama e faz o que quiseres"

Re: Métodos Naturais de Planeamento Familiar / Evangelium Vitae
Escrito por: José Avlis (IP registado)
Data: 13 de May de 2004 20:43


Caro Pedro B,

Pois eu, com o devido respeito, vou dar-te a minha sincera opinião sobre a tua última mensagem (das 17:11):

1. Os métodos naturais de planeamento familiar são o único método não só em conformidade com a doutrina da Igreja - e não apenas "mais conforme" -, como também o único método permitido, isto é, isento de falta grave, ou pecado mortal.
1.1. E isto precisamente porque é doutrina considerada dogmática, isto é, inspirada pelo Espírito Santo e sancionada pelo Papa.

2. Como tal, não só deves «admirar as pessoas que os praticam», mas tu próprio deves praticá-lo e aconselhá-lo sempre que necessário, dócil e corajosamente, excluindo assim todos os métodos artificiais, inclusive os mais simples e aparentemente inócuos, como o preservativo, mas sobretudo os criminosamente abortivos (como são a maioria!)...
2.1. Igualmente, e ao contrário do que afirmas, quando dizes que: «outra coisa bem diferente é ver pessoas com responsabilidade a defender que no ensino público se defenda nas aulas de educação sexual os métodos naturais como sendo os únicos legítimos»...
2.2. Um Católico que se preze, autêntico discípulo de Cristo, deve aconselhar os métodos naturais em quaisquer circunstâncias, inclusive nas aulas de educação sexual, tal como na família.

3. Quando dizes: «Assim não vamos a lado nenhum», estás a seguir a mentalidade mundana e não católica, indo assim contra as leis da Igreja, que são simultaneamente as Leis de Deus...
3.1. Não te preocupes, pois, com o que dizem os políticos e certos movimentos cristãos "pró-vida" (alguns destes são oportunistas e modernistas), quando fazem pactos de estratégia eleitoral que nada têm a ver com a doutrina social e moral da Igreja.

4. Mesmo que, como dizes, «o teu filho mais novo tenha sido fruto de uma má aplicação de métodos naturais»...
4.1. Graças a Deus que foi assim mesmo, pois precisamente esse teu filho querido - e jamais outro em quaisquer condições/circunstâncias diferentes de tempo ou lugar - já tinha de nascer (fruto de um aparente mau uso do método natural, pois Ele escreve direito por linhas tortas...), porquanto esse teu rebento foi mesmo assim programado pelo Criador desde toda a eternidade, louvado seja Deus!

5. Dá sempre graças a Deus por, como dizes, «seres católico convicto e estudares e praticares os métodos naturais», independentemente de qualquer outra situação contrária, que infelizmente é o que mais há por aí, cada vez mais e pior...

6. Não, não digas que «outra coisa é ter a noção do desastre que seria toda a gente a praticar os métodos naturais», que só não os pratica quem não sabe, quem não quer, ou quem não pode, e Deus lá está, como em tudo o mais, para perdoar ou condenar, conforme os casos, mas não sejamos maus exemplos para ninguém.

7. E, sobretudo, nunca digas, nem penses, por amor de Deus, que, tal como afirmas: «preferes mil vezes um planeamento familiar e uma educação sexual aberta a outras soluções (mesmo soluções condenadas pela Igreja...), a ter pessoas que abortam por falta de educação sexual...», tal como dizem/fazem os maus cristãos e muitos católicos liberais/modernistas...
7.1. Esta é, pois, uma óptica completamente errada e falaciosa, prezado irmão, em claro afrontamento com a moral e o Magistério da Igreja, e portanto contra a Lei de Deus...
7.2. E concluis, de modo incorrecto e paradoxal, ao afirmares: «Uma coisa é a posição da Igreja e o caminho de cada um, outra é ter a noção do país em que vivemos, e de que muitos de nós não são católicos»...
7.3. Aconselho-te a mudares tais opiniões, em conformidade com a Moralidade cristã e com a Encíclica...

* Encíclica "Evangelium Vitae":

[www.vatican.va]

Leiam-na, meditem-na e cumpram-na, por amor de Deus e da vossa Família, assim como da vossa eterna Salvação!


Um abraço fraterno e cristão. Em Jesus e Maria,

Avlis


Re: Métodos Naturais de Planeamento Familiar
Escrito por: Taliban (IP registado)
Data: 13 de May de 2004 20:50

Porque será que só os padres e os que não praticam sexo é que fazem a apOlogia dos "MÉTODOS PSEUDO-NATURAIS'???

Re: Métodos Naturais de Planeamento Familiar
Escrito por: Padre João luis Paixão (IP registado)
Data: 14 de May de 2004 00:06

O/A taliban apenas se pode entender pelo facto de não ser cristão/ã, não ser catolico/a.
Ficamos a entender pelas suas afirmações, gostos, desejos, e pensamentos aquilo que pensam e defendem os não cristãos, e os não catolicos.
Depois verniz não uso, não pinto unhas.
Por fim, uma vez mais a sua obsessão sexual condiciona o seu pensamento. Problema seu.
Ha mais gente santa - a meta de todo o Cristão - não uma vida de prazer.
Os seus livros sagrados devem ser o Kama Sutra.

Dado o assunto ja ter sido totalmente explorado e nada de novo parecer haver para este tema, retiro-me dele para participar noutros topicos onde se possa aprender mais quelquer coisa.

Re: Métodos Naturais de Planeamento Familiar
Escrito por: Taliban (IP registado)
Data: 14 de May de 2004 00:13

Pois, pois, ficou sem palavras.

ai padre, o kama sutra????

Re: Métodos Naturais de Planeamento Familiar
Escrito por: Taliban (IP registado)
Data: 14 de May de 2004 00:17

quem é o obcecado sexual, quem é ?

Re: Métodos Naturais de Planeamento Familiar
Escrito por: Rcf (IP registado)
Data: 14 de May de 2004 00:30

Acho incríveis as respostas aqui dadas.... Volto a dizer que não me parece haver qualquer diferença SUBSTANTIVA (não fala de diferenças adjectivas) entre casais que usem métodos naturais (como o do calendário, por exemplo) e os que usem o preservativo. Ambos pretendem evitar ter filhos ou não? Por isso, ambos não pretendem abandonar a sua reprodução apenas ao 'Deus dará') Pelo menos em mulheres regulares, a menos que admitamos o milagre (que sendo assim também pode acontecer quando se usa qualquer método artificial - um preservativo pode romper-se, sabiam?), Deus não terá hipótese de intervir num casal que utilize o método do calendário... E qual a diferença entre fazer abstinência durante X dias só porque não se quer ter filhos, ou usar durante esses dias um preservativo (onde, repito, Deus pode também intervir...)? Ou será que afinal, acham que o "fazer Amor" só pelo Amor não vale a pena? Depois, essa ideia de que Deus é Senhor da Vida, se for levada ao extremo, pode também levar a que se rejeitem os médicos ou, para não ser tão 'radical', os pacientes que são mantidos vivos apenas devido à medicina. Se não fosse ela, olhem o que teria já acontecido ao papa... e, desculpem, não acho parvo o argumento... afinal, acreditamos ou não que Deus é Senhor da Vida e da Morte? Já agora, a menos que se faça laqueação de trompas, acho que não há método artificial que sejha 100% seguro: pílula, não é... preservativo, não é... DIU também não é... Por isso, Deus pode intervir... afinal como o Padre João admite, ele é omnipotente, não?

Mais perguntas: Se não seguirmos a doutrina da Igreja a este nível, estamos em pecado mortal? É um dogma da Igreja? Somos afastados da comunhão eclesial por isso? Se é assim.... então acho bem que os padres comecem a recusar a comunhão a 90% (e estou a ser 'optimista') dos católicos que comungam... havia de ser bonito...

Finalmente, padre João, há-de ler melhor o Evangelho de João: Jesus primeiro perdoa, ainda antes de a mulher adúltera ter oportunidade de exprimir qualquer ideia (aliás, ela nunca se confessa, permanece sempre calada)... só depois de perdoar, é que Cristo lhe diz para não voltar a pecar. O Padrão João Luís supõe o contrário: 'estás arrependida?' (imaginem se ela tivesse dito que não), perguntou-lhe Jesus... só depois é que lhe teria dito (em caso de resposta afirmativa que o Evangelho não dá, mas que, admito, supõe): então vai porque eu perdoo-te... Não será que o 'não voltes a pecar' e o facto de a mulher de facto o cumprir (se é que o fez), não é posterior, como consequência da descoberta da misericórdia divina? É que em lado nenhum vejo que seja uma condição do perdão da adúltera (ou do paralítico) o seu arrependimento... (com isso não estou a dizer que ele não seja fundamental, atenção.... apenas digo que a misericórida de Deus ultrapassa em muito o nosso parco e tantas vezes pequeno arrependimento e propósito de mudança).

Abraço

Re: Métodos Naturais de Planeamento Familiar
Escrito por: Taliban (IP registado)
Data: 14 de May de 2004 00:59

" uma amiga devido ao uso continuado da pilula está com um tumor no figado."

A pílula não provoca tumores no fígado

Re: Métodos Naturais de Planeamento Familiar
Escrito por: Rcf (IP registado)
Data: 14 de May de 2004 01:10

De facto, é incrível...

"Dado o assunto ja ter sido totalmente explorado e nada de novo parecer haver para este tema, retiro-me dele para participar noutros topicos onde se possa aprender mais quelquer coisa"

De facto... sua excelência dixit, a autoridade pronunciou-se... os outros ou acolhem ou são condenados ao fogo infernal... a autoridade não tem mais a dizer...

Muito mal vamos nós com padres assim... perdoe-me a fraqueza

Re: Métodos Naturais de Planeamento Familiar
Escrito por: Padre João luis Paixão (IP registado)
Data: 14 de May de 2004 01:15

Nao compete aos padres saberem se as pessoas estão em pecado mortal ou não. È uma questão de consciencia de cada um. A menos que o caso seja notorio e constitua escandalo para a comunidade. Nestes anos de padre so me aconteceu recusar a comunhao a uma pessoa que não podia mesmo receber a comunhão pela sua situação de vida nunca pelos seus pecados.
Os pecados de cada um não sao da incumbencia do sacerdote, e por isso nenhum de nos tem poderes para negar o Santissimo Sacramento.
O mesmo não se aplica ao sacramento da confissao. Posso negar a absolvição se a pessoa não se mostrar arrependida e ter proposito de mudar. E se o penetinte me vem confessar algo que é pecado, não está arrependido e não tem qualquer intuito de reparar a falta nem abandonar a situação de pecado, não lhe dou a absolvição.
Mas se a pessoa não ve no seu acto qualquer pecado e não o confessa, não sou que lhe vou perguntar se faz ou não.
É uma questão de consciencia meu caro RCF. Cada qual dá conta dela a Deus nosso Senhor

Re: Métodos Naturais de Planeamento Familiar
Escrito por: Rcf (IP registado)
Data: 14 de May de 2004 01:34

Mas, segundo a doutrina da Igreja, estão ou não em pecado mortal? A questão dos contraceptivos é um dogma, isto é, para se ser católico, temos necessariamente de aceitar essa doutrina à letra?

Re: Métodos Naturais de Planeamento Familiar
Escrito por: Rcf (IP registado)
Data: 14 de May de 2004 01:35

Já para não falar de todas as outras questões que foram colocadas, e para as quais eu não encontrei resposta satisfatória....

Re: Métodos Naturais de Planeamento Familiar
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 14 de May de 2004 02:10

Rcf,

A questão da regulação dos nascimentos, métodos naturais e artificiais de contracepção foi abordada no documento Humanae Vitae, em 1968 por Paulo VI. Embora seja a doutrina da Igreja, não está definida com o carácter de dogma - verdade de fé irrevogável.

Caso se tratasse de dogma, a sua não aceitação tornar-se-ia em heresia, pelo que alguns dos bispos portugueses e por esse mundo fora teriam de ser ex-comungados. Já para não falar dos leigos...

Luis

Re: Métodos Naturais de Planeamento Familiar
Escrito por: Rcf (IP registado)
Data: 14 de May de 2004 02:20

Era isso que eu já sabia... mas obrigado pela resposta pronta

Só procurava reagir a coisas como:

"Desculpem lá, mas NÂO SAO CATOLICOS".
"Jesus diz com clareza, se não querem o que ele propõe que se vão embora". (Não vejo nada disso no Evangelho de João... ele diz: Também vós quereis deixar-me? - cito de cor)

"quando divergimos em questões fundamentais do ensino da igreja, estamo-nos a pôr de fora".

"E isto precisamente porque é doutrina considerada dogmática, isto é, inspirada pelo Espírito Santo e sancionada pelo Papa" (esta última pérola é do Avlis.

Re: Métodos Naturais de Planeamento Familiar
Escrito por: Luís Marques (IP registado)
Data: 14 de May de 2004 10:33



A doutrina da Igreja sobre a contracepção, embora não tendo sido definida como dogma, foi sendo sempre ao longo da história da Igreja reafirmada e sempre foi condenado o uso de métodos contraceptivos (os métodos naturais de regulação dos nascimentos não são métodos contraceptivos como já aqui foi explicado).
Sendo assim esse ensinamento da Igreja é tido como definitivo, pela sua constante reafirmação. Reparem que também não existe nenhum dogma sobre a questão do aborto.
Não sou teólogo (e apelo a alguém aqui que tenha mais conhecimento que se pronuncie) mas no caso deste tipo de ensinamentos, penso que os fiéis são chamados a obedecer.
Peço desculpa se estiver a dizer alguma incorrecção.

Cumprimentos

LM

Re: Métodos Naturais de Planeamento Familiar
Escrito por: Ana Amorim (IP registado)
Data: 14 de May de 2004 10:37

Então, padre, o que entende por métodos naturais de contracepção?
Olhe, comigo não davam resultado. Imagine uma mulher de ciclos irregulares...
Não podemos ser irrealistas! Há casos e casos, e mais vale uma gravidez planeada, do que uma totalmente irresponsável!

Re: Métodos Naturais de Planeamento Familiar
Escrito por: Luís Marques (IP registado)
Data: 14 de May de 2004 10:42

Caro Rcf

Não sei a referência bíblica de cor, mas se bem sabes Jesus disse: «quem não é por mim é contra mim».

Cumprimentos

LM

Re: Métodos Naturais de Planeamento Familiar
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 14 de May de 2004 11:30

Luís Marques,

Para a questão do Aborto não é necessário definir qualquer dogma. Como se trata da eliminação de uma vida humana, já existe o quinto mandamento: «Não matarás». O mesmo não acontece com a utilização de métodos contraceptivos, em si.

Numa perspectiva histórica, já na Didaké, primeiro ou segundo século da Igreja, se faz referência ao aborto. Desconheço desde quando se começou a escrever sobre os métodos contraceptivos, mas suspeito que deve ser bem mais recente, talvez de há um ou dois séculos.

Compreendo porque razão as pessoas que defendem os métodos contraceptivos naturais, não gostem de os ver denominados como "métodos contraceptivos", mas vejamos. O termo "contracepção" forma-se a partir de duas palavras "contra" e "concepção" - opôr-se à geração. O próprio dicionário diz que a concepção é o «conjunto de meios para impedir a concepção; controlo da natalidade».

Assim sendo, os "métodos naturais de regulação de nascimentos" são métodos contraceptivos na medida que servem para evitar a concepção de um ser humano. Não se trata apenas de um aspecto linguístico, mas sim funcional. Os seus objectivos (naturais e artificiais) são o evitar a gravidez.

Luis

Re: Métodos Naturais de Planeamento Familiar
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 14 de May de 2004 18:19

Luís:

Não vou por agora entrar (mais uma vez) na discussão deste tópico. Quero apenas sublinhar um aspecto.

Em rigor, parece-me que os chamados métodos naturais não são contraceptivos. Não são métodos de contracepção, mas de planeamento familiar com base na abstenção ou continência em certos momentos. A abstenção não pode ser definida como "contra-*". Os celibatários (praticantes), pelo facto de serem celibatários, praticam um método contraceptivo? Não.

O facto de um e outro método terem o mesmo fim (evitar uma gravidez) não os insere exactamente na mesma categoria. Um fim não mete os meios para o atingir na mesma categoria.

Embora as etimologias nem sempre resolvam problemas, podem ajudar, sobretudo quando se trata de questões linguísticas. Uma das acepções de "contra-" é "em direcção oposta a", no sentido de "abstaculizar" ou "actuar de forma contrária". Isto mostra que um contraceptivo é aquilo que se opõe à concepção em algo que normalmente se dirigiria para ela.

Alef

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