Fóruns Paroquias.org
paroquias.org

  A participação no Fórum Paroquias.org está condicionada à aceitação das Regras de Funcionamento.
Inteligência Espiritual
Fóruns Paroquias.org : Geral

 

Ir para tópico de discussão: AnteriorPróximo
Ir para: Lista de fórunsLista de mensagensNovo tópicoPesquisarEntrar
Ir para a página: Anterior12345678Próximo
Página actual: 3 de 8
Re: Beata Alexandrina Maria da Costa
Escrito por: José Avlis (IP registado)
Data: 24 de May de 2004 17:38


Com a devida permissão, tomo a liberdade de aconselhar a consulta da página seguinte (correspondente à mensagem anterior, das 09:22):

«Página de Cultura Poveira», sobre a Beata Alexandrina, por José Ferreira

Atenciosamente,

J.A.


Re: Beata Alexandrina Maria da Costa
Escrito por: José Avlis (IP registado)
Data: 25 de May de 2004 05:43


Caríssimo José Ferreira

Uma vez que já respondeu às minhas quatro perguntas, cujas respostas me satisfizeram e alegraram bastante, aproveito para agradecer-lhe uma vez mais.

Oportunamente, apresentar-lhe-ei, se me permitir, novas questões, sobretudo no sentido de tornar a Beata Alexandrina bem mais conhecida, mais respeitada e mais amada, que bem merece; mormente, como ela própria dizia, para a maior Glória de Deus e para a Salvação das almas, inclusivamente as dos maiores pecadores.

Ela, ainda em vida, salvou milhares ou milhões de pecadores, como lhe revelou o próprio Jesus, e o mesmo Deus prometeu-lhe que, após a sua morte corporal, continuaria a sua missão no Céu, em plena glória, através de novas Almas Vítimas, ou através das pessoas piedosas que a ela recorressem com muita Fé.

E assim é, felizmente para todos nós, principalmente para os seu devotos - que já são milhões em todo o mundo, graças a Deus! -, e provavelmente será cada vez melhor, sobretudo a partir de agora em que ela foi reconhecida oficialmente como Beata, embora já seja uma grande Santa no Paraíso, na Igreja Triunfante, onde um dia todos nós viveremos eternamente felizes, se formos bons filhos de Deus.

Quem acreditar na Comunhão dos Santos, e tiver admiração pela vida e obra da Beata Alexandrina Maria, que se recomende a ela, e estou seguro que, se for da vontade de Deus - segundo a Sua Providência -, obterá a graça que tanto anseia, sobretudo se visar, directa ou indirectamente, a salvação eterna de alguma ou de várias almas.

Para conhecê-la e amá-la melhor, queiram ler a Vida da Beata Alexandrina, que se encontra à venda, em várias obras de autores diversos, nas principais livrarias religiosas.
E brevemente outras obras sobre a Beata Alexandrina serão editadas, como aliás já revelou o Prof. José Ferreira, grande devoto e estudioso da Bem-aventurada Alexandrina de Balasar.

Que Deus abençoe Portugal e os portugueses em particular, sobretudo os mais necessitados, através da Santíssima Virgem Maria, como Medianeira de Todas as Graças e como Padroeira de Portugal, assim como por intermédio dos novos Beatos Francisco, Jacinta e Alexandrina! Assim seja.


- Beata Alexandrina Maria, rogai por nós.

Atenciosa e solicitamente,

José Avlis


Re: Beata Alexandrina Maria da Costa
Escrito por: José Ferreira (IP registado)
Data: 25 de May de 2004 08:58

BREVÍSSIMA CRONOLOGIA

O meu agradecimento ao José Avlis pelas suas palavras de incitamento e pela divulgação da minha «Página de Cultura Poveira».

Eu tenho apenas umas ideias sobre a minha participação futura neste forum; nada que se pareça com um plano. É possível que consiga apresentar aqui infromação relativamente interessante e motivadora, nova para muitos, durante umas duas semanas, mas depois terei de remeter para os livros que eu mesmo estudo.
Hoje, apresento uma «Brevíssima Cronologia» que há dias traduzi do livro «Figlia del Dolore, Madre di Amore». Foi preparada pelos professores Signorile. É muito importante dispor duma boa cronologia.


Brevíssima cronologia

1904: em 30 de Março a Beata Alexandrina nasce em Balasar.
Em 12 de Abril, Sábado Santo, é baptizada.

1911-1912: de Janeiro de 1911 a Julho 1912, frequenta na Póvoa a escola primária. Recebe então a primeira Comunhão, na Matriz, e o Crisma, em Vila do Conde.

1918: Sábado Santo: salta da uma janela para salvar a sua pureza.

1922: primeira viagem ao Porto para ser examinada pelo médico especialista Abel Pacheco, o qual avisa que ela não sarará.
Fica de cama 5 meses consecutivos.

1923: em Março morre a avó materna: primeira grande dor.

1924: em 27 de Março, segunda viagem ao Porto, onde o especialista João de Almeida prevê a paralisia.
Em Junho participa com grande sacrifício no Congresso Eucarístico Nacional de Braga.

1925: em de 14 Abril, acama para não voltar a levantar-se.

1928: Peregrinação paroquial a Fátima: esperanças num milagre de cura.

1928-1930: não tendo obtido a graça da cura, começa a compreender que a sua missão é de ser vítima pela salvação das almas. Começa a pedir amor aos sofrimentos.

1931-1932: o seu cântico de oferta aos sacrários e primeiros fenómenos místicos.
Sente que a sua missão é: "sofrer, amar, reparar".

1933: entre 16 e 19 de Agosto tem o primeiro encontro com o jesuíta Pe. Mariano Pinho, que se tornará o seu director.
Em 18 de Outubro inscreve-se nas "Filhas de Maria".
Em 20 de Novembro é celebrada pela primeira vez a Santa Missa no seu quarto.
Neste Novembro começa a sofrer pela perda dos bens materiais. É hipotecada a casa.

1934: faz o "voto do mais perfeito".
Nos dias 6, 7, 8 de Setembro ouve de Jesus o repetido convite a deixar-se crucificar, em modo concreto. Jesus faz-lhe sentir o seu amor. Alexandrina corresponde.
A 14 de Outubro escreve com sangue o seu juramento de amor a Jesus.
Desde o fim de Agosto o demónio começa a atormentá-la na imaginação.

1935: em Maio inicia a devoção dos florinhas a Nossa Senhora.
Em 30 Julho, ouve Jesus expor-lhe pela primeira vez o seu desejo de que o mundo seja consagrado ao Coração Imaculado de Maria.

1936: em 7 de Junho, festa da Santíssima Trindade, experimenta a primeira morte mística.

1937: no fim de Abril chega às portas da morte; por 17 dias não pode ingerir nada, excepto a Hóstia consagrada.
A 31 de Maio recebe a visita do Rev. Pe. António Durão, S.J., enviado da Santa Sé para a questão da consagração do mundo a Nossa Senhora.
Desde Julho, perseguições da parte do demónio, com manifestações visíveis (atira-a abaixo da cama).
A 23 de Outubro cessa esta forma de perseguição; inicia-se uma mais oculta, mas dolorosíssima.

1938: em 3 de Outubro, em êxtase, revive a Paixão pela primeira vez, desde o meio-dia às 15.
Em 24 de Outubro o Pe. Pinho, em consequência do dito fenómeno, escreve ao Papa Pio XI a pedir a consagração do mundo.
Em 6 de Dezembro, terceira viagem ao Porto, para radiografias (Dr. Roberto de Carvalho).
Depois, estada no Colégio das "Filhas de Maria Imaculada", com exame da parte do Dr. Pessegueiro. Volta para casa em 11 de Dezembro.
Em 26 de Dezembro, visitada em casa pelo Dr. Elísio de Moura, psiquiatra.

1939: em 5 de Janeiro, primeira visita do cónego Vilar enviado pela Santa Sé para a questão da consagração do mundo.
Aumento dos sofrimentos físicos.
Em Novembro, uma benfeitora de Lisboa liberta a casa da hipoteca.

1940: em 4 de Julho oferece-se vítima, com outras almas-vítimas, para obter que ao menos Portugal seja poupado à guerra.
A 5 de Setembro, escreve de seu punho, com grande sacrifício, uma carta ao Patriarca Cerejeira e uma outra a Salazar.
A 6 de Dezembro ouve Jesus assegurar que o Papa será fisicamente poupado à guerra.

1941: em 29 de Janeiro, o primeiro encontro com o médico Azevedo, que se tornará o seu médico assistente até à morte.
Em 1 de Maio, o Dr. Azevedo chama a consulta o Dr. Abel Pacheco.
A 15 de Julho, quarta viagem ao Porto; consulta com o Dr. Araújo.
A 29 Agosto, o Pe. José Alves Terças assiste ao êxtase da Paixão e toma notas para depois publicar.

1942: em 7 de Janeiro, visita de despedida do Pe. Pinho.
Em 27 de Março revive pela última vez a Paixão com movimentos. Contemporaneamente começa o jejum total com anúria.
Em 3 de Abril, Sexta-Feira Santa, inicia uma segunda morte mística.
Em 31 de Outubro recebe de Fátima o telegrama do Pe. Pinho com a notícia que Pio XII fez em língua portuguesa a consagração do mundo a Nossa Senhora.

1943: de 10 de Junho a 20 de Julho permanece internada no Hospital da Foz do Douro.
Em 11 de Novembro, ouve Jesus confirmar-lhe que o Portugal não entrará em guerra.
No mesmo mês escreve, com grande sacrifício, uma carta de encorajamento ao Papa.

1944: em 16 de Junho é emanado o Parecer da Comissão nomeada pelo Arcebispo de Braga.
Em 21 de Junho, primeiro encontro com o salesiano Pe. Humberto Pasquale.
Em 25 Junho o Arcebispo emana uma Circular a ordenar que se faça silêncio sobre os «presumidos factos extraordinários».
Em 15 de Agosto inscreve-se nos Colaboradores Salesianos.
Num êxtase de Dezembro, Jesus chama-lhe «mãe dos pecadores» e, juntamente com Nossa Senhora, fecha-lhe no coração a humanidade, confiando-lha.

1945: com o agravar-se das condições físicas, inicia-se um mal-estar nos olhos, que não podem suportar a luz.
Desde Agosto, por cerca de três meses, perde diariamente sangue.
Intensifica-se a acção do demónio, como forma de reparação, sempre sem assaltos materiais.

1946: em 3 de Outubro é enfaixada e posta sobre duras tábuas.
Em Novembro teve de suportar novos exames que a fazem sofrer muito.

1947: de seu pugno, com grande esforço, escreve uma carta-testamento aos pecadores.
Neste ano começa a sentir a dor dos estigmas.

1948: em 14 de Julho escreve o segundo testamento espiritual endereçado aos pecadores.
Em 23 de Setembro recebe a última visita do Pe. Humberto Pasquale.
Em Dezembro, começa a fazer-lhe visita o secretário do arcebispo de Braga, Pe. Sebastião Cruz.

1949: as suas condições físicas continuam a piorar: tem muitas vezes fortes febres com dores triturantes.
No dia 1 de Outubro aparece-lhe a Virgem do Rosário com a coroa, com a qual quer que envolva o mundo.

1950-1951: em 14 de Abril de 1950 festeja as suas bodas de prata com a cama.
Cresce o número das pessoas que a visitam.

1952: em Setembro o arcebispo de Braga emana uma nova circular com proibição de tais visitas, mas no fim de Novembro tal proibição é feita rientrare, pelo que volta ainda mais forte o afluxo dos visitantes: está em pleno desenvolvimento a sua missão de evangelização.

1953: este ano é excepcional e surpreendente pela evidência da acção divina nela: só da Deus pode dar-lhe a força para suportar o peso de multidões de visitantes que, divididos em grupos, passam aos milhares junto à sua cama.
Tem numerosos êxtases públicos, alguns dos quais são registados; alguns são por ela cantados.
A 25 de Dezembro tem o último êxtase público.

1954: em Abril ocorre o 12° aniversário do início do seu jejum total.

1955: em 7 de Janeiro ouve Jesus anunciar-lhe que está no seu ano.
Em 6 de Maio aparece-lhe Nossa Senhora prometendo-lhe vir em breve levá-la para o Paraíso.
A 13 de Outubro voa para o Céu.


Há alguns meses, mandei vir da editora Mimep-Docete a «Figlia del Dolore, Madre di Amore» e vários outros. Quem conseguir ler italiano - e com o estudo de uma hora de gramática e um dicionário à disposição, um português já o vai entendendo - faria bem em pedir a esta editora os livros da Alexandrina - os melhores que existem no mercado.

Re: Beata Alexandrina Maria da Costa
Escrito por: José Ferreira (IP registado)
Data: 26 de May de 2004 14:33

A BEATA ALEXANDRINA NO MUNDO

Ontem chegou-me um email da Irlanda sobre a Beata Alexandrina. (Quem quer estudá-la com ela, convém-lhe saber um pouco de inglês ou ao menos de espanhol, e para bem italiano...) Veja-se parte da mensagem:

«An Irish group will visit Balasar on Saturday 29th May. … -
a member, will be with them. Would it be possible to get the melody of the
Alexandrina hymn that was sung for her beatification? If so, … is
musical and could perhaps record it for us when she gets home.»

Quem também escreveu foi um seminarista brasileiro a pedir informações.
A Balasar ou a mim, que ainda vou sendo um contacto um pouco procurado do estrangeiro, só chega uma pequena parte da correspondência relativa à nossa Beata. O grosso do que se escreve vai para a Itália, para a Postulação da Causa. Segundo dizia o penúltimo Postulador, chegavam lá «cartas de todo o mundo».

A pessoa da Beata Alexandrina começou a ser projectada para fora dos muros da sua casa em 1938, quando passou a reviver a Paixão. Em 1941, o Pe. Terças assistiu e publicou o seu relato; com algum exagero, pode-se dizer que o seu nome chegou então a todo o Portugal. Alguns anos à frente, sei que esteve em Balasar o filho dum general francês e um pároco da Diocese de Versalhes (tenho fotografia da carta que depois enviou...)
Para compreender esta incipiente caminhada do seu nome pelo mundo fora, é decisivo conhecer uma profecia que Jesus lhe comunicou em 1937. Dizia assim:

«Eu quero que, logo após a tua morte, a tua vida seja conhecida, e há-de o ser, farei que o seja. Chegará aos confins do mundo (…)»

Esta profecia foi confirmada anos adiante quase pelas mesmas palavras.
O facto é que, uns cinco anos depois da Beata Alexandrina «voar para o Céu», já o Pe. Pinho e o Pe. Humberto consideravam que a profecia estava a cumprir-se dum modo mais que visível. Só o Boletim Salesiano (de Turim), com uma tiragem de 300.000 exemplares, divulgava-a para a toda parte. As biografias que então se escreveram esgotavam as edições.
Ainda antes da Beatificação, creio que o nome Beata Alexandrina seria já conhecido no mundo mais que grande parte dos santos canonizados.

Embora não vá falar de bibliografia, vou contar a história duma biografia da Alexandrina. A um argentino especialista em biografias de Santos, o franciscano Fr. Contardo Miglioranza (já publicou mais de setenta biografias...), chegou um dia do Chile um pedido de informação sobre a Beata Alexandrina. Pede ele então aos seus confrades portugueses que lhe enviem livros e depois redige a sua biografia em espanhol. Quando a tem pronta, envia-a a Balasar para correcção. O manuscrito, em disquete, fica lá vários meses, até que um dia me é entregue. Ao ver do que se trata, envio logo um email para o autor. Corrigido o trabalho, devolvo-lho. Em fins do ano anterior, o livro foi editado e eu possuo o meu exemplar.
Entre as correcções que fiz, estava a de que Balasar, embora se integre no Douro (Litoral), não é terra de vinho do Porto...

Re: Beata Alexandrina Maria da Costa / Fiat lux!
Escrito por: José Avlis (IP registado)
Data: 26 de May de 2004 23:03


Caro Amigo José Ferreira

Assim é, de facto, graças a Deus em primeiríssimo lugar!
Mas graças também a Sacerdotes santos e audazes como o Pe. Mariano Pinho e o Pe. Humberto Pasquale, corajosos e exemplares Directores espirituais da Beata Alexandrina, contra todas as correntes e marés (da época), e em plena guerra mundial!

E graças também a Padres Católicos idóneos e fervorosos, como o Reverendo Pároco da Balasar Pe. Francisco Azevedo, que conheci pessoalmente ainda na década dos anos cinquenta (nas freguesias de Cavalões/Outiz...), como grande Pregador, que então e também já era (à semelhança do Pe. Humberto Pasquale), nos célebres "Trios Missionários" (embora tivessem outro nome que agora não me lembro...) que então se faziam todos os anos, pelos menos e em especial nas paróquias da Arquidiocese bracarense, com abundantíssimo fruto moral e espiritual, dado que se concretizavam, por isso mesmo, muitas e grandes conversões, assim como muitas Vocações sacerdotais, religiosas e missionárias, fruto de óptimas famílias cristãs! Que saudade!...

E graças também a Católicos leigos exemplares como o Dr. José Ferreira, que, além de ilustre Professor do Ensino Secundário, também acabou por dedicar-se, de corpo e alma, à vida, obra e pessoa da Beata Alexandrina de Balasar, a maior riqueza espiritual que temos em Portugal, logo depois do sagrado e universal Evento de Fátima, ou em paralelo com ele! E ainda só está no seu início, embora já na época dourada, graças a Deus!

Como vê, Portugal também tem, apesar de tudo, acontecimentos e pessoas muito boas e competentes, assim como bastantes Heróis e Santos! Embora cada vez menos, por mal dos nossos pecados!

Mas nunca desanimemos, que "após a tempestade vem (sempre) a bonança", sobretudo para os verdadeiros Cristãos, ou os que aspiram a isso acima de tudo, por amor de Deus...
E "Deus escreve (quase sempre) direito por linhas tortas", como aliás acontecia (e ainda acontece...!) com todos os Santos, a começar pela maior Mística de Portugal, quiçá do Mundo inteiro, a Bem-aventurada Alexandrina Maria da Costa!

Prezado José Ferreira, continue, pois (e se possível cada vez mais e melhor...!), nessa magnífica Campanha pró-Beata Alexandrina, na certeza absoluta que ela é, logo depois da Santíssima Virgem Maria, a maior medianeira/intercessora junto de Deus Nosso Senhor!
Aliás, como muito bem sabe, foi o próprio Senhor Jesus que isso mesmo prometeu à Sua e nossa querida Alexandrina! Louvados sejam!

Atenciosa e solicitamente, seu irmão em Cristo,

José Avlis


P.S.: Porque será que, desde 27 de Abril pp. - já há cerca de um mês! - ainda não houve um bom escriba/comentarista, nomeadamente a nível do Clero (como, infelizmente, há para assuntos prosaicos, mundanos, sociais e modernistas...!), na nossa progressista Agência Ecclesia, por exemplo, sobre a Beata Alexandrina Maria?!
O último comentário foi este: "O Milagare de Balasar", de 27/04/2004!
E porque será que, a nível eclesial, só praticamente a Arquidiocese de Braga divulgou, zelosa e exemplarmente - a começar por D. Jorge Ortiga, honra lhe seja prestada! - a Beatificação, assim como a Vida e Obra da Bem-aventurada Alexandrina de Balasar?! Será que a Beata Alexandrina, para nós portugueses (ou para a Igreja de Portugal...), é menos importante que os Beatos Francisco e Jacinta? Ou que a Beata Teresa de Calcutá?! (Só para apresentar três bons/adequados exemplos)... Nem quero acreditar!...
Para já não falar neste estrambótico fórum..., claro; onde se fala de tudo - inclusive do lixo mais anticristão e hediondo, com a cumplicidade/cobardia/hipocrisia de alguns "católicos de segunda"! -, menos do mais importante, sério, espiritual e eterno, salvo raras e honrosas excepções!...


Re: Beata Alexandrina Maria da Costa
Escrito por: José Ferreira (IP registado)
Data: 27 de May de 2004 09:06


MAIS LIVROS

Li só agora a mensagem do José Avlis. Far-lhe-ei amanhã o meu comentário. Hoje, vou continuar a falar da bibliografia da Beata Alexandrina.

Embora, em termos práticos, isso não adiante muito para os participantes do forum, eu ontem devia ter dito o título do livro de Fr. Contardo Miglioranza. Aqui vai ele: «Alejandrina María da Costa, la Crucificada Portuguesa».
Como já disse noutro lugar, uma pequena biografia da Beata Alexandrina, escrita recentemente pelo salesiano Pedrosa Ferreira, com o título de «Alexandrina nos caminhos do Crucificado», foi traduzida para espanhol. Isto é muito importante, uma vez que uma significativa maioria dos católicos no mundo fala esta língua.
Por isso, é também muito importante o trabalho que a mexicana, ex-professora universitária e investigadora, Yolanda Astrid, está a realizar com o seu site: depois de traduzir o livro «Venerável Alexandrina» para espanhol, colocou quer esta versão quer a original portuguesa on line. Vejam-se os seguintes endereços:

[www.geocities.com]
[www.geocities.com]
[www.geocities.com]

Nos meus tempos de faculdade, foi meu colega um rapaz que hoje é sacerdote duma ordem religiosa. Há alguns anos, poucos, foi contactado da Itália pela Prof.ª Eugénia Signorile para lhe traduzir o livro «Mio Signore, mio Dio». Por razões que não interessam agora para o caso, esse trabalho de tradução foi-se protelando. Um dia eu ofereci-me para fazê-lo. Este livro, que é muito bom, foi depois publicado pelo Apostolado da Oração sob o título de «Vida interior da Beata Alexandrina».
Entre os livros do Casal Signorile, há um, pequeno no formato e no número de páginas, que tem um encanto especial. Intitula-se «Anima pura, cuore di fuoco», «Alma pura, coração de fogo». Ainda não foi publicado em português, o que é bem de lamentar. São 48 páginas, com pouquíssimo texto, porque o resto são belíssimas aguarelas a ilustrar poéticas frases da Beata Alexandrina. Vou transcrever aqui um pequeno trecho que introduz o livro, da autoria dum homem que lidou com a
Alexandrina na fase final da sua vida, o Abade do Mosteiro de Singeverga, D. Gabriel de Sousa. O original deste texto (e eu tenho fotografia dele...)está disposto em prosa:

UMA FLOR QUE NÃO SECA

«Às vezes, de visita a lugares célebres,
trago entre as folhas do canhenho
a pétala duma flor;
ela seca, perde o aroma,
e só fica a valorizá-la a data que se lhe inscreve.
Fui a Balasar um dia. Voltei uma segunda vez.
E também trouxe de lá,
entre as folhas do Livro de Horas de minha pobre vida,
uma pétala de lembrança.
Mas essa ainda não murchou,
ainda não perdeu o aroma:
a visão duma alma angelical,
através duns olhos de pureza,
como nesta derrancada terra se não encontram.
E, do Calvário da Alexandrina Costa,
foi esta a dolorosa e imaculada lembrança
que me ficou.»

D. Gabriel de Sousa, O. S. B.
Abade de Singeverga

Re: Beata Alexandrina Maria da Costa / Maravilhas!
Escrito por: José Avlis (IP registado)
Data: 27 de May de 2004 19:52


Com a devida vénia, tomo a liberdade de activar os importantíssimos endereços cibernéticos, gentilmente cedidos pelo Prof. José Ferreira, sobre uma das maiores Místicas de todos os tempos, a Beata Alexandrina de Balasar:

[www.geocities.com]

[www.geocities.com]

[www.geocities.com]


Vejam só as Maravilhas, de Deus e da Beata Alexandrina !


Beata Alexandrina Maria, rogai por nós.


Avlis


Re: Beata Alexandrina Maria da Costa
Escrito por: José Ferreira (IP registado)
Data: 28 de May de 2004 08:57


OS MELHORES LIVROS

Começo com algumas palavras de comentário à mensagem do José Avlis.
Se me pergunta se considero bem o que se passa com a divulgação da Beata Alexandrina, digo que acho que não. Há muita coisa a fazer!
Há muitos anos, o Pe. Humberto, numa carta a um amigo, falando duma instituição a quem cabia promover a Beata Alexandrina, escrevia: «Non lasci ... dormire!» De facto, porém, dormiu-se muito e é urgente acordar.
O José Avlis mencionou a Agência Ecclesia. Há três dias, fui contactado por
ela: estão a preparar-se para fazer qualquer coisa como um documentário em Balasar. O que eu acho que verdadeiramente era preciso era um trabalho mais ambicioso: uma espécie de curso em vídeo, com uma dezena de breves e documentadas palestras, que ensinassem o fundamental.
Onde o José Avlis escreveu «Trios», quereria escrever «Tríduos»?

Agora regresso ao tema da bibliografia da Beata Alexandrina. Os melhores livros que no-la dão a conhecer são os seguintes:
«Alexandrina», a grande biografia escrita pelo Pe. Humberto (só na última
edição, se não erro, é que se lhe mudou o título para «Venerável
Alexandrina»).
«No Calvário de Balasar», do Pe. Mariano Pinho, que ainda só teve a edição original do Brasil, Recife, ano início dos anos 60.
«Cristo Gesù in Alexandrina», antologia organizada pelo Pe. Humberto.
«Figlia del Dolore, Madre di Amore», quase um autobiografia, preparada pelo Casal Signorile.

A biografia do Pe. Humberto foi uma obra inaugural. O Pe. Mariano Pinho já
tinha publicado a «Vítima da Eucaristia», mas era um livrinho à beira dum
livro. «No Calvário de Balasar», que é notável, é posterior à «Alexandrina». Um aspecto original desta obra é dar-nos o percurso místico da biografada (a Dr.a Yolanda tem no sei site a tradução integral da «Alexandrina» em espanhol; em português, como verifiquei ontem, estão só os primeiros capítulos).
Convém ter presente o seguinte: o Pe. Mariano Pinho era mais velho que a Beata Alexandrina 10 anos, o Pe. Humberto mais novo dois. Em termos
práticos, porém, isto significou que o intelectual Pe. Mariano Pinho só
escreveu sobre a Beata Alexandrina depois de ter publicado várias e importantes obras, enquanto que as obras significativas do intelectual Pe. Humberto são todas dedicadas à Doente do Calvário (o lugar onde fica a Casa da Alexandrina chama-se premonitoriamente Calvário).
A antologia «Cristo Gesù in Alexandrina» é uma espécie de autobiografia: as primeiras 600 e tantas páginas são uma montagem de textos da autora (a Beata Alexandrina é que aparece como autora do livro) e as restantes são um apêndice documental. Ao todo, 838 páginas.
Esta antologia incendiou paixões, mas está esgotada há muito.
A «Figlia del Dolore, Madre di Amore» creio que foi concebida para a
substituir. Como já foi dito, está à venda na Mimep-Docete (este esquisito nome tem primeiro as iniciais da frase latina bíblica: «Misit me evangelizare
pauperibus»: «enviou-me a levar a boa-nova aos pobres», e depois o segundo verbo doutra: «ite in mundum universum et docete omnes gentes»: «ide por todo o mundo e ensinai todos os povos»). Mas encontra-se integral (são 768 páginas...)
neste endereço: [www.preghiereagesuemaria.it]
Mas não se ligue à feia imagem da Beata Alexandrina que está lá no princípio: a seu tempo, pedi para a tirarem.

Re: Beata Alexandrina Maria da Costa
Escrito por: José Ferreira (IP registado)
Data: 29 de May de 2004 10:40

PINO CAPONE

Pino é a abreviatura familiar de Giuseppino, forma diminutiva de Giuseppe: Giuseppe > Giuseppino > Pino. Capone é um apelido. Pino Capone é o nome de um milanês apaixonado da Beata Alexandrina. O seu site – intitulado Preghiere a Gesù e Maria – ainda é aquele que mais informação oferece sobre a nossa Beata.
Um dia, pedi-lhe para me fazer uma espécie de auto-apresentação. Veja-se o que escreveu e que eu traduzi, que ele só escreve italiano:


Tenho procurado dar a conhecer Alexandrina a todas as almas...

Uma tarde de há dois anos, antes de voltar a casa do trabalho, passei na pela igreja de Santa Maria dos Anjos, em Milão, para uma saudação à “Casa de Deus”...
Olhando casualmente um canto onde os fiéis deixam por costume leituras
religiosas, avisto uma estampa toda enrolada... Uma coisa bastante
insignificante e não merecedora de atenção... Ou pelo contrário...
Por um comando interior tomo a estampa, endireito-a de modo que se possa ver e ler e vejo a imagem "típica" de Alexandrina, deitada, sorridente, na cama...
Leio e noto uma brevíssima biografia que se conclui com uma frase de Jesus à Venerável, que soava mais ou menos assim:
"...Minha filha, tantas coisas tenho para dizer ainda à humanidade por meio de
ti..."
Isto foi o clássico "amor à primeira vista": uma atracção forte e inexplicável
obrigava-me a ir e procurar informação sobre "esta Alexandrina"...
Não foi fácil, mas a Providência e a Vontade de Deus fizeram o resto; arranjei primeiro a "Paixão" de Alexandrina, que, tendo-a traduzido em várias línguas, foi descarregada dum modo surpreendente por tantíssimas almas ávidas de "beber" na fonte da "Redenção"; depois foi a vez dum belíssimo livro (que um frade franciscano, sabendo que stava “enamorada” de Alexandrina, gentilmente me emprestou para o pôr na Internet e fazer “conhecer” ao mundo a Venerável…) “Figlia del dolore madre di amore”, com colaboração também do caríssimo amigo e irmão José Ferreira...
Desde então tenho procurado dar a conhecer Alexandrina a todas as almas, e o que o Senhor tinha transmitido à humanidade através dela... E tantíssimas almas têm bebido na fonte de amor que jorrava e jorra a toda a hora do coração da Venerável para o nosso Deus e Pai...!
Resumindo, o que percebi, em definitivo, foi que Jesus quis que a sua "Serva" fosse dada a conhecer e a amar por todo o mundo... E, como todos bem sabemos, "Nada é impossível a Deus". Serve-se dos seus filhos mais fiéis, para agir na história...
Assim, tenho no meu site www.preghiereagesuemaria.it tantos e tão belos livro para poder melhor conhecer Alexandrina Maria da Costa, de quem Jesus se serviu para fazer conhecer ao mundo o amor que nutre por ele, entre os quais:
«Figlia del dolore madre di amore»
«Come l’ape di fiore in fiore»
«La Passione di Gesù»
«Sulle ali del dolore»
«Novena con Alexandrina Maria da Costa»
«Promessa di Gesù ad Alexandrina Maria da Costa»
«Via Crucis con Alexandrina Maria da Costa»

Giuseppe Capone


Sobre o Pino Capone, ainda direi proximamentre umas coisas mais. Agora quero falar de duas cartas que recebi ontem.
Se já é pouco comum eu receber cartas respeitantes à Beata Alexandrina, receber duas num dia é completa excepção.
Uma veio da Irlanda e trazia fotografias para documentar a história
da «Alexandrina Society». A outra vinha dos EUA, duma professora universitária e investigadora, portuguesa de nascimento, a quem a Beata Alexandrina interessa muito. Era uma carta longa onde, entre outras coisas, tecia um elogio muito generoso ao meu livro «Vinde todos ... à descoberta da Alexandrina». Vindo de quem vinha, é muito interessante. Mas hoje fico por aqui.

Nota final
Para que isto não pareça um coro quase de um só cantor, estou a precisar que mais pessoas - além do José Avlis - façam alguma comentário ao que escrevo. Pessoalmente, agradecia essa partcipação no forum.

Re: Beata Alexandrina Maria da Costa
Escrito por: José Avlis (IP registado)
Data: 29 de May de 2004 19:46


Caro José Ferreira

Espero bem que não esteja já saturado de mim, ou das minhas mensagens devotamente alexandrinas... ;)

Mudando de assunto:
Gostei muito de conhecê-lo na televisão Canção Nova, na companhia do Reverendo Arcipreste de Vila do Conde, há cerca de um mês...
A propósito, repetem tanto certos programas, na Canção Nova, de somenos importância, e por que será que só repetiram uma vez (salvo erro) essa vossa pertinente entrevista sobre a Beata Alexandrina, e ainda por cima com o modernista/cançonetista Pe. José Borga?
Além do mais, parece que este "pândego e piroso" padre estava a "gozar" convosco, e sobretudo com a própria Beata Alexandrina, quando até parece que goza com outras coisas ainda mais sérias, ou age como se gozasse... Que tristeza e decepção, Deus me perdoe! Será que não há padres mais dignos e piedosos, inclusive na "Ecclesia", ou até na "Família Cristã"?! Não lhe bastará a televisão corrupta que temos (para tanto excesso de protagonismo anticlerical)?!...

Um abraço, José Ferreira, e desculpe qualquer coisinha.

Avlis

P.S.: Quando o José Ferreira quiser activar algum endereço neste fórum, poderá usar, para o efeito - respectivamente antes e depois, sem espaço - os caracteres "<" e ">" ('menor que' e 'maior que', sem aspas). Mas não me importo nada de fazê-lo, sobretudo se for a seu pedido, claro.
Era mesmo "Tríduo", obrigado, embora me pareça que usavam também outro nome (como Pregação, ou Missão...).
Se precisar da partilha de algum serviço ao meu modesto alcance, no atinente à divulgação da Beata Alexandrina, ou de algum estudo/pesquisa sobre a mesma, é só dizer, caro amigo.
Infelizmente, quase ninguém liga à Beata Alexandrina - nem a nível eclesial (o que é ainda muito mais grave e escandaloso!), e muito menos neste fórum modernista e anarquista (falsamente "católico e das paróquias de Portugal"! -, tal qualmente quase ninguém, tragicamente, liga ao "abominável crime do aborto", o crime dos crimes, fazendo orelhas moucas e vista grossa, quando não são coniventes de tais super-delitos e depravações que bradam aos céus!...


Re: Beata Alexandrina Maria da Costa
Escrito por: José Ferreira (IP registado)
Data: 30 de May de 2004 11:59

MAIS BIBLIOGRAFIA DA ALEXANDRINA NA INTERNET

A algumas pessoas parecerá que já são livros a mais, mas não.
Ontem referi o site do Pino Capone, mas há uma coisa que eu não disse nem o disse ele.
No final da Home Page ( [www.preghiereagesuemaria.it] ), a duas linhas do fundo, está um link que diz PORTUGUES. Quem tem curiosidade em ir verificar o que lá está? Vale a pena! Na ocasião veja também FRANÇAIS e ENGLISH.
Há uma televisão no estado americano do Alabama a EWTN &#8211; Canal Católico Global - onde, desde há muito, se pode ler a biografia da Beata Alexandrina «Alexandrina, the Agony and the Glory» ( [www.ewtn.com] ). Essa mesma biografia está também na Inglaterra ( [myweb.tiscali.co.uk] ). Foi principalmente este livro de Francis Johnston que divulgou a biografada no mundo da língua inglesa.
Entre os livros mencionados pelo Pino Capone, estava «Come l&#8217;ape di fiore in fiore» ( [www.preghiereagesuemaria.it] ), que a Maria Rita Scrimieri preparou. Este livro pode-se encontrar noutros locais, basta procurar no Google. Também se pode ler noutros locais a versão italiana da «Paixão de Jesus em Alexandrina Maria da Costa» ( [www.preghiereagesuemaria.it] ). Esta é a do Pe. Humberto, que o Casal Signorile publicou outra muito semelhante &#8211; quando a anterior esgotou.
Há um açoriano, o Afonso Rocha, que também assina AlphonseRocha, que reside em Reims, na França, que tem um belo e grande «Site d&#8217;Alexandrina» ( [alexandrina.balasar.free.fr] ). Colocou lá uma biografia da autoria do Pe. Humberto sobre a nossa heroína que não existe em Balasar, «Anima di Apostolo e di Vittima». Antes, traduziu-a para francês, naturalmente ( [alexandrina.balasar.free.fr] ).
Para concluir este estudo bibliográfico, vou transcrever o elogio que foi feito pela professora americana ao meu livro (ele está esgotado!):
Depois de lhe chamar «primoroso livro», continua ela: «... O José prestou sem dúvida uma grande homenagem à Bem-Aventurada Alexandrina e igualmente prestou um serviço às pessoas do Minho e do resto de Portugal, que terão agora ao seu dispor um livro digno e ao mesmo tempo acessível a quem não tem preparação para ler prosa densa. Durante os dias que eu passei em Balasar, tive imensa pena de pessoas que eu via passarem pelo bendito quarto e, ao saírem, comprarem um exemplar do livro do Rev. P.e Pasquale. Tendo trabalhado esse livro afincadamente, da primeira página à última, sei bem onde estão os seus defeitos e sei também que muitas daquelas pessoas que o compravam, por devoção, jamais conseguiriam lê-lo e estavam gastando dinheiro que lhes não aproveitava. Eu pedi à D. Alice que recomendasse antes o livro do Rev. P.e Pinho, «Uma Vítima da Eucaristia», por ser mais acessível. Enfim, tudo vai mudar para melhor agora, com o seu trabalho.»


Para o José Avlis

Eu não estou saturado consigo, de modo nenhum. Vou-me lá saturar com quem dá a cara pela nossa santa e querida Igreja Católica? Só tenho a impressão que há boa gente a ler isto e que era preciso que falasse, que dissesse qualquer coisa, para que o coro tivesse mais cantores...
Quanto ao programa da Canção Nova, olhe que já foi passado muitas vezes, embora eu nunca o visse.
A minha opinião a respeito do Pe. Borga foi positiva e ele ficou bem impressionado com a nossa Beata.
Já agora dou-lhe uma notícia: eu vou fazer uma palestra na minha terra, Monte de Fralães, ali junto a Viatodos, que certamente conhece, no próximo domingo. Embora o não espere fazer, até poderia referir os de nomes de Outiz e Gondifelos, que parece que são música para os seus ouvidos. Falarei dum importante herói peninsular medieval, meu conterrâneo, quanto a minha investigação pôde provar. Será às 16h30, no antigo Solar de Fralães.
Neste dia do Espírito Santo, envio-lhe um abraço.


Re: Beata Alexandrina Maria da Costa
Escrito por: Augusto (IP registado)
Data: 30 de May de 2004 15:02

Boa...

Falsamente catolico...devia, devia ser apenas para catolicos.

Se os padres num cumprissem o celibato...po-los fora da igreja tambem, educa-los. Quem num cumpre o celibato, num e cristao!

Re: Beata Alexandrina Maria da Costa
Escrito por: José Ferreira (IP registado)
Data: 31 de May de 2004 14:44

CURIOSIDADES DE ALGUMAS PÁGINAS SOBRE A BEATA ALEXANDRINA

Uma das páginas mais antigas sobre a Beata Alexandrina é de Miami, Florida. Pertence à muito jovem comunidade das «Siervas de los Corazones Traspasados de Jesús y María». Tão jovem que ainda não terá mais que uns dez anos. As primeiras vezes que abri o site, as irmãs eram 14, neste momento já são 19. Foi fundada pela Adela Galindo, que já esteve em Balasar, creio que várias vezes. O <Corazones.org> é enorme e é visitado num fim-de-semana por milhares de pessoas. As páginas que dedica à Beata Alexandrina &#8211; e que já foram actualizadas após a Beatificação, são constituídas por texto e pelas fotografias dos «Lugares Santos». Paga a pena ir ver: [www.corazones.org]
Há uma revista canadiana que publicou há dois anos um trabalho sob o título de «Alexandrina of Portugal». Trata-se de um trabalho que anda nas páginas de Fátima em várias línguas: [sspx.ca]
Paga também ver esta páginas dum santuário mariano, creio eu: [www.medjugorje.it]
Repare-se bem nas últimas frases.
Apesar da devoção irlandesa pela Beata Alexandrina, ainda é pobre o espaço que lhe dedicam, o que penso que é motivado pelas dificuldades linguísticas. Mas veja-se esta homilia: [www.frtommylane.com]
A Beata Alexandrina aparece mencionada nalgumas páginas católicas vietnamitas, mas hoje não tenho tempo para indicá-las.


Re: Beata Alexandrina Maria da Costa
Escrito por: José Ferreira (IP registado)
Data: 01 de June de 2004 21:12


AINDA MAIS UMAS REFERÊNCIAS A PÁGINAS SOBRE A BEATA ALEXANDRINA

Com as mudanças que houve, só agora posso dar uma pequena contribuição.
Não era justo ter falado em tantas páginas dedicadas ao tema sem fazer uma referência ao trabalho da Julinha Câmara, que vive no estado brasileiro do Espírito Santo, a norte do Rio de Janeiro, e ao do Pe. Mário, que criou o site do Arciprestado de Vila do Conde e Póvoa de Varzim. São os seguintes os seus endereços:
[www.geocities.com]
[Alexandrina.no.sapo.pt]
O trabalho da Julinha Câmara é bem antigo, certamente dos mais antigos que surgiram. Sei que não lhe falta vontade para o actualizar, mas ainda não terá reunido todas as condições para o fazer.
O do P.e Mário, que é pároco no arciprestado que foi da Beata Alexandrina, foi naturalmente importante. Penso que também ele tem em mente a actualização.
Amanhã, se tiver oportunidade de cá voltar, começarei um tema diferente.

Entretanto vou fazer um pedido ao José Avlis. Como o José Avlis se disponibilizou a dar-me uma ajuda, eu pedia-lhe para ver se me arranjava o livro que a Comunidade de Betânia publicou sobre a Beata Alexandrina. Creio que foi essa comunidade e sei que se tratou duma edição não comercializável. Gostaria de o ter no meu arquivo.


Re: Beata Alexandrina Maria da Costa
Escrito por: José Ferreira (IP registado)
Data: 01 de June de 2004 21:15

Vou agora tentar eliminar o meu email aqui do fundo da página.

Re: Beata Alexandrina Maria da Costa
Escrito por: José Ferreira (IP registado)
Data: 02 de June de 2004 18:42


Poesia I

HINO AOS SACRÁRIOS

Sobre este hino da Beata Alexandrina, escreve o Pe. Humberto Pasquale que ele «tem o ritmo dum salmo» e que «é pontilhado de arrebatamentos poéticos e percorrido pelo ardor seráfico de Francisco de Assis». O Pe. Mariano Pinho fala dele como «canto precioso de louvor que recorda o Canto ao Sol de S. Francisco ou o Benedicite». O Casal Signorile, por sua vez, chama-lhe «estupendo Cântico de Oferta»: «O seu amor (de Alexandrina) abrasado, incontido, transbordando do coração cheio, irrompe num estupendo Cântico de Oferta.»
Embora ele já seja conhecido dos membros deste fórum, quisemos colocá-lo aqui:

Ó meu Jesus, eu quero que cada dor que sentir, cada palpitação do meu coração, cada vez que respirar, cada segundo das horas que passar, sejam
Actos de amor para os vossos Sacrários.
Eu quero que cada movimento dos meus pés, das minhas mãos, dos meus lábios, da minha língua, cada vez que abrir os meus olhos ou os fechar, cada lágrima, cada sorriso, cada alegria, cada tristeza, cada atribulação, cada distracção, contrariedades ou desgostos, sejam
Actos de amor para os vossos Sacrários.
Eu quero que cada letra das orações que reze, ou oiça rezar, cada palavra que pronuncie ou oiça pronunciar, que leia ou oiça ler, que escreva ou veja escrever, que cante ou oiça cantar, sejam
Actos de amor para com os vossos Sacrários.
Eu quero que cada beijinho que Vos der nas vossas santas imagens ou da vossa e minha querida Mãezinha, nos vossos santos ou santas, sejam
Actos de amor para os vossos Sacrários.
Ó Jesus, eu quero que cada gotinha de chuva que cai do céu para a terra, toda a água que o mundo encerra, oferecida às gotas, todas as areias do mar e tudo o que o mar contém, sejam
Actos de amor para os vossos Sacrários.
Eu Vos ofereço as folhas das árvores, todos os frutos que elas possam ter, as florzinhas oferecidas pétala por pétala, todos os grãozinhos de sementes e cereais que possa haver no mundo, e tudo o que contêm os jardins, campos, prados e montes, ofereço tudo como
Actos de amor para os vossos Sacrários.
Ó Jesus, eu Vos ofereço as penas das avezinhas, o gorjeio das mesmas, os pêlos e as vozes de todos os animais, como
Actos de amor para os vossos Sacrários.
Ó Jesus, eu Vos ofereço o dia e a noite, o calor e o frio, o vento, a neve, a lua, o luar, o sol, a escuridão, as estrelas do firmamento, o meu dormir, o meu sonhar, como
Actos de amor para os vossos Sacrários.
Ó Jesus, eu Vos ofereço tudo o que o mundo encerra, todas as grandezas, riquezas e tesouros do mundo, tudo quanto se passar em mim, tudo quanto tenho costume de oferecer-Vos, tudo quanto se possa imaginar, como
Actos de amor para os vossos Sacrários.
Ó Jesus, aceitai o Céu, a terra, o mar, tudo, tudo quanto neles se encerra, como se esse tudo fosse meu e de tudo pudesse dispor e oferecer-Vos como
Actos de amor para os vossos Sacrários.
Autobiografia

Re: Beata Alexandrina Maria da Costa
Escrito por: José Ferreira (IP registado)
Data: 03 de June de 2004 18:42

Poesia II


O TUDO DESCEU AO NADA

(Acção de graças após a Comunhão)

O texto que se segue tem um começo solene. Depois torna-se mais pessoal e mostra sobretudo o ímpeto da paixão eucarística da Beata Alexandrina.
Não se estranhe que apareça aqui a Mãezinha, pois foi Ela que nos deu o seu Filho e é Ela que sempre no-Lo dá. Estes textos teologicamente são sempre sem falha.

«O Tudo desceu ao nada; a Grandeza desceu à pobreza.
O Amor desceu à frieza, à tibieza, à miséria, à indignidade.
Quanto amor é Jesus!
Desceste do mais alto ao mais baixo.

Jesus, dai-me fogo, dai-me amor; amor que me queime, amor que me mate.
Eu quero viver e morrer de amor.

Jesus, seja, o vosso divino amor a minha vida. Seja ele e só ele a minha morte.
Jesus, eu quero amar-vos: amar-vos até à loucura, amar-vos até morrer de amor.

Jesus, quero ser a predilecta, a loucura do vosso amor... perder-me na imensidade do vosso amor.

Jesus, eu me consagro toda e para sempre a vós: consagrai-me vós toda e para sempre à querida Mãezinha.
Amai-a por mim, falai-lhe de mim. Dizei-lhe tudo, mas tudo por mim...

Mãezinha, vinde, vinde já: dai graças a Jesus por mim.
Dizei-lhe tudo, mas tudo por mim...

Ó Mãezinha, eu me consagro toda e para sempre a vós...
Consagrai-me toda e para sempre a Jesus...
Dizei-lhe que eu o amo... Dizei-lhe que sou dele.
Dizei-lhe que quero só nele pensar, que só dele quero falar, que só para ele quero viver. Dizei-lhe que o ajudais à crucifixão, para que nada fique no meu corpo e na minha alma para crucificar.
Mãezinha, agradecei a Jesus por mim todos os benefícios que tenha recebido até este momento e pelos que confio que hei-de receber.
Agradecei-lhe todas as tribulações e angústias&#8230; alegrias e tristezas, lágrimas e sorrisos, tudo o que me alegra e faz sofrer.
Dizei-lhe que tudo recebo como bem-vindo das suas divinas mãos, como prova do seu maior amor comigo.
Dai-lhe um grande obrigada, um contínuo obrigada, um eterno obrigada!
Ó Mãezinha, agradecei-lhe tudo quanto tenha recebido e hei-de receber no tempo e depois na eternidade.
O Céu, o Céu, Mãezinha, que grande amor! Oh quanto devo a Jesus!»

Re: Beata Alexandrina Maria da Costa
Escrito por: José Ferreira (IP registado)
Data: 04 de June de 2004 19:34

Poesia III

Hoje e por mais um ou dois dias continuarei a apresentar poesia da Beata Alexandrina. Como já disse noutro lugar, muitas vezes estes textos estão dispostos em prosa mesmo nos originais dactilografados. Como porém a poesia deles é inegável, na esteira dos seus editores italianos, disponho-a também em verso.
De resto, não se deve esquecer que a Beata Alexandrina ditava. A disposição ou não em verso dependeria da cultura literária e da sensibilidade de quem recolhia o texto.


SÓ POR AMOR

Só por amor me deixei ferir.
Só por amor meu coração sangra.
Só por Ti, Jesus, a dor tem doçura.
Só na cruz contigo se me alegra a alma.

Duro é meu penar por Te saber ofendido.
Só por amor direi sempre: «Tem encantos o martírio.»
Aqui tens, meu doce Jesus, o meu peito para abrigo.

Meu coração foi ingrato contra o meu Deus e Senhor.
Foi assim que lhe paguei o Seu infinito amor.
Agora só quero amá-Lo e suavizar-Lhe a dor.

Dizer-Te quanto Te amo não preciso, Jesus.
Tu vês o meu coração e quanto ele ama a cruz.
Porque é que ele sofre? É só por Ti, meu Jesus.
(5/3/1949)


MÃE DA HUMANIDADE

Desde domingo sinto-me mãe da humanidade, mãe terna.
Contra este amor vem ao mesmo tempo a dor: dor causada pelas desordens destes irmãos que sinto serem meus filhos.
Queria apresentar-me aos governantes de todas as nações para lhes pedir que se reconciliem uns com os outros; mas queria uma reconciliação feita de perdão duradouro,
Para que não aconteçam mais as mesmas desordens.
O desejo de fazer isto é às vezes tão grande que me parece voar até eles.
Para obter esta paz, submeteria o meu corpo aos maiores suplícios e sacrifícios,
Mesmo que devesse ser arrastada de nação em nação e fazer o que há de mais custoso.
Queria tomar nas minhas mãos o Coração de Jesus e dizer-lhes:
Vede quanto está ferido! São os nossos pecados que o ferem assim!...
(6/3/45)

Re: Beata Alexandrina Maria da Costa
Escrito por: José Ferreira (IP registado)
Data: 05 de June de 2004 15:51

Poesia IV

O belo texto de hoje não o conheço no original português, que não encontrei em Balasar, embora lá exista com certeza. Traduzi-o a da antologia do Pe. Humberto «Tu sei amore che tutto vince».
Repare-se na «movimentação» da autora: primerio manifesta a Jesus a sua paixão, depois suplica à «Mãezinha» que lha aumente, a seguir encoraja-se, incita-se a si mesma como «minha alma» e como «meu coração». Tudo numa linguagem sem pretensões, mas de real voo poético, adequada ao fôlego da paixão que a anima.


Ó REI DO CÉU E DA TERRA

Ó Rei do céu e da terra,
Queria estar dia e noite na vossa presença,
Unida a vós toda a hora:
Sim, ficar ali, não Vos deixar só no Sacramento,
Não ausentar-me nem um instante.
Queria dar-vos o que possuo,
Tudo aquilo que me pertence:
o meu coração, o meu corpo com todos os seus sentidos.
Seria a minha satisfação plena.
Mãezinha celeste,
Tenho tanta confiança em vós que não sei explicar-vos;
Como não sei dizer-vos o amor que tenho por vós.
Sim, é muito, mas eu queria que fosse muito mais.
Só vós podeis obter-me a graça do amor pelo Vosso e meu caro Jesus:
Aumentai-mo.
Aquecei-me nas chamas do amor puro: sim, sim, boa Mãezinha!
Minha alma aflita, confia!
Confia porque és afortunada: habita em ti Jesus.
Não o sentes? Que importa?
Vem comigo ao seu encontro:
É na solidão, neste silêncio assim profundo, que repousa o amantíssimo Jesus&#8230;
Que se consola e deleita.
Meu coração, escuta!
Vai ao encontro da tua Mãe celeste.
Vai a banhar-te naquele amor puro.
Vai perfumar-te com o aroma das mais perfeitas virtudes.
Vai enriquecer-te, enriquecer-te com os tesouros da tua Mãe bendita
Para te tornares puro, habitação digna de Jesus, Rei da criação.
Prepara-lhe em ti um presépio,
Não duro e frio como o de Belém,
Mas suave e quente, mais belo que o palácio mais belo:
Flamejante de um amor puro e santo.»
(14/8/38)


Re: Beata Alexandrina Maria da Costa
Escrito por: José Ferreira (IP registado)
Data: 06 de June de 2004 12:27

Poesia V

Aparentemente com pouco proveito, continuo a apresentação desta despretensiosa antologia poética da Beata Alexandrina. Como se trata de textos que são quase inteiramente desconhecidos do público português, justifica-se a insistência: as pessoas, algumas ao menos, acabarão por descobri-los. Concluirei amanhã este tema.


O GRANDE EDIFÍCIO DE ARCADAS CONSERVA-SE DENTRO DE MIM

O grande edifício de arcadas conserva-se dentro de mim:
É branco, mais branco que a neve.
Junto a ele há uma escada que dá passagem para todos os lugares desse edifício,
E essa escada sou eu.
Sinto que o sou
E sinto que por mim sobem continuamente passageiros que ao edifício se vão recolher.
Sinto-os subir;
Sinto que vão ao porto de salvação
E não me alegro, não me consolo.
Quero que subam, esforço-me para que não corram perigo,
Mas eu, pobre de mim,
Fico sempre mergulhada
Nas minhas trevas sem fim. ...
28/6/45


ESTA MANHÃ SAÍ DA PRISÃO

Esta manhã saí da prisão e, por horas, percorri muitas estradas, desfalecida, caindo aqui e ali:
Ficava com o rosto em terra e a terra fechava os meus lábios sufocando os gemidos da minha dor.
Sentia chegarem-me de longe as zombarias de escárnio e satisfação.
Com quanta fadiga subi o calvário!
Lá em cima tiraram-me as cordas que tinha ao pescoço e à cintura. Que dores!
Estavam cravadas na carne, embebidas de sangue.
No arrancá-las deixaram-me no corpo a que estavam coladas sinais de grandes feridas.
Custou-me muito ser despida em público:
Com as vestes levaram-me pedaços de carne.
Não os olhos do corpo mas os da alma viam que com a espada cortavam as vestes para distribuí-las.
A alma sentia tudo.
Com os olhos ao céu, aterrorizada pelas trevas e abandono, ouvi sair muitas vezes do coração este grito:
Pai, Pai, não desvies de mim o teu Rosto; não afastes de mim o teu olhar!
Os meus olhos, mergulhados nas trevas, não podiam ver nada; havia neles outro olhar que via tudo.
Viam, através dos tempos, o sofrimento que até ao fim do mundo devia ferir um Coração que estava vizinho do meu.
Aquele coração sentia toda a ingratidão do mundo.
As orelhas tinham outro ouvido para ouvir os insultos, as maldades, os delitos de todos os tempos.
Ondas contínuas se levantavam no mar imenso do sofrimento.
No meu corpo sentia Jesus:
Era Ele o crucificado, era Ele que do alto da cruz contemplava a Mãezinha numa agonia de dor e murmurava:
Mãezinha, Mãezinha, até tu me serves de martírio: a tua dor aumenta a minha; nem tu me podes dar consolo.
Parecia-me que o coração e a alma fossem despedaçados pelas punhaladas.
4/5/45


QUE TREMENDA TEMPESTADE!

Estou como um náufrago que vai ao fundo do mar.
E, neste mar sem fim, navego pelo fundo,
Mas com o poder das águas, não com as minhas forças.
De longe a longe, este náufrago que é o meu corpo já um cadáver,
Feito um esqueleto, quase desfeito,
Vem à superfície das águas a receber vida,
Para mergulhar e voltar a morrer.
Jesus, meu querido Jesus,
Se não fôsseis Vós com o Vosso amor,
Se não fossem as almas,
Eu não seria vítima, não sofreria tanto!
É por Vós, luz e força da minha dor, que eu sofro.
É por Vosso amor que, alegremente, deixo a dor consumir o meu corpo.
Que tremenda tempestade!
Dum e outro lado vêm contra mim as fúrias tempestuosas dos ventos;
Tentam arrancar-me raivosamente as raízes que me sustentam.
25/10/46

Ir para a página: Anterior12345678Próximo
Página actual: 3 de 8


Desculpe, apenas utilizadores registados podem escrever mensagens neste fórum.
Por favor, introduza a sua identificação no Fórum aqui.
Se ainda não se registou, visite a página de Registo.

Nota: As participações do Fórum de Discussão são da exclusiva responsabilidade dos seus autores, pelo que o Paroquias.org não se responsabiliza pelo seu conteúdo, nem por este estar ou não de acordo com a Doutrina e Tradição da Igreja Católica.