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Re: Como converter ao Cristianismo?
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 01 de October de 2010 19:42

Irra ....
Poligenismo é racismo, não é essa treta que queres impingir de vários Adões e Evas.

Poligenismo:
s.m. Doutrina segundo a qual as diferentes raças humanas derivariam de diferentes espécies primitivas.

Polygenism is a theory of human origins positing that the human races are of different lineages (polygenesis), either from a scientific or a religious basis. This is opposite to the idea of monogenism, which posits a single origin of humanity.

A tua burrice, a do David_ nem comento, é pensar que negando a poligenia e admitindo uma origem única par toda a humanidade se está apoiar o casal Adão-Eva de Génesis. Nada a ver.

Como já sabemos que a cultura científica não é o vosso forte, até se daria o desconto. Mas tudo tem limite, e ignorância por opção para mim é assinar um atestado de incompetência cognitiva. Façam o favor de devolver esses encéfalos, talvez se encontre quem lhes dê melhor uso.

Podes ficar ofendida à vontade, estou-me literalmente nas tintas para a sensibilidade de quem vem aqui abrir a bocarra para classificar a fé dos outros como falsa e de os acusar de traição.
Se alguém aqui mente és tu!
No dia 27 de setembro era o blabla melado e agora é só veneno.


Deves pensar q és a joana d'arc
vê lá se a tua amiga bengala falante um dia não te queima...

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.



Editado 1 vezes. Última edição em 01/10/2010 19:57 por Lena.

Re: Como converter ao Cristianismo?
Escrito por: Miriam (IP registado)
Data: 01 de October de 2010 21:18

Lena,
estão aí os pronunciamentos do Magistério.

Ponto.

Não me ataques a mim, ataca o Magistério. Simples assim.

Eu não digo nada diferente do que diz o novo Catecismo - esse livro cheio de erros científicos.

Irrita-me o progressismo militante e totalmente anticatólico. Um progressista não é, não foi e jamais será católico enquanto não se corrigir.

O David tem muita razão nisto que afirma. Chama-lhe o que quiseres: catolicamente, segundo a sã doutrina, que é a verdade absoluta divinamente revelada, só houve um casal na origem.

Quem me dera ser a nova Joana D'Arc!!! Já me chamaram isso.... mas infelizmente estou muito longe de tal...

Quem acredita que uma Virgem pode conceber sendo Virgem, não sei pq n acredita na existência de Adão.

E pq, sendo os dois dogmas de fé, temos obrigação acreditar num e o outro é mentirinha piedosa do géneses? Pq n são os dois mentirinhas piedosas então?

Qual é o critério exegético? A opinionite?

Como dizem os brasileiros:
tô fora!!!

Re: Como converter ao Cristianismo?
Escrito por: Miriam (IP registado)
Data: 01 de October de 2010 21:24

Anori,
precisam de um espelho.

Supostamente eu sou agressiva e venenosa por defender a Santa Doutrina da minha (MINHA!!!) Igreja;
mas outros(as) não faltam à caridade no modo como falam contigo, com o David (e quem será o doente?)

Poligenismo a Igreja chamou à teoria dos vários casais na origem. Se está cientificamente errado, deem-lhe o nome que quiserem!

Só houve um casal na origem, do qual descendemos todos!

Isto é Doutrina Católica.

A tal que os católicos não pseudo têm a obrigação de seguir e obedecer.

Re: Como converter ao Cristianismo?
Escrito por: Miriam (IP registado)
Data: 01 de October de 2010 21:34

Ah, quanto à mensagem do outro dia, penso do mesmo modo ainda!

Uma coisa n tem a ver com a outra, Lena.

Tenta entender: eu defendo a Igreja. Vcs atacam-na. Com ou sem intenção, mas atacam a minha Igreja e a Doutrina que amo.

N sou de ferro! Isso revolta!

Afirmar «eu penso isto, eu penso aquilo», é uma coisa; afirmar «a Igreja não ensina assim, ou a Igreja ensina assado», - sendo mentira - é outra muuuuito diferente!

Se o David fala conforme a Igreja - neste caso - e vem um Chico esperto dizer que a Igreja não ensina como ele está a dizer - sendo isto falso -, qual a reacção esperada de um católico com sangue nas veias e que ame a Igreja verdadeira mais que a vida???

Depois sobe-me tudo à cabeça... eu odeio o progressismo! O progressismo infiltrado é o pior inimigo da Fé Católica, porque é um cancer, uma erva daninha, que corrói, que destrói desde dentro.

Estou cansada. Cansada de ter de pedir desculpas a vcs de cada vez que defendo a Igreja; e de ver - os pseudocatólicos aqui do sítio - sem rectificar uma vírgula das suas péssimas (e estas sim venenosas e envenenadas) doutrinas.

Fé falsa sim. Quem não está com a Igreja, não a ama.

Re: Como converter ao Cristianismo?
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 01 de October de 2010 21:44

Acho que deviam permitir haver o católico imperfeito. Há uns tempos ofereci dois livros a um aniversariante ateu. Um deles foi a história do ateismo em Portugal e o outro foi a história do cristianismo, por uma questão de imparcialidade, não ando para impingir nada a ninguém, até porque no fim da leitura ele poderá comparar. Uma das observações que ele fez foi que pensava erradamente, concluiu ele depois, que a doutrina da Igreja tinha sido algo que tinha caído do céu, e nunca tinha evoluído. Como ele disse: "Pensava que tinha caído de chapuz e pronto ali ficou." Eu só lhe respondi pois as coisas na Igreja também evoluem. A verdade existe desde sempre, mas ainda não foi totalmente compreendida. Por isso a Igreja está em constante evolução. Se a igreja está em evolução permitam-me que eu também esteja e que eu seja aquilo que posso dizer um católico imperfeito que se questiona, como fez a Igreja no passado. POr isso eu também estou em evolução tal como a Igreja está, há verdades na Igreja que eu ainda não consegui totalmente assimilar, e tudo isso tem que passar por um processo:

1. Questionamento
2. aceitação
a)sim, fim do processo
b)não, volta ao ponto 1.
3. rejeitada demasiadas vezes
a) tese rejeitada.


Este processo leva tempo, muito tempo, até porque a doutrina católica é muito vasta. Deixem-me ter esse tempo, até lá não digam que eu não sou católico.
Fazer de outro modo sem passar por este processo, é dar razão à anterior impressão do meu colega ateu. E isso aborrece. E de que maneira.



Editado 2 vezes. Última edição em 01/10/2010 21:48 por vitor*.

Re: Como converter ao Cristianismo?
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 01 de October de 2010 22:10

A igreja que dizes amar não é a Igreja Católica, é a Igreja Miriama dos deturpadores agarrados a um passado deformado.
Tens a memória e a saudade de um tempo que nunca viveste, és uma inadaptada à realidade.
Usas textos da igreja tal como um protestante usa versículos, aos pontapés, despidos do contexto histórico, político, social e até teológico.
Que entendiam os pais da Igreja de Biologia? Nada! Nem tinham de saber. Mas a ti isso nem interessa, papas, santos, teólogos do passado tudo serve, descosidos da malha do tempo, e colados com cuspo nas vidraças da tua igreja de brincar.

Como seria de esperar orgulhas-te da tua patente inépcia em lidar com quem faz bom uso da razão. Alias-te aos inimigos que na primeira oportunidade te acusam de idolatra, seguidora de uma igreja falsa com as mãos manchadas de sangue inocente.
Eles apenas te apoiam, e tu a eles, pq quem aqui faz uso da razão vos combate a todos.

Se há que ter nojo de alguma coisa aqui é do vosso percurso de aliados. A amizade interesseira dos hipócritas, dos cínicos.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: Como converter ao Cristianismo?
Escrito por: Miriam (IP registado)
Data: 01 de October de 2010 22:23

Liguei ao meu director espiritual - que obviamente acatarei e não à costumeira opinionite - e ele disse-me que a Igreja defende o monofiletismo monogenético - ou seja um só casal nas origens.

Esta é a Fé da Igreja, que me glorio de professar, por Jesus Cristo Nosso Senhor. Amen!

Re: Como converter ao Cristianismo?
Escrito por: Miriam (IP registado)
Data: 01 de October de 2010 22:29

Lena,
citei-te o novo catecismo, citei-te João Paulo II noutro tópico, citei-te Paulo VI.

É bom saber que estamos todos numa Igreja não Católica - se não sabes, essa é a tese sedevacante.

Mas deixa estar, vocês são ginorantes mesmo. Igreja que evolui é mto bom...

O pensamento católico evolui, as situações mudam, torna-se necessária uma adaptação a novas realidades.

Mas a doutrina eterna não muda, é imutável/inalterável, porque faz parte do depósito da Fé que foi confiado à Igreja e que lhe cabe guardar imaculado.

Se JPII - que condenou várias vezes a tese dos vários casais nomeadamente em audiências gerais - não faz parte da Igreja Católica, estamos conversadas.

Vocês não são católicos, mas nem aqui nem na China.

Re: Como converter ao Cristianismo?
Escrito por: Miriam (IP registado)
Data: 01 de October de 2010 22:36

Isto é uma comédia...

A tese relativista condenada pelo Papa, aqui reina soberana.

Ah! Mas será que Bento XVI também não representa a Igreja Católica?

Quando o Papa diz que a Igreja é a depositária de uma verdade revelada e perene, também erra?

Quanta soberba que aqui impera...

Não suportam, verdadeiramente não suportam, que a Igreja não vos sustente os delírios heréticos e que haja quem dê a cara para bater, em nome da Igreja!

Pois eu dou, e dou mesmo - podem bater: a Igreja Santa, Una, Católica, Apostólica e Romana tem uma doutrina, um depósito inviolável de Fé, que manteve e manterá ininterruptamente pelos séculos desde os tempos apostólicos.

Os dogmas, que vocês odeiam tanto no vosso relativismo malditamente herético, são verdades inalteráveis e absolutas. Um deles é a queda dos nossos primeiros pais - um homem e uma mulher.

Rasguem a Bíblia, mas não a deturpem mais.

Re: Como converter ao Cristianismo?
Escrito por: Miriam (IP registado)
Data: 01 de October de 2010 22:40

Nem no Vaticano II e nem no novo Catecismo se podem escusar. Está lá «clarinha» a condenação explícita do poligenismo - entendendo-se isto como a existência de mais casais na origem. Todos descendemos de Adão - nosso primeiro pai.

Rasguem a Bíblia, os documentos do Magistério e a Sagrada Tradição; mas não inventem em nome da Igreja.... que há sempre quem apresente provas.

Até agora, Miriam 20; vcs 0. Nem uma única citação do Magistério, para me fazer reconhecer o meu 'gravíssimo erro'...

Vamos lá.... documentos do Magistério... vamos....

Re: Como converter ao Cristianismo?
Escrito por: Miriam (IP registado)
Data: 01 de October de 2010 22:51

O que não é a Igreja Católica é essa caricatura que vcs defendem: essa igrejola herética, relativista e sempre em evolução (revolução); corrupta e prostituta que nunca tem a verdade completa; a verdade plena; que anda sempre à procura de a encontrar, como se Cristo não tivesse feito da Sua única verdadeira Santa Igreja, a depositária infalível da verdade, a sua esposa sem mácula nem ruga.

Claro que 1986 já é coisa do passado, para quem muda conforme os minutos do relógio...

Lamento, mas a Igreja defende verdades eternas, intemporais e absolutas.

A Igreja - como de resto jamais poderia deixar de ser - cita os seus Concílios dogmáticos infalíveis que não têm prazo de validade e não caducam.

Depois não querem que diga: malditos progressistas!

Ou os progres, ou a Igreja. Com os dois, não dá.

Entre a doutrina do amor e o amor pela Doutrina, se as duas forem incompatíveis, fico com a segunda. O amor á verdade é sempre o maior amor.

AUDIENCIA GENERAL

Miércoles 1 de octubre de 1986



Juan Pablo II
Las enseñanzas de la Iglesia sobre el pecado original.
Las consecuencias que el pecado ha tenido para la humanidad

1. El Concilio de Trento formuló la fe de la Iglesia sobre el pecado original en un texto solemne.

En la catequesis anterior consideramos la enseñanza conciliar relativa al pecado personal de los primeros padres. Vamos a reflexionar ahora sobre lo que dice el Concilio acerca de las consecuencias que el pecado ha tenido para la humanidad.

El texto del Decreto tridentino hace una primera afirmación al respecto:

2. El pecado de Adán ha pasado a todos sus descendientes, es decir, a todos los hombres en cuanto provenientes de los primeros padres y sus herederos en la naturaleza humana, ya privada de la amistad con Dios.

El Decreto tridentino (cf. DS 1512) lo afirma explícitamente: el pecado de Adán procuró daño no sólo a él, sino a toda su descendencia. La santidad y la justicia originales, fruto de la gracia santificante, no las perdió Adán sólo para sí, sino también "para nosotros" ("nobis etiam").

Por ello transmitió a todo el género humano no sólo la muerte corporal y otras penas (consecuencias del pecado), sino también el pecado mismo como muerte del alma ("peccatum, quod mors est animae").

3. Aquí el Concilio de Trento recurre a una observación de San Pablo en la Carta a los Romanos, a la que hacía referencia ya el Sínodo de Cartago, acogiendo, por lo demás, una enseñanza ya difundida en la Iglesia.

En la traducción actual del texto paulino se lee así: "Como por un hombre entró el pecado en el mundo, y por el pecado la muerte, así la muerte pasó a todos los hombres, por cuanto todos habían pecado" (Rom 5, 12). En el original griego se lee: "©nr ø B<Jgl ³:"kJ@<",expresión que en la antigua Vulgata latina se traducía: "in quo omnes peccaverunt" "en el cual (en él sólo) todos pecaron"; sin embargo los griegos, ya desde el principio, entendían claramente lo que la Vulgata traduce "in quo" como un "a causa de" o "en cuanto", sentido ya aceptado comúnmente en las traducciones modernas. Sin embargo, esta diversidad de interpretaciones de la expresión "©nr ø" no cambia la verdad de fondo contenida en el texto de San Pablo, es decir, que el pecado de Adán (de los progenitores) ha tenido consecuencias para todos los hombres. Por lo demás, en el mismo capítulo de la Carta a los Romanos el Apóstol escribe: "por la desobediencia de un solo hombre, muchos se constituyeron en pecadores" (Rom 5, 19). Y en el versículo anterior: "por la transgresión de un solo llegó la condenación a todos" (Rom 5, 18). Así, pues, San Pablo vincula la situación de pecado de toda la humanidad con la culpa de Adán.

4. Las afirmaciones de San Pablo que acabamos de citar y a las cuales se ha remitido el Magisterio de la Iglesia, iluminan, pues, nuestra fe sobre las consecuencias que el pecado de Adán tiene para todos los hombres. Esta enseñanza orientará siempre a los exegetas y teólogos católicos para valorar, con la sabiduría de la fe, las explicaciones que la ciencia ofrece sobre los orígenes de la humanidad.

En particular resultan válidas y estimuladoras de ulteriores investigaciones a este respecto las palabras que el Papa Pablo VI dirigió a un simposio de teólogos y científicos: "Es evidente que os parecerán irreconciliables con la genuina doctrina católica las explicaciones que dan del pecado original algunos autores modernos, los cuales, partiendo del supuesto, que no ha sido demostrado, del poligenismo, niegan, más o menos claramente, que el pecado, de donde se deriva tal sentina de males a la humanidad, haya sido ante todo la desobediencia de Adán 'primer hombre', figura del futuro, cometido al comienzo de la historia" (AAS 58, 1966, pág. 654).

5. El Decreto tridentino contiene otra afirmación: el pecado de Adán pasa a todos los descendientes, a causa de su origen de él, y no sólo por el mal ejemplo. El Decreto afirma: "Este pecado de Adán que es uno solo por su origen y transmitido por propagación y no por imitación, está en cada uno como propio" (DS 1513).

Así, pues, el pecado original se transmite por generación natural. Esta convicción de la Iglesia se indica también en la práctica del bautismo de los recién nacidos, a la cual se remite el Decreto conciliar. Los recién nacidos, incapaces de cometer un pecado personal, reciben sin embargo, de acuerdo con la Tradición secular de la Iglesia, el bautismo poco después del nacimiento en remisión de los pecados. El Decreto dice: "Se bautizan verdaderamente para la remisión de los pecados, a fin de que se purifiquen en la regeneración del pecado contraído en la generación" (DS 1514).

En este contexto aparece claro que el pecado original en ningún descendiente de Adán tiene el carácter de culpa personal. Es la privación de la gracia santificante en una naturaleza que, por culpa de los progenitores, se ha desviado de su fin sobrenatural. Es un "pecado de la naturaleza", referible sólo analógicamente al "pecado de la persona". En el estado de justicia original, antes del pecado, la gracia santificante era como la "dote" sobrenatural de la naturaleza humana. En la "lógica" interior del pecado, que es rechazo de la voluntad de Dios, dador de este don, está incluida la perdida de él. La gracia santificante ha cesado de constituir el enriquecimiento sobrenatural de esa naturaleza que los primogenitores transmitieron a todos sus descendientes en el estado en que se encontraba cuando dieron inicio a las generaciones humanas. Por ello el hombre es concebido y nace sin la gracia santificante. Precisamente este "estado inicial" del hombre, vinculado a su origen, constituye la esencia del pecado original como una herencia (Peccatum originale originatum, como se suele decir).

6. No podemos concluir esta catequesis sin reafirmar cuanto hemos dicho al comienzo de este ciclo: a saber, que debemos considerar el pecado original en constante referencia con el misterio de la redención realizada por Jesucristo, Hijo de Dios, el cual "por nosotros los hombres y por nuestra salvación... se hizo hombre". Este artículo del Símbolo sobre la finalidad salvífica de la Encarnación se refiere principal y fundamentalmente al pecado original. También el Decreto del Concilio de Trento esta enteramente compuesto en referencia a esta finalidad, introduciéndose así en la enseñanza de toda la Tradición, que tiene su punto de arranque en la Sagrada Escritura, y antes que nada en el llamado "protoevangelio", esto es, en la promesa de un futuro vencedor de satanás y liberador del hombre, ya vislumbrada en el libro del Génesis (Gen 3, 15) y después en tantos otros textos, hasta la expresión más plena de esta verdad que nos da San Pablo en la Carta a los Romanos. Efectivamente, según el Apóstol, Adán es "figura del que había de venir" (Rom 5, 14). "Pues si por la transgresión de uno mueren muchos, cuánto más la gracia de Dios y el don gratuito (conferido) por la gracia de un solo hombre, Jesucristo, ha abundado en beneficio de muchos" (Rom 5, 15).

"Pues como, por la desobediencia de un solo hombre, muchos se constituyeron en pecadores, así también, por la obediencia de uno, muchos se constituirán en justos" (Rom 5, 19). Por consiguiente, como por la transgresión de uno solo llegó la condenación a todos, así también por la justicia de uno solo llega a todos la justificación de la vida" (Rom 5, 18).

El Concilio de Trento se refiere particularmente al texto paulino de la Carta a los Romanos 5, 12 como base de su enseñanza, viendo afirmada en él la universalidad del pecado, pero también la universalidad de la redención. El Concilio se remite también a la práctica del bautismo de los recién nacidos y lo hace a causa de la fuerte referencia del pecado original —como herencia universal recibida de los progenitores con la naturaleza— a la verdad de la redención operada en Jesucristo.


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Saludos

Saludo ahora con afecto a los visitantes y grupos de peregrinos de lengua española, venidos de España y Latinoamérica.

De modo particular me complace saludar a las Asociaciones Belenistas de Guipúzcoa y de Navarra (España); también a los Ingenieros Graduados por la Universidad Nacional de Córdoba (Argentina); a las peregrinaciones de Coromoto (Venezuela), de la Arquidiócesis de Medellín (Colombia), y “Caminos de Luz” de Monterrey (México); así como a los grupos de Chile y de Guatemala.

A todos agradezco vuestra presencia aquí y os invito a dar auténtico testimonio de vida cristiana, mientras os imparto con afecto mi bendición apostólica.

© Copyright 1986 - Libreria Editrice Vaticana

Re: Como converter ao Cristianismo?
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 01 de October de 2010 22:51

eichhhh
falou a papisa Miriam ( e o seu director espiritual, isto n é para o comum dos mortais)

criaturas burras e não católicas, tendes de obedecer à papisa
nem a Alexandra Solnado conseguia tanto a falar com o seu camarada espírito da verdade

Meninas se vcs tiverem o mesmo numero de costelas do vosso parceiro, são diabólicas! É melhor irem marcar uma operação para retirar o excedente... nunca se sabe se a papisa vai decretar a recusa do vosso direito ao género feminino.

Produtores de fruta... ponham-se a pau. A vossa dita pode ser considerada nefasta a machos... dramático.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: Como converter ao Cristianismo?
Escrito por: Miriam (IP registado)
Data: 01 de October de 2010 23:03

Resumindo e concluindo:
1 Pseudocatólicos que defendam mais de um casal nas origens, negam o dogma do pecado original, sim!
2 Tais luminárias são progressistas inequivocamente - e já saberão o que penso de tal raça - abstenho-me de repetir
3 Logicamente, e por contrariarem a Doutrina da Igreja, não são verdadeiramente católicos até que revejam a sua posição
4 Eu sou totalmente contra a licitude/legitimidade da pena de morte. Tenho um desgosto mortal, mas mortal, dela estar consagrada na Doutrina Católica. Mas está.

Os santos Doutores, Papas, Magistério, sempre me ensinaram que, quando temos uma opinião contrária à Igreja, devemos submeter a nossa opinião pessoal ao juízo universal da Igreja.

Então, eu defendo, com a Santa Igreja, que a pena de morte, hoje, não necessita ser aplicada, e tudo faço (dentro do que posso e das distâncias geográficas dos paíeses que a aplicam) para a sua abolição total. Luto por isso.

Mas vou mais longe: para mim, ela não só não deve ser aplicada hoje - que é o que a Igreja diz - como ainda é imoral, intrinsecamente má, ilegítima e ilícita.

Mas a minha muito amada Igreja diz diferente: é lícita, legítima e moralmente aceitável.

E eu, baixo a cabeça e submeto-me - é assim que deve comportar-se o bom católico, ou que pelo menos tenta ser bom católico.

Sou eu que estou errada e não a Santa Igreja. Sou eu que vejo mal, e não a minha Mãe e Mestra. Sou eu quem submete a sua opinião pessoal ao juízo universal da esposa de Cristo.

E, se é verdade que luto contra a sua aplicabilidade, jamais poderei lutar contra a sua licitude, ainda que eu a não suporte. Porque a Santa Igreja, que amo mais que tudo, afirma que é moralmente lícita.

E eu jamais me insurgirei contra a minha Santa Mãe. Peço a Deus todos os dias que me ajude, que me ilumine, que me ensine pq a pena de morte é moralmente aceitável, já que eu não consigo nem entender, nem aceitar.

Mas, ao mesmo tempo, digo e reafirmo: eu estou errada; a Igreja está certa.

Re: Como converter ao Cristianismo?
Escrito por: firefox (IP registado)
Data: 01 de October de 2010 23:33

Citação:
Miriam
Até agora, Miriam 20; vcs 0.

Hummm... É com esse espírito que escreve aqui?

Citação:
Miriam
Nem uma única citação do Magistério, para me fazer reconhecer o meu 'gravíssimo erro'...

Na verdade, citações já houve algumas, inclusive da Bíblia, da Patrística, de teológos católicos e de comissões do Vaticano, até do próprio papa. Podiam ser mais, mas qdo citei algumas e vc acusou todos de serem modernistas, incluindo o papa e alguns dos primeiros pais, desisti de citar mais. Tudo e todos que não concordam contigo são modernistas, parei de citar pq perdi o interesse; vi que não adiantava nada.

A propósito, verborragia não é o mesmo que argumentação. Se o David atropela versículos e vc atropela bulas, fazem um par. Com falei para o David, onde a razão não tem voz não perco tempo em argumentar. Uma pena que consiga separar as coisas, e considere os outros inimigos.

Apesar de tudo, gosto de ti e não tenho nenhuma intenção de "brigar" contigo. Não sei explicar, desenvolvi afeição por ti desde o início no fórum. Gosto de gente sincera. Vc às vezes enfia os pés pelas mãos, mas acho que não vai conseguir que eu não goste de ti :P Mas convenhamos, que mulher complicada, meu Deus! rs

Abraços.

Re: Como converter ao Cristianismo?
Escrito por: Miriam (IP registado)
Data: 01 de October de 2010 23:55

David,
olha aqui mais fanáticos como nós. Mais fundamentalistas burros, ignorantes, estúpidos, (ou não estupidificados pela lavagem cerebral maioritária ideológica):
[pos-darwinista.blogspot.com]

Belo blog, vá aos textos antigos, tem lá refutações magistrais!!

e este:
[evolucion-y-darwinismo.blogspot.com]

Re: Como converter ao Cristianismo?
Escrito por: Miriam (IP registado)
Data: 01 de October de 2010 23:59

N preciso que vc goste de mim. Poupe os seus gostos para quem seja menos fundamentalista que eu.

Saiba que já foi retirado do meu msn.

Não me volte a dirigir a palavra, nem vc nem todos os hipócritas que se fingem de meus amigos, para pensarem que sou fundamentalista e fanática.

São vocês, e não eu, quem não segue a Doutrina da Igreja.

A posição de JPII já a coloquei aí em cima.

Passar bem.

Dou-me bem com espiritas e protestantes; mas jamais com pseudocatólicos progressistas e que ainda por cima se fingem de meus amigos.

Re: Como converter ao Cristianismo?
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 02 de October de 2010 00:32

links de biólogos não aparecem, óbvio
só de pseudo-cientistas, de gentalha desinformada
criacionistas da pior espécie q n percebem nada de nada mas botam discurso à laia de especialistas
cópias terceiro mundistas do debate americano
estás cada vez pior Teresa
uma vergonha
os católicos genuínos costumam ter uma inteligência normal a elevada
tu estragas completamente a estatística
mas continua
força nisso!
chama o David_
ele nem te vê como cristã
para ele tens pacto com satanás e a tua querida igreja é uma anomalia a ser eliminada
mas é desses que tu gostas

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: Como converter ao Cristianismo?
Escrito por: firefox (IP registado)
Data: 02 de October de 2010 00:33

Citação:
Miriam
N preciso que vc goste de mim.

Não consigo evitar. És geniosa, mas gosto de ti.

Citação:
Miriam
Poupe os seus gostos para quem seja menos fundamentalista que eu.
Saiba que já foi retirado do meu msn.

Uma pena...

Citação:
Miriam
Não me volte a dirigir a palavra, nem vc nem todos os hipócritas que se fingem de meus amigos, para pensarem que sou fundamentalista e fanática.

Em respeito a vc, não vou insistir mais. Se algum dia quiser conversar, terei o maior prazer. Só noto a vc uma coisa: gosta de dizer o que pensa sem ligar aos sentimentos dos outros, mas depois não tem estrutura para ouvir a resposta. Para que tanta agressividade?

Citação:
Miriam
Dou-me bem com espiritas e protestantes; mas jamais com pseudocatólicos progressistas e que ainda por cima se fingem de meus amigos.

Finge de amigo? Sua ideia de amigo precisa ser revisada, paparicar não é coisa de amigo verdadeiro. Sempre fui sincero contigo. Bem... um dia que se dispor melhor, posso voltar ao assunto se quiser. Fica com Deus. Apesar de tudo, ainda gosto de ti e não vou deixar de recordar de ti nas orações.

Abraço.

Re: Como converter ao Cristianismo?
Escrito por: David_ (IP registado)
Data: 02 de October de 2010 00:52

Graça e Paz


É impressionante como a Escritura parece não ter nenhum valor para muita gente que se diz cristã.

Além dos apóstolos, homens como Euzébio, Papias, Agostinho de Hipona, escreveram algo que nos mostra que criam na existência de um único casal, no início.

Se esses homens erraram, se os apóstolos erraram, se o escritor bíblico errou, por "ignorância científica", devido a época em que estava inserido, se eles erraram e escreveram insanidades, verdadeiras baboseiras para o "homem moderno" de hoje, então o cristianismo é uma farsa total! Pois se não existiu o primeiro pecado, não há razão para alguém clamar por REMISSÂO DE PECADOS hoje, pois que pecado não existe. E Jesus Cristo foi apenas alguém normal, que ensinou uma doutrina bonita, e talvez utópica, pois falou de um lugar com inexistência de sofrimento, e onde a vida será plena! Se não houve o primeiro casal, e não houve o "pecado original", pode existir pessoas que NUNCA PECARAM e isso é um absurdo, a luz das Escrituras, que nos asseguram que "todos pecaram".

Realmente, prefiro ficar ao lado das Escrituras, prefiro ficar ao lado de homens como Paulo, que cria na existência de Adão como homem tanto o quanto cria na existência de Jesus Cristo!

1Co 15:21
Porque assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem.


Para Paulo, Adão foi tão real quanto Jesus Cristo. A palavra usada em grego e traduzida por "homem", na passagem acima, é a mesma, tanto para Adão, quanto para Jesus. Crer que Jesus existiu, mas crer que Adão não existiu, é uma incoerência!

Se Adão não existiu, toda a teologia bíblica fica sem sentido. A vinda de Jesus a terra, também fica sem sentido, pois Ele veio para restaurar tudo aquilo que o homem perdeu, devido a desobediência de Adão!

Pensem nisso


Que o Senhor nos abençoe


David

_________________________________________________________________________________
"Em ti me alegrarei e saltarei de prazer; cantarei louvores ao teu nome, ó Altíssimo." Salmo 9:2



Editado 5 vezes. Última edição em 02/10/2010 01:04 por David_.

Re: Como converter ao Cristianismo?
Escrito por: Rui Vieira (IP registado)
Data: 02 de October de 2010 01:17

Como já referi, já dei a minha participação neste tópico como encerrada.
Porém, algumas observações se impõem.

Antes de mais, a interveniente mente quando diz:

Citação:
Se o David fala conforme a Igreja - neste caso - e vem um Chico esperto dizer que a Igreja não ensina como ele está a dizer - sendo isto falso -, qual a reacção esperada de um católico com sangue nas veias e que ame a Igreja verdadeira mais que a vida???

Para quem acompanhou o tópico, a questão entre mim e o David dizia respeito á sua afirmação de que tanto a Igreja Católica como os evangélicos partilhavam da mesma visão "fixista" do Homem, o que não é verdade.
Já nem vou comentar a saida do "Chico esperto".. deixo à vossa consideração a análise da postura....

De seguida outra observação:

Citação:
Verdadeira teologia para o senhor Rui - que humilha, ridiculariza, insulta, ofende, e quando é contestado, foge - vamos à verdadeira e sã Teologia católica, um renomadíssimo teólogo de muita envergadura (e nada ignorante, se alguém se atrever a chamá-lo tal, passa-se a si próprio atestado de burrice - este homem era um génio)

Deixo igualmente à vossa consideração quem será que humilha, ridiculariza, insulta e ofende. Basta ver os textos...
O Rui Silva, como sabem, não foge! Simplesmente o Rui não gosta de se repetir, pois já no tópico "Qual será a verdade", esta questão foi por mim comentada.
Dom Estevão, como qualquer outro teólogo, apresenta uma visão, uma visão teológica da questão, por sinal favorável ao monogenismo. Parece ter sido escolhido a dedo!
Pois é! Mas a posição de D. Estevão é uma posição na qual ele mostra a sua análise da questão, entre outras análises da questão apresentadas por outros teólogos.

O texto que a difamadora postou diz:

Citação:
«O poligenismo é inconciliável com doutrinas de fé” (Dom Estêvão Bettencourt, OSB. “Ciência e Fé na história dos primórdios”, p. 117; cf. todo o cap. VI: “Monogenismo e Poligenismo”, p. 109s.)
“Os projectos de definição do Concílio do Vaticano e a encíclica "Humani generis" apontavam para os dogmas do pecado original e da Redenção como sendo os principais esteios da posição da Igreja. De facto, o monogenismo está intimamente ligado a estas duas verdades de fé, de modo que negá-lo seria, ao mesmo tempo, deturpar o sentido autêntico do depósito revelado. Em consequência, o monogenismo é dito um "facto dogmático", ou seja, uma verdade histórica, contingente, que não pode ser rejeitada sem perigo imediato de se cair em heresia.”
(Dom Estêvão Bettencourt, Ciência e Fé na História dos Primórdios, p. 115)

Passagens da Escritura Sagrada:
“Foi a Sabedoria que guardou o primeiro homem, formado por Deus para ser o pai do género humano, o único criado.” (Sab 10,1).

“De um só [homem] fez [Deus] todo o género humano, para que habite sobre a face da Terra.” (At 17,26).

“Foi por um só homem que o pecado entrou no mundo e pelo pecado a morte, que atingiu todos os homens.” (Rom 5,12.17-9).

“Assim como a morte veio por um homem, é também por um homem que veio a ressurreição dos mortos. Pois, como todos morrem em Adão, todos também recuperarão a vida em Cristo.” (1 Cor 15,21s.).

Regressando ao livro de Dom Estêvão, ilustre teólogo católico -, acrescente-se o seguinte:
“assim como não se pode entender o segundo homem, Cristo, no sentido de uma colectividade, assim também não é o primeiro; trata-se de dois indivíduos que, pela sua obra pessoal, transmitem morte ou vida ao género humano” (loc. cit., p. 116).

Dom Estêvão cita ainda, na página 117, o Concílio de Trento, Sess. 5, can. 1: “o primeiro homem, Adão, transgrediu o mandamento de Deus”; can. 2: “o pecado de Adão afectou toda a descendência deste, à qual comunica culpa e morte”; e can. 3: “o pecado de Adão é um acto único; transmite-se por geração, não meramente por imitação”. E afirma D. Estêvão que, “embora a intenção dos Padres conciliares não fosse definir o monogenismo”, “Estas declarações, não há dúvida, implicam que todos os homens descendem de Adão” (loc. cit., p. 117).

Curiosamente este texto é quase absolutamente fiel a um já postado em [www.paroquias.org]

Comentando D. estevão, vou citar-me:

Citação:
Rui
Já se disse, e muito bem, que a Bíblia não é um livro de ciências da natureza. Que implicações tem esta noção com o dogma da inerrância bíblica?
Naturalmente que a Bíblia, enquanto inspirada, é inerrante em matéria de revelação de Deus, em matéria de verdade religiosa. Mas, em matéria de ciências naturais, é errante, e muito. E isto não tem nada de extraordinário. Na Escritura, como escrito também verdadeiramente humano, tem necessáriamente que transparecer os conhecimentos "cientificos" do autor, o modo de ver e imaginar o cosmos.

Mas mesmo esta inerrância da Escritura não se encontra num texto isolado, mas só se encontra na interpretação plena, canónica, e isto porque a revelação é progressiva. É, por isso, normal encontrarmos na Bíblia afirmações sobre Deus ainda imperfeitas,noções morais imperfeitas.

Portanto, a Bíblia não é nem um livro de ciências, nem um livro de história; é um livro de Fé, de teologia, de religião, no qual a ciência e a história são construidos em função do pensamento teológico do autor.

Os 3 primeiros capitulos de Gn são um conjunto de verdades teológicas sobre Deus, sobre a criação e sobre o significado do homem, à luz de Deus.
A sua linguagem deixa transparecer os conceitos do homem antigo sobre o mundo; são, antes de mais, uma forma de polemizar contra os cultos politeistas, que adoravam imagens, prestavam culto aos astros, e tinham dos seus deuses uma imagem de imanência em relação à criação.

O poligenismo é incompativel com o pecado original? por mais que me esforce, não encontro inconciliação.

Foi alegado que, no poligenismo, não caberia o pecado de um unico homem, como entrada do pecado, como pecado original originante. Não é verdade. A teologia já apresenta soluções. Como pode ser isso?

Imaginemos um conjunto de individuos. Pode-se afirmar que estes individuos não adquiriram a sua humanização (tomada de consciência/capacidade de optar) todos de uma vez e ao mesmo tempo.

Bem, admita-se, pois, que um individuo, que adquiriu a responsabilidade, optou contra a sua vocação sobrenatural, pecou, recusou Deus. Entra o pecado original originante. Mas agora pergunta-se: o que tem a ver esse individuo com os outros que não descendem dele? Tem muito a ver, sobretudo se se considerar que o ambito da desordem do pecado original é na relação sobrenatural do homem com Deus. Esta dimensão sobrenatural é exclusivo somente desse homem, ou não existe, antes, uma total solidariedade entre todos os homens, na medida em que em todos os homens existe este mesmo veio sobrenatural? Uma imagem muito boa desta ideia é o conceito de que o pecado de cada um de nós atinge todo o Corpo da Igreja terrena!

Outra ideia teológica que permite conciliar este pecado original de um individuo com o poligenismo, é a ideia da evolução. Se se admite (e admite) uma evolução biologica, porque não se admitir, igualmente, uma evolução de natureza sobrenatural no homem, evolução essa que, dado o seu carácter universal, sobrenatural, metafisico, sofre um desvio, devido a um acto de rebelião?

Desta sorte, por um individuo, toda a vida sobrenatural da humanidade é atingida.

A outra dificuldade prende-se com a ideia de que a radical fraternidade humana fica ferida com o poligenismo, uma vez que, desta sorte, já não advimos todos do mesmo pai comum!
Será que fica mesmo ferida? Já não se viu que o pecado de um atinge todos, dada a natureza sobrenatural, metafisica, do facto? Há uma solidariedade sobrenatural entre todos.
Mesmo ao nivel biologico, essa fraternidade não se quebra! Adão, do hebraico Adam, sigifica terra, barro, pois que, segundo a mitologia presente em Gn, é feito a partir do barro. mas, admitindo-se a evolução, não advimos todos do mesmo principio natural, fisico, adãmico?

Uma ultima dificuldade, que terá, aliás, sido o maior motivo das reservas (não da condenação) de Pio XII acerca do poligenismo, era a questão da doutrina da criação imediata das almas por Deus. Receava-se que, com o poligenismo, ficasse prejudicado o conceito do principio sobrenatural do homem, a alma.
Mas, no fundo, esta dificuldade não constitui perigo para a doutrina.
A evolução implica certamente a criação da alma humana, alma esta evolutiva também. nem outra coisa se poderia admitir, dada a união total e absoluta entre alma/corpo.

Avançando noutra consideração acerca de mais um comentário feito na base da lingua suja:

Citação:
Diarreia mental é o que dá a quem não sabe uma vírgula de doutrina e, além de fazer figuras tristíssimas ao afirmar que sabe muito, faz algo deplorável e deveras muito grave; o único que me leva a escrever aqui e a irritar-me tanto: faz os seus delírios heréticos passarem por realidade doutrinal; coloca na boca da Santa Igreja Católica o contrário do que ela defende.

O mais certo é não saber, nem querer saber mesmo, uma única virgula da doutrina à moda do Instituto Bom Pastor, nem se seus directores espirituais.
Fora isso, a criatura mente ao dizer que eu afirmei que sei muito....
Se repararem nos textos, verão quem afirma que sabe muito. Querem um exemplo?

Citação:
Comece a ler calhamaços, verdadeiros manuais de sólida teologia que o seu problema resolve-se!
Falta de Teologia de envergadura, é o seu problema e nada mais. Seu e de muitos!

Naturalmente não sei o que a criatura entende por "teologia de envergadura".
Mas, seja como for, não vou poder aceder ao conselho, por doi motivos: primeiro, não posso estudar mais, senão comprometo os meus deveres profissionais e familares; segundo, porque essa "teologia" viciada por complexos de historiografia moderna e cientifica em relação à linguagem mitológica do relato de Adão e Eva não me interessa.

Mas queo comentar a famosa passagem da Humani Generis, nº 37.
Diz o texto:
"Mas, tratando-se de outra hipótese, isto é, a do poligenismo, os filhos da Igreja não gozam da mesma liberdade, pois os fiéis cristãos não podem abraçar a teoria de que depois de Adão tenha havido na terra verdadeiros homens não procedentes do mesmo protoparente por geração natural, ou, ainda, que Adão signifique o conjunto dos primeiros pais; já que não se vê claro de que modo tal afirmação pode harmonizar-se com o que as fontes da verdade revelada e os documentos do magistério da Igreja ensinam acerca do pecado original, que procede do pecado verdadeiramente cometido por um só Adão e que, transmitindo-se a todos os homens pela geração, é próprio de cada um deles"

A difamação em figura de gente usa este texto para destilar a malicia disfarçada de piedade para acusar de heresia (rs) quem afirmar que o poligenismo é conciliável com a fé, porque, segundo diz a ilustre teóloga inquisitorial, Pio XII condenou o poligenismo, dando a questão por encerrada.
Trata-se de um problema de não saber ler, ou ler aos bochechos, e separando a sequência e as ideias do texto.

Pio XII diz que "os fiéis cristãos não podem abraçar a teoria de que depois de Adão tenha havido na terra verdadeiros homens não procedentes do mesmo protoparente por geração natural", e ainda que "Adão signifique o conjunto dos primeiros pais". E de seguida o Pontífice explica o porquê: "já que não se vê claro de que modo tal afirmação pode harmonizar-se com o que as fontes da verdade revelada e os documentos do magistério da Igreja ensinam acerca do pecado original".
E quais são as afirmações de Fé, ou a afirmação de Fé que o Papa não viu como se poderia conciliar com a afirmação de que "depois de Adão tenha havido na terra verdadeiros homens não procedentes do mesmo protoparente por geração natural", e ainda que "Adão signifique o conjunto dos primeiros pais"??
O grande Pontífice explica: "que procede do pecado verdadeiramente cometido por um só Adão e que, transmitindo-se a todos os homens pela geração, é próprio de cada um deles".
Simplificando: Pio XII não consegue ver como conciliar ( não condena; apenas é reservado) o poligenismo com a afirmação do pecado de um só homem que, transmitindo-se a todos por geração, seja proprio de cada um deles.

Ora, eu já havia abordado a questão, ao fazer notar que o pecado diz respeito a uma desordem na vida da Graça, que supera sempre, porque tem que superar, o nivel biológico.
Dizia eu que Imaginassemos um conjunto de individuos. Pode-se afirmar que estes individuos não adquiriram a sua humanização (tomada de consciência/capacidade de optar) todos de uma vez e ao mesmo tempo.

Bem, admita-se, pois, que um individuo, que adquiriu a responsabilidade, optou contra a sua vocação sobrenatural, pecou, recusou Deus. Entra o pecado original originante. Mas agora pergunta-se: o que tem a ver esse individuo com os outros que não descendem dele? Tem muito a ver, sobretudo se se considerar que o ambito da desordem do pecado original é na relação sobrenatural do homem com Deus. Esta dimensão sobrenatural é exclusivo somente desse homem, ou não existe, antes, uma total solidariedade entre todos os homens, na medida em que em todos os homens existe este mesmo veio sobrenatural, que, na sua verdadeira progressão evolutiva, sofre um desvio, que se constitui de caracter universal?

Pio XII não sabia como conciliar; hoje, a teologia consegue concliar, mantendo o mesmo, mesmissimo principio do pecado de um só homem, que a todos se propaga.

Isto dá para perguntar como é que alguém, que difama, acusa, e vem dar palestras de "teologia", o pode fazer se nem sequer ler um parágrafo do Magistério sem lhe corromper o sentido e finalidade é capaz de fazer??

Moda da seita, mas em versão católica.

Outra observação que quero fazer:

Citação:
Qual é o critério exegético? A opinionite?

Hoje em dia, qualquer biblia com o "Nihil Obstat" da autoridade eclesiástica, faz notar em rodapé nos comentários ao texto de Gn o carácter mitológico, sim, MITOLÓGICO, dos 11 primeiros capitulos de Gn.
Portanto, de opinionites, pouco tenho.
Mas sobre as minhas "heresias", cuidado quando a criatura for ao santuário de Fátima. Segundo ela, o reitor desse santuário mariano é herege...

Citação:
Não me volte a dirigir a palavra, nem vc nem todos os hipócritas que se fingem de meus amigos, para pensarem que sou fundamentalista e fanática.

A minha maior pena é que a figura não faça isso comigo, apesar da mensagem ser dirigida ao Firefox.
Sonhou comigo, ou então foi pesadelo.

Mas há aqui uma afirmação interessante:

Citação:
Poupe os seus gostos para quem seja menos fundamentalista que eu.

O pior é a criatura esqueceu que há aqui pessoas para as quais os seus gostos, ou desgostos, pouco interessam.
Diangnóstico: personalidade narcísica! Eu, o centro, os outros, periferia; Eu, posso dizer o que quiser aos outros, os outros não; eu, posso mostrar os meus gostos, os outros não... etc. Um tercinho cheio do pior!
Diagnóstico religioso, ou teologal: farisaismo puro: eu, pura, obediente, os outros, impuros, hereges, perdidos, rebeldes; eu, muito estudiosa, os outros (mesmo que tenham estudado) ignorantes e asneirentos.

Citação:
São vocês, e não eu, quem não segue a Doutrina da Igreja.

A criatura ainda não reparou que segue a teologia do IBP, posto e obvio que a Doutrina da Igreja não quer dar lições de ciência, mas tão somente de verdade sobre o ser humano em ordem à salvação.

Quis eu tomar a palavra, pois acho que tenho para com o forum um dever de clareza.
Fica claro aqui quem é peixeiro, e ignorante.

Para concluir, só me resta reformular o meu desejo de não ser mais visado em mensagens adulteradas, prostituidas, baixas, adjectivadas, acerca da minha pessoa.

Não lido bem com crianças; é por isso que deixei a catequese de crianças, para passar aos adultos!

O MODERADOR FAÇA O FAVOR DE COLABORAR PARA ME POUPAR A INSULTOS INJUSTOS.

Concede, Senhor, que eu bem saiba se é mais importante invocar-te e louvar-te, ou se devo antes conhecer-te, para depois te invocar. Mas alguém te invocará antes de te conhecer? Porque, te ignorando, facilmente estará em perigo de invocar outrem. Porque, porventura, deves antes ser invocado para depois ser conhecido? Mas como invocarão aquele em que não crêem? Ou como haverão de crer que alguém lhos pregue? Com certeza, louvarão ao Senhor os que o buscam, porque os que o buscam o encontram e os que o encontram hão de louvá-lo (S. Agostinho, Confissões)

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