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Re: Como converter ao Cristianismo?
Escrito por: David_ (IP registado)
Data: 29 de September de 2010 14:49

Citação:
Rui Vieira
Repare: você é livre de aceitar como legitima outra qualquer tese... independentemente do seu grau de probabilidade!


É verdade... Afinal, utilizando um dos eemplos do vídeo, existe uma pequenina chance, de alguém rasgar em pedacinhos toda a enciclopédia britânica e depois encher um saco com esses pedaços, e após subir em um edifício e de lá, abrindo o saco e soltando todos os pedacinhos, eles caírem exatamente em seu lugar, formando novamente toda aquela obra, que havia sido dividida. Usando a probabilidade, a chance é mínima disso acontecer, a chance dsso acontecer é tendente a zero, mas existe, não é verdade? E voce é livre para acreditar que isso pode acontecer, claro!

Citação:
Video feito na má-fé.
Fora nada dizer de concreto, apenas pretende colocar a ridiculo, e sem qualquer base, uma tese da ciência.
De si já esperava!

Isso é o que eu digo do video postado pelo colega. O cidadão inicia dizendo que a "intenção não é provar se a evolução existe", ora, isso é o que ele diz. Mas o pior, é que as pessoas tem tendência a acreditar apenas por que isso se reveste de uma carapaça de ciência!

Citação:
Eu não discuto ciência aqui. Discuto a sua tese que diz que a evolução é incompativel com a Fé.

Teologicamente, se existir a evolução, tal qual aquela ensinada por Darwin, teremos grandes problemas, difíceis de contornar, e que entrarei em mais detalhes logo abaixo.

Citação:
Pura diarreia mental, que só é consumida por quem não pensa.
Fora que se trata de uma falácia.
Quando esse "físico" diz que, segundo o evolucionismo, o primeiro da espécie é o mais apto, em detrimento dos seguintes, usando o exemplo da formação progressiva da pata, ele esqueceu que:
1 - ao mesmo tempo que se desenvolve a pata, desenvolvem-se os meios para superar, ou não, o que ele vê como perca de eficiência;


Usando das suas palavras, eu diria que o amigo é quem está afetado por uma "diarréia mental" que te tem feito afastar do genuíno ensinamento das Escrituras! Ainda bem que não são todos os católicos que pensam como voce pensa! Veja um site católico, que pensa completamente diferente de voce!

[www.montfort.org.br]

Eu até gostaria de registrar um texto muito bom, deste site acima:

Seleção natural

Um dos alicerces do darwinismo é a chamada "seleção natural", a luta pela sobrevivência. Segundo esse princípio, o ser mais apto é aquele que sobrevive. Assim, como resultado desta seleção, as características do mais apto seriam transmitidas e acumuladas por herança genética ao seus descendentes. Estes estariam mais capacitados a sobreviver do que aqueles que possuíssem variações desfavoráveis. Com o tempo, através das gerações, essas variações dariam origem a grandes diferenças, até o surgimento de uma nova espécie. Portanto, ao contrário do que afirmava o lamarckismo -- que não discutiremos aqui por se tratar de um teoria refutada até por livros colegiais --, para o darwinismo as causas das mudanças seriam extrínsecas ao organismo.

Ora, se repararmos bem, a seleção natural afirma que o ser mais apto é aquele que sobrevive, e que os que sobrevivem são os que possuem variações favoráveis, ou seja, os mais aptos. Trocando em miúdos, o ser mais apto é aquele que sobrevive, porque aquele que sobrevive é o mais apto! Portanto, como disse certa vez Karl Popper, o famoso filósofo da ciência, a seleção natural é uma tautologia.

A questão por trás de tudo isso não é se a seleção natural ocorre. É óbvio que ela ocorre, e tem o efeito de manter a saúde genética de uma população. Indivíduos nascidos com vários defeitos não sobrevivem até a maturidade sem cuidados especiais, e criaturas que não sobrevivem até se reproduzirem não deixam descendentes. Esses efeitos são inquestionáveis, mas o Darwinismo afirma muito mais do que o simples fato de que as espécies evitam essa deterioração genética. Ele sustenta que esse mecanismo de proteção genética tem um efeito construtivo tão poderoso que, no decorrer de bilhões de anos, é possível, a partir de uma célula bacteriana, gradualmente chegar-se a verdadeiras maravilhas como árvores, formigas, pássaros e homens!

A seleção natural tem limites impossíveis de ultrapassar. Muitos métodos de seleção artificial comprovam esta tese. Os cruzamentos de animais em cativeiro, como o gado, são feitos de forma a melhorar ou alcançar determinadas características desejadas. Entretanto, rapidamente se chega a um limite, e desses cruzamentos nunca se observou o surgimento de uma nova espécie, nem tampouco a estabilidade das modificações introduzidas. Ao contrário, quanto mais um animal é selacionado, mais ele se torna frágil e mais rapidamente ele perde a característica adquirida. Tudo o que é superior é mais frágil. Na natureza, existe uma tendência conservadora que não altera as características da espécie com facilidade. Podemos dizer que a seleção natural é uma força conservativa que previne a aparição de extremos de variação dentro de uma espécie.

Pierre Paul Grace, um importante zoologista francês, conclui que os resultados da seleção artificial são um poderoso testemunho contra a teoria de Darwin: "a seleção artificial nunca produz uma nova espécie". Se na seleção artificial, controlada, acelerada e direcionada para um fim, não se consegue produzir novas espécies, o que dizer da seleção natural, que se dá ao acaso?!


Abre o olho, Rui, cuidado com o "fermento dos fariseus", pois ele está cada vez mais te levando para o caminho errado!

Citação:
Por mais que me esforce, não consigo perceber o que tem a Fé em Deus a ver com a tese científica da evolução.
Quer me explicar?
Tenho uma deficiencia ao nivel do QI, por isso... explique aqui ao Rui qual é a relação de antagonismo que quer estabelecer entre Fé/evolução!!

É que, conforme já lhe disse, não vejo nenhuma.


Eu já falei sobre isso, mas não tem problema nenhum em voltarmos a falar sobre isso novamente!

A evolução EXCLUI Deus da criação! Mesmo que alguém diga que Deus estava "por trás" logo no início, mesmo assim Ele estaria agindo de uma maneira muito indireta! Também acreditar na evolução exclui Adão como um SER INDIVIDUAL e isso tem um resultado que afeta a teologia bíblica. Ora, se Adão de fato não existiu como homem, individual, logo não existiu pecado, não existiu a desobediência, e pode-se dizer, sem receio de estar errado, que existem pessoas que NÃO PRECISAM DE JESUS CRISTO como Salvador!

A sua "ciência" diz que o homem veio da evolução do verme, da bactéria, de um ser unicelular, e que após centenas de milhares de anos, se transformou em vários Manoels e várias Josefas. Outras bactérias escolheram se trasnformar em répteis, outras em aves... Ora, em que isso "altera a fé"? Se Adão não existiu, a Bíblia é uma MENTIRA e os ateus tem a razão, pois não existe pecado, e aquilo que classificamos como PECADO é algo RELATIVO, pois a moral será tarmbém algo relativo! mas a Escritura é clara ao nos informar:

Rom 5:12
Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram.


O ensino bíblico de que existiu um só homem, no início é clara, por toda a Escritura:

Atos 17:26
e somente de um homem fez todas as raças dos homens, para habitarem sobre toda a face da terra, determinando-lhes os tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação;


E esse homem pecou, e isso trouxe sérias consequencias a si e seus descendentes, e Jesus veio para desfazer essas consequencias que herdamos de Adão! Jesus veio para que o homem viva, para que o homem tenha vida:

1Co 15:21
Porque assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem.


Se a evolução tal qual ensianda por Darwin é correta, não existe pecado! Essa é a primeira consequencia! Se não existe pecado, não havia motivo de Jesus vir ao mundo! Esta seria a segunda consequencia!

Pense nisso!

Que o Senhor nos abençoe


David

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"Em ti me alegrarei e saltarei de prazer; cantarei louvores ao teu nome, ó Altíssimo." Salmo 9:2



Editado 3 vezes. Última edição em 29/09/2010 15:02 por David_.

Re: Como converter ao Cristianismo?
Escrito por: David_ (IP registado)
Data: 29 de September de 2010 15:43

Graça e PAz


Bem, eu estava postando alguns vídeos, e alguém pode dizer que é "coisa de evangélico", então vamos continuar anexando mais partes de textos católicos...


Citação:
Aliás, se Deus tivesse utilizado um ser já vivo, e em cujo corpo teria infundido uma racional, é evidente que o homem e este animal teriam o mesmo código genético, e então seria possível um cruzamento entre eles. Ora, o macaco não tem código genético idêntico ao do homem. São duas espécies diferentes, e, por isso mesmo, é impossível um cruzamento entre eles.
Outra dificuldade com que se depara o evolucionismo mitigado é que o relato bíblico diz:

“O Senhor Deus formou, pois, o homem do barro da terra e inspirou no seu rosto um sopro de vida, e o homem tornou-se alma vivente" (Gen. II, 7).

Tenha-se atenção que o texto diz claramente que Deus inspirou no rosto do homem “Um sopro de vida, e o homem tornou-se alma vivente”. Logo, o corpo plasmado de barro não tinha vida. Não era, pois, o corpo de um animal já existente. A menos que se queira dizer que Deus utilizou o corpo de um macaco ou primata já morto, o que seria bem ilógico -- pois teria que se admitir a evolução de um corpo animal morto para um corpo vivo e mais perfeito que o do animal -- e pouco digno.

Se Deus inspirou vida ao corpo que plasmara, esse corpo era inanimado e não morto. Por isso a Escritura diz que Deus fez o homem do limo da terra, isto é, de uma matéria inorgânica e não morta.

E se fosse legítimo dar à expressão “limo da terra” tal amplitude que poderia ser entendida como “animal já existente”, que se deveria entender, -- e que restaria da Fé --aplicando-se a mesma amplitude ao anjo da anunciação, ou ao sentido de ressurreição?

Chegar-se-ia lógica e hereticamente onde chegaram Loisy e Hans Kung. Este último afirmando que a ressurreição de Cristo foi a maior fraude da História.

Se Deus tivesse agido como interpretam os evolucionistas mitigados, toda a narração da Escritura sobre a moldagem do corpo de Adão por Deus seria inútil e enganadora.

O nome de Adão e a palavra hebraica que significa terra - adamá -- são evidentemente relacionados. Se Deus tivesse feito o homem de um animal já existente, o uso do termo adamá teria sido ilógico. Adão proveio então da terra e não de um animal já existente.

Como vimos, o evolucionismo mitigado desemboca logicamente no poligenismo. Vimos também que Pio XII condenou o poligenismo, como contrário à Fé, na encíclica Humani Generis.

“Ora, não se vê, de modo algum, como estas afirmações [dos que admitem o poligenismo] se possam conciliar com o que as fontes da revelação e os atos do Magistério da Igreja nos ensinam acerca do pecado original, que provém de um pecado verdadeiramente cometido individualmente por Adão, e que, transmitido a todos por geração, é inerente a cada um como próprio" (Cfr. Rom. V, 12-19; Concílio de Trento, Can. 1-4, Pio XII, Humani Generis, n. 36).

Por outro lado, se o poligenismo fosse verdadeiro, não só o dogma do pecado original ficava destruído como demonstrou Pio XII, -- e com ele toda a doutrina católica sobre a Redenção e o Redentor -- como também não se poderia afirmar que os homens são todos irmãos. O que negaria o “dogma” da fraternidade universal maçônica, assim como todo o sentimentalismo humanitária. Este é um argumento apenas “ad haereticos”, mas que vêm a pêlo.

Muitos se impressionam por certas semelhanças acidentais entre o macaco e o homem. Ora, há outros animais que tem outras semelhanças acidentais com o ser humano. Por exemplo, o papagaio “fala”; o golfinho é capaz de aprendizado extraordinário; o elefante tem uma memória muito grande.

Estas semelhanças, assim com outras semelhanças que lembram virtudes ou vícios humanos mostram apenas que Deus fez os animais representando simbolicamente virtudes ou pecados dos homens, para que o homem, considerando a atuação animal, agisse melhor racionalmente. Por isso diz a Sagrada Escritura: “Repara na forma de certos animais, porque até a sua forma não indica neles nada de bom, porque a benção de Deus se retirou deles depois do pecado" (Sab. XV, 19).

Dizer que o macaco é parecido com o homem, e que, por isso, deve ser seu antepassado, é confundir a caricatura de alguém com a sua causa eficiente segunda.

O homem foi criado por Deus como rei de toda a criação: “Dominai sobre os peixes do mar e as aves do céu, e sobre todos os animais que se movem sobre a terra" (Gen. I, 28) ordenou Deus ao homem.

Ora, o termo ”dominai” indica que Deus deu ao homem um senhorio sobre os animais, senhorio que implica uma transcendência sobre eles, inclusive o macaco.

Tendo o homem sido feito do limo da terra e de alma espiritual racional, ele é um resumo de toda a criação, coisa que não seria tão clara se Deus tivesse utilizado um corpo de animal para dele fazer o corpo do homem. Se tivesse sido assim, o homem tenderia a desprezar os seres inferiores ao mundo animal.

Quando Cristo se encarnou, Ele dignificou toda a criação, porque no homem se sintetizava todo o universo criado, desde a matéria bruta até o espírito.
FONTE: [www.montfort.org.br]

Ainda bem, que referente a esse assunto, nem todos os católicos se desviaram!

David

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"Em ti me alegrarei e saltarei de prazer; cantarei louvores ao teu nome, ó Altíssimo." Salmo 9:2



Editado 4 vezes. Última edição em 29/09/2010 16:04 por David_.

Re: Como converter ao Cristianismo?
Escrito por: firefox (IP registado)
Data: 29 de September de 2010 19:14

Desde quando monfort se tornou referência acadêmica para assuntos de ciência?

A Terra é redonda e a evolução é fato. No mundo civilizado ninguém discute isso.

Re: Como converter ao Cristianismo?
Escrito por: David_ (IP registado)
Data: 29 de September de 2010 19:19

Imagino que o vosso papa também não seja referência digna de crédito!

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"Em ti me alegrarei e saltarei de prazer; cantarei louvores ao teu nome, ó Altíssimo." Salmo 9:2

Re: Como converter ao Cristianismo?
Escrito por: David_ (IP registado)
Data: 29 de September de 2010 19:31

A questão colocada pelo Rui, quando perguntou, usando de outras palavras: Em que sentido a evolução afeta a fé?

Esta pergunta é prontamente respondida nesse pequeno artigo, abaixo, retirado de um site católico. PArece que ele foi criado exatamente para responder esta questão!


Assim, é bom que ele esteja aqui postado, para que seja lido por todos, para que avaliem, e tirem suas próprias conclusões!


O Problema da Evolução para a Fé

Citação:
Na História da Igreja, sempre que aparece uma heresia, surge, em seguida, uma corrente que passa a defender uma posição intermédia entre a ortodoxia e a heresia condenada. E, normalmente, é mais perigosa a “semi”-heresia do que a heresia primeira rotundamente proposta. Evidentemente, não existe uma “semi”- heresia. Ou uma tese é ortodoxa ou é herética. Mas a Igreja, sabiamente sempre distinguiu, na heresia e no erro, matizes mais ou menos graves. É com a “semi”-heresia, com as afirmações veladas e torcicolosas, com as teses suspeitas e com sabor de heresia que os hereges buscam, sempre e astuciosamente, infiltrar suas doutrinas mais heterodoxas.

Por outro lado, assim como há pessoas mais comedidas e tendentes ao equilíbrio, outras há que, fingindo combater exageros e posições extremas, na verdade, estão sempre buscando acordos com o erro e com o mal. Estas últimas são os mais perigosos veículos do erro, pois sua aparente moderação lhes dá um crédito que lhes facilita a introdução de erros velados. A heresia oculta ou velada é sempre a mais perigosa.

Com a aparição da tese herética de Darwin -- e herética porque negadora de que há um só Deus "criador de todas as coisas visíveis e invisíveis” -- logo surgiram católicos que procuraram defender uma conciliação entre o evolucionismo darwinista e o catolicismo.

Evidentemente, é preciso distinguir entre aqueles que procuravam estudar a questão, buscando escoimar o que talvez pudesse haver de verdade científica no que diziam os evolucionistas e a doutrina católica. Estes merecem louvor, enquanto procurando salvar a verdade, tinham em mira a condenação clara e total da heresia.

Contudo, outros houve que, a pretexto de salvar a verdade, buscavam e buscam, de fato, uma aprovação da tese errônea. É este “evolucionismo cristão” -- o evolucionismo mitigado -- que pretendemos criticar.

A heresia que deu acolhida aberta ao evolucionismo aplicado até mesmo à metafísica e à Teologia foi o Modernismo, a heresia mais sutil e camaleôntica como jamais houve outra. O Modernismo defendeu a tese de que a própria Divindade evoluía, e, assim sendo, todo ser evoluía também. Em conseqüência, a verdade seria constantemente mutável e jamais poderia se afirmar algo como estável. Por isso, os próprios dogmas da Igreja evolueriam, no tempo. Tudo seria então relativo e instável. Credo, Moral, Estética, verdade, bem e beleza, tudo seria mutável. E sobre este relativismo metafísico que se construiu a Babel do século XX, com sua incerteza doutrinária, seu relativismo moral, sus anti-arte, e mesmo - após o Vaticano II -- sua Nova Igreja evolutiva, humanista e instável.

Na base de todos estes erros do Século de Auschwitz e do Gulag está o evolucionismo darwinista.

Relembremos então que:

1) Darwin lançou a sua teoria da Evolução das espécies como tese comprobatória do materialismo e do ateísmo. Foi por isso que ele recebeu a admiração e o apoio de Karl Marx.

2) Além disto é absolutamente necessário frisar que o evolucionismo é fruto de uma concepção metafísica de cunho gnóstico, pois que a tese de que todo ser evolui está na essência da Gnose, e exige uma metafísica dialética inconciliável com o catolicismo.

3) A heresia Modernista - condenada por São Pio X na encíclica Pascendi -- era gnóstica e, como tal, tinha que defender uma metafísica evolucionista que ela aplicava quer à própria Divindade, quer ao seres criados.

4) Condenado o Modernismo, ele não desapareceu. Pelo contrário está hoje triunfante, quer nos ambientes teológicos, quer nos boletins paroquiais, desde o simples sacristão até nos documentos episcopais, desde as simples beatas que repetem o que diz o vigário como se fosse palavra infalível, até nos documentos do Vaticano II, concílio pastoral, portanto falível.

Vimos, nos capítulos anteriores deste trabalho, que o evolucionismo jamais foi comprovado cientificamente. Nos meios científicos mais idôneos, ele sofreu, e sofre ainda mais hoje, após as descobertas bioquímicas, contestações contundentes. Paradoxalmente, nos meios religiosos seu prestígio cresceu. Entre os cientistas, o evolucionismo é tido como tese não comprovada e até como bazófia. Desgraçadamente, nas fileiras do clero, ele é tido por muitos eclesiásticos quase como um dogma. Certos padres temem mais atacar a evolução do que a existência do inferno.

Um século depois da morte de Darwin, suas teorias continuam no estágio de hipótese. E de uma hipótese sobre a qual caiu a desonra de várias ações fraudulentas. Mas, se o evolucionismo materialista padece de tantas hipotecas e fraudes, o evolucionismo mitigado fez carreira. E carreira eclesiástica.

Embasbacados ante o progresso científico, extasiados ante os avanços da técnica, e na ânsia de conciliar a Igreja com o mundo moderno - tese condenada pelo Syllabus de Pio IX -- muitos católicos procuraram harmonizar Darwin e Moisés, o evolucionismo e o criacionismo. Inventou-se o evolucionismo mitigado, um darwinismo “cristão”.

Para o evolucionismo mitigado, a tese central do darwinismo seria certa: a evolução, de fato, existiria e estaria já comprovada. Entretanto, eles procuram batizar o Darwinismo, afirmando que Deus teria já criado o mundo sob a lei da evolução. Em determinado momento da evolução, Deus teria tomado um animal e lhe teria infundido uma alma imortal. Deste modo, Darwin poderia receber o “Nihil Obstat” e o “Imprimatur” episcopal e, mesmo, pontifício.

O principal “evolucionista cristão” foi o Padre jesuíta Pierre Teilhard de Chardin, famoso por sua participação nas fraudes do Homem de Piltdown e do Sinanthropus Erectus, como também por seu sistema gnóstico - panteísta - cristão, inteiramente afim à heresia modernista..

Outro importante defensor do evolucionismo mitigado foi o famigerado Cardeal Augustin Bea, ele também jesuíta, confessor de Pio XII, de quem foi muito amigo, e, depois, um dos principais responsáveis pelos erros ecumênicos do Vaticano II, especialmente nos documentos sobre ecumenismo e sobre os judeus. Teria sido o Cardeal Bea o inspirador da encíclica “Divino Aflante Spiritu”, de Pio XII, que entreabriu suave silenciosamente as portas da Igreja para erros muito graves. Teria sido ele também o inspirador de Pio XII na redação da encíclica “Humani Generis”, particularmente na parte que trata da evolução.

Na “Humani Generis” Pio XII faz restrições às teses evolucionistas, especialmente quanto às conseqüências que decorreriam da aceitação da origem simiesca do homem.

Com efeito, se o homem veio do macaco -- ou de qualquer outro animal que fosse -- seria lógico admitir que vários macacos teriam evoluído até o estágio humano. Deste modo, os homens não descenderiam de um só casal. Teriam existido vários casais originais das várias raças humanas. Não teria existido o monogenismo, e sim um poligenismo.

Em conseqüência, a tese do pecado original de Adão e que foi herdado por todos os homens ficaria comprometida. E, com o poligenismo e a negação do pecado original, eram comprometidas a redenção por Cristo, o Batismo, a Igreja e toda a revelação. Por isso, Pio XII, na Humani Generis, afirmou que o poligenismo de modo algum poderia ser aceito.

Pio XII, inicialmente nessa encíclica, tomou posição firme contra o evolucionismo ao dizer:

“Há efetivamente, alguns que, admitindo sem prudência e discrição o sistema que chamam da evolução, que ainda não está provado de modo indiscutível no próprio campo das ciências naturais, pretendem estendê-lo à origem de todas as coisas, e audaciosamente sustentam a opinião monística e panteísta de um universo sujeito à contínua evolução; opinião que os fautores do comunismo aceitam com fruição, para defender e propagar mais eficazmente seu materialismo dialético, arrancando das almas toda noção teística.

“Os delírios de semelhante evolução pelos quais se repudia tudo o que é absoluto, firme e imutável, abriram caminho para a nova filosofia aberrante que, em concorrência com o “idealismo”, “imanentismo” e “pragmatismo”, recebeu o nome de “existencialismo”, como quer que, desdenhadas as essências das coisas, só se preocupa com a existência de cada um singularmente.”

Pio XII lembra, depois que, muitos católicos pediam que a Igreja levasse o mais possível em conta as novas descobertas da Ciência. O Papa diz então que, quando se tratar de verdadeiras descobertas científicas, certamente a Igreja deve levá-las em conta. Mas, quando se trata de meras hipóteses ainda não comprovadas, deve-se agir com bastante prudência.

“... o magistério da Igreja não proíbe que, conforme o estado atual das ciências humanas e da sagrada Teologia, se trate nas investigações e disputas dos entendidos em um e outro campo, da doutrina do “evolucionismo” enquanto busca a origem do corpo humano em uma matéria viva preexistente - pois as almas nos manda a fé católica sustentar que são criadas imediatamente por Deus -- ; porém, de maneira que com a devida gravidade, moderação e temperança, se sopesem e examinem as razões de uma e outra opinião, isto é, dos que admitem e dos que negam a evolução, e desde que todos estejam dispostos a obedecer ao juízo da Igreja, a quem Cristo encomendou o encargo de interpretar autenticamente as Sagradas Escrituras e defender os dogmas da Fé”.

Estas palavras de prudência foram ditas para um mundo impregnado de princípios e de mentalidade evolucionista e relativista. Foi como se alguém permitisse a discussão, num clube em que houvesse muitos alcoólatras, dos possíveis benefícios do vinho, já que diz a Escritura “O vinho alegra o coração do justo “.

A posição assumida pela Humani Generis, embora tendo condenado o poligenismo, abriu a porta para uma quiçá possível comprovação do evolucionismo pela Ciência, e daí sua aceitação pela doutrina católica.

Pio XII constatava que, já em seu tempo, muitos pensadores católicos haviam ultrapassado os limites prudenciais de uma simples discussão sobre a hipótese evolucionista, tratando do problema, como se ele fosse já tese cientificamente comprovada. O Papa lamentava essa atitude imprudente, mas lembrava a estes que o poligenismo não era admissível.

“Mas, quando se trata de outra hipótese, a do chamado poligenismo, os filhos da Igreja não gozam da mesma liberdade. Porque os fiéis não podem abraçar a sentença dos que afirmam que depois de Adão existiram na terra verdadeiros homens que não procederam daquele como do primeiro pai de todos por geração natural, ou que Adão significa uma espécie de multidão de primeiros pais” (Pio XII, Humani Generis, Denziger 2328).

São, pois, duas as teses consideradas inadmissíveis por Pio XII:



1) que depois de Adão nem todos os homens descenderam dele, por geração natural;

2) que o nome de Adão designa uma multidão de pais, e não apenas uma só pessoa humana.



O texto, porém, é bastante sutil.

Deve-se admitir que DEPOIS de Adão todos os homens descendem dele.

E ANTES de Adão?

O texto de Pio XII deixa aberta a possibilidade de que tivessem existido homens antes de Adão!!!

E esta possibilidade permitiria conciliar o evolucionismo com o catolicismo. E foi por esta brecha que os evolucionistas e modernistas se precipitaram, para invadir a fortaleza católica. E a invasão foi de tal porte, e de tal importância que João Paulo II, no discurso que já citamos à Academia Pontifícia de Ciências em outubro de 1996 admite que o evolucionismo deixou de ser hipótese para ser tese cientificamente demonstrada, quando para a Ciência mais “up to date” o evolucionismo darwiniano é “BAZÓFIA”.

O próprio Cardeal Bea -- de tão triste memória -- afirmou que o evolucionismo enfrenta obstáculos intransponíveis para conciliar-se com os dados da Escritura. Ainda quanto à origem do corpo de Adão, diz o Cardeal Bea, seria possível haver uma tentativa de harmonização entre evolucionismo e catolicismo. O problema é Eva!

Porque a Sagrada Escritura afirma que Eva foi tirada de Adão, e para o evolucionismo, ela também teria que ter tido origem de um animal preexistente. Impossível harmonizar Escritura e evolução.

A Sagrada Escritura diz ”Não!” ao evolucionismo!

Vejamos então agora, sinteticamente, o que se pode argumentar contra o evolucionismo mitigado.

Evidentemente, todos os argumentos de caráter metafísico que enfileiramos contra o evolucionismo valem também contra o evolucionismo em sua forma mitigada, modernisticamente cristã. E, em primeiro lugar, o princípio de que do menos não pode provir o mais.

Os evolucionistas mitigados admitem que Deus teria criado a matéria sob a lei da evolução, e que, da matéria bruta até a célula, e da célula até o animal, teria existido, de fato, evolução do menos para o mais. Afirmam ainda que, em certo momento da evolução, Deus teria infundido uma alma racional em um animal já existente.

Ora, se Deus teria criado toda a natureza sob a lei da evolução, para que precisaria Ele ter intervindo para criar a alma humana? Não seria a alma racional, ela também, fruto dessa evolução?

E, para estes evolucionistas, o que diz a Escritura não seria obstáculo à sua teoria, porque, se se pode discutir, como diz Pio XII, a origem simiesca do homem, apesar dos dados da Escritura, por estes dados deveriam ser aceitos quando se trata da alma humana?

Deus criou o universo à sua imagem e semelhança. Todas as coisas visíveis foram feitas para refletirem as qualidades invisíveis de Deus. É o que ensina São Paulo na Epístola aos Romanos: “Porque as qualidades invisíveis de Deus, depois da criação, tornaram-se visíveis, sendo compreendidas através das coisas criadas" (Rom. I,20).

Ora, Deus é imutável, e sua imutabilidade tem que ser refletida por alguma coisa nas coisas mutáveis criadas. E uma das coisas pelas quais se reflete a imutabilitade de Deus nas coisas mutáveis é a imutabilidade das formas e das espécies. Deus fez as coisas acidentalmente mutáveis, com essências ou naturezas imutáveis. (Cfr. Collin, Manual de Filosofia Tomista, Gilli, Barcelona, 1950, n. 65, I vol, p. 107).

O evolucionismo mitigado, admitindo a evolução apenas da matéria, não escapa das condenações feitas pela Igreja contra o Relativismo e o Modernismo. Pois, se há evolução contínua da matéria, então é impossível formar-se idéia estável do que seja qualquer coisa. Não se poderia ter idéia do que cada coisa é. Não existiria então verdade, adequação da idéia do sujeito conhecedor ao objeto conhecido, porque tanto o objeto quanto o sujeito observador estariam em contínua mudança. Não existiria a verdade. O evolucionismo - mitigado ou bruto - leva ao relativismo heraclitano, destruindo toda a Criteriologia católica, com desastrosas e heterodoxas conseqüências teológicas.

É porque o evolucionismo conduz logicamente ao materialismo e ao relativismo que os marxistas o apóiam totalmente. O evolucionismo mitigado abre então as portas para a introdução do relativismo e do socialismo entre os católicos. Aliás, foi o que se registrou em toda a conturbada História do século XX

No decreto Lamentabili, o Papa São Pio X condenou as seguintes teses como expressões da heresia e da mentalidade Modernista:

“LVIII: A verdade não é menos imutável do que o homem, pois que evolui com ele, nele e por ele”.

“LXIV: O progresso das Ciências exige que se reformem os conceitos da doutrina cristã sobre Deus, a Criação, a Revelação, a Pessoa do Verbo Encarnado e a Redenção”.

(Note-se que São Pio X condena a idéia modernista da revisão do conceito católico sobre a criação, que os Modernistas desejavam conciliar com a “Ciência” evolucionista).

Convém recordar ainda que a doutrina da imutabilidade das essências criadas se acha respaldada pelo próprio texto sagrado, já que no Gênesis se repete por dez vezes que Deus criou as coisas “segundo a sua espécie’, ao dizer que cada planta e cada animal tinha frutos e filhotes “segundo a sua espécie” isto é, de acordo com o seu DNA.

Por outro lado, é preciso levar em grande conta que, na Sagrada Escritura o verbo “Bara” -- criou -- só é utilizado quando o seu sujeito é Deus, e que esse verbo significa sempre o fazer de Deus. Bara significa sempre que Deus fez algo que transcende a ordem natural, ou que fez algo novo. (Cfr. Num. XVI, 30 e Jer. XXXI, 22).

No capítulo I do Gênesis, o verbo “Bara” é empregado para dizer que Deus fez algo novo, que fez algo do nada, isto é, que Deus criou. Então, quando se lê, nesse capítulo I do Gênesis, que Deus diz: “Façamos -- (Bara) -- o homem à nossa imagem e semelhança" (Gen. I, 26), deve-se entender que Ele criou o homem.

Note-se ainda que não está dito: “Façamos a alma do homem”, e sim “Façamos o homem”. Ora, o homem não é apenas a alma. É também o corpo. Deve-se então entender que Deus criou o homem - corpo e alma.

Evidentemente, deve-se lembrar que o texto sagrado diz expressamente que Deus fez o corpo do homem do limo da terra, isto é, que o corpo do homem não foi criado do nada, mas que o Criador utilizou uma matéria criada precedentemente. E o evolucionismo mitigado pretende então que por “limo da terra” pode-se entender um animal já existente.

Esta interpretação é bastante forçada, pois se tivesse Deus usado o corpo de um animal já existente para fazer dele o corpo do homem, o normal seria ter dito isso mesmo. Para que e por que chamar o macaco de limo da terra? Afirmar que “limo da terra” deve ser entendido como macaco ou primata, é apenas um “wishfull thinking" do evolucionismo mitigado, sem qualquer base lógica ou exegética.

Ademais, a alma humana devia ser infundida num corpo material que lhe fosse proporcionado. O corpo está para a alma, assim como a matéria está para a forma substancial. Infundir uma alma humana num corpo de um primata seria tão incoerente como por um programa sofisticadíssimo de computador no primitivo modelo AT. O programa não funcionaria, pois o “hardware" não seria proporcionado a um mais sofisticado “software”. O cérebro e o sistema nervoso de nenhum animal é suficiente para permitir o “funcionamento” da alma humana. Logo, Deus não utilizou o corpo de nenhum animal para infundir nela a alma humana racional.

O corpo serve a alma captando, através dos sentidos materiais, as informações necessárias para que a potência intelectiva da alma abstraia o conhecimento racional. Além disto, a alma usa o corpo para exprimir idéias e sentimentos. Ora, todo órgão usado para exercer uma função tem que ser proporcionado a ela, a fim de que a função possa ser convenientemente exercida por ele. Nenhum corpo animal é proporcionado e capaz de ser usado pela alma racional humana. logo, Deus não infundiu alma humana num animal já existente, para criar o homem. Ele fez da terra um corpo especialmente apto para receber a alma racional. (Cfr. São Tomás, Suma Teológica, I, q 76, a. 5).

Por isso também é que São Paulo ensinou: “Nem toda carne é a mesma carne, mas uma é certamente a carne dos homens, e outra a dos animais; uma a das aves, e outra a dos peixes" (I Cor. XV, 39).

Se a carne dos homens não é a mesma do que a dos animais, isto significa que o corpo dos homens não é o mesmo que o dos animais, e que, portanto, Deus não infundiu a alma humana num animal já existente, para criar o homem.

“É doutrina teologicamente comum, sancionada por um decreto da Comissão Bíblica, que o relato do Gênesis ensina a formação imediata do corpo de Adão, e, sobretudo, o de Eva, o que descarta a produção do corpo humano por via de evolução”. (E. Collin, Manual de Filosofia Tomista, Luis Gillii editor, Barcelona, 1950, vol I, n. 145, p. 208).

Aliás, se Deus tivesse utilizado um ser já vivo, e em cujo corpo teria infundido uma racional, é evidente que o homem e este animal teriam o mesmo código genético, e então seria possível um cruzamento entre eles. Ora, o macaco não tem código genético idêntico ao do homem. São duas espécies diferentes, e, por isso mesmo, é impossível um cruzamento entre eles.

Outra dificuldade com que se depara o evolucionismo mitigado é que o relato bíblico diz:

“O Senhor Deus formou, pois, o homem do barro da terra e inspirou no seu rosto um sopro de vida, e o homem tornou-se alma vivente" (Gen. II, 7).

Tenha-se atenção que o texto diz claramente que Deus inspirou no rosto do homem “Um sopro de vida, e o homem tornou-se alma vivente”. Logo, o corpo plasmado de barro não tinha vida. Não era, pois, o corpo de um animal já existente. A menos que se queira dizer que Deus utilizou o corpo de um macaco ou primata já morto, o que seria bem ilógico -- pois teria que se admitir a evolução de um corpo animal morto para um corpo vivo e mais perfeito que o do animal -- e pouco digno.

Se Deus inspirou vida ao corpo que plasmara, esse corpo era inanimado e não morto. Por isso a Escritura diz que Deus fez o homem do limo da terra, isto é, de uma matéria inorgânica e não morta.

E se fosse legítimo dar à expressão “limo da terra” tal amplitude que poderia ser entendida como “animal já existente”, que se deveria entender, -- e que restaria da Fé --aplicando-se a mesma amplitude ao anjo da anunciação, ou ao sentido de ressurreição?

Chegar-se-ia lógica e hereticamente onde chegaram Loisy e Hans Kung. Este último afirmando que a ressurreição de Cristo foi a maior fraude da História.

Se Deus tivesse agido como interpretam os evolucionistas mitigados, toda a narração da Escritura sobre a moldagem do corpo de Adão por Deus seria inútil e enganadora.

O nome de Adão e a palavra hebraica que significa terra - adamá -- são evidentemente relacionados. Se Deus tivesse feito o homem de um animal já existente, o uso do termo adamá teria sido ilógico. Adão proveio então da terra e não de um animal já existente.

Como vimos, o evolucionismo mitigado desemboca logicamente no poligenismo. Vimos também que Pio XII condenou o poligenismo, como contrário à Fé, na encíclica Humani Generis.

“Ora, não se vê, de modo algum, como estas afirmações [dos que admitem o poligenismo] se possam conciliar com o que as fontes da revelação e os atos do Magistério da Igreja nos ensinam acerca do pecado original, que provém de um pecado verdadeiramente cometido individualmente por Adão, e que, transmitido a todos por geração, é inerente a cada um como próprio" (Cfr. Rom. V, 12-19; Concílio de Trento, Can. 1-4, Pio XII, Humani Generis, n. 36).

Por outro lado, se o poligenismo fosse verdadeiro, não só o dogma do pecado original ficava destruído como demonstrou Pio XII, -- e com ele toda a doutrina católica sobre a Redenção e o Redentor -- como também não se poderia afirmar que os homens são todos irmãos. O que negaria o “dogma” da fraternidade universal maçônica, assim como todo o sentimentalismo humanitária. Este é um argumento apenas “ad haereticos”, mas que vêm a pêlo.

Muitos se impressionam por certas semelhanças acidentais entre o macaco e o homem. Ora, há outros animais que tem outras semelhanças acidentais com o ser humano. Por exemplo, o papagaio “fala”; o golfinho é capaz de aprendizado extraordinário; o elefante tem uma memória muito grande.

Estas semelhanças, assim com outras semelhanças que lembram virtudes ou vícios humanos mostram apenas que Deus fez os animais representando simbolicamente virtudes ou pecados dos homens, para que o homem, considerando a atuação animal, agisse melhor racionalmente. Por isso diz a Sagrada Escritura: “Repara na forma de certos animais, porque até a sua forma não indica neles nada de bom, porque a benção de Deus se retirou deles depois do pecado" (Sab. XV, 19).

Ora, a figura do macaco é uma caricatura grotesca do homem pecador, do homem animalizado e tornado ridículo por seus pecados. Esta é a relação de semelhança entre os dois, e não a que existe entre causa e efeito. Dizer que o macaco é parecido com o homem, e que, por isso, deve ser seu antepassado, é confundir a caricatura de alguém com a sua causa eficiente segunda.

O homem foi criado por Deus como rei de toda a criação: “Dominai sobre os peixes do mar e as aves do céu, e sobre todos os animais que se movem sobre a terra" (Gen. I, 28) ordenou Deus ao homem.

Ora, o termo ”dominai” indica que Deus deu ao homem um senhorio sobre os animais, senhorio que implica uma transcendência sobre eles, inclusive o macaco.

Tendo o homem sido feito do limo da terra e de alma espiritual racional, ele é um resumo de toda a criação, coisa que não seria tão clara se Deus tivesse utilizado um corpo de animal para dele fazer o corpo do homem. Se tivesse sido assim, o homem tenderia a desprezar os seres inferiores ao mundo animal.

Quando Cristo se encarnou, Ele dignificou toda a criação, porque no homem se sintetizava todo o universo criado, desde a matéria bruta até o espírito.



VII.2 - Eva



A doutrina do evolucionismo mitigado traz graves conseqüências com relação à origem de Eva e suas relações com a posição da Igreja face a Cristo.

A primeira pergunta aos que defendem o evolucionismo mitigado é: “E Eva? Como surgiu a mulher? Teria sido ela também feita de um animal já existente? Não proveio então Eva do homem? E como fica então a doutrina do pecado original? Pois se Eva não veio de Adão, nem todos os seres humanos provem dele.

O texto da Escritura que narra a formação do corpo de Adão é lido pelos evolucionistas mitigados como sendo um relato puramente simbólico. Eles tem muito mais respeito humano quanto ao relato da criação de Eva. Como defender ante uma assembléia de universitários ateus que Eva foi feita de uma matéria tirada do flanco de Adão? E logo o respeito cientificamente humano os leva a ridicularizar o relato bíblico, perguntando se o homem tem uma costela a menos do que a mulher.

Não. O ser humano -- tanto o homem quanto a mulher - têm doze costelas, assim como Cristo teve doze apóstolos, o ano doze meses, e o dia doze horas. E um dos apóstolos traiu Cristo, assim como Eva traiu Adão, levando-o a pecar.

A Sagrada Escritura conta que Adão pôs nome conveniente a todos os animais (Cfr. Gen. II, 20). Na Escritura, dar nome significa exprimir sua essência, e, ao mesmo tempo, exprimir domínio sobre o nomeado, porque só o senhor de algo pode nomeá-lo.

Adão deu nome aos animais, depois que Deus disse que não era bom que o homem estivesse só: “Não é bom que o homem esteja só; façamos-lhe um adjutório semelhante a ele" (Gen. II, 18).

E por que não era bom que o homem estivesse só?

Em primeiro lugar, porque o homem é um ser social ao qual Deus deu linguagem capaz de exprimir seus pensamentos. Se o homem vivesse só, a linguagem seria mais do que um dom inútil, mas prejudicial, porque ter pensamentos e não poder exprimi-los, ou ser inútil exprimi-los seria mais um peso do que uma vantagem.

Além disso, Deus fez o homem sexuado, para poder gerar. E assim como fizera os animais macho e fêmea, assim também deveria fazer um ser humano feminino, a fim de que fosse possível a geração. Por isso disse Deus que faria para o homem um “adjutório semelhante a ele”, e comenta São Tomás, que este adjutório só poderia ser para a geração, pois que, se fosse para trabalho, teria feito outro homem que lhe seria mais útil do que a mulher, mais fraca fisicamente.

Diz o texto sagrado que fez Deus passar diante de Adão todos os animais, e acrescenta: “ mas não se achava para Adão um adjutório semelhante a ele" (Gen.II, 20). Foi então que Adão nomeou todos os animais e não viu entre eles nenhum que lhe fosse semelhante. Nem o macaco, embora de código genético aparentemente tão próximo.

E quando Deus fez Eva de uma costela de Adão este, ao vê-la exclamou:

“Eis aqui, agora o osso de meus ossos e a carne de minha carne" ( Gen. II, 23)

Por que “agora”? Porque, desta vez, Adão via que Eva lhe era semelhante, embora não tivesse o exame de seu código genético. Eva era carne de sua carne, osso de sues ossos, isto é, tinha a sua mesma natureza, o seu mesmo código genético.

E “ela era chamada Virago, porque do varão foi tomada" (gen. II, 23).

O texto do Gênesis é então bem explícito: Eva foi tomada de Adão. Foi feita de sua matéria, e não de um ser animal anterior e predecessor do homem. E Pio XII repete esta mesma lição: “O auxílio dado por Deus ao primeiro homem procede do homem e é carne de sua carne, formada como companheira, que do homem recebe o seu nome, porque foi tomada do homem" (Pio XII, Alocução à Pontifícia Academia de Ciências, 30 / XI / 1941, Acta Apostolicae Sedis, XXXIII, 506, apud D. Estevão Bettencourt, OSB, Ciência e Fé, Rio de Janeiro, 1958, p. 105).

O próprio e insuspeito Cardeal Bea -- de triste, ecumênica e pouco ortodoxa memória -- ex Reitor do Pontifício Instituto Bíblico, escreveu “Não se vê outra solução possível sob o ponto de vista exegético e teológico senão afirmar que Eva foi formada de uma parte do corpo de Adão por especial intervenção de Deus, e isto a fim de que fossem imaculados mediante tal proceder, algumas verdades religiosas fundamentais e de suma importância” (Agustin Bea, Questioni Bibliche, II, 52, apud D. Estevão Bettencourt, op. cit. p. 104).

A teoria da evolução contraria diretamente o texto da Sagrada Escritura. E não se trata de ter um sentido apenas literal da Bíblia, ou de lhe dar o que os racionalistas chamam de “interpretação fundamentalista”.

Vejamos, então, se o sentido analógico do Gênesis é favorável à evolução.

Ao tratar do significado do matrimônio cristão e do sentido da união conjugal, São Paulo nos ensina: “Este mistério [sacramento] é grande, mas eu o digo em relação a Cristo e à Igreja" (São Paulo, Ef. V, 32)

Por que São Paulo diz isto?

A descrição da formação do corpo de Eva a partir de uma matéria retirada do flanco de Adão sempre foi tida como uma imagem profética não só do que ocorreria com Cristo no Calvário, como também da relação de Cristo com a Igreja.

Assim:
Adão foi o primeiro homem, no tempo. —

Cristo é o primeiro dos homens em valor.

Deus deu a Adão um profundo sono, imagem da morte.



Cristo morreu na cruz.

Enquanto Adão dormia, Deus abriu o seu flanco.



Depois que Cristo morreu na cruz, o centurião abriu-lhe o flanco com a lança.

Do lado de Adão Deus retirou uma matéria.



Da chaga do peito de Cristo saíram sangue e água.

Da matéria retirada de Adão Deus fez o corpo de Eva.



Do lado de Cristo nasceu a Igreja, divina e humana. Divina por sua cabeça -- Cristo, representado pelo sangue. Humana por seus membros -- os homens-- representados pela água.

Eva foi a única esposa de Adão.



A Igreja é a única esposa de Cristo. O que -- diga-se de passagem, mas bem a propósito - -- condena o ecumenismo.

Adão e Eva se unem e têm os filhos da carne.



Cristo e a Igreja se unem para ter os filhos de Deus. Deus poderia salvar os homens falando-lhes, pela graça, diretamente ao coração. Não o fez e não o quer fazer. Ele quer salvar os homens por meio de outros homens enquanto membros da Igreja.

Adão só teve uma única esposa.



Cristo só tem e só pode ter uma única Igreja, uma única esposa, um único corpo místico, da qual é impossível separá-lo.
Por isso também Adão não pode se separar de Eva. O divórcio é ilegítimo.



Caso o relato da Sagrada Escritura sobre a formação do corpo de Eva não fosse histórico, toda a doutrina da Igreja como Corpo Místico de Cristo ruiria por terra, com graves conseqüências para a Fé, para o sacramento do matrimônio, assim como para o celibato sacerdotal. Aliás é interessante constatar que a substituição da doutrina da Igreja como Corpo Místico de Cristo pela doutrina da Igreja como Povo de Deus no Vaticano II, ao abrir as portas para o ecumenismo, abriu também enorme brecha para uma maior facilidade nos processos de nulidade matrimonial -- que hoje eqüivalem quase à aceitação prática do divórcio -- tanto quanto para o abandono do celibato sacerdotal.

Há mais de um século, se tem procurado adaptar o texto revelado a fábulas e delírios pretensamente científicos. Michael Behe dirá a bazófias, que é como ele chama a teoria darwinista.

Hoje, é a própria Ciência que desmente essas bazófias, fábulas e delírios.

FONTE


Acredito que este artigo é bastante esclarecedor! Para aquele que prefere continuar acreditando na MENTIRA, eu usaria as palavras do Epafras, e diria "PArece que a verdade é o que menos importa para vós".

QUe o Senhor nos abençoe



DAvid

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"Em ti me alegrarei e saltarei de prazer; cantarei louvores ao teu nome, ó Altíssimo." Salmo 9:2



Editado 2 vezes. Última edição em 29/09/2010 19:43 por David_.

Re: Como converter ao Cristianismo?
Escrito por: Rui Vieira (IP registado)
Data: 29 de September de 2010 21:50

Antes de mais deixe-me lhe esclarecer que o site da Montfort, patrocinado pelo ordinário do senhor Olrlando Fedeli, não traduz o magistério católico, é (melhor, foi, porque já morreu), um leigo desautorizado, que ensina à revelia da autoridade eclesiástica, e que, inclusivé, recusa obediência ao concílio Ecuménico vaticxano II e, por arrastamento, ao Papa.

Por isso, antes de afirmar que os textos que você postou sejam católicos, pense melhor se será mesmo católico.

Por não ser de modo nenhum expressão da teologia católica, mas antes uma leitura deturpada, e uma imposição de um magistério não-infalivel, e antigo, que falou segundo os conhecimentos disponiveis, vou simplesmente desconsiderar o texto na sua integralidade.

Citação:
Usando das suas palavras, eu diria que o amigo é quem está afetado por uma "diarréia mental" que te tem feito afastar do genuíno ensinamento das Escrituras! Ainda bem que não são todos os católicos que pensam como voce pensa! Veja um site católico, que pensa completamente diferente de voce!

Diarreia mental é, segundo a minha posição, querer fazer da Biblia um livro de ciências da natureza, quando a Bíblia é um livro de Fé, com ensinamentos em ordem à Fé, e de ordem moral.
A Biblia só ensina ciência para quem não tem capacidade de perceber o óbvio: a intenção dos redatores bíblicos é teológica, e não cientifica!
E quem não percebe isso? Quem toma como facto "ao pé da letra", uma narrativa que não teve a intenção de narrar e descrever factos, mas de fazer uma narrativa teológica sobre o problema do homem, da mulher, do pecado, da morte, do sofrimento.

Citação:
Se Adão não existiu, a Bíblia é uma MENTIRA

seria uma mentira se fosse uma afirmação de carácter ciêntifico, mas já vi que você não tem capacidade para perceber a diferença entre relato de natureza teológica. e textos ciêntificos.
Adão de facto não existiu!
Mas posso dizer que Adão existe!

Citação:
O ensino bíblico de que existiu um só homem, no início é clara, por toda a Escritura:

É evidente que, no processo de humanização, o tornar-se homem de facto, ser humano, pessoa, que consiste na tomada de consciência de si, ao ser dotado do principio sobrenatural da sua natureza (alma), não ocoreu com todos os individuos ao mesmo tempo, pelo que se pode perfeitamente admitir que tenha havido um primeiro homem em sentido pleno, à luz da evolução, num momento concreto do processo.

Por isso, é descabida a sua afirmação:

Citação:
Se a evolução tal qual ensianda por Darwin é correta, não existe pecado

O primeiro dos individuos a tomar capacidade de optar, isto é, tornar-se livre, consciênte, ser humano, ao adquirir a capacidade de optar, desde logo optou por pecar.
Não há NENHUMA inconciliação.

Eu continuo sem perceber onde está a incompatibilidade dos dados da ciência com a Fé.
Não será antes a a mania de fazer das narrativas biblicas, sejam elas quais forem, ou tenham elas o género literário que tiverem, um Absoluto, desconsiderando assim que a Biblia é verdadeiramente uma palavra também totalmente humana, com todas as suas vicissitudes e limites, tal como o Filho de Deus, o Verbo, sendo Deus, era totalmente humano? Será que você acredita realmente na verdadeira humanidade do Logos?

Deixe a literacia, e atenha-se ao sentido teológico das afirmações de Génesis.
O autor de Génesis não sabia NADA de ciência, nem tal lhe interessava.
Por isos é que ele faz afirmações cientificamente imposiveis, como seja a e4rva aparecer antes de ser criado o sol, entre outras curiosidades!
O que lhe interessava, e o que faz desse texto Palavra, é a mensagem teológica, o ensinamento de que tudo, o homem, a mulher, o Universo, são bons, e são obra da omnipotência criadora do Deus Único.

Citação:
A evolução EXCLUI Deus da criação! Mesmo que alguém diga que Deus estava "por trás" logo no início, mesmo assim Ele estaria agindo de uma maneira muito indireta!

O problema é que não exclui coisa nenhuma, nem torna Deus um "agente", uma "Causa Necessária indirecta".
Basta considerar que o processo da evolução seja, em si mesmo, querido e mantido por Deus que criou uma criação contingente.
Mas você se enrola na rede que lança. quando diz:

Citação:
Ora, em que isso "altera a fé"? Se Adão não existiu, a Bíblia é uma MENTIRA e os ateus tem a razão, pois não existe pecado, e aquilo que classificamos como PECADO é algo RELATIVO, pois a moral será tarmbém algo relativo! mas a Escritura é clara ao nos informar:

Não existe melhor afirmação para o materialismo dialético ateu do que afirmar que o Universo é fixo e inalterável.
Dessa forma, podem facilmente alegar, (como ainda se tenta fazer) que o Universo é o Ser Necessário, pois que existe desde sempre. Se é fixo, nada obriga a dmitir uma causa para o Universo, para além dele mesmo.

Com o evolucionismo, isso já não se pode afirmar.

Vê como as coisas se invertem, e quem acaba por fazer um favor precioso a um qualquer ateismo é você, ao afirmar a tese do criacionismo fixista?

Citação:
Imagino que o vosso papa também não seja referência digna de crédito!

Vamos então citar o texto que você colocou em link, para ver se o nosso Papa alguma vez condenou a evolução:

"As declarações do Papa foram feitas a uma multidão calculada em 250 mil pessoas pelos organizadores do evento. Os fiéis se reuniram nos arredores de Regensburg para assistir à missa celebrada por Bento XVI, na cidade em cuja universidade ele deu aulas de Teologia. O Papa acusou parte dos cientistas de se empenhar em demonstrar que Deus é "inútil" para o homem.

Bento XVI falou sobre o significado da fé e, após afirmar que o Credo "não é um compêndio de sentenças, nem uma teoria", perguntou se é possível ter fé nos dias atuais e se isso é uma coisa "racional".

"Desde o Iluminismo, pelo menos uma parte da ciência se empenha com tenacidade em buscar uma explicação do mundo na qual Deus seja algo supérfluo. Assim, seria algo inútil para nossa vida. Mas a cada vez que chegam a essa conclusão, a realidade se mostra evidente. Sem Deus, as contas não fecham para o homem, para o mundo e o universo", afirmou.

Sobre a origem das coisas, Joseph Ratzinger disse que existem apenas duas respostas: ou a "Razão criadora, o Espírito que faz tudo e fomenta o desenvolvimento" ou a "irracionalidade, que sem razão alguma, produz um cosmos ordenado de maneira matemática, ao homem e à razão".

A última hipótese, segundo o Papa, seria apenas um resultado casual da evolução, "no fundo, uma coisa irracional". O Pontífice ressaltou que os cristãos consideram que a origem está em Deus e na razão, e não na irracionalidade
."

O nosso Papa falou bem.
A confusão é sua, por natureza.
O que o Papa condena é a visão do mundo, ciêntifica, sem Deus.
Mas ele não diz que a visão ciêntifica do mundo se opõem à Fé, pois não?

Ora, aquilo que ele realmente afirma, e que foi deturpado por sectários de cheiro católico, foi que o universo, sem Deus, é irracional.

Um evolucionista pode ser crente, como pode não ser. Ponto assente, ou não?

Concede, Senhor, que eu bem saiba se é mais importante invocar-te e louvar-te, ou se devo antes conhecer-te, para depois te invocar. Mas alguém te invocará antes de te conhecer? Porque, te ignorando, facilmente estará em perigo de invocar outrem. Porque, porventura, deves antes ser invocado para depois ser conhecido? Mas como invocarão aquele em que não crêem? Ou como haverão de crer que alguém lhos pregue? Com certeza, louvarão ao Senhor os que o buscam, porque os que o buscam o encontram e os que o encontram hão de louvá-lo (S. Agostinho, Confissões)

Re: Como converter ao Cristianismo?
Escrito por: firefox (IP registado)
Data: 29 de September de 2010 23:23

Citação:
David_
Imagino que o vosso papa também não seja referência digna de crédito!

Ia responder mas o Rui já o fez bem. De fato, não há nada no link citado que apoie os seus delírios fundamentalistas.

Nosso papa é suficientemente inteligente para não cair em esparrelas de gente ignorante que nega a evolução; aliás, já faz um bom tempo que o Vaticano não é contrário à ideia da evolução das espécies. O Vaticano é meio lento para se pronunciar sobre assuntos dessa natureza, mas desde 1996 o papa já havia se pronunciado em favor da Teoria da Evolução, afirmando ser ela bem mais do que uma mera hipótese. Justamente o contrário, portanto, do que vc insinua. Sequer vou apontar um link, é assunto extensamente veiculado e podem ser encontradas referências sem nenhuma dificuldade. Apenas aconselho cuidado para não ir beber em site de doidos fundamentalistas, que provavelmente padecem do mesmo mal que vc (embora seu caso seja crônico) e portanto não sabem ler, logo, vão escrever um monte de asneiras.

Resumindo: não há nada no link que vc citou além de uma manchete sensacionalista que é fruto de uma leitura deturpada dos fatos, coisa em que você é especialista: fazer má leitura e deturpar fatos.

.



Editado 1 vezes. Última edição em 29/09/2010 23:28 por firefox.

Re: Como converter ao Cristianismo?
Escrito por: Miriam (IP registado)
Data: 30 de September de 2010 13:51

Que vergonha, que vergonha.

Quando um protestante faz mais figura de católico do que os católicos, é verdadeiramente vergonhoso.

Então quer isto dizer que o magistério da Igreja, a que todos na nossa miserável insignificância devemos obediência, mente. Pio XII condenou o poligenismo; o novo Catecismo volta a condenar a existência de vários casais na origem.

Por isso digo sempre que o progressismo 'católico' é a pior praga da humanidade!

Re: Como converter ao Cristianismo?
Escrito por: Miriam (IP registado)
Data: 30 de September de 2010 13:57

Rui,
sugiro-lhe - e veja que isto é um óptimo conselho, com as melhores intenções - que seja menos soberbo, menos arrogante; porque o Rui só diz asneiras e disparates, mas fala como se fosse Mestre e Rei de sabedoria.

Qual é a sua teologia? Se for a mesma que não sustenta (já) a virgindade corpórea de Nossa Senhora, fiquemos com o site Montfort mesmo!!!

Re: Como converter ao Cristianismo?
Escrito por: Miriam (IP registado)
Data: 30 de September de 2010 14:04

A piada que isto me dá...

Ninguém aqui obedece ao Magistério, mas vêm falar dos que não acatam todas as decisões de um Concílio pastoral e, mais do que a letra, o malfadado 'espírito' que muitos aqui subscrevem na íntegra.

E depois mostram uma ignorância insanável sobre até que limites aceita a Igreja a evolução, fazendo de conta que sim, que a Igreja aceita todo o género de teoria evolucionista - o que é francamente falso!!!

Agora, digam-me: é assim que pretendem fazer apologética católica contra protestantes?

Bonito, sim senhor...

Protestantismo ou progressismo, venha o Diabo e escolha. Eu escolhia o Protestantismo...

Re: Como converter ao Cristianismo?
Escrito por: Miriam (IP registado)
Data: 30 de September de 2010 14:34

0 O ordinário do Prof. Dr. Orlando Fedeli (vamos colocar os títulos correctos, o «fundamentalista» está cheio de doutoramentos, ok?) já faleceu. Merecia, portanto, algum respeito.

0,5 Chamá-lo a ele e a todos os que de algum modo se identificam com certo pensamento dele de fundamentalistas não vos resolve o problema. Haveria que rebater os argumentos tão bem postados e sintetizados pelo David, com outros argumentos se possível do Sagrado Magistério e não tirados da cabecinha – que isso não interessa a ninguém.

Mas é argumentos do magistério, Rui!

Esta historieta de apresentar a teologia e blá blá bla, não é nada. O Rui já devia saber que esse seu estratagema para desautorizar os outros, comigo não funciona. Quero posições de Papas, e não do teólogo x e y que, não raras vezes, estão completamente desautorizados pelos pronunciamentos oficiais do Magistério.

Muito francamente começa a irritar-me sobremaneira a sua altivez e soberba; como se tivesse autoridade para o que quer que seja!

Já sei que não tem a culpa, e que isso foi a bela herança que lhe passaram no seminário. Mas caramba, não há paciência para tantos ataques de pseudointelectualidade.

Se não faz a mínima ideia do que o magistério diz e defende, não invente!

Os livros de renomados escritores e supostos teólogos reflectem muito menos a posição do Magistério do que o site Montfort que, pese embora alguns exageros extremistas, segue muito fielmente a Doutrina Católica tal como sempre ensinada pelo Sagrado Magistério, aquele que não caduca nem tem prazo de validade.

Reduza-se cada qual à sua insignificância! Faça cada um o que está dentro das suas competências ou dê as suas opiniões pessoais. Mas, please, não fale soberbamente em nome da Igreja, mentiras!

Re: Como converter ao Cristianismo?
Escrito por: Miriam (IP registado)
Data: 30 de September de 2010 15:01

Fica-se com a sensação de que o géneses é um livro decorativo na Bíblia, que ao fim das contas até nem serve para nada. Cada um é o seu próprio exegeta - e o Magistério, onde pára nisto tudo?

O fundamentalismo relativista é bem pior que o fundamentalismo protestante!

Que tristeza, que má preparação católica.

Fala-se tanto em ecumenismo e, em vez de usarmos o que nos une, criamos ainda mais pontes para a separação.

David,
nesse assunto, a Igreja não subscreve estas posições ultra-modernistas aqui defendidas. Isto são opiniões pessoais e não o ensinamento oficial da Igreja.

O catholic.net também será outro site fundamentalista que não reflecte o que ensina o Magistério?

Quanta presunção!

Primeiro, antes de se falar em nome da Igreja - que é coisa grave e muito séria - as pessoas informam-se!

E ainda por cima com tanta soberba...

390. A narrativa da queda (Gn 3) utiliza uma linguagem feita de imagens, mas afirma _um acontecimento primordial, um facto que teve lugar no princípio da história do homem_ (264). A Revelação dá-nos uma certeza de fé de que toda a história humana está marcada pela falta original, livremente cometida pelos nossos primeiros pais (265).

Um «facto»...

Re: Como converter ao Cristianismo?
Escrito por: João Francisco (IP registado)
Data: 30 de September de 2010 17:13

Bem,começo a ficar um bocado confuso eu inicialmente queria que alguém me desse alguns argumentos para contra-argumentar com ateus e talvez leva-los ao caminho da fé mas parece que mesmo entre os católicos não há consenso entre as teorias.

Re: Como converter ao Cristianismo?
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 30 de September de 2010 18:09

João

os bons conselhos já te foram dados no inicio deste tópico, o resto é ruído.

Como penso que tenhas algum grau de sensatez e equilíbrio, não deve ser necessário recomendar-te que não sigas a linha aqui iniciada pelo David_. É que nem é necessário ser-se ateu para recusar tanta baboseira, basta ter um mínimo de cultura científica, basta até ser-se um aluno médio de 7 ano.

A Bíblia não é, nunca foi e nunca será um manual de ciências. O mesmo se aplica a todos os documentos de teologia, antigos ou recentes.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: Como converter ao Cristianismo?
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 30 de September de 2010 18:29

Como as questões a debater podem ser muitas torna-se dificil fazer uma exposição completa sobre todos os assuntos, quer para debater quer para debater com outras pessoas.
Antes do mais convem saberes que a grande parte das mensagens colocadas neste forum não são colocadas por católicos. Por exemplo o David_ é um protestante literalista, a Lena é ateia (mas tem razão quando diz que apenas têm algum interesse as primeiras mensagens deste tópico, depois a conversa descamba), outros são católicos mas muito contestatários.
As posições do David_ sobre o criacionismo não são defendidas pela Igreja, resultam de uma deficiente interpretação da Bíblia.

Acho que para o que pretendes talvez seja melhor estes outros sites:

http://www.cristojovem.com/ também tem um fórum

embora me pareça que aquilo que pretendas seja algo na linha apologetica:

[
www.lepanto.com.br] nota - não conheço o site, apenas sei que é apologetico, não sei se tem qualidade no seu conteudo.
http://www.veritatis.com.br/

Pessoalmente a leitura das biografias de vários santos teve uma influencia maior do que a catequese ou as aulas de religião e moral. O testemunho dos santos, incluindo os milagres com que Deus certificou o seu testemunho de santidade tiveram uma significativa influencia no inicio do meu caminho de conversão.



Editado 1 vezes. Última edição em 30/09/2010 18:31 por camilo.

Re: Como converter ao Cristianismo?
Escrito por: Miriam (IP registado)
Data: 30 de September de 2010 18:40

É... e se um dia a ciência provar que encontrou o corpo de Cristo, vamos inventar alguma explicação pseudomirabolante para a fé na ressurreição.

O David não sei, mas eu não me tenho por burra, nem estúpida, nem inculta, nem ignorante. E sei perfeitamente que, até entre os cientistas, há grandes discordâncias sobre a teoria da evolução. E dentro da Evolução, há várias posições e vários subscritores. Há vários «matizes», como bem explica um excelente artigo do catholic.net que me apressarei em traduzir para o meu blog. Depois aviso.

Não é tão simples(ista) assim: ou somos criacionistas ou evolucionistas. Dentro da teoria da evolução, existem várias posições diferentes. Umas aceites pela Igreja como uma das possibilidades possíveis; outras, rejeitadas.

E a teoria da evolução, embora seja hoje a mais aceitada/aceitável, não é - contrariamente ao que nos impingem - um facto 100% comprovado.

De contrário pessoas que estudam a questão e discordam dela seriam uns energúmenos, uns tontinhos.

Teoria da evolução não é o super-dogma inquestionável. Ainda há muita coisa a ser estudada e descoberta.

Tratar uma teoria científica - com fortes possibilidades de ser verdadeira é certo e cada vez mais com descobertas a seu favor - tratá-la como dogma inquestionável da Ciência é escolher o caminho errado.

A Igreja diz precisamente isso: a teoria da evolução não é uma certeza, porém é muito provável.

Desculpem, quando escrevo teoria da evolução, queria dizer evolucionismo. Porque são duas coisas diferentes. A Igreja aceita a teoria da evolução como uma possibilidade e não como um facto ou dogma inquestionável; mas não aceita a ideologia do evolucionismo.

O artigo que vou traduzir é muito esclarecedor - diz tudo, reune pronunciamentos do Magistério sobre isso.

Com a Igreja sempre!!!

Re: Como converter ao Cristianismo?
Escrito por: Miriam (IP registado)
Data: 30 de September de 2010 18:46

Camilo,
o site Veritatis é mto bom!!!

Vamos ver o Rui dizer que também não estão em comunhão??

E o Lepanto também é excelente.

***

Uma coisa é muito certa: o poligenismo, a existência de mais casais na origem, está condenado pela Santa Igreja; e a condenação jamais foi revogada. Muito pelo contrário, foi reafirmada no novo catecismo.

Portanto, para mim, fim de discussão. Roma locuta... causa finita est!

Evolução? Talvez, se não contradisser a Fé sacrossanta: só com um casal na origem.

Re: Como converter ao Cristianismo?
Escrito por: David_ (IP registado)
Data: 30 de September de 2010 19:05

Graça e Paz a todos


A questão evolucionista, tal qual ensinada por Darwin, tráz um grande problema para a Teologia Bíblica. Pois, a partir do momento que se acredita que o homem evoluiu de um ser unicelular, após bilhares de anos, imagina-se que surgiram vários seres humanos ao mesmo tempo... Ou seja, vários homens, e várias mulheres. E nós supostamente descendemos deles.

A crença nessa linha de pensamento, e eu digo crença porque requer FÉ, pois não existe um mínimo de prova, que seja, que torne essa linha verdadeira, derruba toda o ensinamento bíblico por terra.

O grande problema daqueles que aceitam cegamente essa questão é apenas um motivo:


Não sabem o motivo da vinda de JESUS CRISTO a terra! Os apóstolos são diretos:

2 COrintios 17:18
17 Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.
18 E tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo através de Jesus Cristo


Com o pecado de Adão, o homem está numa posição de destituído de comunhão com Deus. Ao aceitar a Jesus, só aceitando a Ele como como MEssias de Deus, esta comunhão é REATADA!

Se Adão não existiu como pessoa, a Bíblia é uma MENTIRA, não existe pecados, e talvez Jesus Cristo esteja apenas no mesmo nivel de buda, Maomé ou até mesmo do Inri Cristo !


E respondendo bem diretamente a pergunta do tópico, que diz: "Como converter ao Cristianismo?", eu diria que a nós, homens, só nos resta SEMEAR a Palavra de Deus, pois não somo nós quem convertemos o coração dos homens! Devemos apens semear e orar por aquele que está a ouvir! O certo é que se a Palavra penetrar em seu coração, ele aceitará a Jesus Cristo!


Que o Senhor nos Abençoe


David

_________________________________________________________________________________
"Em ti me alegrarei e saltarei de prazer; cantarei louvores ao teu nome, ó Altíssimo." Salmo 9:2



Editado 5 vezes. Última edição em 30/09/2010 19:20 por David_.

Re: Como converter ao Cristianismo?
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 30 de September de 2010 19:22

Essa treta do poligenismo já foi esclarecida. Nenhum evolucionista defende o poligenismo, aliás nada obriga a recusar Deus ou a ser-se ateu para aceitar o evolucionismo. Nunca percebi pq fazem tanta confusão com algo que é puramente Biologia. Não tem nada de Filosofia, Teologia associada, nada.
Criam fantasmas, bonecos de palha e depois insurgem-se com as próprias divagações.

Isso para mim é tudo menos uma análise equilibrada e racional; será outra coisa qualquer completamente diferente.

E depois lança-se para o ar... "há várias teorias", "há dúvidas", "não há acordo científico"... é lógico que há debate na ciência, ela não estanque e dogmática. Mas há provas, evidências de que o processo evolutivo é uma realidade, é um facto mais que comprovado. A discussão acontece é na descrição dos mecanismos evolutivos.
O que fazem ao lançar para o ar tiradas ocas que só ecoam em cabeças ainda mais ocas, é o mesmo que negar a existência de um livro no vosso colo por se recusarem a abri-lo para ver onde e quando foi impresso.

Agora imaginem que toda a prova que têm da existência do livro é uma linha num velho inventário numa biblioteca. Deviam dar em doidos.
Mas aceitam relatos com burras e serpentes que falam. Interessante.

Mais interessante é quando pensam que é assim que se converte alguém. Hilariante.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.



Editado 1 vezes. Última edição em 30/09/2010 19:25 por Lena.

Re: Como converter ao Cristianismo?
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 30 de September de 2010 20:49

mas também me parece que Deus deve ter criado muitas especies vivas inteligentes por esse universo fora. A todas reservou um caminho de salvação. Qual é que não sabemos.
A ideia não é nova, c. s. Lewis escreveu as cronicas de Narmia partindo dessa ideia.

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