"As nossas vidas estão em profunda comunhão entre si; através de numerosas interacções, estão conectadas uma com a outra. Ninguém vive só. Ninguém peca sozinho. Ninguém se salva sozinho. Continuamente entra na minha existência a vida dos outros: naquilo que penso, digo, faço e realizo.
E, vice-versa, a minha vida entra na dos outros: tanto para o mal como para o bem. Deste modo, a minha intercessão pelo outro não é de forma alguma uma coisa que lhe é estranha, uma coisa exterior, nem mesmo após a morte.
Na trama do ser, o meu agradecimento a ele, a minha oração por ele pode significar uma pequena etapa da sua purificação.
E, para isso, não é preciso converter o tempo terreno no tempo de Deus: na comunhão das almas fica superado o simples tempo terreno.
Nunca é tarde demais para tocar o coração do outro, nem é jamais inútil.
Assim se esclarece melhor um elemento importante do conceito cristão de esperança.
A nossa esperança é sempre essencialmente também esperança para os outros; só assim é verdadeiramente esperança também para mim."
Editado 1 vezes. Última edição em 11/12/2007 23:37 por Tozé Monteiro.
Bonitas palavras que fazem todo o sentida na vida do cristão. É o apelo à união e não ao isolamento. O que faz uma pessoa sozinha? Nada. E o que faz pelos outros uma pessoa sozinha? Nada. Bem, sempre pode rezar pelos outros é verdade. No entanto, a oração é ainda mais forte se rezada em grupo.
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