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Confissão/Reconciliação em crise...
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 05 de April de 2004 01:30

Um dos chamados “Mandamentos da Santa Igreja” diz, na sua formulação tradicional, “Confessar-se ao menos uma vez cada ano” e uma boa parte das pessoas “cumpre o preceito” (antigamente falava-se na “desobriga”!) durante o tempo de Quaresma.

Mas é um facto que a prática do sacramento da Reconciliação está em crise. Embora em Fátima e noutros santuários as confissões sejam aos milhares, havendo padres que passam oito a dez horas a confessar, de um modo geral, cada vez menos pessoas recorrem a este sacramento e muitos dos que se confessam fazem-no com menos frequência. Por outro lado, muitos padres não parecem muito amigos de confessar (ou melhor, celebrar o sacramento da Reconciliação), até porque vivem atolados de trabalho, com não sei quantas paróquias e responsabilidades... Alguns padres recorrem muito facilmente ao subterfúgio das "absolvições colectivas", muitas vezes em clara violação das orientações de Roma.

Muitas das pessoas que não se confessam recorrem aos argumentos de sempre para justificar a sua "descrença" ou melhor, "resistência" a praticar o sacramento:

- confessam-se directamente a Deus;

- o padre é tão pecador como quem a ele se confessa e só Deus pode perdoar os pecados;

- o padre não precisa se saber da vida particular de quem lá vai;

- alguns padres fazem perguntas indiscretas;

- da última vez que se confessaram foram mal recebidas pelo padre, que lhes ralhou ou foi indelicado;

- a confissão auricular e frequente é uma prática relativamente tardia na Igreja (implementada sobretudo pelos monges irlandeses).


De uma forma ou de outra, todos estes argumentos são facilmente desmontáveis (somos sempre ágeis em defendermo-nos, de acordo com o que mais nos convém), mas o problema não fica resolvido. Há também outras razões a ter em conta. Por exemplo:

- não é agradável confrontarmo-nos honestamente com os nossos "podres" (defeitos ou pecados);

- frequentemente vivemos com estereótipos de "santidade" e fazemos um monstro dos nossos pecados, e muitos envergonham-nos, porque "desfiguram" a fotografia;

- temos uma enorme capacidade de nos autojustificarmos e não temos a humildade suficiente para reconhecer deveras o pecado.


Com estes e outros elementos que omito, deixo aqui o convite aos participantes do fórum a reflectir sobre a questão e a partilhar o fruto dessa reflexão.

1. Comecemos pela questão teológica: tem ou não sentido este sacramento? Precisamos dele? Acreditamos na sua eficácia?

[Outras questões relacionadas: que noção temos de pecado? É um mero instrumento “repressor” das autoridades ou algo estrutural da nossa existência? Podemos “autojustificar-nos”, sem necessidade do perdão de Deus? Qual a importância da Igreja na minha Reconciliação com Deus? Que significa a frase “a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; a quem os retiverdes, serão retidos”?]

2. Passemos à sua prática ao nível pessoal e às motivações: quais são as razões profundas de recorrermos ou não ao sacramento da Reconciliação? Qual seria a frequência aconselhável?

3. Se a prática está em crise, que deveria ser feito? Que fazer a este nível? Deixar “morrer” a “confissão”? Revitalizar? Reinventar? Como?

Venham daí os vossos contributos, de preferência com o propósito de contribuir de modo positivo para o debate (porque o mero “bota-abaixo” é muito fácil, mas não constrói nada).

Alef

Re: Confissão/Reconciliação em crise...
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 05 de April de 2004 02:17

Alef

Os nossos pecados e de nao andarmos bem com Deus, ou sera por fazermos mal ao proximo?
Olha, virei as costas a uma amiga de longa data...isto e pecado? Deu-me uma resposta que nao gostei! E e bom mudar para outras amigas...
Mas quando visito Portugal, vejo tanta gente que nao liga uns aos outros...moram no mesmo predio e nao se conhecem...sinceramente por vezes, nem ja sei o que e pecado! Vejo pessoas irem comungar e vivem juntas com homens. Vejo jovens que fazem sexo com os namorados e vao comungar. Diz-me o que e pecado.
Eu nao roubo, eu nao mato, eu nao faco sexo fora do casamento, nao sou mentirosa. Adoro os meus filhos...adoro o mundo e as coisas do mundo...Mas ja gostei muito das coisas da igreja, mas vi tanta falsidade na parte de paroquianos e padres, que me ausentei!

Re: Confissão/Reconciliação em crise...
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 15 de April de 2004 23:09

A reconciliação tem de ser um exercício de humildade.

E é muito difícil, pelo menos para mim, fazer tal exercício.

Se fizermos um bom exame de consciência e "exorcizarmos" os nossos erros, colocando-os em palavras, dirigidas a alguém que nos pode auxiliar com conselhos, seguramente que ficamos mais leves.

Tem assim uma natureza positiva.

Parece-me que não é a reconciliação que está em crise, mas sim a noção de pecado.

A noção de pecado mantém-se muito medieval, com a ideia de castigo e recompensa divina, consoante nos portarmos, mafarrico chifrudo à mistura, e três "destinos" "à escolha": céu, purgatório ou inferno.

João (JMA)

Re: Confissão/Reconciliação em crise...
Escrito por: Carlos (IP registado)
Data: 16 de April de 2004 04:16

Nao e ir contar ao padre que ofendemos este ou aquele, devemos ir pedir perdao a quem ofendemos!

Re: Confissão/Reconciliação em crise...
Escrito por: marioabelduarte@hotmail.com (IP registado)
Data: 20 de April de 2004 11:16

Acho pertinente este tópico.
Já não participo há muito tempo... Dou o meu contributo.

1. Tem sentido o Sacramento da Penitência. Eu preciso dele. Acredito na sua eficácia.
Celebro o Sacramento porque me dói de todo o coração quando me reconheço pecador, e só encontro remédio quando me confesso a Jesus na pessoa do sacerdote esperando o perdão dos meus pecados e contando com a graça do Senhor que me impelirá deixar-me trabalhar com todo a força e amor para vencer as raízes do pecado.
Já não sou criança, por isso digo que sou o que a graça do sacramento conseguiu fazer em mim. Celebro-o frequentemente.

O pecado é toda a divisão existente na minha vida: pessoal, comunitária e transcendente. É na sua essência mais íntima é um não querer servir a Deus e ser fiel a Deus.
Não há para mim autojustificação que me deixe em paz!
A Igreja é mediadora no meu caminho para o perdão de Deus.
O poder de perdoar é um ministério; dom recebido pelo mandato do Senhor; quem o recebeu tem o poder de perdoar. Assim creio.

2. A motivação é viver em verdade, defender a verdade e acreditar no amor de Deus. Tudo o que em mim aparece como voz da persuasão é acha para pecar ou manter-me no pecado e fora de Deus.
A frequência é sempre que me veja dividido interiormente e sempre que possa celebrá-lo; um avez por mês, pelo menos.

3. Está em crise porque não se conhece o Amor de Deus. Ao conhecer a Deus e o Seu Amor, sempre correremos para Ele, tal como Pedro após os acontecimentos da Páscoa -Negou Jesus, mas na parição do lago, atirou-se à água e correu para Jesus. Só falta a quem o celebra e ao ministro, dar expressão a ese amor, a esse abraço de acolhimento e afecto que a revitalização far-se-á.

Re: Confissão/Reconciliação em crise...
Escrito por: rodrigo netto (IP registado)
Data: 22 de April de 2004 15:07

como eu venho falando confissão é só com cristo pois ele falou peça ao pai em meu nome se tenho que me confessar me confessarei com cristo pois só por meio dele serei perdoado, pois ele é o único intermediador e seu nome foi o único que nos foi deixado para que nesse nome se garanta nossa salvação.ja reconciliação, devemos perdoar, mas continuar com a pessoa que nos traiu, de forma alguma, nem morto.

Re: Confissão/Reconciliação em crise...
Escrito por: Augusto (IP registado)
Data: 20 de February de 2005 20:42

Gostaria de colocar uma questão:

Os noivos quando casam têm de se confessar? É obrigatório?

Têm de fazer a confissão ao padre que vai celebrar ou podem-se confessar a outro padre?

Re: Confissão/Reconciliação em crise...
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 20 de February de 2005 21:51

Não, Augusto, a confissão não é obrigatória para os noivos.

Nem sequer é obrigatória a missa. O sacramento do matrimónio pode ser celebrado fora da Eucaristia.

Outra coisa é que seja recomendável; mas a pergunta foi feita em termos de obrigatoriedade.

Se quiserem confessar-se, os noivos podem fazê-lo a qualquer padre.

Alef

Re: Confissão/Reconciliação em crise...
Escrito por: Chris Luz BR (IP registado)
Data: 04 de March de 2005 14:59

Sendo assim Alef , pode-se receber algum sacramento ( excluindo o batismo )sem a Graça Santificante?
Não nos sentiríamos "nus e envergonhados "diante de Deus ??? por isso é recomendável, mas não obrigatório para o sacramento do casamento está em estado de graça santificante?

Re: Confissão/Reconciliação em crise...
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 04 de March de 2005 15:15

Pode-se receber algum sacramento sem a Graça Santificante ?":

1 - Baptismo - Sim, pode
2 - Unção dos doentes - Sim, pode
3 - Reconciliação - Sim, calro que pode
4 - Matrimónio - Sim, pode

Re: Confissão/Reconciliação em crise...
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 04 de March de 2005 16:24

Chris:

Hmm, ainda não tinha discutido nada de relevante aqui sobre a Teologia da Graça! Parece-me que é um dos temas mais complicados em Teologia. Que o digam os alunos de tantas Faculdades de Teologia, onde «Graça» é frequentemente um «cadeirão» e às vezes uma «des-graça» no que se refere a notas.

Começo por algumas perguntas:

- que entendes tu por graça?

- que distinções são necessárias quando se fala de graça? «Tipologias»...

- que entendes tu por graça santificante? Que relação tem ela com os sacramentos?

- devo deduzir da tua pergunta que não se pode receber o sacramento do matrimónio sem se ter confessado antes? Ou, de outra maneira: é necessária a confissão para receber o sacramento do Matrimónio? Se sim, porquê?

Alef

Re: Confissão/Reconciliação em crise...
Escrito por: Chris Luz BR (IP registado)
Data: 26 de October de 2005 13:38

Alef
só hoje li este tópico, e percebi já tinha respondido algo no tópico sobre graça que Trento
iniciou.
Não sou a melhor pessoa para estas respostas pois poderia me alongar muito.
Porém como me " aproximar " do divino se estou fechado para Ele.
Como receber o Espírito de Jesus se estou com a "casa suja", não seria necessária uma faxina antes???
Como posso receber um favor Dele para minha Santificação se estou fechado á Ele , por minhas atitudes egocêntricas?
Como o Espírito de Jesus pode "inabitar" em mim se me habita outros pseudo-deuses ?No batismo de adultos não se exige a confissão pelo motivo do significado do Batismo em si, porém como me converter sem um avaliação criteriosa de meus pecados que a confissão exige?
Como me aproximar do altar para pedir a Deus a " espiritualização do amor carnal de um homem por uma mulher" se estou com a comunicação cortada com Ele???

Re: Confissão/Reconciliação em crise...
Escrito por: Miguel D (IP registado)
Data: 28 de October de 2005 15:16

Caro Alef

este tema tem tanto de polemico como de interessante...

Acho que a confissão como é praticada não faz muito sentido... Reconheço que procurar outro ser por forma a reconhecermos os nossos pecados é um gesto de humildade e de grande profundidade. Contudo, acho que essa pessoa não deva ser o padre, mas aquele que os nossos actos ofenderam. Esta sim, é uma verdadeira profissão de humildade...

Não consigo compreender a noção de padre como intermediário para reconhecer os meus pecados. Eu devo ter consciencia das minhas faltas e assumi-las... se essa tarefa ficar nas mãos de um padre, eu em verdade não me estou a arrepender. Pois para me arrepender eu necessito de compreender as minhas acções. Só consigo entender uma confissão a um padre se este não tiver a função de intermediário, mas sim a função de um conselheiro.

Não gosto do termo confissão. Perfiro ter uma conversa informal com um sacerdote, onde em vez de enunciar uma lista de pecados ou faltas, peça o seu auxilio para uma melhor interpretação da vida cristã.

A confissão deveria ser uma conversa informal, onde o fiel procura ajuda, expondo os seus problemas e não um rol de pecados, que mais parece uma lista de super-mercado. Porque mais importante que me ser receitado 10 ave-marias ou 15 pai nossos, é a explicação e a compreenção. A função de um padre deveria ser a de explicar e não a de reprimir. Todo o ritual de genoflecção, de conversas por sussurros, não faz sentido.

O proposito do padre é ajudar-nos a guiar a nossa vida, seja através das homilias ou das conversas de café. Acho que o ritual da confissão é obsoleto e por vezes preverso... Se o padre tenciona ser intermediario de Deus, então que saia do seu pulpito e procure os seus fieis. Deixe de lado as penitencias e orações de contrição e procure dar conselhos, ouvir os seus fieis, ajuda-los nos seus problemas de vida e de fé.

Esta sim deveria ser a principal mensagem do sacramento da reconciliação. Mas gostaria de lançar uma pergunta: Se eu tiver consciencia das minhas faltas e pedir perdão a Deus por elas, preciso de um padre para me "expiar" as minhas faltas...? Preciso de intermediários para falar com Deus...? para obter o seu perdão...?

O acto de reconciliação deverá ser um acto de consciencia. Se eu não tiver consciencia das minhas faltas, se não interiorizar essas faltas, a confissão é um acto vazio... Não é por o padre me absolver que eu em consciencia não deixo de estar em falta, pois devo ser eu a arrepender-me e não um padre a dizer que eu o devo fazer.

Como já deve ter sido perceptível eu não sou um seguidor deste sacramento, pelo menos nos modos arcaicos em que ainda é realizado nos dias de hoje. Creio que um padre possa funcionar como um conselheiro, mas não como um intermediário. Eu não preciso de um padre para falar com Deus. Posso ter sido arrogante ao escrever esta frase, mas a distancia a que os sacerdotes se colocam dos seus fieis também é. A qualquer hora do dia ou da noite eu falo com Deus. Peço o Seu conselho, a Sua ajuda e o Seu perdão. Porque devo colocar nas mãos de terceiros a minha relação com Deus...? Não posso falar com Deus directamente...?

O principal motivo porque não acredito na confissão como é praticada é porque acho que um padre não deve passar julgamentos, mas sim reflectir e aconselhar conscientemente. Por isso não acredito não confissão, mas sim numa conversa informal com um padre.

Durante muitos anos, por causa da minha experiencia de vida, não havia entrado num confessionário. Até então mantinha conversas informais com vários sacerdotes. Devo dizer-te que foi um verdadeiro choque quando entrei pela primeira vez num... Como é obvio não voltei e ainda hoje recorro a vários sacerdotes por modo a pedir os seus conselhos. E já agora gostaria de dizer que todos os padres com quem costumo falar informalmente, preferem este tipo de aconselhamento face à expiação da confissão e do ritual do confessionário.

Um abraço a todos

Miguel Dias

Re: Confissão/Reconciliação em crise...
Escrito por: Manuel Pires (IP registado)
Data: 05 de January de 2006 13:33

É verdade que Jesus Cristo recomendou o perdão dos pecados.
assim como o amor, até aos nossos inimigos .

Eis aqui o resultado de uma pesquisa no chamado N.T. acerca deste tema:

==========
Perdão:

Mt 26, 28 * Porque este é o meu sangue, sangue da Aliança, que vai ser derramado por muitos, para perdão dos pecados.


Mc 3, 29 * mas, quem blasfemar contra o Espírito Santo, nunca mais terá perdão: é réu de pecado eterno.»


Lc 24, 47 que havia de ser anunciada, em seu nome, a conversão para o perdão dos pecados a todos os povos, começando por Jerusalém.

Act 26, 18 * para lhes abrires os olhos e fazê-los passar das trevas à luz, e da sujeição de Satanás para Deus. Alcançarão, assim, o perdão dos seus pecados e a parte que lhes cabe na herança, juntamente com os santificados pela fé em mim.'


Heb 9, 22 * Segundo a Lei, quase tudo é purificado com sangue e sem efusão de sangue não há perdão.


Heb 10, 18 Ora, onde há perdão dos pecados, já não há necessidade de oferenda pelos pecados.


====

Perdoar:


Mt 9, 6 * Pois bem, para que saibais que o Filho do Homem tem, na terra, poder para perdoar pecados - disse Ele ao paralítico: 'Levanta-te, toma o teu catre e vai para tua casa.»


Mt 18, 21 Então, Pedro aproximou-se e perguntou-lhe: «Senhor, se o meu irmão me ofender, quantas vezes lhe deverei perdoar? Até sete vezes?»


Mt 18, 35 * Assim procederá convosco meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar ao seu irmão do íntimo do coração.»


Mc 2, 7 «Porque fala este assim? Blasfema! Quem pode perdoar pecados senão Deus?»


Mc 2, 10 * Pois bem, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar os pecados,

Lc 5, 21 Os doutores da Lei e os fariseus começaram a murmurar, dizendo: «Quem é este que profere blasfémias? Quem pode perdoar pecados, a não ser Deus?»


Lc 5, 24 * Pois bem, para que saibais que o Filho do Homem tem, na terra, o poder de perdoar pecados, ordeno-te - disse ao paralítico: Levanta-te, pega na enxerga e vai para tua casa.»


Lc 12, 10 * E a todo aquele que disser uma palavra contra o Filho do Homem, há-de perdoar-se; mas, a quem tiver blasfemado contra o Espírito Santo, jamais se perdoará.

Jo 20, 23 * Àqueles a quem perdoardes os pecados, ficarão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ficarão retidos.»


2 Cor 2, 10 A quem vós perdoais, eu também perdoo. E se perdoei - na medida em que tinha de o fazer - foi por amor de vós, na presença de Cristo,


Carta aos Hebreus 8

11Ninguém ensinará o seu próximo nem o seu irmão,
dizendo: 'Conhece o Senhor';
porque todos me conhecerão,
do mais pequeno ao maior,
12pois perdoarei as suas iniquidades
e não mais me lembrarei dos seus pecados.

1 Jo 1, 9 * Se confessamos os nossos pecados, Deus é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a iniquidade.

====

Confessar:

Act 19, 18 Muitos dos que tinham abraçado a fé vieram confessar e declarar as suas práticas.

Rom 10, 10 É que acreditar de coração leva a obter a justiça, e confessar com a boca leva a obter a salvação.

====
Reconciliação:
Rm 5, 11 Mais ainda, também nos gloriamos em Deus, por Nosso Senhor Jesus Cristo, por quem agora recebemos a reconciliação.


Rm 11, 15 Porque, se a sua rejeição serviu para a reconciliação do mundo, que irá ser a sua admissão senão uma passagem da morte à vida?

2 Cor 5, 18 * Tudo isto vem de Deus, que nos reconciliou consigo por meio de Cristo e nos confiou o ministério da reconciliação.


2 Cor 5, 19 Pois foi Deus quem reconciliou o mundo consigo, em Cristo, não imputando aos homens os seus pecados, e pondo em nós a palavra da reconciliação.




.
=====
Inimigos em Mateus, Actos, Romanos, Corintios, ... Apocalipse:

Mt 5, 44 Eu, porém, digo-vos: Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem.


Mt 10, 36 de tal modo que os inimigos do homem serão os seus familiares.


Mt 22, 44 Disse o Senhor ao meu Senhor: 'Senta-te à minha direita, até que Eu ponha os teus inimigos por estrado de teus pés '?


Act 2, 35 até Eu pôr os teus inimigos por estrado dos teus pés.'

Rm 1, 30 maldizentes, inimigos de Deus, insolentes, orgulhosos, arrogantes, engenhosos para o mal, rebeldes para com os pais,


Rm 5, 10 Se, de facto, quando éramos inimigos de Deus, fomos reconciliados com Ele pela morte de seu Filho, com muito mais razão, uma vez reconciliados, havemos de ser salvos pela sua vida.


Rm 11, 28 No que diz respeito ao Evangelho, eles são inimigos, para proveito vosso; mas em relação à eleição, são amados, devido aos seus antepassados.

1 Cor 15, 25 Pois é necessário que Ele reine até que tenha colocado todos os inimigos debaixo dos seus pés.

Fl 3, 18 É que muitos - de quem várias vezes vos falei e agora até falo a chorar - são, no seu procedimento, inimigos da cruz de Cristo:

Cl 1, 21 * Também a vós, que outrora andáveis afastados e éreis inimigos, com sentimentos expressos em acções perversas,


2 Timóteo 3
1Fica sabendo que, nos últimos dias, surgirão tempos difíceis. 2*As pessoas tornar-se-ão egoístas, interesseiras, arrogantes, soberbas, blasfemas, desrespeitadoras dos pais, ingratas, ímpias, 3sem coração, implacáveis, caluniadoras, descontroladas, desumanas e inimigas do bem, 4traidoras, insolentes, orgulhosas e mais amigas dos prazeres do que de Deus. 5Conservarão uma aparência de piedade, mas negarão a sua essência.
Procura evitar essa gente. 6São desses, alguns que se introduzem nas casas e cativam mulheres mundanas, carregadas de pecados e subjugadas por toda a espécie de paixões, 7que estão sempre a aprender, mas são incapazes de chegar algum dia à verdade

Heb 1, 13 * E a qual dos anjos disse Deus alguma vez: Senta-te à minha direita, até que Eu faça dos teus inimigos um estrado dos teus pés?


Heb 10, 13 esperando, por último, que os seus inimigos sejam postos como estrado dos seus pés.

Ap 11, 5 * Se alguém quiser fazer-lhes mal, sairá fogo da sua boca para devorar os seus inimigos; deste modo, se alguém tentar fazer-lhes mal, morrerá certamente.


Ap 11, 12 * Então, as duas testemunhas ouviram uma voz forte que vinha do céu e lhes dizia: 'Subi para aqui'. E eles subiram ao céu numa nuvem, à vista dos seus inimigos;










Rom.: Ídolo & sexo!... Veja tb.: O Messias de YHWH é a minha religião. YHWH Deus amou-nos primeiro.

Re: Confissão/Reconciliação em crise...
Escrito por: Maria João Garcia (IP registado)
Data: 05 de January de 2006 16:16

De facto, quantas pessoas tomam a hóstia e já não se confessam há muito tempo.

O que aprendi na catequese e li na Bíblia é que Jesus deu o dom de perdoar os pecados aos apóstolos, por isso os padres também o podem fazer. Perdoar... quer dizer, Deus é que perdoa, mas segundo a Bíblia, Jesus permite que os sacerdotes possam ouvir as pessoas em confissão.

Ao princípio também não gostava nada. Mas, agora penso que é um bom momento, principalmente quando calhamos com um padre que nos ouve e nos dá conselhos. Claro que podemos dizer " Meu Deus, perdoa-me", mas acho que a maioria das pessoas não pensa tanto nos seus "podres" como quando vai ter com o padre. Pessoalmente, a ida à confissão já me ajudou a pôr de lado algumas coisas menos certas.

Quanto ao perdão, penso que só faz é bem. Todos nós fazemos asneiras. Agora, Deus quando diz para perdoar não diz que temos de passar a ser os melhores amigos da pessoa que foi mais incorrecta connosco. Por vezes, perdoamos e até nos aproximamos mais da pessoa, mas pode acontecer que essa aproximação ainda traga mais problemas para a nossa vida.

Mas, lá está! Perdoar é muito importante. Jesus passou por todo aquele sofrimento para quê? Para nos salvar. Não se importou que fôssemos pecadores. Só quis salvar-nos, apesar de saber que em troca não iria receber muito. Dá que pensar.


Maria João

Re: Confissão/Reconciliação em crise...
Escrito por: Manuel Pires (IP registado)
Data: 06 de January de 2006 11:00

Os «padres» são tradicionalmente a «moleta» para muita gente.
O que aconteceria a muita gente se deixasse de haver «padres»!
Será que você deixaria de ligar a Deus e de se interessar pela sua salvação?!

Pensem bem! ... porque isto pode mesmo acontecer!

Será que Jesus queria uma «classe» dominadora que tomasse toda a responsabilidade pelo seu rebanho ou apenas pessoas dedicadas a ajudar os necessitados?
Como se deve exercer essa ajuda?! Como «Mestre» ou como «servo» ... (como um «criado») ?
Será que esses "humildes " servos semelhantes a «Pedro» deverão usar títulos de louvor, honra, glória e poder ?!...

Consulte aqui estas passagens:
Apocalipse 5,13
Mateus 23,11-12



Que vontade tinha Jesus acerca disto?

Rom.: Ídolo & sexo!... Veja tb.: O Messias de YHWH é a minha religião. YHWH Deus amou-nos primeiro.




Editado 4 vezes. Última edição em 06/01/2006 11:08 por Manuel Pires.

Re: Confissão/Reconciliação em crise...
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 06 de January de 2006 15:28

Caro Manuel:

Não te parece que a formulação das tuas questões parte já de determinados pressupostos (e até de premissas) que «trazem água no bico»?

Alef

Re: Confissão/Reconciliação em crise...
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 06 de January de 2006 15:56

Alef

As Perguntas e respostas do Manuel parecem as dos Pentecostais....lol

Re: Confissão/Reconciliação em crise...
Escrito por: Ovelha Tresmalhada (IP registado)
Data: 09 de January de 2006 19:12

Porque sou um pouco dado à preguiça, alguém me pode informar se a confissão individual auricular já existia nos primórdios do cristianismo? Ou será que só passou a ser adoptada mais tarde? Nesta última hipótese, em que época, concretamente, ela foi instituída pela Igreja Católica? Onde é que posso encontrar informação correcta sobre isso?

Obrigado.

Re: Confissão/Reconciliação em crise...
Escrito por: Manuel Pires (IP registado)
Data: 10 de January de 2006 13:05

As pessoas pediam a Jesus que os curasse; Jesus perdoava-lhes os pecados !

Jesus praticava a confissão auricular?!....

Aconselhou isso aos Apóstolos?! ....

Quando Jesus mandava perdoar os pecados aos seus discípulos, dizia-lhes que soubessem primeiro quais os pecados dos seus penitentes?

Quando é que o «perdão de pecados» evoluiu na confissão auricular e porquê?! ...

(tudo isto tem água no bico, sim, ..... mas é muito pertinente )


Há aqui alguém que receia conhecer a verdade?


Dar testemunho da verdade?


=====

Pesquisa da palavra «confissão»
Pesquisa de «auricular»
Pesquisa da palavra «confesso»
Pesquisa de «confessei».
Pesquisa da palavra «confessar».
Pesquisa de «confess.........»

Reconcilia.....

Pesquisa de «perdoar pecados»
Pesquisa de «perdoardes».

Pesquisa de «perdo......»


Remir
remis......
expia......

sangue de Jesus

o meu sangue

entregue por vós

dado por vós

em MEMÓRIA de mim
====

Um samaritano



Rom.: Ídolo & sexo!... Veja tb.: O Messias de YHWH é a minha religião. YHWH Deus amou-nos primeiro.



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