Viva!

A Jornada Mundial da Juventude está prestes a começar.
Este ano é em Toronto no Canada.
Pergunto eu:
- Será que faz sentido neste tempo, nesta sociedade um encontro de jovens unidos à volta da figura de um Papa?
- reflectir sobre palavras?
-(...)

Já participou em alguma? JMJ Deixe o seu testemunho

Um abraço,
Susete

???

Será que faria sentido NÃO haver nada assim? :o)

A JMJ é uma bênção. Congrega jovens de todo o mundo, alimentado-lhes a vida com uma vivência espiritual e comunitária muito profunda. O louvor, a edificação de relações de amizade, a partilha de amor, a emoção de participar em algo de tão bonito,...

É o objectivo de centenas de milhar de jovens ao longo de mais de um ano, tudo direccionado para um encontro de vida cristã tantas vezes única e/ou culminante na sua fé e nas suas vidas.

A possibilidade de viver tão profundamente um encontro de tempos a tempos é sempre um tempo intenso de renovação e revitalização do nosso sentimento em relação a Deus e a vivência da nossa fé, que nos alimentará amorosamente a continuidade da oração e da experiência comunitária.

E não deixa de ser uma excelente forma de ter uma experiência memorável, passando umas férias a SÉRIO, em amor e serviço!

Neste ano, é particularmente a oportunidade de conhecer um dos mais significativos Papas da História, que está no final da sua vocação que tantos bons frutos produziu, sendo as próprias JMJ um dos maiores, a par com a abolição do comunismo, a reconciliação em tantos processos de paz e justiça social, etc., etc..

Já agora aproveito para dizer que têm havido transmissões em directo e diferido desde Roma, na Rai Uno, canal 34 e na TV Canção Nova, canal 40, através da TV Cabo.

E suspiro mais uma vez pela falta que faz um canal católico de televisão, que venha ser uma casa de criatividade, formação, informação e animação para todos nós, que tanto a gostaríamos de ter e precisamos, até porque seria excelente haver uma grande televisão, alternativa, no ponto de vista cultural, humano e espiritual!

Christ is our light and we shine with His brightness!
João

Eu já participei em 3 JMJ (Polónia - 91, Paris-97 e Roma-2000) e em todas elas vim radiante...
Aquilo que mais recordo com maior carinho é a ternura do Santo Padre para com os jovens ... é de facto emocionante! E também a necessidade dos jovem presentes em ouvir o que ele tinha para lhes dizer...
E a Esperança que fica.... esperança de que com Jesus Cristo tudo podemos e de que se nos entregarmos de verdade ao seu projecto de amor nada nos fará parar...
"Vós sois o sal da terra... vós sois a luz do mundo" ... é a mensagem deste ano para os jovens ... que mais se poderá dizer ....

Paz e bem
Paula

Uau! Que bom...

Eu quero mesmo ver se consigo ir ao próximo (pela 1.ª vez), 2004, que ouvi dizer ser em Colónia, Alemanha, não é?

Fiquei espantado com o que vi nesta Sexta-feira (26), na Via-Sacra. Estava mesmo muito bem feito e parece-me que dificilmente se faria melhor... Tanta carga simbólica, tanto vigor e vitalidade, pegando no melhor que a Tradição tem e "puxando-lhe o lustro". Muito bom...
Fiquei profundamente impressionado com a autenticidade e a qualidade do que vi e ganhei uma profunda estima e respeito pelas JMJ. Não se pode mesmo parar com elas e no futuro serão sempre (?) um marco para a vida dos jovens de todas as nações.

Li que os "Nós Somos Igreja-Jovens" andam com "programas alternativos" lá na Jornada... Mas que tristeza. Sinceramente, cada vez mais perco o respeito a movimentos desse tipo que pelos vistos só querem é corromper. Para que é que me interessa ir a uma JMJ falar das agendas desses grupos? Se eles se preocupassem em conhecer e viver a abstinência sexual, os Métodos Naturais de Planeamento Familiar, desenvolvimento pessoal e espiritual, aprofundamento doutrinário sobre a Escritura, Igreja, Tradição e Magistério e a caridade, não teriam muito mais tempo para andarem a reclamar "direitos reprodutivos", "sacerdócio para todos", etc.. É tão triste, MESMO... Há pessoas que não querem ser crianças na fé, acabando por se tornarem em verdadeiras personalidades infantilizadas pelos sucedâneos da sociedade secular em que vivemos... Mais um motivo para que a formação de leigos seja muitíssimo mais intensa e dialogante.

João

Pois é, afinal a JMJ serve essencialmente (e já valeria muito a pena ainda que fosse só por isso) para renovar a esperança no coração dos jovens. Mostrar-lhes, palpavelmente, que existe um só Senhor em quem depositar toda a nossa fé e confiança, numa unidade visível, em comunhão universal, vivida entusiasticamente, como é característica dos jovens. Encontrar o Papa, ainda por cima João Paulo II, é uma experiência única, devido ao que ele representa para nós. Aliás, para milhões de pessoas à volta do mundo, ele representa tudo aquilo em que elas acreditam. Tem sido um homem santo por todo o seu pontificado, tendo vindo a "arrumar a casa"... Se daqui em diante os Papas compreenderem esta relação especial que devem ter com o Povo de Deus, sendo assim tão significativos para cada fiel, teremos uma Igreja muito bonita, muito profunda e autêntica. Estaremos amorosamente atentos ao que nos diz e ao que faz, cativando-nos e mobilizando-nos, como nenhum outro líder conseguirá fazer. É isso que será importante transmitir a cada um de nós. João Paulo II é um grande marco na História da Igreja, o sucessor do Concílio Vaticano II, prometendo coisas boas para o futuro se continuarmos assim. Claro, a Cúria se irá naturalmente apercebendo da renovada capacidade do Povo para participar e consequentemente ir-se-à abrindo cada vez mais ao diálogo com todos, numa funcionalidade muito mais correspondente que a actual. Existe também muito pessimismo sobre este assunto, veiculado por vários Católicos que encaram a Igreja mais politicamente (liberais e conservadores) que outra coisa, exigindo que ela tome decisões firmes ou mude, tudo demasiado depressa. A mudança é eminente, mas não nos esqueçamos da caridade, por favor. Deixemos ser o Espírito a conduzir e libertar a Igreja desta pesada e elitista organização administrativa que tanto se tem afastado de nós, instaurando progressivamente uma nova forma de respeitar e viver em colaboração com a autoridade que nos une, representa e interpela. Temos mesmo que desassociar a Igreja do conservadorismo que subsiste pela representação dos valores, mas alcançar a compreensão de que os valores que a Igreja propõe são mesmo uma proposta de vida radical e exigente, de autêntica felicidade (com martírio) e de plena realização (com serviço e desprendimento), nossa e dos outros. A Igreja tem de se tornar a alternativa a uma sociedade acomodada e presunçosa, temendo sempre, como se vê ter acontecido hoje, tornar-se assim também, cabendo à hierarquia não só a organização, mas também a animação e mobilização das pessoas, através de uma Nova Evangelização.

Também esta 17.ª JMJ é a primeira depois daquela memorável do Jubileu. Os ventos da mudança e renovação sopram e olhando para a identificação dos problemas que podemos inteligentemente fazer, compreendendo que as soluções para eles nos parecem tão praticáveis, devemos encher-nos de esperança, empenhamento e amor para participar nesta missão. O empenhamento dos fiéis na evangelização, a alteração do sentido descendente do número de vocações, o desenvolvimento de estruturas ou alteração nas práticas dominicais, por exemplo, que permitam uma forma de ser Igreja ainda mais enraizada no Evangelho, apresentando-o melhor às pessoas de hoje.

Passam-se coisas surpreendentes nas JMJ... Coisas únicas: esta noite, por exemplo, com centenas de milhar de pessoas que ficaram ao relento no campo das celebrações, só para participar na Missa de Domingo... Não, não é por causa de uma banda, um festival ou um congresso político: é por uma Missa campal com o Papa!! :o) Percebem? Tudo devido ao apelo do Papa aos jovens para que sejam construtores de uma civilização de amor. Isto demonstra que se demonstrarmos aos jovens que nos preocupamos e contamos com eles, existe correspondência, pois experimentam o que de mais humano têm em si mesmos, numa sociedade que cada vez nos dá mais razões para acreditarmos que um mundo melhor TEM que suceder a este, e quem melhor que os jovens para serem as testemunhas e os condutores desse sonho de futuro!

Vejam a Missa na TV Canção Nova, canal 40 da TV Cabo, este Domingo a partir das 14:30 (provavelmente, a emissão começará talvez 20/30 minutos antes, às 14h, 14h10...).

João

Falei com a minha filha, que participou nas JMJ em Toronto e fiquei completamente parvo. Jovens de vários países, pagaram nos seus países, a organização local do evento no seus países pelo alojamento em Toronto, o que aconteceu com a minha filha. Paguei um balurdio pelo alojamento e alimentação. Ao chegar a Toronto, a minha filha, foi alojada na casa de uma família portuguêsa. Segundo aquela família, a igreja católica em Toronto, pediu a solidariedade de famílias portuguêsas, para receberem jovens chegados de Portugal, sem cobrar nada, porque não tinham mais espaço para alojar os jovens. A minha Raquel, ficou numa famílias, que fez o favor de recebe-la, sem cobrar-lhe nada, nem mesmo a igreja.
Houve muitos outros casos idênticos. Onde está o meu dinheiro, a quem posso reclama-lo?

LBV

Viva Luis!

Comprendo a sua "revolta". Apesar do Paroquias nada ter a ver com a organização vou contar com pessoas da organização para tentermos esclarecer o que realmente se passou.
Não lhe posso prometer nada mas vou tentar.

Espero no entanto que esta experiência tenha sido boa para o crescimento na fé da Raquel.

Um abraço,
Susete Gonzaga

Terão os alojamentos esgotado e a Igreja de Toronto recorrido às famílias como meios alternativos? Terá esse dinheiro revertido para os alojamentos de jovens, que por dificuldades económicas ou de países mais carenciados não pudessem suportar?

Independentemente do que tenha acontecido, compreendo a sua indignação. Nestas organizações de JMJ ou peregrinações, recomenda-se a maior transparência para não ficar no ar a suspeita de algo menos correcto, que acredito não tenha acontecido.

Como a Susete já comentou, o Paroquias.org não participou da organização deste evento. Contudo, como conhecemos algumas das pessoas da organização, iremos comentar com elas a sua mensagem e iremos convidá-las a partilhar aqui connosco esse e outros aspectos da organização.

Luis

Seria bom que falassem principalmente acerca da experiência de fé vivida por cada um, em que é que isso ajudou a renovar a Igreja no Canadá, que riquezas trouxeram os jovens com eles e como as vão aplicar localmente, pensamentos acerca da importância deste evento na vida concreta dos jovens, previsões para a próxima JMJ (o que podemos esperar, melhorar, etc.), os efeitos na mobilização da pastoral juvenil em Portugal, suas consequências directas e indirectas, etc.

Por favor, deixem essas questões do dinheiro, certamente bem gasto e não desperdiçado, para ÚLTIMO plano. Não entrem no jogo da desvirtuação por causa de um pormenor...

Vocês SÃO o sal da terra e a luz do mundo!
João

Certo João, sem dúvida que isso é importante. Mas a questão que o Luís Boa Vida levantou é importante e deve ser esclarecida para não alimentar suspeitas. Nestas coisas, nada melhor que a transparência...

Luis

Como tinha dito há uns dias já participei em 3 jornadas mundiais:Polónia, Paris e Roma, e tenho estado envolvida, através de um Serviço da Diocese de Lisboa, na sua preparação.Também para esta de Toronto apesar de não ter podido participar pessoalmente nela.
De facto para além do preço da viagem é ainda necessário fazer a inscrição na JMJ. Essa inscrição é paga. Nela está incluído o seguinte: alojamento (quer em casas de famílias quer em ginásios ou algo semelhante), alimentação, livre de trânsito nos transportes, "saco" do peregrino (uma mochila ou saco que contêm o programa da JMJ e alguns outros brindes) e uma quota de solidariedade para os paises pobres.
Normalmente esta inscrição ronda os €200.
Os jovens quando se inscrevem na JMJ já sabem (e se não sabem deviam perguntar) o que está incluído na respectiva inscrição.
Por isso é muito natural que a filha do Sr. Luís Vida Boa tenha ficado alojada em famílias e que estas não tenham recebido absolutamente nada pelo acolhimento. Por o mesmo é facultado a titulo voluntário e de grande acolhimento pelas famílias.
Não percebo a que balúrdio se refere quanto ao pagamento da JMJ: será só ao valor da inscrição própriamente dito ou ao valor total no qual está incluída a viagem????
As organizações das JMJ não pretendem arranjar grandes lucros com elas mas sim fazer face a todas as despesas necessárias para um evento destas dimensões.
Não me parece, de todo, que €200 de inscrição para a JMJ seja um balúrdio....
Embora o aspecto monetário seja importante, parece-me que é muito redutor resumir a ele tudo o que diz respeito à JMJ esquecendo aspector tão importante como a vivência da fé, os encontros com tantos outros de culturas tão diferentes mas que partilham a fé no mesmo Senhor, e até a experiência do acolhimento gratuito e caloroso por parte das populações locais que voluntariamente aceitam abrir as suas portas a jovens desconhecidos.
Se houver mais alguma questão/dúvida que possa esclarecer ....

Um abraço fraterno

Paula

Olá a todos!

Não sabia da existência de um Fórum dedicado à JMJ no PARÓQUIAS. Foi a Susete que, num mail que trocámos referente à quantidade jovens portugueses presentes, me falou do Fórum e sugeriu que partilhasse a minha experiência. Antes de mais, gostaria de dizer que o número que é, muitas vezes, apontado como oficial (500 jovens) não é real. Não sei ao certo de quantos jovens estamos a falar mas sei que o número deve rondar os mil.

Eu estou a fazer o Caminho Neocatecumenal. Parti de Lisboa integrado num grupo de cerca de 300 pessoas que também estão no Caminho. Pessoas da Zona Centro e Sul de Portugal. Penso que da zona Norte seriam outros tantos.

Para mim, era a primeira vez numa Jornada Mundial da Juventude. E as expectativas atingiam o seu ponto mais elevado. O que mais me enchia de ânimo era o facto de poder ver de perto o Santo Padre que, aos nossos olhos, aparece tão débil, tão fraco... Lembrei-me dele inúmeras vezes, no período que antecedeu a viagem, nas minhas orações temendo que não lhe fosse possível estar connosco nesses dias. Mas Deus mostrou-se forte nas palavras daquele homem. João Paulo II permaneceu impassível. Terno, mas impassível, e provou a todos que nada é impossível a Deus. E que quando o nosso espírito está com Ele, nada pode o nosso corpo fazer para nos impedir de O servir e de O louvar. Soube pelos jornais canadianos da manhã seguinte à Eucaristia, que João Paulo II tinha querido subir ao avião, em que partiu para o México, pelo seu próprio pé, dispensando o elevador providenciado para o efeito. Com isto João Paulo II provou-me que os nossos limites são apenas os que Deus nos impõe e que, se um homem que sofre uma doença, como a de João Paulo II, não pára de O anunciar, quem sou eu para, com 23 anos, me render perante a primeira adversidade?

Encontrámos um Canadá extremamente quente e húmido. Saíamos para a rua e sentíamos um bafo quente, como se tivessemos aberto um forno ligado. O nosso corpo tornava-se pegajoso, não obstante os banhos que tomassemos... A nossa viagem não foi das menos atribuladas. Entre as pessoas que iam comigo, muitos vão às JMJ desde a primeira, sem nunca perderem uma pelo meio. E também eles falam desta como a viagem mais atribulada. Autocarros que se perdem, aviões que se atrasam... Enfim, aconteceu-nos quase tudo. E se num momento, nos queixamos do calor e da água para beber que escasseia, no outro momento Deus providência uma chuvada torrencial, para nos mostrar que as coisas não acontecem quando nós as queremos, mas quando Ele acha propício enviá-las. Ele sabe o momento exacto em que precisa de nos "desinstalar"...

O que mais me impressionou em tudo o que o Papa disse, foram as palavras que nos dirigiu na Homília e que falavam de dois pólos distintos: Cristo e a "Voz do Mundo". De facto, a "Voz do Mundo" oferece-nos um caminho muito mais fácil, um caminho em que tudo depende de nós, em que nos é criada a ilusão de encontrar a Vida renunciando a Deus, de conquistar a liberdade excluíndo os valores morais e a responsabilidade pessoal. Quantos de nós, jovens, não nos sentimos muitas vezes tentados a "esquecer-nos" de Deus para podermos agir segundo as regras que esta "Voz do Mundo" nos quer impor?

E o Papa diz, a certa altura que fazer a opção entre esta voz e Cristo, é o desafio da JMJ. Descobrir quem, afinal, "tem palavras de Vida Eterna". E deixa-nos com a missão de humanizar o Mundo em que vivemos. Isso é ser SAL DO MUNDO. Temperar e dar sabor com a nossa fé, esperança e amor, com a nossa inteligência, fortaleza e perseverança. E refere a Primeira Leitura em que o Profeta Isaías nos indicava a maneira de realizar isto: "Acabar com as prisões injustas... repartir o pão com quem passa fome... se tirares do meio de ti... o gesto que ameaça e a linguagem injuriosa... Então, a tua luz brilhará nas trevas" (58, 6-10).

Por fim, João Paulo fala de Juventude de Espírito: aquilo que tem em comum com os Jovens. Aquilo que o leva a acreditar que nenhuma dificuldade, nenhum medo que se possa ter é suficientemente grande para sufocar a esperança que jorra do coração dos Jovens. "Os jovens são a nossa ESPERANÇA. Comprometei a vossa vida com ela".

Este foi o ponto alto de toda a peregrinação. Foi nesta Homília que Deus me disse concretamente, por que razão me tinha levado ali.

Durante muito tempo, antes de estar no Caminho, tive dificuldade em compreender a existência de alguns grupos de jovens e mesmo alguns grupos da Igreja, que não me pareciam muito comprometidos com esta esperança de que o Papa fala. Durante muito tempo vi grupos de jovens que me pareciam não se reunir em nome de Deus, mas em nome das suas vontades pessoais. Não para rezar, mas pelo pretexto de se encontrarem para irem acabar a noite numa discoteca. Levou-me algum tempo a compreendê-los e por vezes ainda tenho dificuldades em entender algumas pessoas que sendo cristãs, pouco têm em comum com Jesus Cristo. Hoje vejo que eu, como tantas outras pessoas, não estava a ver tudo com os olhos certos. Não estava a olhar os outros com os olhos de Cristo e não percebi que eles, como eu, também precisavam de se converter.

Penso que é urgente encontarmos novas formas de evangelizar, para que os Jovens sintam o seu coração tocado pelo Amor de Deus, e não desistam por serem diferentes e dizerem NÃO à "Voz do Mundo".

Foi maravilhoso conhecer milhares de Jovens de todo o Mundo que, tal como eu, fazem o Caminho Neocatecumenal. Foi maravilhoso conhecer milhares de Jovens que vivem em Igreja. Foi maravilhoso conhecer o Papa. Foi maravilhoso descobrir que Deus me levou ali e que tocou o meu coração com a mensagem que tinha para me dizer.

Obrigado por proporcionarem um espaço para troca de experiências. E espero encontrá-los em Cologne, 2005!!!

A paz!

Hugo Gonçalves
[7mares.terravista.pt]

Hugo, mas que testemunho!

É daqueles que eu gosto: os que nos mudam a vida e exigem mais e mais de nós em nome de Deus.

O Caminho é uma excelente oportunidade para essa conversão. Espero que compreendas que Deus exige bastante de nós e que o Caminho é assim bastante exigente, mas não deixemos de ser compassivos para com quem ainda não descobriu essa intensidade, e ajudemos TODOS os movimentos da Igreja a serem o melhor que podem ser. Concordas?

De facto, essas "novas formas de evangelizar" são cada vez mais necessárias. E o esforço parte em grande medida do exemplo dos adultos. Depois, pelo testemunho dos jovens. Falta que nos falem de Deus de uma forma mais inteligente, mais reveladora da sua capacidade de mudar vidas, enchê-las de sentido, amor e felicidade!

A autenticidade e profundidade na fé, bem como a sua vitalidade e os activismos caritativos, são uma consequência natural desse testemunho, dessa forma de apresentar a Cristo.

Essa "Voz do Mundo" manifesta-se sobre tantos aspectos nos quais somos levados a crer, não tendo discernimento entre eles e a Igreja, além de nos deixarmos levar pelas facilidades. De facto, é o valor que atribuímos ao Papa, como sucessor de Pedro e representante oficial da nossa fé, de tudo o que acreditamos, que nos vai fortalecer, pois ele também se ergue e aje no meio dessa "Voz" para contraiar o que ela tenha de desumano: os egoísmos, a ignorância, os ódios, o adormecimento...

Quem me dera poder ter lá estado... era tão longe! Imagino que tenha sido um grande esforço da parte de muitos... Uma verdadeira peregrinação, algo de profundamente marcante.

Todos a Cologne 2005! (eu quero, eu quero - com João Paulo II outra vez!)

Pax et Bonum,
João

Obrigado, João!

Esta foi, de facto, uma verdadeira peregrinação, das que não se manifestam apenas pelas dores nas pernas, mas dão frutos a um outro nível, um nível superior...

Concordo contigo em tudo o que dizes. E deixo, bem claro, no que digo inicialmente, que eu é que não via os outros com os olhos certos e que, como tal, eu é que estava (e estou, ainda!) a precisar de conversão.

E sei, por experiência que o Caminho é exigente. Mas não o são todos os caminhos que nos aproximam de Deus? Todos os jovens católicos que conheço, estejam no Caminho ou não, provam a exigência dessa aproximação a Deus todos os dias. Porque o Mundo em que vivemos e que, em parte, também fazemos, nos convida a ouvir a "tal Voz" que nos afasta de Deus. Porque está na moda "negar a Deus", porque está na moda ser Ateu, ou Budista, ou Zen, ou um híbrido destes todos. Está na moda ouvir Marylin Manson, porque é satânico, está na moda ser tudo menos Católico. E os mais novos, especialmente os adolescentes, que estão na fase da afirmação e a passar por processos de aceitação no grupo, na escola, sentem-se "obrigados" a desistir de ser, ou a esconder que são... E se num país como o nosso, de maioria cristã, católica, as coisas se passam assim (E isto começa a ter uma relevância cada vez maior. Às vezes pergunto-me se alguém está a ter isto em atenção), o que acontecerá nos países em que os católicos são a maioria...

Quanto a ajudar TODOS os movimentos a ser o melhor que podem ser: sem dúvida que SIM! O Caminho Neocatecumenal não é um Movimento, mas não tem o objectivo de refutar as restantes formas de chegar a Deus que a Igreja nos oferece... Eu não sou grande pessoa para falar destas coisas e quem sou eu para falar de percursos de fé... Eu sou daqueles adolescentes que, por pressão da "VOZ DO MUNDO", por pressão de milhares de perguntas que na sede de querer saber mais e mais me foram surgindo (por grande culpa dos programas de filosofia, de historia...) e para as quais não encontrei resposta na Igreja. E isso fez com me odiasse por ser tão cego... Cinco anos depois, voltou a acender em mim uma pequena chama que me trouxe a disponibilidade para aceitar um percurso em que, como o Santo Padre pedia, me Comprometo Com Esta Esperança...

Temos de, urgentemente, responder a todas as questões que os jovens colocam. Numa era como a de hoje, em que a música, os filmes, todos os ídolos com que os jovens se identificam refutam a existência de Deus, é necessário deixar de lado os tabús e encontrar resposta alinhada para a questão dos Padres Pedófilos, da Inquisição, do Aborto, do Preservativo, dos outros Métodos Anticoncepcionais, do Divórcio. Questões que eu me coloquei, questões que os miúdos mais novos com quem trabalho me colocam, questões que surgem a todos e que nem todos sabemos dar resposta. Eu já vi miúdos perguntarem a catequistas por que é que a Igreja não permite o uso do preservativo, e a resposta foi: Isso não é conversa para aqui...

O Vaticano reconheceu a Internet como potencial vector de Evangelização. E, decerto, não foi por acaso. Os Jovens passam cada vez mais tempo defronte do écran, e muitas vezes esquecem (ou não conhecem) a importância da Vida em Comunidade. Quem sabe, encontram, num destes sites, a resposta para a pergunta que os deixa inseguros e possam encontrar nisso, o alento para regressar?

Pax Tecum!
HUGO

Eu paguei para um alojamento que não foi pago. Quero o meu "money" de volta, nem que seja na barra da justiça.

Caro Luis:

Conforme prometido falei com algumas pessoas e elas me disseram que melhor em primeiro lugar será contactar / consultar a entidade (Secretariado Diocesano de Pastoral Juvenil, Movimento, ou outro) onde inscreveu a suafilha. E depois ver bem a Ficha de Inscrição do DNPJ poque parece que dizia claramente as condições em que os jovens se inscreviam:

MODALIDADE DE PARTICIPAÇÃO - 1350 euros·
Viagem: Portugal (Lisboa ou Porto) 16 e 18 de Julho - Toronto - Porto ( 2 de Agosto)·
5 Dias na Diocese de St. Catharines (Região das Cataratas do Niagara)· Diária de Peregrino: alojamento em Toronto e arredores, com saco de dormir próprio, nas estruturas preparadas pela organização, passe para transportes da organização, alimentação·
Cota de Solidariedade·
Camisola tipo-polo, distintivo nacional·
Seguro

NOTAS IMPORTANTES
1.A Organização geral da participação dos jovens portugueses na XVII Jornada Mundial da Juventude - Toronto'2002 é da responsabilidade da Conferência Episcopal Portuguesa e/ou da Direcção Nacional dos Movimentos e Institutos Religiosos ou Seculares com representação na Santa Sé.

2.Os destinatários da XVII Jornada Mundial da Juventude - Toronto 2002, são jovens com idades compreendidas entre os 16 e os 35 anos de idade.

3.As inscrições são feitas em grupo. Cada jovem faz a sua inscrição, sempre inserido num grupo, que entregará ao Secretariado da Pastoral Juvenil da sua Diocese ou nos Serviços Nacionais dos Movimentos/Institutos ou Obras (cfr. Alínea 1). Não se aceitam inscrições isoladas.

4.Cada ficha de inscrição individual deve ser acompanhada dos seguintes documentos:
¨ Fotocópia do BI
¨ Fotocópia do Passaporte
¨ Fotocópias referidas no ponto 6, caso se encontre na situação aí descrita.

5.Cada inscrição contempla:
a) O alojamento simples, que exige saco-cama e é feito em famílias, paróquias, casa religiosas, escolas, camping, etc. tanto quanto possível junto dos nossos emigrantes; - b) A alimentação (jantar do dia 22 ao almoço do dia 28) em Toronto, transportes públicos e saco do peregrino (de 18 a 21 de Julho o alojamento e alimentação é oferecido pelas Dioceses), - c) Uma quota de solidariedade no valor de 10$US, a enviar directamente para o Conselho Pontifício para os Leigos; - d) Um distintivo (uma camisola tipo polo) nacional; - e) seguro de assistência; - f) viagem às cataratas do Niagara.

6.Os menores deverão fazer-se acompanhar da respectiva autorização dos pais e declaração, por escrito, de responsabilidade, por parte de um dos membros (maior de idade)do seu Grupo, acompanhada da fotocópia de BI desse responsável.

7.Data limite para a entrega das inscrições nos SDPJ/Movim./Inst./Obras: 28 de Fevereiro de 2002

8.Para mais informações contactar os Secretariados Diocesanos da Pastoral Juvenil, as Direcções Nacionais de Movimentos ou Institutos Religiosos, ou o Departamento Nacional de Pastoral Juvenil.


Por isso recomendo-lhe que contacte também o: Departamento Nacional da Pastoral Juvenil - Tel. 234377432 e Fax 234377439.

Susete

Obrigada Suzete pela tua ajuda no esclarecimento desta questão do Luís.
Uma questão para o Luís:
- Sabe em que modalidade é que a sua filha se inscreveu na JMJ?
É que para poder ter o seu «"money" de volta, nem que seja na barra da justiça» terá que fazer prova de que a inscrição foi feita numa modalidade diferente (da que a Suzete apresenta) ou que foi enganado...

Nós precisamos de sua ajuda!

9 / 8 / 2002. Toronto, Canadá.

O Dia Mundial da Juventude foi um sucesso em diferentes formas, mas existe uma déficit financeiro de CN$ 30 milhões. Nós queremos apelar pela sua ajuda, para nos ajudar a cobrir este déficit. Você pode ajudar com doações pelas seguintes opções: Ligue WYD e faça sua doação por cartão de crédito. O número para ligação gratuita é 1-888-559-9930 (para o Canadá e os EUA) Envie pelo correio um cheque para World Youth Day 2002, no seguinte endereço: 415 Yonge St., 9th Floor, Toronto, Ontario, M5B 2E7. Faça um depósito em qualquer banco Scotiabank (nome da conta World Youth Day 2002).

Para fazer a sua doação:

[www.wyd2002reg.org]

---

in [www.wyd2002.org]ícias&offsetlist=&id_lang=6&id=335

Muito obrigada pelos telefones Suzete, vou ligar para eles. Passar bem!

Nã me interessa o déficit financeiro de ninguém, quero o meu dinheiro e acabou!