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Visão de Dom Bosco sobre o Inferno – I
Escrito por: Abelardo (IP registado)
Data: 05 de January de 2004 08:05


AS VISÕES DE SÃO JOÃO BOSCO SOBRE O INFERNO – I

[...]

De repente, sem saber como, aparece diante de mim uma estrada. Rompi então o silêncio, perguntando ao meu guia:
Aonde vamos agora?
– Por aqui – respondeu-me.
E encaminhamo-nos por aquela estrada. Era bonita, larga, espaçosa e bem pavimentada...

«O caminho dos pecadores é muito bem pavimentado, mas no final dele estão o Inferno, as trevas e os castigos» (Eclesiástico 21, 11).

Nos dois lados do caminho, havia duas belíssimas sebes, verdes e cobertas de flores encantadoras. As rosas, especialmente, brotavam por todas as partes entre as folhas.
À primeira vista, esse caminho parecia plano e cómodo; e sem suspeitar de nada, pus-me a caminhar por ele. Mas à medida que prosseguia, notei que ia imperceptivelmente declinado e, ainda que não parecesse muito rápida a descida, sem embargo disso eu corria a uma tal velocidade que parecia estar sendo levado pelo vento.


Mais ainda, dei-me conta de que avançava quase sem mover os pés, tão rápida era nossa carreira. E reflectindo que retornar depois por uma estrada tão longa custar-me-ia grande esforço e fadiga, perguntei ao amigo:
– Como é que faremos para voltar depois ao Oratório?
– Não te preocupes – respondeu-me –, o Senhor é omnipotente e quer que tu vás. Quem te conduz e te mostra como ir para a frente saberá também reconduzir-te de volta.

O caminho baixava sempre. Continuávamos o nosso trajecto por entre flores e rosas, quando, pelo mesmo caminho, vi os meninos do Oratório, juntamente com muitíssimos outros companheiros, que eu jamais vira antes, caminhando atrás de mim. E encontrei-me no meio deles.

Enquanto os observava, de repente vejo que, ora um, ora outro, caíam, e em seguida eram arrastados por uma força invisível rumo a uma horrível encosta, que se entrevia à distância, a qual depois vi que ia dar a uma fornalha...

«Estenderam cordas à maneira de rede; junto do caminho puseram tropeços» (Salmo 139).

Então, perguntei ao meu companheiro:
– Que é que faz cair esses jovens?
– Aproxima-te um pouco mais – respondeu.

Aproximei-me, e vi que os meninos passavam entre muitos laços, alguns postos à altura do chão, outros à altura da cabeça, e estes últimos não se viam.
Dessa forma, muitos jovens, enquanto caminhavam sem dar-se conta do perigo, eram colhidos pelos laços.
No momento de serem colhidos, davam um salto, depois caíam no solo com as pernas para o ar, e, levantando-se, punham-se em desenfreada corrida para o abismo.
Um era agarrado pela cabeça, outro pelo pescoço, outro pelas mãos, por um braço, por uma perna, pela cintura, e imediatamente depois eram arrastados.

Os laços estendidos pela terra, que mal se podiam ver, eram parecidos com estopa. Lembravam uns fios de aranha, e não pareciam muito nocivos.
Sem embargo, vi que também os jovens, colhidos por tais laços, caíam quase todos por terra.


Eu estava espantado. E o guia perguntou-me:
– Sabes o que é isso?
– Um pouco de estopa, não mais do que isso – respondi.
– Menos ainda do que isso; é quase nada – acrescentou. É apenas o "respeito humano".

Vendo, entretanto, que muitos continuavam a enredar-se nesses laços, perguntei:
– Mas como é que tantos ficam atados por meio desses fios? Por que é que tantos ficam atados por meio desses fios? Quem é que os arrasta desse modo?
– Aproxima-te mais, olha e verás. Olhei um pouco e disse:
– Não estou vendo nada.
– Olha um pouco melhor – repetiu.

Segurei então um dos laços, puxei-o para mim e notei que a sua ponta não aparecia; puxei um pouco mais, mas não conseguia ver onde é que terminava aquele fio; pelo contrário, notei que também a mim ele arrastava-me.
Segui então o fio e cheguei à boca de uma espantosa caverna. Parei, porque não queria entrar naquela voragem. Puxei para mim o fio e percebi que ele cedia um pouquinho. Mas era necessário fazer muita força.

Depois de muito puxar, pouco a pouco foi saindo fora da caverna um feio e grande monstro, que causava repugnância e segurava fortemente um cabo, ao qual estavam atados todos os laços. Era ele que, mal caía alguém na rede, imediatamente puxava-o para si.

– É inútil – pensei comigo – competir em força com este monstro medonho, porque não sou capaz de vencê-lo. O melhor é combatê-lo com o sinal da Santa Cruz e com jaculatórias.

Voltei, pois, para junto do meu guia, e ele me disse:
– Já sabes agora o que é?
Sim! Já sei, é o Demónio que estende esses laços para fazer os meus jovens caírem no Inferno.

Observei então com atenção os muitos laços e vi que cada um deles levava escrito o seu próprio título:
Laço da soberba, da desobediência, da inveja, da impureza, do roubo, da gula, da preguiça, da ira, etc...

Feito isso, coloquei-me um pouco atrás para observar quais daqueles laços colhiam maior número de jovens:
Eram os da impureza, da desobediência e do orgulho.
E a este último estavam atados os outros dois.

Além desses, vi muitos outros laços que faziam grande estrago, mas não tanto como os primeiros. Sem parar de observar, vi que muitos jovens corriam mais precipitadamente que outros, e perguntei:

– Porquê essa velocidade?
– Porque – foi-me respondido – são arrastados pelos laços do respeito humano.


Olhando ainda mais atentamente, vi que por entre os laços havia muitas facas espalhadas, ali colocadas por mão providencial, e serviam para cortá-los e rompê-los.

A faca maior era contra o laço do orgulho, e representava a meditação. A outra faca também grande, mas um pouco menor, significava a leitura espiritual bem feita.

Havia também duas espadas: Uma delas indicava a devoção ao Santíssimo Sacramento, especialmente com a Comunhão frequente; e a outra indivava a devoção a Nossa Senhora.

Havia também um martelo, que significava a Confissão.
Havia ainda outras facas menores, símbolos das várias devoções: a São José, a São Luís Gonzaga, etc., etc...


Com estas armas, não poucos jovens rompiam os laços quando eram presos, ou defendiam-se para não serem atados.
Vi, com efeito, jovens que passavam entre os laços sem nunca serem colhidos: Ou passavam antes que o laço caísse, ou sabiam esquivá-lo e o laço escorregava sobre os ombros, sobre as costas, de um lado ou de outro, sem contudo poder aprisioná-los.

Quando o guia se deu conta de que eu havia observado tudo, fez-me continuar o caminho bordado de rosas que, à medida que avançávamos, iam-se tornando mais raras, ao passo que começavam a fazer-se notar enormes espinhos...

(Continua)

José Abelardo

[Fonte:
[www.meubrfree.com.br]]


Re: Visão de Dom Bosco sobre o Inferno – I
Escrito por: Justiniano (IP registado)
Data: 06 de January de 2004 05:25


Creio inteiramente neste tipo de visões e aparições, pois Deus serve-se deles para a nossa Salvação eterna!

E tratando-se de revelações através de visões, ainda que sob a a forma de sonhos, de Santos já canonizados ou beatificados, com muito mais razão acredito firmemente, e dou graças a Deus por isso!

Louvado seja Deus, que tudo faz para nos livrar da morte e do castigo eternos! E ai de nós se não acrediamos, ou pelo menos não respeitamos, tais sinais e manifestações, tais avisos e evidências!

«Que adianta ao homem ganhar todo o mundo [possuir muitos prazeres e vaidades, riquezas e fama, que só conduzem ao vício e à depravação...!], se vier a perder (por isso mesmo) a sua alma?!» (Avisou Jesus).

São convincentes e inteiramente credíveis, à luz da Fé e até mesmo da razão, estas revelações e advertências sobrenaturais, e particularmente tais visões do Inferno -- no caso do grande místico S. João Bosco, assim como no caso de tantos outros Santos, como Santa Teresa de Ávlia, Doutora da Igreja (por exemplo), que essa até foi ao Inferno em vida!

E Santa Teresa de Jesus (de Ávila), estarrecidamente, disse que viu a cairem lá, no Inferno, tantas almas, quase como chuva (ou granizo)!!!

E, tal como tantos outros Santos, Santa Teresa asseverou que o pecado que leva mais almas ao Inferno, à condenação eterna, é precisamente o pecado da impureza, a luxúria e devassidão!!

E já a Beata Jacinta Marto (das Aparições de Fátima) dizia, por revelação de Nossa Senhora: Virá uma moda escandalosa, no modo de vestir das mulheres, que ofenderá muito a Nosso Senhor!!

Aliás, está escrito e bem claro, em várias partes da Bíblia, sobretudo no Novo Testamento: "Nem os adúlteros e devassos, nem os impuros e luxuriosos, herdarão o Reino do Céu"!!


«Se queres ser Meu discípulo [ser bom Cristão, com direito ao Paraíso...!], renega a ti mesmo, toma a tua cruz, e segue-Me!» (Advertiu Jesus).

«BEM-AVENTURADOS OS PUROS DE CORAÇÃO (OS CASTOS), PORQUE (SÓ ESSES) VERÃO A DEUS!»


Justiniano


Re: Visão de Dom Bosco sobre o Inferno – I
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 06 de January de 2004 21:43

Caro Justiniano,

1 - Não encontro a citação bíblica "Nem os adúlteros e devassos, nem os impuros e luxuriosos, herdarão o Reino do Céu"!!"
Importas-te de me informar onde está?

2 - O "direito" ao Paraíso foi referido por Jesus onde?

3 - A bem aventurança aos "puros de coração" refere-se aos castos?; e onde se diz que "só esses" verão a Deus?

João (JMA)

Re: Visão de Dom Bosco sobre o Inferno – I
Escrito por: Justiniano (IP registado)
Data: 07 de January de 2004 11:20


Caro João,

1 - Que não citei a Bíblia, tal e qualmente, lá isso não citei (até porque não sou protestante, felizmente...!), mas que: "Nem os adúlteros e devassos, nem os impuros e luxuriosos (assim como imensos outros corruptos e iníquuos...!) herdarão o Reino do Céu"..., lá isso consta nas Sagradas Escrituras, ainda que por palavras ligeiramente diferentes, mas cujo sentido é exactamente o mesmo, desgraçadamente para todos os adúlteros, devassos e depravados sexuais -- caso, entretanto, não se arrependam, mudem de vida e façam bastante penitência...
1.1 - Mas, se insistires, citarei exactamente tais passagens bíblicas, e só não o faço agora porque estou "off-line" (sem acesso integral), desculpa lá...

2 - O "direito ao Paraíso", mediante as respectivas condições, foi referido por Jesus em vários pontos do Evangelho, inúmeras vezes, e não apenas no citado de memória, evidentemente... Poderei igualmente prová-lo, em caso de dúvida, oportunamente...

3 - Efectivamente, a Bem-aventurança dos "Puros de coração" refere-se aos CASTOS, tal e qual... "Castidade - a Pérola das Virtudes"!

3.1 - Quando digo que "só esses" verão a Deus, quero dizer, tal como ensina o Santo Evangelho/Jesus Cristo, e a Santa Igreja, SÓ OS CASTOS - em "oposição" aos DEVASSOS! - de facto VERÃO A DEUS, tal como como Ele é, Face-a-Face (NA GLÓRIA ETERNA!); isto é, só eles, e jamais os adúlteros, luxuriosos e depravados - obstinados na infracção aos 6.º e 9.º Mandamentos da Lei de Deus...

Um abraço e continuação de Feliz Ano Novo!

J.J.


Re: Visão de Dom Bosco sobre o Inferno – I
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 07 de January de 2004 20:49

Hum..
Infração do 6 9....

Agrada-me...........



Desculpe, não tem permissão para escrever ou responder neste fórum.

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