Fui convidada para trabalhar com um grupo de jovens. Aceito? Foi um jovem seminarista que me convidou para ajudar os jovens desta comunidade.

Gostaria de saber se há aqui alguém, que já trabalhou ou trabalha com jovens?

Querem fazer o presépio ao vivo para o Natal, querem formar um coro, mas eu não sei cantar:)))

Aceita, pois. :) Só te faz bem a ti e a eles!

Aceita, é muito bom trabalhar com jovens.
É difícil, trabalhoso e por vezes com poucas vitórias, mas acima de tudo reconfortante e sentes que estás a fazer algo para construir uma sociedade mais justa e fraterna.

«Que a paz esteja convosco»
Fernando Cassola Marques

Olha, Ana, esqueci-me de dizer. Quando era mais puto dei catequese a um grupo de jovens (muito) problemáticos. Foi complicado, eram todos miúdos que foram abusados (em vários sentidos) pelos próprios familiares e estavam colocados numa Instituição que, com o devido respeito e reconhecimento, nunca poderá substituir uma família. Enfim, foi uma experiência difícil, mas positiva. Valeu a pena.

Ana,

O trabalho com os jovens é das coisas mais gratificantes... já fui chefe de escuteiros, animador de campo de férias e ensaiador de um coro da paróquia para miúdos... em tudo sentimos que Deus está presente de uma maneira tão clara e bonita.

É claro que muitas vezes vais sentir que não estás a ir a lado nenhum mas no final de cada há sempre que alguma coisa ficou.

Força

Em comunhão

Apesar de não ir acrescentar muito, quero só dar o meu testemunho.

Neste momento sou coordenador de um grupo de jovens que existe há 3 anos e meio. Para mim tem sido um trabalho complicado e que me tem exigido algum tempo e muita paciência.

Em contrapartida, devo dizer que tenho tido algumas boas experiências neste grupo. Encontrei nele verdadeiros amigos e passámos juntos dos melhores momentos da minha vida.

Caros amigos

Eu já trabalhei com jovens.

Num Natal eu fiz um Presépio ao vivo, mas com adultos. Este jovem nunca se esqueceu do que viu, sempre tem falado no que se fez.
Eu até me dou bem com os jovens, já fiz aqui coisas lindas com eles. Se a gente convidar um jovem para participar em algo na igreja, ele/ela participa e fica na igreja. Presumo que seja essa a intenção do seminarista enviado pelo padre. O padre é novo na paróquia.
Agora uma pergunta: num presépio ao vivo o que põem no presépio, além da família de Nazaré? Quais os animais? E outras figuras?

Ana!Quero dizer-te que acima de tudo!Ao animar um grupo de jovens!O fundamental é fazer caminho com eles e eles sentirem que tás a caminhar com eles!Parece uma coisa lógica e banal!Mas nem sempre é fácil que eles e o animador compreendam e vivam!

Ana , há modelos prontos para o presépio ao vivo com as falas e tudo.
deves encontrar nas Paulinas por exemplo.
Mas se quiseres usar tua criatividade, colocas uns de pastores, outros de anjos, e vai por aí..
sucesso
chris

Chris

Já tinha pensado nos anjos e nos pastores. Vou por os anjos a estender roupa a ajudar Nossa Senhora:)
Se aqui houvesse burros, punha Nossa Senhora a cavalo no burro, nunca cá vi nenhum...lol :)

E que devem os pastores ofertar ao menino? Ideias, meus amores, preciso de ideias vossas também:)

Ana, uma das prendas pode ser um urso de pelúcia, não? :)
Deus-menino também teve direito a brincar. :D

Ana,

Eu tenho caminhado(não trabalhado) com um grupo de jovens! Porque Orientar o G.J. é mais que trabalhar... ou leva-los a fazer algo - É caminhar com eles, é estar lado a lado... é rezar com eles, é o conseguir que eles nos vejam como uma pessoa que está ali para os oriente mas mais que isso... que eles nos vejam como alguem que partilha os seus trabalhos... a sua vida religiosa e pessoal. Ás vezes leva o seu tempo a dar fruto... mas quando dá, são em ambundancia.
Digo-te foi um dos trabalhos mais gratificantes que fiz até hoje....
Quanto ao presépio vivo, já fiz uma vez.. é muito giro... quanto aos presentes para o menino podes pensar em coisas actuais e que ao serem dadas os reis façam uma explicação, tipo:

- Trago-te este computador portátil - que seja uma forma de fazeres chegar a Tua Palavra às crianças e Jovens de hoje....

Mas isto é so um exemplo.....

ACEITA..... VAIS VER QUE É ESPECTACULAR

Sandra

Sandra!Gostei imenso da tua partilha!Pois também vivo o que dizes!

Ana!Não sei quanto tempo vais colocar o presépio vivo!Se fosse durante algum tempo...Poderias numa parte fazer uma sequência!Um pastor que recebe a noticia de que nasceu alguém mt importante...Este começa a questionar...O que levar até ele... E poderás por exemplo...Falar de coisas supérfluas...Como dar uma camisola super cara... Mas questionando se era o melhor...Pois sentia dentro de si...Que deveria dar o mais rico que há nele...Logo a camisola estaria fora de hipotese...entregava uma ovelha...mas também não ficava contente...Sentia que não era isso... Podia-se entregar a ele próprio...tipo dando a sua morada!Era uma forma...bem é uma ideia para o presépio!.-)

A ideia do huguenote é bem interessante. Um presépio vivo dinâmico que apresente uma reflexão sobre valores cristãos seria algo imperdível. Algo giro seria teres as figuras típicas do presépio mas para além dos pastores acrescentares mais algumas figuras a quem é anunciado o nascimento de Jesus. Pessoas que representem a tua comunidade de hoje, por exemplo o Padre, uma avó, os pais também de um recém nascido, uma criança. Isso seria um modelo de como cada um de nós poderia receber a Cristo em cada Natal. O Padre ofereceria uma noite de oração como prenda, a avó tricotava umas roupas em lã para os netos e uma para o Deus-menino (a sua prenda seria o amor que colocava nisso). Quanto às outras figuras, não sei. Será que esta ideia seria engraçada?

Os presepios, sejam ao vivo ou simples figurinhas debaixo de um pinheiro são importantes para cristianizar o Natal.

Vi em tempos um presepio ao vivo de que gostei muito, tirei algumas fotografias. Creio que as tenho por aí, posso procura-las, digitalizadas e enviar-tas se estiveres interessada, pode ser que dê para tirar algumas ideias.
Aquele presepio ao vivo era feito num salão, as pessoas faziam fila à porta esperava-se um pouco porque as pessoas que faziam parte dos presepios estavam paradas o que é cansativo e de tempos a tempos a fila dos visitantes era interrompida para os figurantes se mexerem um pouco.
O salão estava às escuras para simular a noite de Natal, com pequenas luzes no tecto a simular estrelas. Entrava-se por um corredor, aonde estavam figurantes a representar a anunciação, S. José no seu trabalho, etc, depois havia um largo aonde na parte externa estavam representados vários quadros sobre o Natal, na parte interna tinham colocado água a correr para simular um rio ou regato e algumas figuras em barro, pequenas arvores e pessoas para simular Belém.
Tinham bastantes animais o que cativa sempre as crianças, arranjaram 1 bebé (creio que mais que 1 porque com os bebés podem acontecer surpresas) para fazer de Menino Jesus.
Existiam pequenos cartazes com os textos Biblicos que os quadros representavam.
No salão ecoava uma suave musica ambiente de Natal.
Perto dos quadro existiam pessoas a orientar e a pedir delicadamente às pessoas que "encalhavam" junto as estes para terem em atenção as pessoas que esperavam lá fora. Obviamente as pessoas tendiam a encalhar mais perto do local aonde estava o bebé, no quadro com os figurantes que representavam o nascimento de Jesus.

Mas penso que não é desejavel levar uma ideia pre-concebida, é importante deixar os jovens dar ideias, idealizarem eles proprios o seu presepio, para que seja algo deles, feito por eles.

É fundamental seguir o conselho do Camilo, deixar os jovens terem ideias...fazer as propostas...como disse acima, fazer caminhada ao lado deles!.-p

Meus Amores...Obrigada a todos pelas vossas ideias. Sim, primeiro peço a opinião aos jovens, depois eu dou as minhas!
Uma vez fiz um presépio ao vivo e por mera coincidência, o casal eram os pais do Menino e o marido era mais velho do que a esposa, ele fazia um S. José jeitoso, toda a gente gostou. Saber escolher as pessoas adequadas para cada coisa, também é bom.

olha, o grupo de jovens aqui da minha terra deu o golpe final nas minhas indecisões entre ser católico ou procurar uma verdade superior em mim e não nos outros abraçando o agnosticismo.

entrei cheio de duvidas e passados uns meses sai cheio de certezas.

Vejo os grupos de jovens mais como ANTROS, não devem ser todos assim mas a forma de socialização que vi fez-me lembrar as reuniões de swingers (troca de casais para quem não sabe o que é) - uma certa permiscuidade latente e reprimida vinha fácilmente ao de cima, além de uma falta de valores que se tentava ocultar usando a biblia e as escrituras como uma peneira esburacada. À minima coisa lá estalava o verniz zangavam-se as comadres e pronto via-se logo que a moral era de fachada.

Esta amoralidade não assumida só resultava para abnegarem a bebida e os charritos porque eram comportamentos exteriores e portanto dificeis de assumir perante o grupo, pelo menos todos os dias! Agora quanto ao resto martelar frases feitas e coisas em que não se acreditava nem se seguia aos ouvidos de miudos no domingo de manha não me parece bem, acho que os putos estavam melhor em casa, pelo menos longe de más companhias.

Amigo John:

É pena que tenhas tido uma experiência tão negativa com o teu grupo de jovens e com alguns dos teus amigos que te desapontaram.
Mas não confundas essa desilusão com algumas pessoas que te magoaram , com a tua relação com Jesus Cristo. Ele nunca te magoará.

Tens razão em muitas coisas :

1)Na tua indignação perante a falta de autenticidade de alguns que apregoam grandes princípios morais e depois, no seu contacto com os outros e nas suas relações pessoais têm comportamentos opostos.

Claro que isto é mais compreensível em certas fases da adolescência, em que as pessoas ainda estão a "fabricar " a sua personaliddae e ainda andam á procura do seu caminho... EStas contradições interiores não merecem um juízo muito rigoroso , pois podem fazer parte do processo de aprendizagem e crescimento...

2) Quanto aos grupos de jovesn serem "antros" de esquemas e "engates", num ambiente de "promiscuidade" , penso que o que se passa num grupo de jovesn (sobretudo se for um grupo pequeno, dum meio pequeno, é o retrato mais ou menos fiel da cultura juvenil dessa comunidade.)

Havendo ou não "hábitos de beatagem" , nessas idades as hormonas falam mais alto.. ;)) E isso não é em si mesmo nada de mal, mas penso que certos comportamentos de grupo devem ser mediados e integrados por pessoas mais maduras - os adultos jovens que coordenam os grupos ou que os dinamizem.

SEria util se conseguisses conversar com alguém com algum distanciamento sobre dinãmicas desse grupo e que te fizerem sentir tão mal.

UM abarço.

O que o Jonh disse, é o que pode acontecer a um grupo se não for trabalhado na autenticidade, corre sérios riscos de se tornar num grupo banal e de café, cabe ao animador animar para que isso não aconteça, mas também não pode ser nem 8, nem 80. Claro que nem todos entram num grupo com a mesma intenção, é normal, porque há uma diversidade de pessoas, mas o grupo deveria fazer caminho. Sou animador de um grupo de jovens, que está a começar, mas já animei um outro, onde havia realmente pesoas que queriam caminhar, outras que estavam como num café e com uma mente limitada...Mas o que fazer com elas?! Convidá-las a sair?! Não sei até que ponto seria justo...tem que se encontrar um equilibrio o que não é fácil.

Andar num grupo de jovens, é querer fazer caminho com Jesus, partilhando-o com os outros...

Concordo com o que diz a CP, acho natural também a fase do engate...e muitas vezes não se perturba o resto...